Me Perdoe, Sasuke-kun... escrita por Maria Chinikoski


Capítulo 4
Capítulo 4 - Chamas reacesas! Uma paixão revivida!




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No esconderijo:

– Ãhn... - disse Sakura acordando - O que aconteceu?

– Você está bem? - perguntou uma voz masculina.

– Naruto? - disse ela sem abrir os olhos - Tive um sonho estranho...

– Eu não sou o Naruto... E não foi um sonho...

Ela abriu os olhos rapidamente e olhou quem falara, assustando-se:

– Você... AHHHHHHHH!

–------------------------------------------------------------------------------------

Lá fora:

– Rápido Choji...

– Bola de canhão! - gritava ele se lançando contra as pedras para liberar o caminho - Vai demorar um pouquinho gente...

(...) Ali perto (...)

– Hinata...

– Diga, Naruto... - dizia ela sorridente, enchendo um balde de água no rio.

– Você...

– Hum?

– É verdade...

– O que, Naruto-kun?

– ÉVERDADEQUEVOCÊGOSTADEMIM? - Disse ele tão rapidamente que nem mesmo ela entendeu

– O que? - disse ela se sentando à beira do rio enquanto ele sentava ao lado dela, todo vermelho.

– Você... É verdade o que dizem?

Ela entendeu o que ele queria dizer e corou até quase desmaiar, mas ele jogou água nela e ela "esfriou" a cabeça.

– Como você... Descobriu... - disse ela baixinho.

– Hinata... Temos que conversar! - disse ele decidido.

– Ma,MAS...

– Vem! - ele a pegou nas costas sem ela perceber. Quando ela viu já estavam distantes do pessoal.

–----------------------------------------------------------------------------------------------------

– Naruto...

– Hinata...

– Me desculpa... Não posso esconder... – disse ela rapidamente, segurando o rosto dele e dando um rapido selinho – Des...Desculpa! – Ela saiu correndo.

– Espera! – disse ele, mas foi em vão, não conseguiu mais avistá-la e se sentou para pensar – Puts, o que ela ta pensando? E quando souber que não gosto dela?

–------------------------------------Enquanto Isso–-------------------------------------------

(...)

Os cabelos rosados se destacavam no brilho das velas. Um garoto, nem tão novo para ser chamado jovem e nem tão velho para ser chamado de homem estava à sua frente. Ela estava sentada, com os pés para fora da “cama”, observando-o paralisada, até que perdeu o foco. Seu corpo tremia e ela respirava rapidamente tentando manter seu olhar fixo na pessoa à sua frente.

– Você pode estar muito bela, mas continua a mesma por dentro. A mesma garotinha mimada escandalosa... Isso é um baita problema...

– Você... Eu pensei... – ele fechou a boca dela - ...

– Quieta! – disse ele alisando seu rosto macio com a palma da mão – Você... – disse ele rindo e saindo de perto – Deve ser a mesma ninja medrosa de sempre! HÁHÁHÁ...

Ele se virou de costas e andou lentamente até a porta, se virando para ela.

– Creio que você sabe andar sozinha. – ela acabou despertando de seu transe e se concentrando mais no que queria fazer.

– Hai. – disse a rosada seguindo-o.

Os cabelos rebeldes se destacavam já presos em um perfeito rabo-de-cavalo e aqueles orbes negros, brilhantes, refletiam a silhueta da garota, enquanto ele a observava se levantar. Eles seguiram por um corredor mal iluminado até uma sala cheia de potes com experimentos de embrulhar o estômago.

– Eles estão para chegar. – disse ele virando-se para ela – Pode se sentar, caso queira. – disse ele apontando uma cadeira velha e empoeirada.

– Não. Estou bem!

– Por enquanto – disse ele baixinho.

– O que?

– Nada não.

Derrepente uma forte dor se apoderou de Sakura. Ela levou as mãos até o pescoço, onde havia uma marca brilhante e começou a gritar de dor.

– Hum... Vejo que ele também pôs a marca em você.

– Me mate! Me mate... Não aguento mais! Ahhhhh!

– Esperava que você aguentasse mais. Pelo menos ainda está viva...

– Por favor!

Ele aplicou uma injeção nela e ela percebeu que a dor foi se aliviando, até que ela ficou com tontura e escorregou, sendo segurada por ele.

– Obrigada. Mas pode me soltar que eu fico bem sozinha. Aliás, o que você aplicou?

– Nada demais. Só uma solução que irá diminuir a dor um pouco.

– Essa marca é...?

– É a mesma marca do Sasuke. Não se preocupe. Orochimaru tem planos para você, ou não colocaria esta marca em você.

– Mas porque?

– Eu mesmo não colocaria, só pelo que vi...

– Vai te catar! Ninguém mereçe você, Kabuto!

– Será? Não se esqueça que eu que te salvei na floresta da morte.

– Hunfs. Preferia não ter te encontrado. Foi por sua culpa que Sasuke está aqui.

– Alguém falou de mim? – disse o moreno adentrando o local – Hum... Foi você.

– Sas... Sasuke! – uma lágrima escorreu na face de Sakura – Seu desgraçado!

Ela correu na direção dele e focalizou bem um soco, mas ele se esquivou e prendeu os braços dela para trás.

– Esqueçeu que está sem chakra?

– Droga!

– Mas o que é... – ele observou o pescoço dela – essa marca?!

– Ai – gritou ela quando foi atirada contra a parede – Como você...

– Pelo visto já se apresentaram... – disse Orochimaru entrando no local sem bater - Já estão se matando? Que coisa feia, Sasuke, onde estão seus modos com sua nova parceira de equipe?

–ÃHN? – disseram ambos assustados.

– Eu posso muito bem trabalhar sozinho. Não preciso dela.

– Desde quando falei que ia trabalhar para você?

– Ora. Se não quiser morre.

– Que idéia foi esse de por a marca NELA?

– Ora ciumento. Essa marca é diferente. Ela é mais forte e incontrolável. Só eu tenho a cura... A dor vai piorar a cada dia sem a dose e ela morre. Mas se quiser ter a cura vai ter que trabalhar para mim!

– NUNCA!

– Liberar...

– AAAAAAAAAAAAHHHHHHH! – Sakura caiu de dor no chão e começou a agonizar, implorando para morrer – ME MATA LOGO...

– Selar!

– Ah, ah, ah... - Ela se contorceu mais um pouco, enquanto Sasuke parava em sua frente, com pena, mas com nenhuma expressão que revelasse isso.

– Vai fazer o que eu te pedi?

– Ok... – disse ela chorando.

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Hinata estava meio isolada do grupo quando Naruto chegou.

– O que aconteceu com ela? – perguntou Neji.

– Nada... – disse Naruto risonho – Só teve um ataque nervoso...

– Pessoal, consegui! – gritou Choji alegre – Vamos!

– Espere! – gritou o Nara, usando seu jutso das sombras em Choji, que já ia adentrando o local – Podem haver armadilhas. Vamos com cuidado!

– Vem Hinata! – disse Naruto estendendo-lhe a mão – Não vamos ficar para trás.

– Sim...

–--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

– Naruto, sobre aquilo...

– Sim Hinata...

– Então você acha que podemos... – ia dizendo ela alegre até ser interrompida.

– Foi precipitado demais de sua parte. Achei que você era mais recatada. Pensei que ia perguntar o que eu sinto...

– Mas... – porém ela não pode ser ouvida, já que Naruto seguiu mais rapidamente.

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Sakura e Kabuto estavam todos suados. Trabalhavam sem cessar em um antídoto pedido por Orochimaru.

– Sakura, não faça nada errado. Vou colher mais pó de chifre de veado e erva da montanha. Já volto.

– Hai.

Sakura estava triste. Além de estar como uma pessoa normal, sem chakra, ainda tinha que aturar eles. Ela já tinha sofrido mais três crises de dor e tomava medicamentos cada pouco, para amenizar a dor. Mas assim que seu chakra voltasse ao normal, com certeza a marca iria evoluir, já que em todos que sobreviviam, assim como em Sasuke, para que ela terminasse de penetrar, deveria absorver chakra e liberar o poder ao menos uma vez – como ocorreu na floresta da morte com Sasuke – mas ela não tinha uma quantia suficiente, então sofria estes acessos repentinos.

(...)

Um barulho atrás de Sakura a fez entender que alguém entrara no local.

– Kabuto, precisamos de mais essência de rim de macaco alpino.

Mas ela virou e viu que não era o Kabuto.

– Sasuke...


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