Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui estou com mais uma fic. É a primeira do Sherlock que eu posto, então, sério mesmo, tenham paciência, porque pensar como Sherlock Holmes é um tanto quanto complicado. Me desculpem erros de português, ou qualquer coisa.



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- Estão definitivamente mortos. - Disse Dr. Jonh Watson, olhando os corpos do casal Miller. A mulher estava deitada na cama, ainda coma camisola, que um dia foi apenas rosa. Agora levava uma mancha de sangue onde a mulher havia sido assassinada. Segundo o Detetive inspetor Lestrade da Scotland Yard, pelo próprio marido.

O que estava morto na sala, com a mesma arma que havia matado a mulher.

- Uma grande dedução, Watson. - Sherlock Holmes o único consultor investigativo, o qual se apelidara de detetive particular disse. O melhor de Londres, e provavelmente de mundo atual. Holmes e Watson estavam olhando o corpo da mulher, no quarto com paredes areia e móveis claros. Ele parou um minuto para analisar a cena e sorriu.

- Você deve concordar que já tivemos problemas com mortos, Holmes. - Sherlock tirou o sorriso da cara, o substituindo pela habitual carranca que aparecia em seu rosto quando alguém falava em A Mulher.

- Não estamos trabalhando com Irene aqui, Jonh. - Sherlock disse. Dr. Watson se surpreendeu pelo fato de que o amigo havia dito o nome de Irene Adler. Normalmente, Holmes apenas a chamava de A Mulher. Watson não sabia se porque ele não se interessa mais nela ou se era exatamente o contrário: se o amigo só pensa nela. O perito Anderson, o que Holmes mais odiava entrou, já que os cinco minutos que a dupla tinha já haviam terminado.

- Como eu e Lestrade dissemos: um crime passional, nada para você trabalhar Holmes. - Sherlock o olhou divertido.

- Homicídio. - Ele disse. Watson sabia que esse era o momento em que Sherlock começaria a falar muito rápido, mostrando coisas que qualquer um deixaria passar. Mas ele não era qualquer um.

Ele era Sherlock Holmes.

- E o que te leva a dizer isso, Sherlock? - Disse Anderson. O perito invejava o detetive pelo poder de observação que o mesmo tinha. Anderson sonhava ter um terço da habilidade de Sherlock Holmes.

- Simples, o marido é canhoto. - Ele disse, rindo. Watson olhou para Holmes igualmente fascinado como o perito e, agora, o D.I Lestrade.

- E como você chegou a essa dedução, Mr. Holmes? - Perguntou Lestrade.

- Simples. Se olharem no banheiro vão perceber que há duas escovas, obviamente. Levando em consideração que a azul é a do Sr. Miller e a rosa da Sra. Miller, a azul está virada para esquerda. Logo ele usa a mão esquerda para pegá-la.Também temos a xícara com a alça virada para a esquerda... Enfim, Sr. Miller não pode ter atirado em sua mulher, o tiro está a direita e nenhum canhoto que atirar de longe, porque com toda a certeza o tiro foi de longe, teria acertado tão bem um tiro no peito a direita. E ele não pode ter atirado na própria cabeça com a mão esquerda e o tiro ter sido do lado direito, ele teria que torcer o braço e seria bem ridículo já que ele iria morrer de qualquer jeito.

- Brilhante. - Disse Jonh. Lestrade e Anderson não sabiam o que dizer então apenas abaixaram a cabeça.

- E acima de tudo, houve outro caso igual a esse a uma semana. Há alguém executando pessoas. - Disse Holmes, saindo do quarto e indo a sala.

- Jonh, poderia... - Ele apontou para o homem deitado no tapete. Ele estava apenas com uma samba canção berrante, o tiro na cabeça do lado direito. Watson concordou e começou a observar o Sr. Miller.

- Bem, ele claramente morreu com o tiro, mas... - Watson estava olhando os nós dos dedos da mão esquerda do homem. - Houve uma luta. - Ele disse. - E isso confirma o fato de que havia uma terceira pessoa aqui e, que ele era canhoto. - Holmes seguiu para saída da casa, sorrindo.

Finalmente algum desafio, ele pensou.

Era dia 15 de maio. Fazia 12 anos que os pais da loira haviam morrido. Jennifer Mars tinha quase 17 anos e vivia em um orfanato qualquer em Londres. Era chamada de aberração na escola, era uma garota sozinha.

Jen estava chegando ao cemitério onde seus pais, Katie e Joseph Mars estavam enterrados. Colocou as flores que havia comprado no caminho sobre a lápide e olhou para a frase que, quando ela tinha cinco anos, foi a melhor coisa que ela conseguiu pensar: Os melhores pais do mundo. Uma lágrima solitária e teimosa caiu dos olhos azuis da loira. Ela a secou rapidamente, e não permitindo que nenhuma outra caísse Odiava chorar, a fazia parecer fraca e vulnerável. Jen se sentou na grama, a frente do túmulo  dos pais e sorriu.

- Oi mãe, oi pai. - Jennifer começou a dizer. - Eu vim vê-los hoje. Eu sei que não ando vindo muito, mas... Bem eu meio que sinto falta de vocês. Muita falta. - Muita mesmo, Jen pensou. Ela sabia que isso não era um conversa e sim um monólogo. Era apenas ela que falava, e não havia respostas, e isso era o que mais lhe entristecia. Não haver respostas.

Ela sabia que seu pai não havia matado sua mãe e depois se suicidado. Aquilo nunca foi um crime passional.

Era um homicídio. E Jen estava a quase três anos tentando provar.

- Eu estou bem, - a loira disse, mas ela sabia que estava mentindo e que provavelmente os pais sabiam, onde quer que seja que eles estejam, - bem, talvez não tão bem, mas melhor do que a ultima vez. - Agora pelo menos falei uma verdada, pensou Jennifer. - Eu estou melhorando e logo eu vou ter dezoito e vou sair daquele inferno. Eu meio que preciso ir... Até logo mãe, até logo pai. - Jen levantou e começou a caminhar em direção a saída quando viu o The Times, jornal londrino e leu a manchete.

“Casal é encontrado morto na própria casa. Não há sinais de arrombamento.” Jen juntou o jornal e procurou a reportagem sobre o casal.

“Nessa manhã foi encontrado mais um caso de crime passional. O casal Miller morreu durante a madrugada. Não há sinais de arrombamento na casa, a Scotland Yard acredita que Sra. Miller tenha sido assassinada pelo marido que logo depois se suicidou. Esse é o segundo caso passional em apenas uma semana...” O resto da reportagem era apenas o que Jennifer já sabia.

Aquilo era um homicídio idêntico ao dos seus pais, há doze anos. E ela tinha certeza que o da semana passada também era igual

Depois de 12 anos, você voltou. Jen abriu um sorriso de canto e começou a elaborar um plano para conseguir a ajuda que ela precisava e colocar um ponto final nessa história.

Finalmente.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu adoro saber o que meus leitores pensam então.. né, adoraria saber ok?