Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.

Albert Einstein

– Capítulo Trinta e Um –

Verdadeiras Intenções

Draco reuniu rapidamente alguns de seus comensais em seu escritório, neles estavam inclusos, Crabbe, Goyle, Natasha, Pansy, Severo que fora chamado as pressas, Blásio e Emilia que felizmente já haviam voltado da Austrália.

- Draco. – disse Blásio empolgado – É verdade então, essa guerra vai finalmente acabar?

- Vamos por partes Blásio. – disse Draco calmo – Essa guerra pode acabar sim, mas, teremos de ser rápidos e cautelosos.

- O que temos que fazer? – perguntou um bruxo ruivo no fundo do escritório.

- Primeiro. – explicou Draco – Agatha e eu temos que achar uma coisa em Hogwarts, porem, Voldemort não pode desconfiar que estamos procurando alguma coisa.

- Impossível. – disse Emilia – Se vocês forem até Hogwarts ele vai querer saber o que vocês foram fazer lá.

- A não ser. – disse Agatha pensativa – Que essa luta seja em Hogwarts, então procuraremos durante a batalha.

- Mas Agatha e os alunos? – disse uma bruxa baixinha encostada na parede – Eles correrão perigo.

- Se pudermos contar com o Severo para deixar os alunos em um lugar seguro. – disse Agatha fitando o diretor – É muito importante.

- Não se preocupe. – disse Snape sério – Farei isso.

- Como vamos fazer com que Você-Sabe-Quem vá até Hogwarts? – Perguntou Pansy.

- É simples. – disse Draco – Vamos comunicar a Voldemort que fontes seguras nos disseram que Harry e a Ordem vão invadir o castelo para torturar Snape para que ele fale onde é o esconderijo de Voldemort.

- É óbvio que Voldemort vai querer ir atrás de Harry. – disse Agatha animada – Então *iremos matar duas acromântulas com um feitiço só.

- Exatamente. – disse Draco – Nós informaremos a Ordem para entrar no castelo, e então chegaremos com Voldemort, os comensais dele e os comensais recrutados.

- Vou tirar os feitiços de proteção para que a Ordem entre sem dificuldade. – disse Snape.

- Obrigada Severo. – disse Agatha.

- Mas depois será necesário que recoloque o feitiço para que Voldemort não desconfie. – disse Draco sério. – Quero pedir a vocês que se preparem para convocar os comensais dos outros países, e infelizmente também os gigantes, os dementadores e os lobisomens.

- Não se esqueçam do detalhe verde na barra das vestes. – disse Agatha preocupada – Ou a Ordem pode acabar atacando vocês.

- Eu vou agora mesmo comunicar ao Voldemort sobre o ataque da Ordem a Hogwarts. Blásio terei de usar o seu nome – disse Draco sério – Se preparem, nós atacaremos amanhã a noite – Ao dizer isso Draco saiu do escritório seguido pelos comensais.

Quando Agatha fez menção de sair também, sentiu ser puxada de volta para dentro por Natasha, esta fechara a porta enquanto Agatha fazia cara de interrogação.

- O que deu em você? – perguntou Agatha irritada.

- Já que essa guerra vai acabar finalmente. – disse Natasha, ela parecia muito aborrecida – Eu quero deixar as coisas bem claras com você.

- Do que você tá falando?

- Por que me trata tão mal? – perguntou Natasha chateada.

“Só pode ser brincadeira – pensou Agatha indignada – Como pode ser tão falsa?

- Você ainda pergunta? – disse Agatha injuriada.

- Pergunto sim. – disse Natasha – Eu não entendo, eu só queria ser sua amiga.

“Ta bom ela é uma ótima atriz”

- Você queria ser minha amiga para depois abocanhar o meu marido. – disse Agatha alterada.

- Draco? – perguntou ela ofendida – Não, nunca.

- Não seja cínica. – disse Agatha seca – Você se jogou em cima dele desde o dia em que te conhecemos.

- Não, Agatha. – disse Natasha, o incrível é que ela parecia mesmo chateada – Você entendeu errado.

- Eu que entendi errado? – disse Agatha com um sorriso frio – Me explica então.

- Droga! – exclamou Natasha se virando e batendo o punho na escrivaninha – Eu sou péssima nisso, as pessoas sempre entendem errado.

- Péssima em que? Entendem o que? – perguntou Agatha confusa.

- Eu não estou interessada no Draco. – disse Natasha por fim – Por mais lindo que ele seja, eu não sinto atração nenhuma por ele.

- Agora é que realmente eu não entendo. – disse Agatha abaixando o tom de voz.

- Pena que você não percebeu Agatha. – disse Natasha virando para encará-la – Eu me interessei por você.

Agatha encarou Natasha com a boca entreaberta, Natasha só podia estar zombando dela, era óbvio que Natasha havia se interessado por Draco, e agora vem com essa história de que era por ela, por Agatha.

- Você não vai dizer nada? – perguntou Natasha aborrecida.

- Eu estou assustada demais pra falar. – disse Agatha estupefata – Era muito claro que era o Draco não eu.

- Draco é bem mais sociável que você. – explicou Natasha – Bom, pelo menos comigo.

Isso é verdade, desde que Agatha viu Natasha pela primeira vez, ela já fechou a cara quando viu o quanto Natasha era bonita, querida infantilidade.

- Me desculpe. – pediu Agatha – Eu realmente me senti ameaçada quando vi você.

- Uma mulher como você não deve se sentir ameaçada. – disse Natasha com um sorriso mínimo – Você é linda.

- Desculpe, eu estou confusa. – disse Agatha – Você nunca demonstrou gostar de mim.

- Já disse que sou péssima nisso. – explicou Natasha respirando fundo – Você me intimidava por ser tão incrível.

- Obrigada. – disse Agatha sem graça – Eu acho.

- Eu me decepcionei com os homens. – explicou Natasha deprimida – Pra mim nenhum valia à pena. Mas Draco é diferente, ele realmente te ama, em nenhum momento ele indicou interesse por mim, vocês dois têm sorte de terem encontrado um ao outro. Vocês são perfeitos demais para se separarem.

- Fico feliz de ter ouvido isso de você. – disse Agatha – Mas espera um minuto, você me disse que conhecia um Russo que gostaria de ficar comigo, então não era você.

- Não. – disse Natasha sorrindo abertamente – Eu disse que conhecia alguém da Rússia que gostaria de ficar com você, ou seja, eu. Poxa, quando eu cheguei aqui eu disse que queria conversar, mais com você, fiquei tão feliz quando você lembrou da minha bebida favorita, te elogiei na festa do Lord, senti um pouco de ciúmes quando abraçou a Pansy e aquela vez que eu cheguei tão perto de você, e falei no teu ouvido. Não percebeu nada? Você não sentiu nada?

- Senti sim. – disse Agatha sincera – Raiva, eu queria te atirar longe.

- Ok. Você não vai precisar fazer isso – disse Natasha se aproximando de Agatha – Eu não vou mais te atormentar.

- Você não pretende tentar me beijar pretende? – perguntou Agatha levantando uma sombracelha.

- Vontade não me falta. – disse Natasha umidecendo os lábios com a língua – Mas o Draco ganhou o meu respeito.

Agatha sorriu sem graça.

- Bom. – disse Natasha respirando fundo – Vou chamar os Russos para a batalha, foi um grande prazer te conhecer.

Ao dizer isso ela saiu do escritório deixando uma Agatha sozinha com várias interrogações em sua cabeça e com o peito apertado por ter sido tão injusta.

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*Eu usei esse termo alterado de “Matar dois coelhos com uma cajadada”.