Renascer - Reescrita escrita por Nara


Capítulo 2
Primeiro Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Como estão? Estou trazendo mais um capítulo para vocês, espero que gostem.
Quero agradecer à Dayane Caracas e à luizamartins pelos lindos reviews, às 4 que se tornaram leitoras e à 1 pessoa que adicionou a fic como favorita. Espero que continue assim, fico muito feliz com isso.
Notinhas lá em baixo. Enjoy!



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Primeiro Capítulo

Não estava assim tão ansiosa, por essa viagem. Ela significava uma mudança drástica em minha vida e uma eminente tristeza constante.

Seria uma visita que faríamos a nossa nova cidade - Forks. Não estava nem um pouco a fim de deixar Phoenix, deixaria muita coisa para trás, amigos, uma bela casa - quase mansão - e o sol, principalmente o sol.

Minha mãe entrou em meu quarto me tirando de meu devaneio. "Já arrumou suas coisas querida?"

"Quase mãe, já coloquei tudo na mala, só falta uns pequenos detalhes, logo eu desço" Disse a ela já fechando a mala e tentando soar indiferente. Não querendo demonstrar toda a tristeza que sentia.

"Está bem querida. Seu pai e eu estaremos te esperamos lá em baixo para colocarmos as malas no carro" Dito isso, ela saiu e fechou a porta.

Eu amava minha mãe, ela era minha amiga mais próxima, assim com meu pai, Charlie, que a pesar de não demonstrar muito seus sentimentos eu amava muito e sei que ele me retribuía esse sentimento.

Meu pai era chefe de polícia, na verdade ele comandava um batalhão, às vezes era um trabalho perigoso, mas ele gostava disso. Minha mãe era estilista de moda, tinha uma butique muito requisitada no centro com filiais espalhadas pelo estado e uma também em Washington, por isso estávamos nos mudando para lá, minha mãe estava procurando por uma vida mais sossegada e meu pai já havia pedido transferência para lá na intenção de satisfazê-la.

Senti-me um pouco egoísta por estar me sentindo tão triste. Tudo bem que seria um sacrifício deixar minha vida aqui em Phoenix. Perderia tanta coisa. Perderia, acima de tudo, contato com minhas melhores amigas, que eu tanto amava. Ficaria cada vez mais difícil vê-las.

Queria tanto chorar, afinal de contas, elas eram como irmãs para mim. Crescemos juntas, fazíamos na companhia umas das outras. Mas não podia chorar, pois sabia que isso deixaria meus pais tristes.

Estava dividida entre fazê-los felizes e fazer feliz a mim mesma.

Sendo assim, permiti-me apenas suspirar.

Quando já havia arrumado tudo o que iria precisar para os quatro dias em que ficaríamos em Washington, fui até o espelho de meu banheiro dar uma última checada em meu visual. Estava realmente bonita. Nunca fui feia na verdade, sou alta, mas não gigantesca. Magra, mas tenho curvas bem formadas, esbelta, meus cabelos marrom-avermelhados caem pelas minhas costas e minha pele clara como creme se contrasta com minhas bochechas rosadas e meus grandes olhos chocolate têm certo charme, juntamente com as covinhas que tenho perto do lábio inferior e aparecem quando sorrio.

Aprendi a me achar bonita, pois não o fazia até o colegial. Eu era realmente um patinho feio. Até que Lisa, juntamente com Carol e Sarah, decidiu mudar esse fato.

A primeira coisa que me fizeram aprender era a gostar de fazer compras. Minha mesada não era empregada nesse tipo de atividade até que fosse realmente necessário.

Maquiagem foi a segunda coisa. Mas – de acordo com elas – não deixava de ser tão importante quanto o resto. E por fim – tirando outros cuidados como cabelo, pele, unhas, etc. – auto-estima. Muita auto-estima.

Ri com essa lembrança. Como elas eram importantes em minha vida.

E pensando em minha vida e no quanto gosto dela, apesar de não ter irmãos, primos, tios ou avós sou feliz somente com meus pais e minhas amigas. Eles são a família que preciso, não tenho namorado, mas me sinto completa, tenho condições financeiras e tive um bom estudo e boa educação, meus pais sempre me deixaram fazer o que queria, aprendi a tocar piano, violão, falo mais de uma língua e sempre pude me divertir com minhas amigas.

Cheguei a uma conclusão. Eu sempre tive tudo e nunca sofri na vida, muita gente com muito menos idade que eu e já sofreu muito mais e eu em meus 19 anos não sofri nada. Meus pais sempre fizeram tudo por mim, então por que não ser grata e fazer algo por eles?

Cai na real e vi o quanto tenho sido egoísta sofrendo por não querer deixar Phoenix, o que custa um sacrifício como esse perto de uma vida de dedicação que meus pais têm tido por mim? Vou sim me mudar para Forks, não pode ser tão ruim assim.

Peguei minha malinha e desci, decidida a fazer isso por meus pais. Colocamos as coisas no carro e partimos para o começo de uma mudança.

Quando chegamos a Forks, após algumas boas horas de viagem, vi que a cidade era tudo o que eu temia. O tempo estava péssimo, fazia frio, que não era muito para quem estava acostumado, mas para mim era do cão. Seguimos mais alguns minutos de carro e meu pai disse: "Prontas para conhecer a futura casa?" Falou com um sorriso no rosto, apesar de estar com dúvida quanto à minha reação.

Tratei de respondê-lo da melhor forma possível. "Claro pai, espero que seja bonita. A cidade nem parece ser tão ruim assim"

Renné abriu um sorriso com a minha animação e disse "Filha, a casa é linda, você nem imagina, e seu quarto então, tenho certeza de que vai adorar." Ela já havia mobilhado e decorado toda a casa desde a cozinha até a caixa de correio, ela adorava decoração, é o que ela mais gosta, depois de moda.

Após isso o carro parou e descemos. A casa a nossa frente era realmente bonita, branca, tinha dois andares, muitas janelas, uma varanda visivelmente linda, dando um ar de casa de campo e em volta da casa havia um gramado que se estendia até a calçada, a parte de trás era toda dominada pela floresta. Tenho que admitir que a cidade tivesse um visual incrível, com a natureza nos cercando. Era verde para todo o lado.

"É linda!" Disse. Era realmente o que achava, por isso soou verdadeiro.

"Sabia que ia gostar" Disseram Charlie e Renné ao mesmo tempo, então deram um sorriso imenso.

"Vem vamos para dentro, depois a gente pega as malas" Disse minha mãe já me puxando pela mão, tenho certeza que quando ela disse 'a gente' ela se referia somente ao meu pai.

A casa por dentro era linda, logo que entramos vimos uma bela sala com belos móveis que dividiam o espaço entre si, a sala era, em maioria, em tom claro, mas também havia paredes que variavam em tons de azul. O que mais me chamou a atenção era que todas as paredes que dividiam os espaços dos cômodos eram de vidro.

Sem dizer nada seguimos para a cozinha. Ela era linda, toda branca, incluindo os móveis, passando uma divisória de vidro havia a sala de jantar, que tinha um tom um pouco mais escuro, pois o chão era de tabaco e os móveis eram marrons e a mesa grande de madeira com tampo de vidro. Suspirei com a beleza da casa e mais ainda quando vi que a esquerda da sala havia uma porta que dava para o quintal dos fundos. Andei até lá, parando na soleira da porta e me impressionei com um belo jardim que estava com flores de todos os tipos e todas as cores. Havia também várias árvores, em uma delas se encontrava um balanço branco e mais atrás estava a floresta onde se podiam observar alguns ninhos de pássaros nas árvores mais próximas e se ouvia o canto deles.

"É lindo!" Exclamei. Não havia mais nada para falar.

"Vamos ver lá em cima" Disse minha mãe, voltando para a sala e começando a subir as escadas. Ela ia indicando os quartos e abrindo as portas para que eu pudesse ver. Apesar de sermos somente nós três, a casa era bem grande. Ela mostrou todos os quartos: O quarto dela e de meu pai, dois quartos de hóspedes, um escritório. O que achei muito estranho foi o fato dela ter pulado um quarto, mas deixei para lá, depois pediria explicações. Então paramos na frente de uma porta.

"Esse é o seu quarto" Disse Renné me indicando com a mão. Eu abri a porta e me bestifiquei com a beleza do cômodo. Tinha a minha cara. Havia umas portas enormes que eu imaginei ser o closet - já que ela nunca deixava isso passar. Outra passagem e um pequenino corredor que dava em um banheiro, que eu deixaria para ver depois. No quarto havia uma bela cama, enorme, toda branca e a armação em tabaco, as paredes eram brancas e o chão também em tabaco, combinando com a cama.

A parede paralela à cabeceira da cama era, em boa parte, um espelho, que dava a impressão do quarto ser ainda maior, em frente à cama havia um painel com fotos minhas, da minha família e das minhas amigas, desde que éramos crianças até agora, várias fotos da época da escola, em uma delas, a maior de todas, estávamos todas juntas vestidas com roupas chamativas, onde era para ser mamãe Noel, mas estávamos bem mais sexy que isso com aquelas roupas coladas. Saias curtas e blusas decotadas. Idéia delas para o show de talentos de fim de ano.

Abaixo da foto se lia BFF, fomos nós mesmas que escrevemos em nosso último ano da escola, estava chegando o natal, então cantamos Jingle Bell Rock para a escola.

Fazia alguns meses que não via minha três melhores amigas. Elas haviam ido para faculdades diferentes assim que acabamos a escola no ano passado. Eu achei melhor não ir para a universidade ainda, desde então só nos falávamos pela internet.

Após essas lembranças continuei analisando o quarto, a parede inferior era toda de vidro, podendo assim abri-la e fechá-la. Bem perto da janela havia uma árvore em que podia ser tocada, quem sabe até subir nela de tão próxima que estava, achei a coisa mais linda, realmente esse quarto era maravilhoso. Vir-me-ei para minha mãe, abracei-a e disse em seu ouvido "Obrigada mãe, o quarto é lindo, assim como toda a casa, obrigado também pela dedicação que a senhora tem nos dado todos esses anos." Não contive a emoção. Ela me olhou com os olhos ternos, me deu mais um abraço e sussurrou um "Isso não é nada".

Quando descemos novamente, Charlie já estava na sala com todas as malas. Quando me viu descer e abriu um sorriso. "E então, Bells, gostou da casa?" Perguntou.

"Amei pai, é linda, vocês são demais." Disse-lhes com sinceridade, eles abriram um sorriso ainda maior. Então me lembrei de uma coisa.

"Mamãe, o que tem naquele quarto que a senhora não me mostrou?" Disse olhando para ela e não contendo a curiosidade. Ela pareceu estar esperando a minha pergunta. Olhou para Charlie e ele segurou na cintura dela.

"Bella, nós precisamos contar uma coisa"

"Tem a ver com o quarto?" Perguntei.

"Tem sim Bells" Dessa vez que falou foi Charlie com um dos maiores sorrisos que já vi estampado em seu rosto.

"Bella, aquele quarto... ele vai ser o quarto do seu futuro irmãozinho" Ela disse.

Minha boca caiu em choque. O quê? Eu ia ter um irmãozinho?

"A senhora está grávida?" Perguntei com a voz falha.

"Sim bebê, quer dizer, ex-bebê, agora o bebê é esse aqui" Ela disse passando a mão na barriga. Charlie parecia um bobo ao seu lado.

"Assim eu vou ficar com ciúme do meu irmãozinho" Eu falei indo lhe dar um abraço.

"Não se preocupe, nesse enorme coração cabe muita gente" Disse ela dando um selinho no meu pai.

Percebi que tenho uma vida mais que perfeita. Não devo reclamar e sim agradecer a Deus todos os dias por ser tão feliz. Nada podia melhorar.

Não sei o que seria de mim se algum dia os perdesse. Portanto, sabia que não iria me arrepender de ter saído de Phoenix nunca. Eu sabia quem eu não poderia viver sem.

"Agora posso ir ver o quarto do bebê? É um menino ou uma menina?" Eu indaguei, quase quicando de tanta expectativa. Será uma menininha linda ou um principezinho?

"Ainda não sabemos, está muito cedo. E claro que você pode ver o quarto, apesar de eu não ter feito muita coisa"

Nós subimos novamente, dessa vez com Charlie agarrado a minha mãe. Estou até vendo se for um menino como ele vai ficar contente, os homens são assim.

Quando chegamos ao corredor fui logo abrindo a porta. No quarto só tinha o básico, o piso igual ao do meu quarto e o closet tinha espelhos nas portas, as paredes estavam começando a ser decoradas, ainda estavam no branco, mas havia alguns painéis onde eu imaginei que ela colocaria cor ou desenhos.

"O quarto vai ficar lindo mãe" Eu disse a ela com verdadeira emoção. Depois disso descemos e fomos olhar o quintal. Era realmente lindo. Agora eu entendi o porquê do balanço. Logo teríamos uma criança correndo pelo jardim e pedindo que a empurrassem no balanço. Não pude deixar de rir com isso.

Pensando bem, era até bom a gente viver numa cidade mais tranqüila, o bebê iria precisar de sossego. Se eu quisesse nem ficaria aqui por muito tempo, já que tinha planos de ir para a universidade mesmo.

Passamos o dia dessa forma. Conhecendo um pouco mais a casa, entre sorrisos e brincadeiras.

Quando já era de tarde, meu pai disse que teria que colocar gasolina no carro e propôs que eu o acompanhasse. Sabia que aquilo era apenas uma desculpa para me fazer sair de casa.

"Bella, vem comigo, assim a gente conhece um pouco mais a cidade" Insistiu.

"Tudo bem, vai ser bom mesmo" Eu disse a ele me levantando. Não estava assim tão animada para passeios. Também não queria deixar minha mãe sozinha. Mas, sem discutir, peguei minha bolsa, me despedi de minha mãe e do novo membro da família Swan e entramos no carro.

O posto de gasolina não era longe – assim como tudo na cidade. Localizava-se perto da avenida, que parecia ser a única avenida importante (Que nem era assim tão importante) da cidade.

Forks parecia um bairro, essa era a verdade.

Descemos do carro. O posto quase não tinha funcionários. Só vi um, que ficou nos encarando. Com certeza seríamos a atração da cidade durante um bom tempo. Agradecia por não estar mais na escola, senão seria muito pior. Ainda mais se ter Carol para dar uma boa resposta em quem quer que me provoque. Esse posto sequer tinha loja de conveniência. Definitivamente, uma cidade alienígena.

Meu pai passou o cartão de crédito na máquina, apertou alguns botões e passou a encher o tanque.

Não demorou muito, vi um belo Volvo prateado estacionar. Não sabia que aqui nessa cidade tinha carros tão belos. Ou talvez esse fosse apenas uma exceção.

Mas a beleza do carro foi ofuscada quando dele saiu o dono. O homem mais lindo que eu já havia visto em toda a minha vida.

Ele tinha uma anormal pele pálida, cabelo bronze bagunçado, mas que parecia extremamente macio, um rosto divino. Perfeito.

Ele, no entanto, não havia notado a minha presença. Desviei o olhar para não ser pega olhando. Tentava bisbilhotar com o canto do olho, para ver se ele me notava e qual seria sua reação quando o fizesse.

Ele havia acabado de colocar gasolina em sua máquina e se preparava para partir. Antes disse, ele havia olhado para o carro de meu pai – durante um segundo – e depois para mim. Não pareceu se impressionar, o que me entristeceu. Até que ele parou, como se algo o tivesse atingido.

Notei seu corpo ficando rígido. Rapidamente, ele entrou em seu Volvo e partiu cantando pneus. Parecia estar fugindo de algo.

“Essas crianças de hoje em dia...” Resmungou meu pai. Claro, uma pessoa em sã consciência não devia dirigir nessa velocidade perto de um chefe de polícia.

Sinceramente, aquilo me intrigou. Suspirei, sabendo que não conseguiria tirar o dono daquele belo carro prateado da cabeça durante um bom tempo.

Bônus

Edward Cullen

Era um dia como qualquer outro. Chato. Estava deitado no chão do meu quarto ouvindo musica e tentando não ouvir os barulhos da minha família lá em baixo. Queria muito poder dormir.

Resolvi que não iria ficar ali deitado sem fazer nada. Resolvi dar uma volta, iria até minha clareira.

Mas sabia que o trajeto seria breve. Tinha que voltar para casa o mais tarde que conseguisse. Não estava com paciência para lidar com minha família. Não hoje.

Estavam todos na sala, e é claro que Alice já havia previsto meu passeio.

"Bom passeio" ela me desejou com aquele irritante rostinho de fada.

"Obrigada, não pretendo demorar muito" Menti. Pretendia chegar muito tarde. Espero que a anã não me entregue.

Sai para a garagem entrei no meu carro e coloquei uma música. Fiquei pensando porque será que minha vida era assim tão entediante. Tudo bem que já havia feito muitas coisas ruins desde que me tornei um vampiro, mas será que merecia todo esse castigo? Eu não tinha culpa de ter me tornado um monstro sem alma, ninguém tinha culpa.

Percebi que o tanque de gasolina estava quase vazio. Não queria que o carro morresse o meio da estrada. Não que isso fosse um problema, poderia levantar o carro com uma mão só e levá-lo até o posto de gasolina, mas acho que isso seria um tanto estranho para os outros. Decidi parar no posto de gasolina.

Quando cheguei lá vi um carro não muito chique, mas ainda assim era bonito. Nunca o tinha visto aqui em Forks. Algum morador devia ter decidido adquirir um carro novo. Não que me importasse.

Saí do carro, passei o cartão na maquina e coloquei a mangueira no tanque de gasolina quando os números terminaram de rodar. Retirei a mangueira e me preparei para entrar no carro.

Foi quando vi uma menina ao lado de um homem, devia ter uns 19 anos e o homem parecia ser seu pai. Definitivamente, ela não era aqui de Forks. Não que eu me desse ao trabalho de reparar em uma humana, mas com certeza eu perceberia sua presença. Ela era muito bonita. Tinha o corpo esbelto, suas roupas realçavam suas formas que eram muito bem feitas, ela poderia ser uma modelo. Seu rosto parecia de anjo, com a pele clara como creme e as bochechas um pouco rosadas, seu cabelo marrom caia pelas suas costas. Pude notar a profundidade de seus grandes olhos chocolate, ela me espiava pelo canto do olho, provavelmente encabulada demais para me encarar devido à minha aparência.

Foi quando uma brisa bateu na direção em que eu estava trouxe seu cheiro para mim.  Era o cheiro mais doce que eu já havia sentido em toda a minha existência. Paralisei na hora.

O mostro dentro de mim acordou e clamou pelo sangue da garota. Não sabia o que fazer, não conseguia pensar direito. Eu estava prestes a atacá-la, não iria conseguir me controlar mais. Foi quando me passou a mente o rosto de Carlisle, o que ele pensaria de mim se eu atacasse uma inocente, ainda mais em um lugar público?

Era difícil, o sangue dela era muito doce, era como se ele tivesse sido feito somente para mim. Durante esses meus poucos segundos re reflexão uma brisa bateu na direção contrária permitindo que eu pensasse com clareza. Essa foi minha salvação - e a dela. Se aquela brisa não tivesse clareado minha mente, se ela tivesse demorado mais dois segundos, eu já estaria perdido.

Entrei no carro atordoado não conseguia pensar em nada. Cromo poderia haver um sangue tão cheiroso assim? O que será que aquela bela menina era? Um demônio que veio para me atormentar?

Quando me dei conta já estava novamente em frente a minha casa. Entrei o mais rápido possível e estava subindo direto para o meu quarto quanto Carlisle me parou.

"O que esta acontecendo filho, porque você está assim?" Ele perguntou com aparente aflição na voz.

Esme chegou atrás dele e me olho com olhos assustados. "O que esta havendo filho? você não esta bem"

Foi aí que percebi que estava hiper ventilando, controlei minha respiração e percebi que já estavam todos na sala. De repente uma onda de paz me atingiu e pude perceber que era Jasper. Lancei a ele um olhar de agradecimento.

"Edward, não consigo ver seu futuro, está tudo embaçado, como se você estivesse em uma encruzilhada e não soubesse o que fazer" Alice me disse com preocupação e frustração.

Eu não queria falar nada, não queria demonstrar o quão fraco eu era, mas sabia que precisava de ajuda.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Gostaram do bônus?
Bem, eu quero muito que vocês comentem, me digam o que acharam. Desde já fico muito grata, vou fazer de tudo para que a fanfic fique cada vez melhor!
Beijos, vejo vocês nos coments... Nara Rosa.



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