Apocalipse Zumbi 8-bit escrita por Felipe Fernandes de Viveiros


Capítulo 1
Chapter 1 - O Início


Notas iniciais do capítulo

Mário acorda em sua casa e é constadado que Peach, a princesa, foi sequestrada novamente pelo Bowser, mas mau sabe ele o que lhe espera nessa longa jornada onde ele descobre que não enfrentará seus velhos inimigos.



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   Começando a acordar de seu lúcido sonho, Mario começa a sentir a troca de sentidos que sentimos ao sair de um sonho, estava tão bom, Koopas sendo esmagadas e seus miolos jogados pelo doce cenário, Bowser sendo derrotado e Peach novamente sendo resgatada. Mas era como o repetido dejavú que se repetia na vida de Mario. Não estaria surpreso se soubesse que ela fora sequestrada pelo maléfico Bowser novamente. São as regras do jogo.
    Mario sente a penugem de seus lençóis de couro de Goomba com a ponta nua de seus grandes dedos, e percebe que o que te acordou foi seu telefone tocando exclusivamente para uma notícia. Mario levanta de sua cama amarrotada com a força que estoura os bloquinhos misteriosos e antes que possa se vestir decide atender o telefone primeiro – ele já esperava ser o que realmente seria – e do outro lado da linha está seu velho irmão, Luigi.
    Com uma certeza presunçosa Mario puxa o telefone do “gatilho” e coloca em sua orelha, e antes que possa dizer “Alô”... – Mario, a princesa foi sequestrada novamente... – Disse Luigi, e antes que ele pudesse terminar a frase, Mario já experiente o interrompeu - ...Bowser! – repetindo fervorosamente essa expressão, com ódio nos olhos de cansaço e quase esmagando o telefone com suas mãos ele desliga o telefone, sem ao menos dizer Tchau.
    Em seu velho guarda roupas empoeirado - já que Mário não ligava para limpeza mesmo - Mario encontra suas velhas roupas de encanador, seu macacão azul com seus dois botões amarelos reluzentes, sua antiga camisa vermelha desfiada pelas marés do tempo, seus sapatos gastos de tantos inimigos que foram pisoteados no passado, e sua marca registrada, a sua boina com sua inicial do nome bem grande na parte da frente.
    Mario se veste tão rápido quanto um relâmpago, ele não quer perder tempo algum. E logo em seguida saiu como uma rajada pela sua porta deixando todas as suas obrigações para trás e indo salvar novamente a estúpida da princesa Peach.
    Mario correu em direção ao cano verde corroído por sóis e chuvas dos tempos e tempos que passavam de sua vida repetitiva. Ele fitou a entrada com um olhar de convicção e com um mortal vitorioso pulou para dentro do cano.
    Sua vida era uma coisa repetitiva? Sim, mas desta vez não, desta vez ele enfrentaria algo diferente de tudo o que já viu, algo que faria seu coração de ouro bater mais rápido antes de encontrar o próprio Bowser, mas para consolação, Mario não estaria sozinho nessa longa jornada, e agradeçam por ele não estar mesmo, pois com certeza iria ser uma viajem sem volta se estivesse. Mas forte o bastante ele era pra enfrentar o diferente que viria pela frente. E entrou no seu velho cano verde por onde passou milhares e milhares de vezes com o mesmo velho objetivo, pelo menos era o que ele achava que iria enfrentar, e mau sabia o que realmente estaria por vir pela frente.
    Mario desce rapidamente a entrada do seu velho cano ver que lhe da acesso aos mundos que irá percorrer até encontrar Bowser e salvar a maldita princesa Peach. Ela era uma estúpida, sempre se deixava enganar por coisas fúteis e acabava sendo sequestrada pelo Bowser, uma vez ela viu uma placa escrito “entre nesta caverna” e a idiota não pensou duas vezes, e deu de cara com o Bowser, estou começando a achar que ela gosta disso e o otário da história é o Mario, mas não vem ao caso agora.
    Mario aparece rapidamente pela saída de seu cano de transporte. Mas o lugar não parecia nada familiar, nada do que estava monótamente acostumado, era diferente aquele cenário tão indiferente. Era realmente o pequeno castelo de qual ele costumava aparecer e sair pelo cenário infantilizado matando as Goombas e Koopas que apareciam. Mas não parecia ser o mesmo, tinha um tom de obscuridade em todas as partes. Sim era escuro assim como costumava ver, mas não era a escuridão comum de qual costumava vislumbrar sempre que passava por lá. Como posso dizer. A luz sempre se apagava, mas desta vez parecia que haviam quebrado a lâmpada, principalmente quando ele decidiu sair para fora. Não havia cenário infantilizado, era algo sem vida o que ele enxergava, mas ainda sim, la fora ao menos, lhe parecia familiar.
    Haviam árvores sem vida, com suas folhas todas no chão, e uma luz vermelha do anoitecer que a luz do sol fazia-lhe vislumbrar. Haviam manchas pelos gramados que deveriam ser verde tonantes e que desta vez estavam como cores mortas, completamente sem vida. Mas Mario já havia ouvido falar daquele mundo, mesmo nunca tendo passado por ele, ele sempre sentiu que existisse algo de diferente e nada da mesma monotonia que passava como um loop em sua vida. E se chamava Terra!
    Mario, depois de estudar estrategicamente todo aquele cenário obscuro decidiu dar o seu primeiro passo. A grama parecia levemente úmida a cada passo que Mario dava a frente. Ele também conseguia ouvir o calar da noite zumbir no seu ouvido. Apenas algumas cigarras e a luz do luar surgindo lhe faziam companhia. - O que era o bastante para dar coragem a Mario cumprir seu novo objetivo. –
    Então Mario ouviu uma espécie de grasnido molhado. Comumente assim como os das Goombas que Mario costumava pisotear. Mas aquele ruído lhe parecia familiar e ao mesmo tempo se distinguia do que sempre ouvia de uma simples Goomba.
    Mariou não hesitou e logo correu para de trás de uma das árvores que estava caindo aos pedaços, mas ainda sim tinha alguma utilidade para ele. Mario viu de relance apenas a criatura da qual desconhecia totalmente qualquer coisa sobre ela, ele só sabia de uma coisa, parecia uma Goomba, mas sabia que não era uma simples Goomba. Mario continuou ouvindo aquele grasnido que estava começando a te deixar irritado, pois ele tinha raiva das Goombas e por parecer com uma sentiu uma vontade enorme de correr e esmagar aquela maldita criatura, mas ele não sabia exatamente o que era e decidiu esperar mais um pouco. Mario viu a sombra refletida pela luz da lua prateada que iluminava o cenário aparentemente grotesco e esperou ela aparecer. Quando a criatura iria aparecer, Mario sentiu uma vontade repentina de olhar para baixo, e viu uma sombra parecida com a da criatura que estava a caminho. Essa sombra começou a aumentar como se fosse uma Goomba abrindo sua enorme boca. Mario não pensou duas vezes, olhou para trás e teve a surpresa.


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