How To Love escrita por Fanficbieber


Capítulo 45
Silvia


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero não demorar a postar novamente :x
Tenho tanta coisa pra fazer da escola que já já vou a loucura!
Hoje, completa um mês que eu não estou falando com meu (ex) Melhor amigo :/ Estranho dizer isso...
Mas sem drama!
Kah Barreto, não conto mais meus micos aqui u_u FALANDO NISSO, QUEM QUISER LER AS FANFICS DO BLOG EM QUE EU POSTO, VAI LÁ AGORA "imagine-belieber.blogspot.com" SÉRIO, vamos nos comunicar por lá.
Sobre Jelena, fiquei feliz quando acabou, mas voltei a ser imparcial pelo c* doce que eles tão fazendo.
Bem vinda leitora nova! Penso sim na sua proposta, pode deixar. Obg.
Capítulo não muito bom, porém big a seguir, boa leitura ♥



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May narrando. 


-MAYZINHA, COISA FOFA DA TIA! -Cece me agarrou enquanto eu entrava na casa da Lua.

-Cara, você é só dois anos mais velha que eu -revirei os olhos bufando

-May, eu tenho que viver com ela e não to reclamando -Lua disse nos fazendo rir

-relaxa aí, recalcada. Um dia você fica que nem eu -cece jogou os cabelos. Rimos mais

-vamos fazer nossa maratona, certo? -assentimos e começamos a desligar o celulares.

A partir daí, vimos vários filmes, jogamos algumas coisas, karaokê, comemos muito e conversamos mais ainda.

Eu já estava indo embora, quando vi uma senhora com várias sacolas. Me aproximei

-quer ajuda? -perguntei. Quando ela levantou o rosto, vi que era a senhora que me vendeu as pulseiras.

-Mas você é uma ótima menina mesmo hein -ela comentou. Ri fraquinho pegando várias sacolas e seguindo até a casa dela. Quando ela entrou na casa, fiquei com um pouco de medo. Essa casa me dava arrepios. Coloquei as sacolas na mesa e me virei pra ela.

-Mora aqui a muito tempo? -perguntei receosa

-Sim, a bastante tempo -ela deu exatamente a resposta que eu não queria ouvir

-Por que a surpresa ? -ela perguntou. Dei de ombros

-é que eu morei aqui a muito tempo atrás. -disse

-e onde você mora?

-Agora em Nova Iorque, estou só visitando aqui.

-Que legal que as coisas se acertaram pra você, May -ela disse sorrindo maléfica. Ok, a parte do maléfica pode ter sido apenas da minha cabeça

-ainda lembra meu nome? -ri fraco

-e como esqueceria o nome da minha neta? -ela disse. Estremeci

-anh...a sua neta também se chama May? -nunca tinha ouvido outra ''May''. Pelo menos não no Brasil.

-É, a minha neta tem 17 anos, May angelinne Brooks, filha de Maria e Daniel... e está bem na minha frente -ela disse séria

-o que? -aumentei um pouco o tom

-vai dizer que não lembra dessa casa, May? -a velha disse.

-cala a boca, Silvia -disse arrogante indo pra porta, mas ela se adiantou, me parando no meio do caminho

-que bom que ainda se lembra de mim, netinha. Depois de ter me abandonado, né... -ela riu

-já disse pra calar a merda da boca, Silvia -me descontrolei e acabei gritando -some da minha vida, ta legal? -tirei seus braços nojentos de cima de mim e saí de lá.

Ouvi ela dizer ''você sabe que no final das contas, seu lugar é comigo'' antes de eu sair, e admito, aquilo me deixou tão frustrada que algumas lágrimas desceram.

Fui andando o mais rápido ao hotel, e assim que cheguei me deitei na cama deixando mais algumas lágrimas rolarem. Até me lembrar de que eu tinha um jantar com Justin

-droga! -murmurei correndo pelo banheiro pra me arrumar.

Coloquei uma roupa e corri para o restaurante. Pela enorme janela de vidro pude ver ele se levantar, olhando o relógio de pulso. Corri até ele, antes que saísse

-desculpa o atraso -disse. Ele bufou se sentando novamente. Me sentei também, em poucos instantes o garçom veio. Fizemos nosso pedido e ficamos calados.

-Ah, qual é. Era só pra eu estar bravo -ele murmurou. Acabei soltando um risinho

-desculpa, de verdade. Aconteceram alguns imprevistos -disse

-andou chorando? -ele perguntou. Abri a boca algumas vezes, mas não consegui formular algo que servisse. Justin me conhece.

-Por que? -ele perguntou vindo se sentar ao meu lado

-Eu não quero falar sobre isso, Jus. -disse com a voz manhosa.

É tão estranho falar de Silvia.

Não entendo porque ela não morreu ao envés da minha mãe.

-tudo bem, amor. Só não fique com essa carinha -Justin me deu um selinho, que aos poucos se transformou em um beijo, que foi interrompido pelo garçom que limpou a garganta.

Justin fazia palhaçadas durante o jantar, o que me fazia esquecer pelo menos um pouco o que aconteceu a um tempo atrás.

(**)

-ENFIM EM CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASA! -Gritei quando coloquei a planta dos meus pés em casa. Fui recebida por Lucy, Ann e até mesmo Tomas, que pularam em mim, me jogando no tapete fofo da sala.

-cadê o pai? -perguntei ofegante, meio as risadas.

-lá em cima, no escritório -tom disse. Assenti e me levantei. Fui subindo as escadas até chegar no escritório dele, ouvi um barulho de algo sendo arremessado, então, abri a porta antes de bater, vi meu pai com os olhos fortemente chegados, massageando as têmporas, e ao olhar pro chão, vi que o que foi arremessado, foi seu celular.

-Pai? -perguntei baixinho

-ah, Oi May! -ele abriu os olhos que estavam vermelhos e veio me abraçar. Ele me abraçou forte, afagando meus cabelos. Fiquei sem entender, mas não questionei naquele momento, apenas o abracei. Quando ele me soltou, fungou mirando o chão

-Pai o que aconteceu? -perguntei preocupada. Ele tentou esboçar um sorriso e se sentou indicando que eu sentasse na frente dele, assim fiz.

-nada de mais, May. Mas e aí... como foi a viagem? -ele perguntou sorrindo

-Foi bem legal. Passamos por vários pontos turísticos, e eu revi o pessoal -disse. No mesmo instante sua feição mudou

-hm... sério? Quem? -ele perguntou cauteloso. Até onde ele queria chegar?

-Cece, Lu, Duda, Bia, João, Matheus, Gabriel... -lembrei da ultima pessoa brasileira que vi.

-ah, que legal -ele disse. Acho que eu teria que contar pra ele.

-E pai... eu vi mais uma pessoa -disse com um certo medo. Ele me olhou como quem diz ''continua'', então prossegui - Silvia.

Não sei como descrever a reação, ele abriu a boca em um 'o' perfeito, seus olhos se arregalaram. Ele abaixou a cabeça murmurando um ''droga''

-o que ela disse, May? -ele parecia sério. Ok, isso estava me assustando

-ela disse que o meu lugar era com ela -disse. Meu pai se levantou dando um soco na parede. Obvio que me assustei, meu pai sempre foi carinhoso e calmo, e vê-lo assim, me deixava completamente apavorada.

-Pai, o que está acontecendo? -perguntei sentindo meus olhos marejarem.

Parece bobeira, ele nem falou nada ainda. Mas o jeito que ele estava agindo me deixava mais nervosa, e quando ele olhou pra mim, deixando uma lágrima escorrer, me apavorei mais ainda.

-May, a Silvia entrou com um processo pra pegar sua guarda -meu pai disse.

-mas ela não pode fazer isso! -disse -nós estamos em uma situação confortável agora e...

-ela apresentou os fatos no juri quando não estávamos bem, e disse que você se prostituía. É um absurdo! -nessa hora meu mundo desmoronou.  Eu comecei a chorar, mas um choro de arrependimento. E meu pai sabe bem defini-lo.

-May, você... -ele me olhou perplexo

-Me desculpa, pai. Eu não sabia como ajudar o senhor, então... -deixei a frase solta soluçando baixinho. Ouvi ele murmurar vários ''nãos'' seguidos, e andar de um lado para o outro. E quando enfim parou, me abraçou

-não acredito que eu fiz você fazer isso -ele disse baixinho

-não foi você, foi escolha minha. -disse firme

-Ela... ganhou o caso -meu pai disse com certa dificuldade

-MAS PAI! -gritei -eu não posso ir com ela, essa vadia só está fazendo isso pra ganhar dinheiro com a pensão.

-Eu tentei de tudo! E não vou desistir! -assenti. Aquilo era muita coisa pra assimilar em apenas um dia.

Depois, fui ao meu quarto e chorei mais e mais, até pegar no sono.

(**)

Me arrumei e parti pra escola.

Dessa vez eu tive que passar um pouco mais de maquiagem, aliás, teria que esconder essa cara de quem chorou um século.

Avisei Justin que iria apé pra me exercitar, ele entendeu perfeitamente.

Cheguei na escola um pouco mais cedo.

Qual é, May, não vai ficar agindo assim o resto da vida, não é?

Pra quem já fingiu por anos, o que são alguns meses?

Tratei de colocar um sorriso no rosto e fui até as meninas da torcida, pelo que parece, Hannah saiu da escola, e eu, preferi recusar o cargo de capitã, mas disse que sempre as ajudaria com o que fosse preciso.

-Hey garotas, como está a coreografia? -perguntei sorrindo

-Está ótima, aquelas suas dicas ajudaram muito!  -Livia sorriu. Retribui o sorriso.

-então aquela dança pro baile... fechou? -perguntei

-demoro -todas responderam. Me despedi e fui em busca de outras coisas que eram necessárias pro baile.

E wow, eram muitas.

Estava pegando o dinheiro dos convites, quando um par de mãos me envolveram

-exercitou? -ele perguntou rindo

-ô -ri também, lhe dando O beijo.

Assim que partimos o beijo, suas mãos envolveram minha cintura, me guiando á biblioteca.

-por que estamos aqui? -perguntei rindo

-aquele resumo de filosofia, não lembra? -ele perguntou surpreso. Ótimo, eu tinha esquecido.

-puts -Bati a mão na testa. Justin me olhou suspeito, pegou o livro necessário e me guiou até uma das mesas mais afastadas

-me conta o que está acontecendo -ele pediu calmo, com seus olhos castanhos fixados nos meus

-como assim? -me fiz de desentendida. Ele suspirou, paciente.

-May, você anda com olhar vago desde aquele dia lá, no Brasil, anda esquecendo trabalhos escolares, coisa que você nunca faz... o que aconteceu? -ele perguntou entrelaçando suas mãos com a minha

-Justin eu... -não poderia falar que eu iria deixa-lo, não agora. -eu não quero falar sobre isso agora, Justin. Na verdade, não posso falar -ele suspirou se dando por vencido. Uma coisa que Justin tem respeitado muito desde que começamos a nos envolver, é entender minhas decisões.

-então, sobre esse trabalho... -comecei dizendo.

(**)

Duas semanas depois


-aham, aham. Amanhã preciso que você esteja lá o mais cedo possível. Não quero que nada dê errado na decoração. Tudo bem, nos vemos lá. Tchau -deliguei o telefone e pousei as sacolas de compra no chão, enquanto trancava a porta.

Assim que me virei, dei de cara com uma coisa não muito boa.

Meu pai estava em pé e Silvia sentada, com a cara de puta que ela sempre teve.

-pai..? -o chamei já me desesperando

-May, vou precisar que você se mantenha calma -ele veio até mim me abraçando.

Ótimo, o cara ta desesperado e me pede calma. Perfeito.

-Que bom que estou te vendo, May. Está tãão linda -Silvia olhou pra mim com aquele olhar sínico.

-Cala boca Vadia. -murmurei entre dentes

-Já vi que Daniel te deu uma péssima educação -ela disse

-Não dei uma péssima educação. Só pedi pra que ela sempre dissesse a verdade -Meu pai disse pra ela e depois virou-se pra mim

-Eu disse que iria tentar de tudo, lembra? -assenti -e... eu ainda não desisti, mas você vai ter que passar um tempo no Brasil. -a partir daí, algumas lágrimas surgiram

-POR QUE, SILVIA? POR QUE VOCÊ TINHA QUE APARECER QUANDO TUDO COMEÇOU A DAR CERTO? -gritei com ela

-Mas minha filha, eu te amo. Você sabe disso -falsa. Sem mais.

-SE VOCÊ REALMENTE ME AMASSE, ME PROCURARIA QUANDO EU ESTAVA NA MISÉRIA! E NÃO AGORA QUE TUDO DEU CERTO. PRA COMEÇAR, QUE SE VOCÊ ME AMASSE, NÃO TERIA FEITO O QUE FEZ. VOCÊ NÃO TEM AMOR POR NINGUÉM, SUA VADIA DE MERDA! -Meu pai também deixava algumas lágrimas escorrerem, mas se controlava.

-Era pra eu te levar hoje, mas eu vou dar um tempo pra você colocar seus pensamentos no lugar. Sábado eu venho te pegar pra voltarmos pra casa. -antes que eu contestasse, ela se foi.

Estava completamente perdida, aposto que meu pai estava no mesmo, mas mesmo assim, ele chegou mais perto e me abraçou. Me abraçou forte, até que meu choro cessasse.

Depois daquilo, não trocamos uma palavra sequer.

Lucy, Ann e Tom chegaram da escola, e eu, queria passar o resto do tempo que eu tinha com eles.

Ficamos jogando coisas bobas. Meu pai já havia contado pra eles, de um jeito que eles entendessem. Tom e Lucy como mais velhos, ficaram completamente revoltados com Silvia.

No dia seguinte, acordei cedo. Não tinha chorado tanto, tinha prometido economizar lágrimas, então, meu rosto não estava tão ruim. Assim que acordei, tomei café com a família e fui a casa de dezena de meninas.

Pois é, promessa é dívida.

E ás três, fui até a casa de David. E que casa. Se bobear, era maior que a minha.

-hey, May -ele atendeu sorrindo

-Oi! -o cumprimentei entrando em sua casa. Fomos direto pro seu quarto.

-Bom, vamos lá. Pra começar, eu não quero mais ver você andando com essas roupas, a partir de agora, na escola você vai usar roupas assim -peguei as roupas no guarda-roupas dele e montei vários looks, o ensinando como combinar -Mas pra hoje... você vai ir assim -peguei uma roupa mais elegante. Ele sorriu, ok, vou levar isso como um elogio.

-quantos graus são seus óculos? -perguntei, vendo aquela bolota que ocupava todo espaço no rosto dele

-ah, não são de graus -ele disse. Imaginem a minha poker face

-ENTÃO PRA QUE VOCÊ USA ISSO? -ele riu alto

-sei la. Tinha vergonha de mostrar o rosto -ele deu de ombros

-então... PARA! Seus olhos são lindos demais, seu rosto também, menino! -ele riu e agradeceu -joga um pouco o cabelo, deixa meio bagunçadinho. Só não deixa um tufo -rimos. Senti meu celular vibrar

-oi amor -ouvi a voz rouca

-hey amor -correspondi

-anh... passa aqui em casa pra me ajudar com usa coisa?

-claro, já vou -disse por fim e desliguei, me despedi de David e parti as pressas pra casa do Justin, aliás, eu também precisava me arrumar.

Assim que toquei a campainha, Josh atendeu, subi até o quarto de Justin que estava sem camisa assistindo á um jogo qualquer.

-Isso são modos de receber sua namorada? -perguntei me fazendo de indignada.

- oh, perdão, cherry -ele se levantou rindo, o que me fez rir também. Encostou a porta, e enfim, me beijou.

-então, pra que me chamou? -perguntei vendo que ele voltava a se sentar na cama. Parei perto dele, ainda de pé

-Pra gente se divertir -ele deu uma piscadela. Revirei os olhos rindo

-Eu tenho que arrumar tantas coisas ainda -disse me virando pra ir embora, mas ele me puxou pelo braço com tamanha força, me fazendo deitar sobre ele

-depois você arruma -ele fez bico. Ri fraco me perdendo em seus olhos. Talvez, essa poderia ser a ultima vez que ele me poderia me amar, do jeito que só ele sabe, então me entreguei completamente


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Notas finais do capítulo

Just That :x