Eles chegaram ao Pini’s e todos desceram do carro. Nenhum deles sabia como Gibby tinha conseguido uma reserva pra seis tão em cima da hora, mas bom... o Gibby era o Gibby então era melhor nem questionar. Eles entraram e se sentaram. Carly a todo o momento fazia perguntas a Sam pra checar se a amiga estava se sentindo bem e não era pra menos a loira não costumava ter qualquer tipo de mal estar que seja e quando tinha era algo pra se preocupar. Sam só respondia que estava melhor e que era pra morena parar de se preocupar. Todos sentaram, e fizeram seus pedidos, claro que todo mundo pediu a famosa lasanha. E por incrível que pareça tudo ocorria muito bem, todos riam e conversavam. Sam se comportou bem e comeu bastante como sempre, mas como bons modos, o que é claro, chamou a atenção de Freddie que só a observava o tempo todo. Eles terminaram o jantar e suas sobremesas chegaram, todos comeram bolo de sorvete, pedido de Sam, que agradou a todos. E assim que todos terminaram resolveram ir embora. Freddie pagou o jantar dele e da Sam. A garota dessa vez nem se importou. Ela estava disposta a deixar dos os medos de lado, e aceitar o conselho de Freddie de aproveitar a noite.

Todos saíram rindo de dentro do restaurante. Brad contava uma historia engraçada da bisavó dele. Quando Carly conseguiu parar de rir disse:

– Ai, poxa ainda não quero ir pra casa...

– Nem eu! O jantar foi perfeito! – completou Tasha.

– É, mas aonde podemos ir, em plena a quinta feira de noite?- Perguntou Freddie pensativo.

– Hey! Eu sei de um pub que não faz muito tempo que inaugurou que supostamente está aberto... – disse Carly com um sorriso malicioso no rosto.

– Amor, já é onze e meia da noite, será que vão deixar agente entrar em um lugar desses no meio da semana? – perguntou Brad a sua namorada.

– Ah claro que vão, todos nós já temos quase dezoito anos, como não iam deixar agente entrar? – respondeu ela como se aquilo fosse muito obvio.

– Uau Carls, estou adorando esse seu lado... é diferente, mamma curte. – disse Sam rindo e dando um tapinha no ombro de Carly.

– Ta certo! A tempos quero ir em uma festa descente, quero dançar muito – disse Tasha bem animada, fazendo uma dançinha pra Carly, que correspondeu dançando também.

– Mas o que tinha na comida dessas garotas? – perguntou Gibby rindo.

– Eu não sei, mas aproveite! – respondeu Brad. Ambos sorriam demais agora.

“espero que afete a Sam também” pensou Freddie sorrindo.

Eles entraram no carro e foram pro pub.

Todos entraram sem problemas, como Carly disse que entrariam. O “tal” pub era bem aconchegante, e era todo decorado em roxo, “ótimo cor Seddie” pensou Sam, rindo ao lembrar o que os fãs malucos de iCarly falavam sobre ela e Freddie andarem sempre de vermelho e azul, formando assim o roxo. Hoje ela e Freddie estavam de preto e branco. “essa camisa preta ficou perfeita nele” pensou a loira. “ele esta tão bonito! Droga Puckett pare de pensar nele!” ele mesma se repreendia em pensamentos. Ela olhou em volta, tinha bastantes jovens no pub, parecia que era a única festa que tinha pra ir no meio da semana. Ela viu Tasha e Carly dançando animadamente e ela ainda estava com as mãos nos bolsos de trás de suas calças. Freddie estava ao seu lado, como sempre. Ela começou a prestar atenção na musica que tocava. Era uma agitada, é claro que só tocaria esse tipo de musica naquele lugar. Não que Sam não gostasse desse tipo de musica, na verdade ela adorava. Ela reconheceu a musica era Get Back ASAP da Alexandra Stan, ela adorava essa musica principalmente na parte que dizia “eu quero que você tente voltar o mais rápido possível”. E lá estava ela pensando em Freddie de novo. Ela queria dançar como Carly e Tasha, ela queria se divertir, mas não conseguia sair do lugar. Sóbria e com todo esse nervosismo ela não conseguiria fazer nada.

– Droga, preciso beber! – disse ela pensando alto. Freddie a olhou, sorriu e disse:

– Se você conseguir comprar alguma coisa alcoólica sem pedirem sua identidade...

Sam observou o lugar, e viu que todos ali, tinham quase a mesma idade que ela e seus amigos e todos bebiam. Com a maior cara de pau ela foi em direção ao bar. Freddie a observou. E dois minutos depois a loira voltou radiante como uma criança que acaba de ganhar um saco de doces dos pais, com dois copos de cerveja nas mãos.

– Adorei esse lugar! Eles nem ao menos perguntaram a minha idade! – disse ela sorrindo e entregando um dos copos a Freddie, o garoto não pode deixar de sorrir.

– Sorte sua Sam. Foi você que pagou a cerveja? – perguntou Freddie, que só queria continuar o assunto. A loira revirou os olhos, pra pergunta tão obvia de Freddie.

– Não Freddinho, foi Papai Noel que deixou de presente pra você ali no bar. – respondeu ela, sendo bruta com o garoto mais por costume do que por qualquer coisa. E no mesmo momento ela se arrependeu do que disse.

– Ah desculpe então Puckett. – respondeu Freddie chateado, virando pra frente e tomando um gole de cerveja. “droga, ele só estava querendo puxar assunto, Sam sua idiota” pensou ela.

– Hey Freddie, - ela esperou ele se virar pra ela, ele deu um grande suspiro e o fez, ela continuou – Papai Noel, também deixou doses de tequila pra você no bar. – disse ela levantando a sobrancelha. – sabe o que é melhor? Só porque você foi legal a noite inteira, comprou pipoca pra mim, pagou meu jantar e ainda colocou seu colo ao meu dispor... Papai Noel disse que você foi um bom menino e se comportou por isso vai ser por conta da casa. – disse ela sorrindo. Ele não tinha como deixar de sorrir, era inevitável, quando ela sorria pra ele, ele não tinha como não sorrir pra ela.

– Legal, Papai Noel agora, esta dando presentes sem nem ao menos haver pedidos? – ele agora sorria radiante - então vamos lá buscar os meus presentes então.

Os dois se encaminharam ao bar, Sam parou e avisou aos amigos que eles podiam beber se quisessem, Brad e Gibby foram ao bar e compraram bebidas pra Carly e Tasha, que continuaram dançando. Sam se deu conta das intenções que os dois tinham dando bebidas as suas namoradas. “ah isso é nojento, parece que eles só pensam nisso” ela pensou. Freddie estava distraído olhando as bebidas quando Sam chegou ao seu lado e falou com o Barman:

– Duas doses de tequila, por favor. – disse ela e depois se virou pra Freddie e disse - okay Benson, vamos ver do que você é capaz. – um garoto que era apenas um pouco mais velho que eles, que era o Barmen com quem Sam falara antes, colocou dois copinhos na frente deles. – Será que consegue com um dosesinha de tequila? – perguntou ela a Freddie.

– Ah vamos Puckett, está duvidando de mim? Acha que não sou capaz? – respondeu ele.

– Aposto que não consegue! – Sam sabia que podia ganhar essa, afinal nunca vira Freddie beber bebida alcoólica que não fosse o ponche batizado nas festas na casa da Wendy. E ela que já tinha uma veia alcoólica, devido a sua mãe, já tinha bebido bastante uma vez, pra ver qual era a sensação. Ela tinha pegado todas as bebidas que sua mãe havia escondida em casa e tomado sozinha em casa mesmo. Mas nem bêbada ela tinha conseguido ficar, mas um pouco alta sim, ela já conhecia a si mesmo.

– Então vamos apostar Sam, quem conseguir beber mais rápido é o vencedor! – disse Freddie.

– Ta bom, e o que vamos apostar? - os dois pensaram ao mesmo tempo: um beijo!

– O vencedor terá aquilo que mais deseja do perdedor – disse Freddie. Ah aquilo era muito obvio.

– Então... no três. Um. Dois. – Sam fez três com os dedos, e tomou tudo de uma vez só, o mais rápido que pode, a tequila descia queimando na garganta da garota. E mesmo assim Freddie foi mais rápido.

– Ganhei! – disse ele com um sorriso - por essa você não esperava né Sam?

Sam piscava os olhos, apavorada não sabia como Freddie tinha conseguido ganhar.

– Como? Você nunca bebe! Ou bebe? Ai meu Deus, você anda fazendo coisas más Fredward? Estou tão orgulhosa! – disse ela rindo e dando tapinhas nos ombros de Freddie.

– Eu bebi uma vez escondido da minha mãe em casa... minha mãe estava de plantão no hospital e tinha um cara de maior que me devia uns favores, então ele comprou varias bebidas pra mim. – disse ele sorrindo. Sam riu com as semelhanças das historias.

– Eu também já fiz isso! Bebi tanto licor colorido que vomitei um arco-íris! – ela contou toda a historia, e como a mãe dela havia ficado furiosa, por ela ter acabado com o estoque de bebidas. Eles riam sem parar, á tanto tempo que eles não conversavam assim. Havia muita saudade envolvida ali. E Sam resolveu falar da aposta.

– Okay okay, pode falar: o que você mais deseja de mim? - disse ela. Freddie se assustou com a pergunta de inicio, quase falou tudo o que ele desejava em Sam, desejava de Sam. Mas foi quando se deu conta que a loira se referia a aposta.

– Hãm, vamos deixar o meu “premio” pra depois ta? – “ainda não vou conseguir fazer isso, não aqui em um bar” ele pensou.

– Tudo bem, você que sabe... vamos beber mais um pouco. – ambos sentiram o nervosismo que emanava um do outro.

E depois de mais algumas doses de tequila e muitos risos, ambos já estavam tontos, mas não bêbados.

– Me sinto uma mexicana tomando essa tequila, arriba muchacho! Dónde está mi sombrero? – dizia ela rindo, Freddie gargalhava sem parar.

– Nossa seu espanhol está ótimo! Tenho que dizer, que está muy hermosa esta noche, mi niña. – disse o garoto.

– Ah Freddito, você já disse isso! E se é só esta “noche” que eu estou linda, significa que amanha não estarei mais. Mamma gosta do lance do mi niña – disse ela rindo.

– É impossível você não ser mais linda amanha. Você é linda sempre Sam!

Um sorriu pra outro. Ambos coraram.

Sam começou a identificar a musica que tocava agora era All I Need do Get Far.

– Vem Freddinho vamos dançar. Eu amo essa musica! – Sam puxou Freddie pelo braço e eles foram ao encontro dos amigos.

Freddie também conhecia a musica, ele adorava esse tipo de musica também. Ele e Sam sempre tiveram os gostos muito parecidos, os dois sempre adoravam musica eletrônica.

Sam não se juntou a dança meio particular que Carly e Tasha tinham, ela preferiu dançar com Freddie. Ela dançava sem parar, de um jeito muito bonito. Sensual e ao mesmo tempo doce. Selvagem como um anjo. Era incrível como ela conseguia ser duas coisas tão diferentes ao mesmo tempo. Ela era a medida perfeita. Freddie estava maravilhado. Ele olhava pra ela sem piscar, não queria perder nenhum momento da dança de Sam, de sua felicidade do seu sorriso. Como ele sentia falta daquela risada. Ela cantarolava a musica, “ela é tão linda, ela não tem noção de sua beleza” pensava ele.

E a cada musica que passava ele sentia como se ela cantasse pra ele, como se as musicas fossem escritas pra eles. Agora tocava Thogther do Bob Sinclair, não era uma musica nova, mas Sam adorava. Ela pegou das mãos de Freddie e fez ele girar com ela. Ele sorria pra ela, como um bobo.

Algum tempo depois, tocaram mais um monte de musicas de cantores famosos: Lady Gaga, Katy Perry, Ke$ha, Biteney Spears, Selena Gomez, LFMAO, David Guetta, Usher, Chis Brown... Sam estava amando aquele DJ. Aos poucos Gibby, Brad, Carly e Tasha se aproximaram mais deles. Brad e Gibby sempre com bebidas por perto. Sam começou a beber de novo, ela já estava tonta novamente. E agora dançava sensualmente. E Freddie agora não achava somente Sam linda, mas sim gostosa. “em que momento da vida, que ela se tornou assim tão linda?” ele se perguntava em pensamento. Pensamentos nos quais ele sempre preferia afastar, mas com ela dançando ali na frente dele, sem nenhum pudor no olhar, era difícil. E a musica que tocava agora, Live my Life do Far Est Moviment com Justin Bieber, não ajudava em nada... a letra que falava sobre descer até o chão, e assim Sam o fazia, lá estava ela descendo até o chão. Freddie já estava sonhando acordado quando Tasha chamou sua atenção.

– Hey, garoto nerd! Você trouxe alguma câmera com você hoje? – dizia a garota com dificuldade. Freddie piscou varias vezes, para poder sair de seu transe em Sam.

– Hãm... eu trouxe sim, mas...

– Então, já que está parado ai como um idioda sem fazer nada, aproveite e tire umas fotos nossas! – Tasha havia interrompido Freddie na maior cara de pau. “o que houve com a Tasha gentil e boa moça?” pensou Freddie. Ele tirou a câmera do bolso do casaco e começou a tirar fotos. Tasha se abraçou em Carly e elas faziam poses pra câmera. Brad e Gibby davam risadas de suas namoradas alcoolizadas. E Sam continuava dançando quando se deu conta dos flashes. E olhou pras poses sedutoras de Carly e Tasha.

– Carly ainda te seduz é Benson? – Sam falou sedutoramente no ouvido de Freddie, somente pra provocar o garoto. Agora tocava outra musica do Far Est Movement com The Cataracs & Dev, Like G6. Sam agora estava rebolando de novo, mas com mais prazer no olhar. Freddie olhou pra ela e a puxou pelo braço, e falou:

– Acho melhor nem comentarmos sobre o que me seduz nesse momento, mas com certeza não é a Carly. Nunca foi... – disse ele com toda a sinceridade do mundo. Ele nunca havia amado a Carly de verdade, sempre foi Sam, sempre ia ser. O que ele sentia pela morena era uma devoção infantil, não era nada perto do que ele sentia pela Sam. A loira piscou algumas vezes, um pouco atordoada, esse Freddie causava um efeito enorme nela. Então ela roubou a câmera das mãos do moreno e continuou a tirar fotos de todos, inclusive dele. Ela se aproximou de Freddie e virou a câmera na frente deles e começou a tirar fotos deles mesmos. Eles eram lindos juntos. Não eram um casal perfeito, mas eram lindos, um completava o outro. Eles faziam inúmeras caretas pra câmera. Sam depositou seus lábios na bochecha esquerda de Freddie que corou enquanto ela apertava o botão e o flash disparava. Ela olhou a foto assim que tirou.

– Acho que essa é a foto mais perfeita que temos. – disse ela rindo. Ele olhou a foto e também sorriu, eles estavam perfeitamente naturais.

E assim ficaram, dançando, rindo e tirando fotos. Era umas três da manhã quando eles resolveram ir embora. Gibby queria ir pra casa logo. Tasha estava fora de si. Todos entraram no carro ainda escutando musicas, Carly e Sam cantavam sem parar a musica Loka People de Sak Noel. “ela não sabe como fica sensual cantando em espanhol” Freddie pensava. Tasha e Gibby não paravam de se beijar no banco de trás ao lado de Sam, que agora podia sentar, já que Tasha estava no colo que Gibby. Assim que chagaram na frente da casa de Gibby, Sam resolveu chamar a atenção do casal que não se desgrudava:

– Okay, casal apaixonado sua residência o espera! – gritou Sam pra Tasha e Gibby. Os dois desceram atordoados. Tasha iria posar na casa de Gibby, eles já namoravam há muito tempo, e as mães de ambos já haviam se acostumado e permitam isso.

– Tchau pessoal, a noite foi demais! – dizia Tasha rindo. Com a mão de Gibby em sua cintura.

– Ainda bem que ela ainda não acabou – disse Gibby piscando pra Brad e fechando a porta – aproveita o resto da noite, Brad... – completou Gibby com um sorriso malicioso.

– Ah, que nojo. Tchau Gibbester. Vai aproveitar sua noite pra lá. – resmungou Sam. Freddie gargalhava de tanto rir.

– Eu não entendi o que ele quis dizer – disse Carly completamente avulsa.

– Ah pobre Carls, tão ingênua. – Sam acariciava o braço de Carly. Brad repreendeu a loira com o olhar pelo espelho retrovisor enquanto dirigia.

– Ainda não quero ir pra casa – disse Freddie, querendo prolongar um pouco mais a noite.

– Ta, mas agora não tem mesmo aonde agente ir. – disse Carly.

– A recém são três e quinze. – resmungou Sam olhando pro relógio digital no painel do carro. – Já sei, aonde podemos ir! – disse ela radiante. Todos a olhavam curiosos esperando uma resposta da loira que seguiu dizendo. - Brad, meu caro, acelera aê, vamos à praia!