- Caralho... – eu sussurei para mim mesma quando olhei para as vadias das minhas amigas, serio mesmo, elas tavam... usando palavras vindas do dicionário da Cibele, deslumbrantes. Todas elas. Eu admito, as asas eram totalmente fodasticas, quem nunca sonhou uma vez ter asas ou poder Manolo para voar? Agora nós cinco temos isso. Olhei para a minha roupa, meio tensa admito, muito curta... e sem rosa!

Olhei para elas de novo, estava quase indo falar algo quando a deusa me cortou.

– Agora quando invocarem os elementos suas asas aparecerão e quando os dispensarem vocês voltarão ao normal. Vocês agora serão as minhas Guardiãs, protetoras da Terra e do meu reino. Eu confio em vocês e sei que se sairão bem. Nós nos veremos novamente antes do que imaginam. Abençoadas sejam.

Nós voltamos ao plano terrestre e nós juntamos encarando a todos os corvos e a família maldita. Coloquei o meu melhor sorriso cruel e disse:

– Agora chegou a hora da diversão! Que comece o round 2!

Ai o inferno chegou a terra, todas nós corremos para varias direções para lutar, e pelo o que eu vi, varias foram paradas para uma luta interessante, até eu chegar aos meus pais já havia mandado uns vinte corvos para a água usando as videiras das arvores, quem um dia achou que essas paradas das arvores serviriam alguma coisa? Quando cheguei perto o bastante dos meus pais, ambos estavam sendo atacados por corvos e o filho da puta do Eros estava atrás apenas sorrindo e se divertindo.

- isso não pode acontecer, filho da puta espanca a Cibele e ainda fica só sorrindo enquanto meus pais, seus tios, são rondados por corvos malditos? Aaah isso não vai ficar assim. Terra eu te invoco!

Pedindo ajuda para a terra, eu joguei algumas videiras para cima do garoto, que surpreso foi pego e estendido por eles.

- o que, a garotinha que venho para cima de mim foi nada menos que a filha do corvo? Não está meio dividida não? Seu pai é um deles não é? E como se você estivesse batendo na sua própria família faterna...tsk tsk – ele falou com um sorriso irônico, eu apenas mandei um sorriso cruel para ele enquanto andava em sua direção

- e você está falando o que filho da puta? Alem de ser um vadio vira casacas que foi pro lado oposto da família, você está vendo uns corvos nojentos batendo em seus tios? Não se esqueça de quem você filho Eros...

- Eu não sou filho de ninguém! Esses idiotas ai não são minha família! A única coisa que me importa são os mestres, e eles vão acabar com vocês hoje...e também...ugh.. – eu não deixei ele terminar a frase, cheguei bem perto dele e o soquei no estomago

 - tava dizendo o que vadia? Não somos sua família? Que bom, ninguém precisa de um garoto patético que precisa de mais atenção do que outra coisa na família, nem de um covarde que deus as costas para nós indo para o lado negro da força.

-  do que você me chamou?

- Patetico e covarde, por que? Vai me dizer que não é agora filho da puta? Há! Não me faça rir...

- Cale sua boca sua vadia she-hulk do caralho! Eu não bato em garotas, nunca, mais você está me fazendo querer quebrar essa promessa...

- E por que? Com medo deque se você bater nelas vai ser tão fraco que elas só vão ficar putas porque você ousou tocar nelas e depois te espancar tanto que ninguém vai te reconhecer? Ouwnt você não é o mais fofo?

- É isso, promessa ou não promessa, você já era vadia, ia deixar você para a minha mestra, mais como você é uma vadiazinha que não sabe calar a boca no momento certo...acho que já está na hora...não adianta mandar essas mensagens todas estilo Heaven pra me fazer mudar de lado...agora é entre você e eu!

-Porra! Tava demorando em vadia? Achou mesmo que eu disse isso pra ver se mudava você? Há! Lutar contra alguém que está se segurando não é legal, e minha vontade de te espancar e grande desde que éramos pequenos vadiazinha, caralho você não sabe as vezes que me seguraram pra mim não te matar...agora e a minha chance, se bem que eu bem que devia te deixar para o Kyouya, isso sim ia ser uma cena divertida pra caralho de ver, uma vadia sendo espancado por um professor da porra de literatura...aiai...mais pelo que eu sei, e vi minha querida vadia Cibele está lutando e provavelmente chutando a bunda da vadia da sua mestra...aiai

- você sabe de uma coisa Marie? Você realmente devia saber quando calar a boca! – Eros gritou do meu lado e quando eu me virei vi que ele estava segurando uma faca, merda...ele havia se soltado – e agora em garotinha eu estou armado e você tem apenas essa asinha e a terra...eu realmente não bato em mulheres mais...

- Ah cala a sua boca antes que seja a ultima coisa que você fala vadia! – eu gritei para ele...e tentei socar a faca pra longe da mão dele, mais a vadia atacou com a faca me cortando – aish..vadia!

Eu andei alguns passos pra trás observando bem Eros, ele era maior que eu assim como mais pesado, não que isso faça alguma diferença, mais ainda sim...um diferença...ele veio correndo pra cima de mim, eu tentei me esquivar mais isso fez a faca cortar meu braço bem perto do corte anterior...

- fugindo agora Marie? Com medinho? Sabia que você era uma covarde só com uma mascara de durona...

Ah vadia, você não acabou...

- sempre duvidei que você conseguiria apenas me tocar agora, quando nós éramos crianças eu admito, era um patético menino usado como seu saco de pancadas, mais como eu já disse a sua amiga vadiazinha, cresci e apareci! E agora meu saco de pancadas, melhor ainda facadas vai ser você...

Pronto. Falou a palavra...

- Você duvidou é? – eu disse abrindo minhas asas e voando pra longe, com um sorriso irônico mais vindo do capeta do que outra coisa – você não aprendeu nada na infância vadia? Acho que não...você sempre foi um babaca filho da puta e filhinho de mamãe que não sabia fazer porra nenhuma, não sei nem porque as gurias gostavam tanto de você na infância...sempre me segurando pra não te bater...achou que você era um saco de pancadas, se não fosse por elas e o medo delas da sua mãe me matar ia ter sido bem pior! Elas que nunca viram o canalha filho da puta vira casacas do capeta que você era...e agora, bem...agora é a hora de te mostrar tudo aquilo que eu deveria ter feito naquela idade!

Eu voei para perto dele acertando um soco e mandando ele pra longe, voando perto ele tentou me bater, falhando epicamente,  e logo depois tacando a faca pra cima de mim. Não conseguindo sair da mira rapidamente a faca acertou o meu ombro...o mesmo ombro do braço que ele me atacou duas vezes, e eu fiquei puta. Mais realmente puta...

- Essa é a porra do braço que eu uso pra socar filho da puta! – eu gritei tirando a faca do meu ombro, doía que nem um inferno, mais logo o poder da deusa nas roupas curaram e o sangue parou de escorrer do ferimento, mais ainda sim doía que nem o inferno.

Com a faca na mão eu corri perto dele e a joguei na perna dele pedindo ajuda para a que a terra me ajudasse o segurando com todas as forças possíveis, logo algumas raízes de arvores saíram do chão e prenderam ele no chão com as pernas e braços amarados com elas estirados um para cada lago de seu corpo.

- Agora fique ai vadiazinha, presa e com uma faca perto do joelho pra ver se você aprende a nunca duvidar que eu nunca ia te tocar, você não passa de um patético cachorrinho para a vadia da Kassandra, e de uma pulga para os filhos da puta da mãe dela, não duvido nada que se eles te vissem assim nem se por milagre eles ganhassem de nós e nossos pais eles iam te ajudar.

Com isso eu corri para ajudar meus pais que estavam me encarando como se eu tivesse matado um cara...bem...foi quase isso então não tem o porque de reclamar.