Half Angel escrita por Bwinchester


Capítulo 30
Don't say goodbye


Notas iniciais do capítulo

Bem...demorei seculos, começei coisas novas. É eu sei...não pretendia postar mais. Mas, quando eu reli a fic me bateu uma saudade, aí escrevi esse capitulo... Acho que não tem mais ninguém lendo isso mas, em todo caso...aqui vai!



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     Estou exausta com tudo o que tem acontecido ultimamente. E quando digo tudo não me refiro apenas ao fado ao qual estou condenada, ser filha de Gabriel. O mundo inteiro está girando muito rápido para mim, tudo vem acontecendo ao mesmo tempo. Fazem três dias desde que eu disse a Dean que o amava, nós ainda não conversamos sobre isso. Sam tem estado por perto o tempo todo, o que é bom, porque de algum modo, ele consegue me fazer esquecer de qualquer coisa que eu devesse lembrar. Damon está beem estranho desde que “aquilo” aconteceu, ou no caso, quase aconteceu. E não digo estranho do tipo, estranho normal. Estranho do tipo: calado e cabisbaixo.

      Natheniel? Bem, desde aquele dia, tenho me recusado a pensar nele. O único problema é que existem alguns momentos em que eu realmente desejo ele por perto. Eu queria Nate ali! Mesmo sabendo que ele era um traidor que pretendia me matar, eu não conseguia deixar de pensar em Natheniel como o cara que foi até Paris só para me trazer um macarron, ou que usou o teletrasporte só para pegar um outro vestido para mim porque eu e a Emma fomos ao baile com a mesma roupa, ou como simplesmente o cara que salvou minha vida inúmeras vezes. O que é extremamente irônico, porque ele deveria me matar.

“ Por que você não pode apenas voltar a ser o meu Nate?”

       Abri meus olhos devagar, pronta para encarar o espelho do quarto.

-Hei! – a voz de Nate soou leve.

-O que você está fazendo aqui?- falei com um tom melancólico. Talvez uma mistura de saudade com magoa.

-Não posso ficar longe de você!- olhei zangada para ele. Talvez estivesse na hora de Natheniel escutar coisas que eu realmente quis dizer e não pude.

-Não acredito que está me dizendo isso! Você foi terrível comigo aquele dia! Pior, não só naquele dia, me fez gostar de você Natheniel, me fez acreditar que eu tinha alguém em quem podia confiar cegamente e depois rasgou isso tudo! Agora está aqui, dizendo que sente minha falta! Não posso acreditar em você! – ele abaixou a cabeça e deu dois passos para frente.

-Eu realmente queria que você entendesse!- eu não disse nada. Ele não disse mais nada. Apenas caminhou e selou nossos lábios ali. Como se aquilo fosse normal!

                                                               ***

        Abri os olhos lentamente. Bem, aquilo realmente tinha sido um sonho. Não que eu me sentisse diferente ou algo do tipo. Só um sonho! Levantei meio zonza, planejando ir buscar um copo de água ou algo parecido. Calcei as pantufas e desci a escadaria. Dei de cara com Damon na sala.

-O que está fazendo acordada?- ele me perguntou devagar.

-Eu apenas não consigo dormir...- falei sentando-me no sofá.

-Quer companhia?- ele se aproximou.

-Da última vez que nos fizemos companhia quase não acabou bem...-lembrei. O que não foi um boa idéia, pois Damon girou os calcanhares pronto para me deixar sozinha!

-Dam...Espera! Não quero ficar sozinha!- ele virou-se para mim de novo e murmurou.

-Você está certa! Da última vez não acabou muito bem.

-Damon eu...eu não entendo o que aconteceu eu...

-Eu não quero confundir sua cabeça mais ainda Cat. Você tem coisas mais importantes para se preocupar, apenas ignore isso.

-Não é como se eu conseguisse. Tenho pensado muito sobre isso, sobre você, sobre...

-Vamos pegar A Flagelo amanhã?

-O que?- fiz voz de espanto.

-Já temos tudo o que precisamos, amanhã será o solstício de verão, Bridgit nos levará ao lugar. Amanhã irei embora...Como se nada tivesse existido.

-Não pode fazer isso!- retruquei.

-Na verdade Carter, eu preciso. Se ficar serei sentenciado a machucá-la. Natheniel não é um traidor, nós somos seus carrascos. E eu me orgulharia em dizer isso, se eu não...

-Se você não o que Damon?- eu estava perplexa. Eu realmente estava ouvindo-o confessar que precisava me matar? Eu realmente estava parada ouvindo falar? Dessa vez era diferente. Não era como se eu conseguisse ficar brava. Eu estava apenas...surpresa.

-Se eu não tivesse me apaixonado por você! Não me diga o quanto isso é errado e louco, eu já tenho ciência do quanto é. Por isso,vou terminar a promessa que te fiz um dia, de te ajudar a chegar no seu foco. Depois disso, eu...honestamente preciso ir...eles virão atrás de mim e será perigoso.

-O que você vai fazer? Pode ser perigoso.

-É o que eu preciso fazer. Estou renegando minha própria natureza. Não posso mais com ela. É peso demais para mim...por mais que eu odeie admitir isso... A única coisa que machuca é nunca saber como poderia ter sido.- dessa vez eu o beijei. Não por instinto ou qualquer necessidade, eu apenas queria, não sei bem porque queria mas, queria.

-O que está fazendo?- ele perguntou entre os beijos.

-Não se esforce para dizer adeus. Eu ainda preciso de você!- retruquei...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e desculpa tá?