Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 11
Nosso querido homem bomba


Notas iniciais do capítulo

Oi gente *-* tá aqui mais um cap p vocêss. N/A: o nome é total referência ao 3 episódio da primeira temporada ok? ;p AH, teremos a introdução de um novo personagem.. dps me digam o que acham dele ok?? :*



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Watson, vendo o estado em que o amigo se encontrara, nada disse. Sherlock precisava de uma noite de sono, coisa que ele não tinha a muito tempo.

Na manhã seguinte, o amigo acordou revigorado, mas ainda preocupado. Alguma coisa acontecerá com Jennifer, mas Watson nada dizia e Sherlock era orgulhoso de mais para perguntar. Jonh já havia terminado o café, já que Sher nunca tomava nada quando a porta do 221B foi aberta por uma Jennifer sorridente.

- Bonito dia, não? - Ela disse se sentando. Logo atrás dela, Mrs. Hudson entrou com duas xícaras e um bule de café preto. Jennifer agradeceu a velha senhora, que sorriu e deixou o local.

- Então, por onde devo começar Mr. Holmes? - Ela parara de chamar Sherlock de Sher... Na frente dele, pelo menos. - Faça suas perguntas, deve ter inúmeras. - Mas Holmes apenas olhava a loira dos pés a cabeça.

Jonh tinha que concordar que algo estava diferente na jovem. Ela parecia mais radiante, mais feliz. Usava um vestido floral violeta, rasteirinhas e o cabelo estava solto. Até maquiagem ela usava. Era uma Jennifer que a dupla de amigos não conhecia. A Jennifer meiga.

Nem parecia a garota que havia tentado cometer suicídio no dia anterior.

E que conhecera o assassino dos pais.

- Perguntas? Porque teria perguntas? - Jonh percebeu que ela usava pulseiras em ambos os pulsos, para esconder os pontos que levara. Achou melhor recorrer em ajuda da amiga.

- Eu não contei a ele.

- Não contou?

- O que você não me contou, Jonh? - O doutor ia responder, mas então Jennifer o fez. Ao mesmo tempo em que baixou o olhar e sumiu com o sorriso, as palavras saíram de sua boca.

- O assassino dos meus pais apareceu no orfanato ontem para termos uma conversa. - Sherlock se sentou, servindo as duas xícaras de café, pegando uma e dando a outra para a jovem Mars.

- E ele lhe deu um nome? - Disse Holmes.

- Eu acho que não devemos... - Jonh tentou advertir. Sabia que no momento em que o nome fosse dito Sherlock não descansaria tão cedo. Moriarty fazia isso com as pessoas. 

- Oh, sim. Jim. - Holmes arregalou os olhos, surpreso. - Disse que já jogaram juntos. E que esse é o novo jogo: Porque eu matei os Mars?.

- E você contou isso ao Jonh ontem quando ele foi lhe socorrer depois de você tentar se matar?

- Achei que você perceberia. - Jennifer mostrou os pontos. - Fiquei abalada, momentaneamente. Mas hoje é um novo dia.

- Vai sair com Trinity? Não, há algo mais... Com uma rapaz, presumo?

- Vou sair com Trinity, o primo dela e um amigo. - Jennifer respondeu e Sher fechou a cara.

- Compreendo. - Jonh não entendia o rumo da conversa. Havia uma Jennifer feliz, e um Holmes totalmente controlado com o fato de Jim Moriarty estar de volta. Mas ao mesmo tempo, Sherlock Holmes estava experimentando de um sentimento chamado ciúmes.

- O que ele lhe disse?

- Lhe mandou um oi. Perguntou se Tom e Flynn haviam me machucado muito...

- Os assassinos.

- Sim. O que posso lhe dizer é que ele parecia não dormir direito já há algum tempo e qual seja o lugar que ele está, é fora da cidade. Ah, e ele é muito metido. - Sher sorriu.

- Gosto dele tanto quanto você Jen, mas... Algo mais?

- Nada significativo. Ele sabia sobre meu aniversário, sobre minha incomum capacidade, mas fora a parte que ele disse que era o assassino, eu não poderia dizer nada contra Jim.

- Bem isso foi de alguma ajuda, acredito. - Ela colocou a xícara na mesinha e começou a olhar o 221B.

Tanto quanto Jen nunca permitia que a dupla entrasse no orfanato, essa era a primeira vez que entrava no 221B.

- Ficou entediado? - Mars apontou para a parede onde havia marcas de tiro e uma careta pichada. Sher imitou a careta, fazendo Jennifer rir.

Logo o celular da loira soou e ela se levantou.

- São eles, tenho que descer, estão me esperando aqui na frente. - Ela foi até a janela e viu o trio. Havia um loiro e um moreno. Jennifer deduziu que seu encontro fosse com o moreno, mas no segundo que pos os olhos nele, determinou que o garoto poderia ser um possível problema. - Me liguem assim que ele der sinal. Até.

Jennifer desceu e Sherlock correu até a janela para ver. Ela cumprimentou Trinity e se apresentou aos garotos. Em quanto o loiro ia na frente com a morena, o moreno pegou a mão de Mars e a dupla ia um pouco mais atrás.

- Vamos, faça!

- Trinity, não vou fazer isso hoje, me de uma folga, sim?

- Por favor, eles vão ver como é super legal. Faça com Natan aqui. - Era o amigo loiro de David, o primo de Trinity. 

- Muito bem, mas apenas essa vez.

Calos na ponta dos dedos, toca violão. Cabelo queimado pelo sol, mora perto da praia, surfa. Pele bronzeada, mas com marcas de camiseta, trabalha ao ar livre. Corte nas mãos, trabalho com anzol, pescaria. Provavelmente com o pai ou avô. Religioso, usa um escapulário. Fuma, há marcas de nicotina nos dedos. E... tem namorada, marca do sol no dedo anelar da mão direita.

- Você toca violão, mora perto da praia, surfa e trabalha como pescador, provavelmente com um avô. Além disso você fuma e é religioso. Essa é minha sintaxe.

- Uau! Como você...?

- Calo nos dedos, de tocar violão, o cabelo é queimando, fica muito tempo ao sol, pele bronzeada mais cortes nas mãos, trabalha com pescaria, provavelmente do avô, é uma profissão mais antiga, marcas de nicotina nos dedos, você fuma, escapulário, é religioso. Satisfeita Trinity? - Jennifer sabia que deveria falar algo, mas achou melhor deixar por assim mesmo.

- E essa foi Jennifer Mars pessoal, baleada na frente da escola e inteirinha. - Jen sorriu.

- Ah claro, esqueci de mencionar mais cedo. Os dois homens, os armários grisalho e irlandês. São Tom e Flynn.

- Como você...?

- Ah, o chefe deles apareceu no domingo do terror ontem.

- E você está bem?

- Ele só queria conversar. E mandar um recado ao Sher.

- Sher? - Disse David, ao lado de Mars.

- Sim, Sherlock Holmes, um detetive por ai.

- Ah claro, Sherlock Holmes e Dr. Watson, se lembra da aula de literatura David? Aqueles blogueiros...

- É, claro. - Mas o moreno fechou a cara.

Jennifer havia se proibido analisá-lo, mas olhá-lo era totalmente a favor das regras. Cabelos moreno e pele igualmente morena, olhos cor de chocolate, iguais aos cabelos. O corpo era definido e tinha um sorriso estondante.

Temos um caso, gostaria de nos ajudar? Venha rápido, S.H.

Claro que ele queria ajudá-los, mas não fugiria de um encontro, principalmente com um garoto como David, mesmo que quisesse.

E ela queria.

O quarteto se dirigiu ao cinema, iriam ver Millenium um. Depois dos garotos pegaram a pipoca, e as garotas as bebidas, os casais se guiaram para a sessão.

Os lugares ficaram divididos assim: David, Jennifer, Trinity e Natan. O filme começou mas ambos os casais mal o viram. Os créditos iniciais haviam começado quando David puxou a loira para um beijo.

E durante todos os outros se seguiram Jennifer só pode pensar em uma coisa:

No caso que Sher havia lhe proposto.

Ou era o que ela se convencera, só poderia ser isso afinal. Esse era o único motivo para Sherlock Holmes não sair da cabeça de Mars.   


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro!!



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