Apocalipse Zumbi 8-bit escrita por Felipe Fernandes de Viveiros


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Samus aran, unica sobrevivente ao ataque dos Space Pirates e criada pelos estranhos Chozo, é constatada pelo general de uma nova missão em sua lista completa, devido ao tédio extremo Samus não hesita e com as informações obtidas pelo general vai direto a sua missão num planeta conhecido como Terra, onde um misterioso homem pequeno e gordo com parceiros a espera.



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    Samus aran era seu nome, onde muitos confundiam como que fosse um homem, e esta fosse a real causa dela conseguir se livrar de possíveis pretendentes e conseguindo se concentrar no seu trabalho sanguinário.
    Desde quando foi a única sobrevivente de quando seu planeta, K-2L, quando os Space Pirates destruíram toda civilização que lá habitava, ou mesmo depois de ganhar a Power Suit, sua glamorosa armadura baseada no esqueleto de seus alienígenas criadores, os Chozo, ou até mesmo depois de concluir suas longas missões como a de destruir as reservas de Metroids dos Space Pirates no obscuro planeta Zebes. Ela não tinha uma aventura tão intrigante, estava entediada dos dias repetitivos e enjoativos que a paz lhe proporcionava, ela queria ação, mas acabou que esse desejo trouxe aventura a sua vida, uma aventura que ela jamais imaginaria participar. Bom, não seria algo tão novo para ela, era uma garota de potencial, sempre lutava para seus objetivos, era uma verdadeira guerreira, e seria uma bela aliada na liga que estaria destinada a participar. E não era uma liga, era A LIGA!
    Samus estava em sua casa no planeta dos seus generosos criadores, os Chozo, mas estava, como já havia citado, entediada de sua vida monótona onde nem ao menos vestia sua poderosa armadura. Sentada em um sofá comum e assistindo a assistindo a televisão. Ela via filmes de ação sempre, para relembrar os velhos tempos como quando estourava os miolos de Mother Brain, e voltava com um sorriso vitorioso para casa, onde deitava em sua cama tranquila e falava em voz baixa com um sorriso que chegava a ser sacana – Eu venci! -.
    E enquanto assistia a seus filmes do Exterminador do Futuro 2 vendo Arnold dizer a famosa frase da serie e repetindo convictamente – Hasta la vista baby! -, seu telefone toca. A preguiça por levantar era enorme, mas o desejo de uma nova aventura era tão grande que ela pulou tão forte que parecia que ela  já estivesse com a forte Power Suit. Ela puxou o telefone do gancho, e quase como se tivesse tido um déjà vu fitou a sua armadura encostada numa espécie de guarda roupas futurístico. Ao outro lado da linha estava o general Chozo ligando da base principal do planeta K-2L – Samus Aran, precisamos da sua ajuda! -. E com uma certa euforia interna Samus fez uma expressão sacana assim como quando conseguiu pegar a Morph Ball dentro da base dos Space Pirates, era algo que sempre fazia ao acontecer algo que desejava. – General, o que está havendo desta vez? – disse Samus ao general, e sem enrolações, como era de costume daquele velho alien rabugento, foi direto ao ponto – A terra precisa da sua ajuda! -. Dessa vez Samus estava com um certo espanto no olhar. Era um desejo que ela queria, uma missão, mas não esperava ser de sua terra natal, o planeta terra.- Pegue sua nave, suas coordenadas são -23°27’46’’ /-46°32’00’’

  , lá vc encontrará um grupo chamado A Liga e eles lhe passaram sua missão, mas cuidado, no caminho você pode encontrar algo novo! – Disse o general a Samus. – Está bem general, estou a caminho, você me conhece, não voltarei de lá até ter completado minha missão! – disse Samus, e o general disse uma ultima coisa – Samus, quando chegar la fale com Super Mario, e não se esqueça, tome cuidado! – Samus não respondeu.  
    Logo depois Samus mudou a face para uma convicção que chegava a parecer vingativa, bateu o telefone com uma força de como se fosse a ultima vez que bateria aquele aparelho em sua vida. Correu em direção a sua armadura e logo apertou o cintilante botão vermelho o qual fez os mecanismos trabalhados em microtecnologia abriram-se lentamente soltando uma espécie de fumaça de descontaminação sobre sua Power Suit. E ao mesmo tempo por trás de suas deliciosas curvas aparecia uma outra espécie de mecanismo do chão da sua sala. Eles subiam até cada parte do seu corpo enquanto um mesmo mecanismo pela frente aparecia desmontando sua armadura. Ela abriu seus braços e pernas e estes mecanismos totalmente cromados iam dando vida a sua glamorosa armadura.
    Agora ela estava usando a Power Suit com toda aquela sensação de poder que sentia novamente em seu corpo inteiro. A energia que ascendia a cada músculo, a cada pedaço de seu delicado corpo, pronta para explodir e entrar em ação.
    Samus, após estar trajada com sua Power Suit, correu em direção a porta de sua casa fazendo um estrondo a cada passo que sua pesada armadura dava, deixando marcas de pegadas metálicas pelo chão de “madeira alienígena”. E pelo jeito estava com muita pressa de cumprir sua nova missão pois não hesitara em momento.
    Samus não ligava para mais nada, queria apenas ver a ação brilhar em seus lindos olhos novamente. Ela correu e arrebentou a porta de sua casa.
    Sabia que os Chozo eram ótimos marceneiros então não se importava, e outra que sua honra conquistada naquela civilização era muito admirada, não sabiam nem ao menos o porque dela morar numa casa tão humilde com poucos enfeites. Acho que é devido ao fato dela ser tão concentrada em seu trabalho contra o mau, não tinha tempo para decorar casa, tempo ela tinha mas ela queria deixar essa impressão.
     A areia cinzenta do planeta K-2L cobria com escassez e a visão do cenário a frente estava levemente ruim as lentes da Power Suit. Mas mesmo assim Samus corria ferozmente em direção a sua nave que não estava a muitas quadras terrestres dali. Chegando a sua nave que já estava com as ferrugens gastas pelo tempo, apertou o botão que ficava a baixo de um dos combustores da nave. – havia de ficar escondido pois outros poderiam se apoderar se sua nave facilmente, e como segundo plano também havia de reconhecimento nave-armadura do qual havia instalada na nave, também para sua segurança – Samus acionou a iniciação do sistema inicial de sua avançada e futurística nave, onde a porta para entrada se abriu no topo da mesma. Samus deu pulos duplos para chegar ao topo, pois a nave não era la muito pequena. Posicionou os pés no “elevador” o qual levava ela para dentro e para a cabine de comando da nave, onde desceu calmamente e sua expressão ficava cada vez mais animado por ter a velha sensação de estar entrando na sua nave e indo cumprir uma missão para sair da vida tediosa o qual o fim do mal lhe proporcionou, isso que ela gostava, o retorno do mal.
    Samus larga seu capacete no suporte ao lado das alavancas de combustão, senta no banco onde tem cintos mais fortes do que aço para segurar o tranco da veloz nave, e aciona os principais botões de comando. A nave começa a planar com os propulsores iniciais e logo depois se desligam, os foguetes principais entram em combustão e levam a nave para depois da órbita do planeta K-2L.
    A visão que Samus tem do seu lindo planeta parecia ser diferente desta vez, ela sentia que parecia diferente, parecia mais lindo, como se fosse, talvez, a ultima vez que pudesse comtemplar daquela maneira, afinal, ela não sabia o que lhe esperava a princípio de sua missão. Então ela olhou bem as poucas paisagens que seu planeta salvador tinha em si e disse – Não se preocupe, eu vou voltar! -.
    Já estando fora da órbita de seu planeta, Samus vê que é a hora de ir em frente e concluir logo sua missão. Era o olhar que Samus costumava ter de suas missões, tão fácil como destruir um Space Pirate. Ela olhava como se fosse a coisa mais fácil do mundo, era uma forma de conseguir convicção e não ter medo de nada, pois era assim que ela era, corajosa e esperta.
    - Desligar os foguetes, desligar os propulsores estáveis, ligar modo destrutivo, ligar velocidade sideral – Samus repetia, era o que costumava fazer, as vezes era uma pessoa sozinha, e sua velha nave e sua armadura eram suas melhores amigas. Samus aperta ao ultimo talo o seus fortes cintos no banco de comando, e vai puxando a alavanca de velocidade sideral. O planeta não era lá muito perto do planeta terra onde Samus faria sua missão, o que obrigou ela a fazer uma coisa que não fazia a tempos, alcançar a velocidade da luz.
    Samus já avistára a terra – sim, a velocidade é da luz, esperavam o que? Ela já chegou lá! – em órbita ao sol, era um novo sistema solar para ela, havia de se acostumar com aquilo, ou não. Samus orbita a terra em busca das coordenadas passadas pelo general e as acha rapidamente. A nave era sofisticada e conseguia trabalhar rápido, havia de ser especial. Samus entra em órbita com a terra e vai descendo sua altitude rapidamente. Enquanto desce, ela fica vagamente admirada com as paisagens do planeta terra, não conseguia entender que tipo de missão haveria ali, era um lugar no mínimo fantástico de se vislumbrar, totalmente diferente de seu planeta K-2L, onde haviam marcas de devastação por guerras e invasões de séculos, Samus realmente não entendia, mas não importava, ela apenas teria de cumprir sua missão, era seu papel.
    Samus avista dos céus o suposto local onde haveria de pousar, haviam uns meios de transporte em volta, e não pareciam estar vazios. Samus aciona seus propulsores para se manter flutuante ao solo terrestre, e deixa a nave em modo de guarda. Larga seus cintos, pega seu capacete que fora deixado ao lado das alavancas de combustão e os coloca imediatamente, sabe lá que tipo de ar há nesse lugar desconhecido para ela. Ela sobe no elevador da nave e sai, desta vez com um dispositivo novo da nave, a mesma fumaça de descontaminação da sua casa, saia pelas laterais da passagem para saída superior da sofisticada nave. No momento em que, a parte de fora da lente do capacete da Power Suit se limpava pelo ar corrente de nosso planeta das manchas que a fumaça deixava, Samus ia enxergando apenas sombras, de varias estaturas, e que segundo general, seriam as sombras que a estariam esperando no momento em que chegasse ao planeta terra. Samus pulou de cima da sua nave caindo com estilo na terra macia do nosso planeta, levantou rapidamente e os encarou. A fumaça que o propulsor soltava ainda propagava o ar local e então mesmo com a lente limpa ela ainda enxergava sombras. Uma sombra robusta, baixinha, com uma espécie de chapéu feito a crochê e braços e pernas grossos se aproximou de Samus. Já ligando as armas da Power Suit, Samus preocupada hesitou, e viu uma mão com uma luva branca estenderse em sua direção em cumprimento, ela olhou pra frente e o ouviu dizer – Sou eu, Mário! -.


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