Despertar De Sangue escrita por brunnahh


Capítulo 3
Máscaras


Notas iniciais do capítulo

yoooh mina-san!
mais um capitulo fresquinho pra vcs!
Boa leitura!



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Sakura pedalava em direção a sua casa com certa pressa, e ainda  perturbada com os ultimo acontecimento, receosa e ao mesmo tempo perplexa com o garoto, lembrando e relembrando as poucas palavras que trocou com o mesmo, lembrando ate mesmo o contato mais audacioso, um beijo; será que aquele roçar de lábios poderia ser considerado como um beijo? Ela mentalmente se perguntava..mau pode aproveitar a sensação agradável que inundava seu corpo, para uma um pouco mais incomoda, era a segunda vez naquele dia que se sentia observada. Pensou que essa sensação desapareceria com o garoto moreno, mas agora ela era muito mais clara e incomoda, resolvendo assim mudar seu trajeto, dobrando esquinas e ruelas, afim de efetuar o percurso mais longo ate a sua casa, essa que por sua vez encontrava-se mais afastada da cidade, em um bairro mais isolado, que fazia divisa com grandes reservas florestais.

Encostou a bicicleta na varanda e adentrou a casa parcialmente escura,fechando a porta à chaves e acendendo as luzes, sem nem ao menos imaginar, que não muito longe dali, um bando de homens mascarados haviam e reunido para se comunicar a cerca da garota.

_Ele estava certo – um deles se pronunciou primeiro, pausando e depois prosseguindo a fala.   _Estava certo quando disse que Sasuke iria interferir, que sempre manteve a garota por perto.

_Sorte a nossa que não a encontramos tarde demais, não sei o que aconteceria se  ele se zangasse ainda mais acerca desses assuntos – O outro homem falou relaxando os ombros, mesmo com a mascara em seu rosto era perceptível o alivio que tomava posse de seu corpo.

_ Vamos informá-lo imediatamente, vocês dois mantenham-se a postos –  O que parecia o líder discursou .

_Nos avisem sobre qualquer anormalidade, e esperem novas ordens, não admito precipitações – disse ríspido para logo em seguida desaparecer entre a nevoa  que cobria o ambiente, e foi seguido por mais três homens.

Os dois homens encarregados de vigiar a garota , caminharam cautelosamente para mais próximo a casa isolada entre as arvores, afim de observá-la com mais clareza.

A garota que agora se encontrava em seu banheiro, no meio de seu banho cantarolava algo que parecia o refrão de uma musica, onde a mesma reproduzia ora som de algo que se parecia de uma guitarra ora batida mais fortes e continuas, permanecendo assim por alguns instantes e desligando o chuveiro se enrolando uma toalha em seu corpo e uma outra em volta de seus cabelos molhados.Atravessando o quarto e indo em direção ao armário e retirando de uma das gavetas uma camisola, sua roupa intima e seu hobby, todos três igualmente pretos, vestindo-os e caminhando tranquilamente em direção a cama, sentando e secando seus longos cabelos róseos, distraída foi tirada de seus afazeres sentindo Kanda passar por entre suas pernas, esfregando carinhosamente seu corpo entre elas, desejando atenção da garota, dando um suave miado quando sentiu seu corpo ser erguido e depositado no colo da mesma, sentindo seu pelo ser tocado e acariciado. Sakura permanecia distraída contemplando o por do sol da janela.

_ Esta com fome? - Referiu a garota, desviando a atenção da janela para o bichano em seu colo.

A garota levantou, depositando gentilmente o gato no chão e caminhando em direção a cozinha, afim de preparar algo que cessasse a sua fome e a do gato.

xXx

O ANBU e sua equipe adentrava a ampla sala, arrastando consigo uma jovem incrivelmente bela, de um tom de Iris verde esmeraldino familiar, caminhavam em direção a grande mesa redonda onde se encontravam 9 homens vestidos igualmente de um grande sobretudo negro, com pequenas nuvens vermelhas estampadas,e uma única mulher trajando o mesmo tipo de roupa, ao que parecia um unirforme.

Um deles ao que se parecia o líder sentava-se em uma cadeira maior revestida de um vermelho aveludado no centro da mesa, sua aura era maligna e seu rosto era escondida por uma mascara.

No momento que eles sentiram a presença do grupo se aproximando viraram o rosto de encontro ao da jovem

_Mestre, acho que encontramos a garota, o colar em seu pescoço é exatamente igual a do pergaminho, e seus olhos são os mesmo da ... – ele foi interrompido por um dos membros sentado a mesa

_ Aproximes se - disse um ruivo, seus olhos tomando um tom vermelho, aproximando ao tom de seus cabelos.

Assim o ANBU o fez, arrastou a garota que se debatia, ate próximo ao ruivo, o mesmo se levantou e caminhou ate a garota, se inclinando e mantendo se a altura dela, tocou-lhe o queixo e o levantou para o que parecia examinar seus olhos.

A garota em uma espécie de transe abriu os olhos esmeraldinos, agora já avermelhados e manchados por lagrimas que lhe escorriam o rosto. O ruivo arrendou uma mecha de seu negro cabelo para trás da sua orelha, dando-lhe visão a um delicado pingente que pendia em seu pescoço, ao que se parecia uma pedra com pequenas runas escritas, ele soltou um sorriso e se dirigiu ao único mascarado que se encontrava na mesa; entreabriu os lábios e menção de algo a dizer, mas foi interrompido, por um forte barulho de porta se abrindo, e delas surgindo três siluetas cinzas e mascaradas, com dificuldade ,pareciam esgotados como se houvesses corrido por horas, chegaram perto da longínqua mesa, e os três em conjunto depositaram as mãos nos joelhos afim de amenizar o peso sobre os corpos, quando pareciam recompostos o do meio endireitou o corpo fazendo mesura  se dirigiu a todos a mesa.

_Achamos a garota, temos certeza meu mestre , disse meio receoso ao notar a garota se debatendo nos braços de outros dois ANBUS.

_ Mestre – agora foi a vez de outro ANBU se precipitar _ mestre a garota esta aqui como pode ver...é está. – gritava exaltado enquanto segurava com mais força o braço da jovem

_ Calem a boca - esbravejou o mascarado  se virando para Sasori, buscando respostas.

_ Essa não é a garota que procuramos - disse simplesmente, se virando e dirigindo para sua cadeira.

_Como disse mestre, achamos a garota, tenho certeza, ela estava com Sasuke e vimos que ele deu alguma coisa para ela beber,a seguimos ate em casa, e ela tem grande semelhança com ela. – O homem apontava para um grande quadro ao fundo da sala escura, quase impossível de ser visto.

As cabeças viravam simultaneamente em direção ao dedo esticado, para depois olhares se cruzarem na mesa.

_E onde ela se encontra? Disse mais uma vez o mascarado, tomando a atenção para si.

_ Nos arredores de Kyoto , ela mora em uma casa isolada, não vimos sinal de outros familiares, deixamos mais dois ANBUS a observando. - Disse o homem percorrendo com os olhos por detrás da mascara o sorriso que se formou nos lábios de cada integrante daquela organização.

_ traga-a para mim, o mais rápido possível, se o desertor interferir mate-o , mais uma coisa, de essencial importância, mesmo que não consigam trazê-la façam a transformação ocorrer, ou arruinara décadas de espera e esforço.- Disse o líder, se levantando e caminhando para a porta, virando em seguida para Sasori, _Ela é toda sua, e lembre-se, puro sangue como nós não tem o habito de brincar com a comida. Disse ríspido, olhando mais uma vez para a garota e abrindo a porta de madeira a sua frente, o que escutou em seguida, foram gritos e suplicias abafadas pelo desespero.

                                                                 xXx

Após comer e alimentar o gato, Sakura adentrou o seu quarto, suspirou ao se deparar sozinha mais uma vez, deveria ter se acostumado com a solidão, já que o trabalho de seu pai o tomava todo tempo disponível, tomou kanda nos braços e se dirigiu a janela, sentou- se a beira da mesma e passou a contemplar as estrelas.Foi tirada de seus devaneios com barulhos de portas e janelas sendo bruscamente invadidas no andar de baixo, sem reação Sakura permaneceu imóvel, absorvendo os fatos ocorridos, levantou-se correndo em direção a porta, no impulso de trancá-la, ouviu passos na escadaria, prensou o gato ainda mais contra seu corpo e esperou pelo pior, a porta com certeza não agüentaria por muito mais tempo, sendo que as  janelas e portas do andar a baixo aviam sido facilmente jogadas ao chão.

Não tinha saída, seus olhos vagaram pelo quarto,em busca de algo para se defender, mas era inútil, ela não teria a menor chance, e tinha consciência disso,foi quando uma suave brisa lhe tocou timidamente as costas fazendo-a virar bruscamente para a janela, correndo em direção a mesma e subindo em seu batente, tomou fôlego, coragem, ou qualquer sentimento que que lhe empurrasse para baixo, para o fim, pois estava no segundo andar , não tinha muitas chances de sobrevivência aquela altura, seria isso ou ser morta por aqueles homens, pois com a violência que eles destruíam tudo, não pareciam um simples assalto, não estavam de brincadeira.

_ Então é isso Kanda – Disse apertando ainda mais o gato em seus braços, e em ultimo suspiro se jogou janela abaixo, abrindo os olhos somente segundos após sentir seu corpo bater fortemente no chão,sentiu dores se alastrarem quase que instantaneamente em todo corpo, suspirou dolorosamente e tentou mover o corpo ferido, soltando gemidos a cada força que fazia, para colocar o mesmo de pé, não podia acabar desse jeito, ela não poderia morrer, ela tinha que proteger talvez o único ser que esteve com ela toda sua vida, foi nesse momento que viu o corpo do gato jogado ao seu lado, com sua pata dianteira quebrada e coberta de sangue, tomou o gato no colo em um impulso sobre-humano

Foi cambaleante em direção a bicicleta encostada na varanda. Não podia morrer agora, dizia mentalmente, se morrer Kanda não teria a menor chance de fuga, ainda mais com sua pata machucada, talvez fosse isso que a ainda a motivava a respirar, precisava viver, não para si, mas para salvar aquele a quem lhe devia a vida, ao gato. Aquele que preenchia sua vida vazia, que não deixava que a solidão se apossasse de sua alma, ao Kanda que nunca deixou que sua vida fosse perdida,que sem muito lhe dera motivos para seguir em frente.

_Não  se preocupe, vou te tirar daqui – disse em um murmúrio colocando o gato na cesta da bicicleta.

Não iria agüentar nem 1 KM se quer a pé, no estado que seu corpo se encontrava, talvez ainda lhe restasse alguma chance com a bicicleta. Em seu últimos esforço subiu e se sentou na mesma, pedalando insensivelmente ignorando toda a dor que percorria seu corpo, nem mesmo a brisa gélida lhe incomodava, nem mesmo os gritos que ficava para trás lhe abalava, olhou para trás somente uma vez, quando ouviu um grande estrondo e sua casa indo para os ares em chamas.Voltou seus olhos para frente e se direcionou para a pequena trilha que levava a um grande reserva, agradecendo se mentalmente por Kanda estar consigo a salvo.


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Notas finais do capítulo

Mesura: reverencia
esperamos que tenham gostado!
qualquer divida perguntem, opiniões são bem vindas!
arigatou!
kissus no kokoro!



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