Nos despedimos e fomos para as nossas casas, já que a nossa era bem na frente de onde estávamos, não demorou nem cinco minutos e já estávamos em casa. Tomamos um banho rápido, coloquei um vestido florido, uma tiara e uma rasteirinha, e a Emma colocou um vestido azul com uma rasteirinha. Ficamos prontas em 40 minutos, e os outros 20 passamos nos perguntando se tudo aquilo era realmente real. Depois saímos e caminhamos até o Starbucks. Os meninos já estavam lá. 

- Vocês estão lindas. - disse o Zayn, olhando a Emma de cima à baixo.

- Verdade, estão mesmo. - concordou o Louis.

Ficamos sem graça na hora. 

- Obrigada, meninos. Que vocês são lindos a gente não precisa nem dizer, não é? - disse a Emma

Só balancei a cabeça, se eu falasse alguma coisa sairia algo do tipo: duuuh *gagueja*

- Vocês estão esperando à muito tempo? - disse a Emma de novo.

- Nã...

- Faz uns 20 minutos. - Louis, menino direto. 

- Cala essa boca animal, elas vão se sentir desconfortáveis achando que demoraram demais.

- Me obrige. 

Enquanto eles discutiam, eu e a Emma rimos e nós entramos.  Escolhemos uma mesa num canto e nos sentamos. O Louis estava tão lindo, não parava de rir e sorrir brincando com o Zayn. Depois de algum tempo, finalmente lembraram que eu e Emma estávamos ali e pararam de brincar.

- O quê vocês querem comer, lindas?

- Eu quero alguma coisa doce, algo como um cookie ou um cupcake e você, Vi?

- Não sei, acho que um suco...

- Ela já comeu alguma coisa normal na vida dela? – o Zayn perguntou.

- Fica tranquilo, é normal ela só querer tomar suco. – se virou para mim – Você tem que comer alguma coisa, Viollet, não pode ficar sem comer o dia todo, não.

- Já sei o que vou pedir pra ela. Tenho certeza que ela vai gostar. – o Louis falou convencido – Garçom?

- Ei, espera, o que o senhor vai pedir? Eu não quero nada muito pesado não, não quero engordar mais. 

- Cala a boca, retardada, o seu garoto preferido da sua banda preferida, vai pedir uma coisa para você comer e você diz que não quer engordar? – falou a última parte com uma voz muito irritante que ela dizia, ser minha – Pode pedir qualquer coisa que ela vai comer sim, Louis.

- Eu vou pedir, mas ela não pode escutar, se não, não vai ter graça. – riu – É sério. 

- Nossa, expulsa mesmo. – sorri – Tudo bem, eu vou ao banheiro retocar a maquiagem. Nunca pensei que falaria isso, credo, vamos comigo, Emma.

Mesmo reclamando um pouco, consegui carregar a Emma para o banheiro comigo, não ia retocar maquiagem nem nada do tipo, só ia esperar uns cinco minutos até o Louis decidir me avisar que pediu alguma coisa muito grande que eu não vou nem comer a metade, quem dera, tudo. 

Não demoramos tanto lá dentro, saímos com uns cinco minutos e quando chegamos na mesa, ainda não tinha chegado nada, pelo menos nada que eu esperasse. 

- Olha, pedi isso para você, achou que eu ia fazer você comer o quê? Areia? – riu – Gosta de chocolate quente, né, linda? 

- Gosto sim, Louis, obrigada. – sorri gentilmente. 

- E para você eu pedi uma outra bebida que eu esqueci o nome, mas que eu estou tomando e é muito gostosa. – disse o Zayn, entregando algo como um capuccino para a Emma.

- Se chama capuccino, Zayn. – riu – Obrigada. 

- E você pediu o quê, Louis? – perguntei.

- Nada especial, só dois cookies, um para mim e um para você. Cookie de chocolate, pode ser?

- Chocolate, Louis? Não podia ser nada mais natural, não? – ri – Tá, parei, de vez em quando tenho que liberar um pouco mesmo.

- Deus, que milagre é esse que a Viollet Langdon não rejeitou um doce? Só podem ser os nossos meninos aqui mesmo. – riu – Quer dizer, os meninos do 1D, esquece a parte do nossos...

- Menos, Emma, menos.

- Nossos meninos, né? – Zayn riu – Nós somos os meninos que tem donas? – riu mais um pouco e olhou para o Louis – Que linda. 

- É, né... Desculpa, estou acostumada com vocês longe da gente, não nos conhecendo, nós chamando-os de nossos e etc... 

- Tá tudo bem, a gente conhece bem esse carinho das fãs, é fofo. - sorriu o Louis 

- Mas se isso deixa vocês constrangidas vamos mudar de assunto... Que tal a gente comer? 

- Er... Vamos comer então. - sorri, sem graça. 

Comi tudo sem deixar nada. Ás vezes faz falta um pouco de chocolate. 

Nesse meio tempo, já haviam se passado umas duas horas, enquanto comíamos e conversávamos. Pagamos a conta, quer dizer, os meninos pagaram, mesmo que eu tivesse insistido para que eu pagasse, eles não deixaram. 

- Então, eu acho que a gente tem que ir. – comentei.

- Mas já? – Zayn perguntou – Vocês não querem fazer mais nada, não? 

- Vocês querem ir para a nossa casa? – Louis comentou – Digo, a gente vai dar uma festa de chegada em Miami... Vocês querem ir?

- Claro! Vai ser super legal. – a Emma já estava mais que animada.

- E você, Vi? – Louis perguntou – Não vai dizer que é daquelas garotas que dormem bem cedinho, vai?

- Eu quero ir sim, Lô. – sorri.

- Tá ótimo então. – virou-se para o Zayn – De que horas começa lá, Zayn?

- De umas oito horas, o pessoal deve começar a chegar. Nesse meio tempo a gente poderia ir andar pela cidade, alguma coisa assim.

- Vocês ainda não conhecem a cidade? Podemos ser suas guias turisticas. - ofereceu a Emma.

- Ainda não. Eu adoraria que vocês fossem nossas guias. - disse o Zayn com um sorriso malicioso.

- No nosso carro ou no de vocês? Se vocês tiverem. - perguntou o Louis. 

- Nós temos, mas vamos no que for mais confortável para vocês. - eu disse. 

- É melhor deixar as damas nos conduzirem, vamos no de vocês. 

- Então, queridos turistas, nos acompanhem. - disse a Emma numa voz irritante da aeromoça.

Andamos até nossa casa sem falar mais nada. Quando chegamos, entrei na mesma e peguei a chave do carro, saí de casa, tranquei a porta e fomos para o carro. Sentei na frente com o Louis e a Emma e o Zayn sentaram atrás. Passávamos pelos lugares e apontávamos, explicando o que era cada um e o que achávamos dele. 

O tempo passou rápido, quando nos demos conta já eram umas oito e meia. Então fomos para a casa dos meninos, mas antes, troquei de lugar com o Louis para que ele dirigisse, já que não sabia onde era a casa deles. 

Quando chegamos, a casa estava lotada, não eram apenas algumas cinquenta pessoas, tinham umas cem no mínimo, pelo que dava para perceber. Estacionamos o carro e fomos em direção a casa.