Besides All Your Dreams escrita por LaFont


Capítulo 13
I'll Kill Him


Notas iniciais do capítulo

Oiii, como eu não fui pra escola hoje resolvi postar esse capitulo complementar pra vocês ^^ Descubram o que passa na cabeça de Alice Fabray. É curtinho mais vale a pena ler >< Enjoy.



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Eu vou matá-lo, é simples fácil e rápido! Eu tenho os recursos e ninguém iria sentir falta daquele bastardo retardado, meu plano é perfeito e ninguém, NINGUÉM vai fazer com que eu mude de idéia.

Calma Alice pensa racionalmente, o desgraçado trai a sua protegida, ameaça você e como se não fosse o bastante ele ainda deixa minha protegida roxa. É, pensando melhor matar ele seria fácil demais. Já sei exatamente o que eu vou fazer.

Fazia uns trinta minutos que eu tinha deixado o teatro, estava sentada em meu carro que estava parado em frente ao teatro, eu tentava esfriar a cabeça inutilmente, eu prometi a Rachel que não faria besteira e bem, tecnicamente não vai ser eu que vou fazer. Peguei meu celular e liguei pra um amigo meu que a muito tempo eu não falava.

– Eai Marcus, meu brother, como você está? – Marcus é um cara que eu conheci no colégio, ele é um ótimo amigo, mas a vida nunca foi fácil com ele, eu sempre estive lá para ajudá-lo e ele já chegou a passar uns dias com a minha família quando os problemas na vizinhança dele estavam ruins, se é que me entendem.

– Alice, pequena, eu to ótimo e você? – odiava quando me chamavam de pequena, mas ele era meu irmãozão então eu deixava passar.

– Muito bem também. Como vai pequeno Jesse e a Molly? – Jesse era o filinho dele, Marcus era um cara juizado, mas digamos que ele teve que assumir o “negocio da família” quando fez 17anos e consequentemente parar de estudar, senti falta desse brutamonts todos os dias quando ele saiu da escola.

– Eles estão ótimos também, o pequeno Jesse que não é mais tão pequeno assim já entrou pra escola e Molly está ótima, inclusive está te mandando um beijo agora – Molly era irmã de Marcus, ela o ajudava a cuidar de Jesse desde que a mãe do menino foi morta por pessoas da gangue rival. – mas eu te conheço pequena, qual é o problema dessa vez, sua voz está do jeitinho que ficava no tempo de escola quando você queria dar uns tapas nos nossos professores quando não davam a nota que você pensava que merecia. – eu ri com esse comentário dele.

– Então, isso não é assunto pra gente conversar por telefone, tem como eu te encontrar, ainda essa noite?

– Claro! Não vou fazer você descer até aqui, seu sangue azul pode se misturar – ele sempre disse que eu era uma princesinha de sangue azul, eu batia nele quando fazia esses comentários e no final a gente terminava rindo – me encontra naquela antiga praça que a gente sempre ia na época de escola, pode ser?

– Pode sim, to indo pra lá agora. Não demora grandalhão!

– Tudo bem pequena, eu não vou demorar, já estou saindo de casa. – e ele desligou.

Aguardei o celular no bolso da calça e liguei o carro, estava ansiosa pra encontrar com Marcus. Enquanto dirigia me olhei no espelho retrovisor e vi que os meus olhos estavam verdes, um verde bastante intenso; pra falar a verdade ele ficava verde quando eu estava nervosa ou emocionada, em outras ocasiões ele era só um castanho meio esverdeados bem mais escuros que os de Quinn.

Cheguei à praça e tudo lá me lembrava a minha adolescência, quando eu estava triste e não tinha lugar algum pra correr eu ia para aquela praça e ficava lá, desenhando ou ouvindo musica. Algumas vezes Marcus me encontrava por lá e ficávamos conversando e ele sempre me ouviu e eu a ele, eu sempre soube que ele odiava a vida de “gangster” que ele herdara do pai.

Fiquei ali com os meus pensamentos no passado que quase não notei quando a figura grande e morena de Marcus apareceu ao meu lado. Ele era alto, bem alto, tinha um corpo atlético (o que me lembrou que ele praticava futebol americano na escola), os olhos naquele mesmo preto intenso de sempre e os cabelos lisos cortados bem baixinho.

– Marcuuuuuuus! – me levantei do banco e dei um abraço apertado nele que me levantou do chão. – que saudade.

– Pois é, você nunca mais apareceu – ele disse se fazendo de ofendido – Mas eu sei que não é sobre a saudade que você está de mim que me chamou aqui, então diga logo.

– Credo menino, esqueceu as boas maneiras é – rimos – Bom, eu sou direita, sempre fui e agora eu vou ser também. Preciso de um favorzinho seu.

– E o que seria exatamente? – eu o encarei seria e soltei de uma vez.

– Quero que me ajude a resolver uns “assuntos” com um idiota que maltratou minha garota – é, eu sei, eu menti, Rachel não é a minha garota, mas eu tinha que ter certeza que Marcus ia entender o meu emocional.

– Que tipo de maltrato Ali?

]– Digamos que ele é um troglodita e deixou minha garota roxa, e essa não é a primeira vez que ele a machuca, eu cansei disso e resolvi dar o troco. Será que você pode me ajudar? – eu não menti, não era a primeira vez que o idiota do Hudson machucava Rach, ele já machucou seriamente o coraçãozinho dela fora outros tipos de coisas.

– Tudo bem, eu te ajudo, mas só porque eu sou um cara respeitador e que não agüenta uma coisa dessas, qual é o nome do desgraçado que eu vou ter que matar?

– Não, matar não, eu só quero dar um susto nele. Tem como a gente fazer isso essa noite? – eu estava torcendo pra que ele dissesse sim.

– Tudo bem – isso! – eu só vou ligar para dois amigos meus de confiança e falar pra eles que temos um serviço de ultima hora pra fazer.

Ele se afastou um pouco de mim e tirou o celular da jaqueta que usava, falou durante uns cinco minutos e depois se dirigiu pra mim ainda com o telefone e me perguntou:

– Hey Ali, qual é o nome do cara mesmo?

– Finn, Finn Hudson – ele me olhou com a cara de “você me deve algumas explicações” e voltou a falar no telefone.

Ele desligou o telefone e fomos para a minha BMW, ele foi para o banco do motorista e fizemos o caminho para sabe-se lá Deus onde conversando, contando as novidades e lembrando algumas coisas. Depois de eu acho que uns trinta, quarenta minutos no carro ele parou em um lugar que parecia aquelas casas daqueles filmes da disney onde as bruxas moram, era realmente tenebroso.

– Pronto, chegamos – ele fez uma pausa – e pelo que eu vejo chegamos junto com a encomenda da noite.

Me virei para o lado onde ele apontava e vi dois homens carregando um outro que cambaleava e tinha um capuz(?) cobrindo a cabeça. Saímos do carro e eu pude ver com mais clareza, Hudson parecia minúsculo perto daqueles capangas de Marcus. Entramos na casa e lá não tinha nada, passamos por onde eu julguei que seria a sala, a cozinha e fomos para o quintal, lá havia um daqueles esconderijos em caso de forrações e etc. Entramos lá e lugar era muito mal iluminado, havia uma cadeira no centro no lugar, uma mesa grande mais atrás e dois armários de ferro enormes.

Jogaram Hudson em uma das cadeiras e tiraram o capuz dele, ele estava com uma cara terrivelmente assustado, teria até pena se o ódio que cresceu em meu peito ao velo não fosse tão grande, notei que as mãos dele estavam amarradas, o olhar dele vasculhou todo o ambiente e quando eles me encontraram ele abriu o grande bocão e começou a gritar como uma menininha.

– Alice, por favor, me ajuda, me tira daqui, eu não fiz nada de errado, eu juro, me ajuda!

Eu gargalhei, eu ria e ria e ria. Como esse idiota ousa me pedir ajuda? Depois de um tempo rindo eu me aproximei dele e lhe dei um tapa no rosto e comecei a falar:

– Como você ousa dirigir a palavra a mim Hudson? Sabe, eu achava que você era burro, mais depois do que aconteceu hoje a tarde eu descobri que você é bem mais do que burro. – ele se virou pra mim com o rosto vermelho, a marca da minha mão deixada direitinho em seu belo rostinho. – Como você teve coragem de encostar a mão na minha Rachel? Como você teve coragem de fazer todas aquelas idiotices com aquela mulher maravilhosa que infelizmente tinha escolhido você pra amar... bem isso não mais, porque Rach já ama outra pessoa – dito isso eu dei o meu famosos sorriso sarcástico. Me virei e mais um tapa na cara do Hudson eu acertei em cheio – Sabe Finn, eu vou te dar duas opções tudo bem, a primeira, eu posso te matar com a ajuda dos meus amiguinhos aqui e ninguém nunca mais ia ficar sabendo de você e eu garanto que ninguém ia sentir sua falta ou coisa parecida. E a segunda, os amiguinhos aqui – eu apontei para os dois capangas de Marcus que estavam parados um de cada lado – quebram suas duas pernas, você volta para o buraco de onde saiu e depois de recuperado se alista na marinha e nunca mais procura Rachel, então qual vai ser?

Ele não me respondeu ficou em silencio com os olhos fechados e uma cara de dor terrível, Marcus chegou perto dele e lhe deu um soco no estomago, ai, essa doeu.

– A senhorita falou com você moleque, responda. – era incrível o tom extremamente calmo que ele tinha.

Hudson se engasgou um pouco com as palavras e por fim não disse nada, acho que dor que ele estava sentindo o impediu de dizer qualquer coisa, não, eu não estou com dó dele. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei: - Acho que vai ser a opção numero dois então.

Ouvi um grito de desespero de sua parte e vi Marcus fazendo sinal para os dois homens, sai de lá no mesmo instante sem agradecer o meu amigo pelo feito, depois conversaria com ele. Andei pelo quintal rápido, ainda ouvindo os gritos de sofrimento do Hudson e quando cheguei na casa praticamente corri até a porta de entrada e de lá até meu carro, apoiei minhas mãos no carro fechei os olhos e tentei controlar a sensação de enjôo que eu tinha.

Depois de algum tempo entrei no carro e tomei meu rumo pra casa, não queria saber o que Marcus faria com Hudson depois da seção de tortura.

Cheguei em meu ap. e Quinn e Rachel ainda não tinham chegado, sinal de que o encontro estava sendo bom, fiquei feliz por elas. Fui tomar banho, tomei um longo e relaxante banho; depois fui para a cozinha caçar algo para comer. Fritei um pouco de bacon e fiz um sanduíche com os pães integrais da Rach.

Depois de comer e relaxar um pouco vendo a maratona de Friends que passava na TV eu decidi ligar pra minha princesa, que se dane fuso horário.

– Alice, eu ia mesmo ligar pra você. – o tom dela era serio. Ai vem bomba.

– Que bom então que eu te liguei amor... Mas porque ia me ligar? – confesso que eu estava nervosa, bem nervosa.

– Você já viu as revistas hoje Alice? – merda, o que ela queria dizer com isso.

– Ainda não, por quê?

– Pois você deveria, tem uma foto muito bonitinha de você e de Rachel saindo daquela boate que a gente costuma ir sabe, e ela está bem agarrada a você – merda, merda, merda! Como eu pude esquecer de que eu tinha visto flashes naquela noite que eu fui buscar Rachel na boate, agora minha princesa deve achar que eu to traindo ela.

– Amor, não é isso que você ta pensando, lembra quando você veio pra cidade e eu ia te buscar no aeroporto e eu não pude ir porque estava com a Rach no hospital – ela disse que lembrava – então, foi no mesmo dia em que eu fui buscar Rachel na boate, ela estava muito bêbada e eu decidi levá-la no hospital, esses malditos paparazzis nos viram quando eu estava a levando para o carro, eu juro que foi só isso meu amor, e ainda mais, a Rach ta com a Quinn.

– Ah, desculpe pelo ciúmes Ali, é que você sabe, com essa distancia eu fico maluqinha e você é tão incrível que eu... eu só morro de ciúmes.

– Hey linda, não precisa pedir desculpas, e não tem anda do que ter ciúmes, eu já falei que você não se livra de mim tão fácil, eu te amo e ninguém nesse mundo vai mudar isso ta – pude imaginar ela ficando vermelinha com o meu comentário, como ela sempre fica.

– Tudo bem Ali... bom meu amor eu realmente queria ficar a noite inteira com você no telefone, mas aqui já é dia e eu tenho que ir gravar. – argh odiava quando ela viajava para outros paises pra gravar.

– Tudo bem, vai lá e arrasa com eles amor. Eu te amo ta?!

– Eu te amo muito mais, se cuida – e ela desligou.

Me ajeitei no sofá e voltei a ver TV, nada de muito interessante, meus olhos começaram a pesar e eu dormi ali mesmo.


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Notas finais do capítulo

Eai, exagerei? Ou Finn teve o que mereceu? Reviews me deixam feliz =D E acho que o proximo cap. deve sair amanha ou segunda, e nele vai ter muuuuuuuuuito FaBerry pra compensar esse que o POV foi só da Ali, então até a próxima pessoas e tchau.