When Youre Gone escrita por TaTa B-P, Babi


Capítulo 30
Capítulo 28




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Aquela manhã da véspera de Natal amanhecera fria e com neve, formando a perfeita imagem do Natal estadunidense. Alice começara cedo a sua agitação pela casa com os últimos preparativos e Jasper a acompanhava sorrindo com sua empolgação.

–Tudo tem de estar perfeito!

–Vai estar tudo perfeito, querida, não se preocupe. – Jasper disse calmamente.
Depois de dar uma volta pela casa checando tudo, Alice se dirigiu a sala onde os irmãos estavam assistindo à televisão. Mal haviam entrado na sala, Emmett deu um salto do sofá:

–HOME RUN! YES!

–Emmett, controle-se! – Rosalie resmungou.

–Rose, deixe Emmett torcer em paz. Assim que meu time ganhar ele vai ficar muito quieto. – Edward provocou.

–Quem vai ficar de mau-humor é você, que vai me dever cem pratas. – Emmett não perdeu a chance de entrar na discussão.

Rosalie viu Alice e se levantou:

–Terminou?

–Sim. Agora vou arrumar você. – A pequena vidente disse entusiasmada.

–Alice, ainda nem é meio-dia! – Jasper protestou ao notar que seria mais uma vez privado da companhia da esposa.

–Mas o tratamento para cabelo demora Jazz. Temos de começar agora para que depois eu tenha tempo de arrumar Esme e Bella, depois.

–Bella?! – O loiro questionou descrente.

–É. – Alice revirou os olhos.

–Vamos, Alice. – Rosalie disse rebocando a irmã escada a cima.

Jasper observou as duas desaparecerem e depois se sentou ao lado de Emmett no sofá. A partida de baseball estava acirrada e Jasper foi influenciado pelos sentimentos tanto de Edward quanto de Emmett e entrara na competição dizendo que seria um empate. Ao meio dia, quando Esme chegou do centro de caridade onde havia deixado as compras para uma ceia de Natal, os três estavam em uma discussão acirrada acerca de um lance duvidoso da partida. Ela riu silenciosamente e foi para a cozinha.
Pouco tempo depois Carlisle chegou de seu plantão no hospital e foi atrás da esposa. Ao vê-la, abraçou-a por trás e disse:

–Como foi na instituição?

–Tudo bem. E no hospital?

–Um menino caiu da árvore hoje de manhã e quebrou uma perna.

–Oh! Coitado, bem no Natal! E a mãe?

–Preocupada, mas no fim deu tudo certo.

–Que bom, meu querido. – Ela disse.

Carlisle olhou-a nos olhos e seus olhares ficaram conectados. Esme sorriu ao ver seu amor estampado nos olhos do marido e Carlisle terminou a distância entre eles selando seus lábios. Aquele era mais um dia em que ambos agradeciam por ter uma vida e uma família tão abençoada.

Quando se separaram ouviram a porta de frente bater e Bella cumprimentar os irmãos animadamente na sala e, em seguida, sua cabeça apareceu na porta da cozinha, onde ela disse animadamente:

–Boa tarde, família!

Esme e Carlisle sorriram satisfeitos ao ver o sorriso no rosto da filha mais velha e foi a matriarca quem respondeu antes de ver Bella desaparecer novamente:

–Boa tarde, meu anjo.
Jasper se levantou do sofá, abandonando um Emmett revoltado com a perda da aposta e um Edward vitorioso cobrando o que o grandão lhe devia, e foi em direção à irmã que subia as escadas apressadamente.

–Hey, Bella! – Ele chamou. – Onde está indo?

–Você deveria ver como está o dia lá fora, Jazz! O jardim da frente está lindo com toda aquela neve. Vou pintar alguma coisa.

–Se importa se eu acompanhar você?

–Sem problemas. – Ela disse adentrando seu quarto.

Jasper observou enquanto ela mexia em suas gavetas e revirava tudo enquanto pegava seus objetos que achava necessários. Bella mandou o irmão pegar seu cavalete, a caixa de tintas, a mesinha de suporte e uma vela e ajudá-la a levar as coisas para baixo. Emmett, que estava emburrado ao lado de Edward no sofá, se levantou rapidamente ao ver os dois carregando toda aquela tralha para a parte de fora da casa.

–O que vocês estão aprontando? – Perguntou.

–Bella vai pintar. – Jasper respondeu.

–Serve. Qualquer coisa longe do Edward hoje está legal.

–Só porque perdeu a aposta. – Ele sorriu debochado.

–Ah! Você também não!

O lamurio fez com que Jasper soltasse um risinho, mas ele não insistiu.

–Tudo bem, grandão.

–Já que está de mãos vazias, Emmett, abra a porta, por favor? – Bella se pronunciou enquanto esperava ao lado da porta da frente.

Depois que tudo estava arrumado do lado de fora, Bella acendeu a vela abaixo de um suporte onde estavam as tintas e quando Emmett questionou, ela explicou pacientemente que era para as tintas não congelarem. Ela se sentou num banquinho atrás da tela e olhou por detrás dela, avaliando a paisagem que pintaria.

–Por que não pinta a casa? Alice ficaria orgulhosa de ver o trabalho dela eternizado. – Emmett comentou.

Bella olhou para ele como se avaliasse o que ele disse, então deu de ombros e se virou em direção a casa. Ela olhou a construção clássica enfeitada para o natal com luzes, guirlandas, bolinhas coloridas, entre outros enfeites natalinos avaliando se era o que queria.

–Não. Não é o que eu quero. É tradicional demais...

–E pintar a neve não é tradicional? – Emmett perguntou confuso. – Ah, deixe quieto. Arte não é comigo.

Jasper ia opinar, porém Emmett rapidamente se abaixou juntando um bolo de neve e arremessando no loiro. Ele gritou em protesto e logo uma guerra de neve estava formada entre os dois. Bella estava concentrada na paisagem novamente quando seus irmãos passaram na sua frente correndo, jogando bolas de neve um no outro. Ela desviou sua atenção para os dois e sorriu com a cena. Já sabia o que pintar. Ela também ouviu uma leve risada em suas costas e não precisou pensar duas vezes para reconhecer a risada de Edward e seu sorriso aumentou duas vezes com isso, apesar de certa melancolia ter sido adicionado a ele.
Bella molhou o pincel na tinta, olhou para os irmãos e começou a retratar a cena.
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–Bella! – A voz de Alice chamava pela quinta vez de dentro da casa, tirando de vez a concentração da morena de sua pintura.

–Diga, Alice!

–É a sua vez! Venha logo!

–Falta pouco para que eu termine, será que você pode esperar um segundo?

Bella ouviu passinhos apressados pela casa e em poucos instantes, a porta foi escancarada e Alice seguiu em frente até parar ao lado da irmã-cunhada. Ela observou Bella dar alguns retoques finais no quadro e sorriu ao ver o quanto este era realista e a cena era perfeita. Emmett e Jasper já haviam entrado, pois o jogo de basquete que Jasper queria ver havia começado e Emmett não iria perder uma oportunidade de apostar com o seu irmão favorito para apostas em geral.

–Ficou bem bonito, Bella. – Alice elogiou.

–Obrigada. Vou deixar para Esme ver onde pode pendurar.

–Venha, vamos para dentro mostrar logo para os outros para que eu possa finalmente arrumar seu cabelo.

–Me ajude a levar as coisas então.

Bella limpou rapidamente os pincéis, fechou as tintas e apagou a vela. Colocou tudo o que era menor na sacola e então entregou o que não conseguiria carregar para Alice. Em seguida, as duas entraram na casa novamente e Emmett se virou animadamente para ela e disse:

–E então, Bella, como ficou?

Bella deu um de seus sorrisos misteriosos e virou a tela recém-pintada com bastante cuidado para o irmão. O sorriso de Emmett se tornou ainda maior e Rosalie, que estava ao lado do marido exclamou:

–Puta merda, Bella! Onde aprendeu a imitar... Sei lá... Da Vinci?

Se pudesse Bella teria ficado corada e, ao ver sua expressão, Edward teve uma leve sensação de deja vu, pois já vira aquela expressão um milhão de vezes como humano e suas memórias humanas como aquela, depois que se tornara vampiro, ficaram meio borradas e então ele não pudera evitar sorrir e se admirar mais uma vez tanto pela vampira em si quanto sua criação.

Jasper levantou uma sobrancelha ao notar os sentimentos do telepata, que ao se ver flagrado, fechou a expressão e desviou o olhar. O empata estava começando a achar aquela atitude extremamente infantil, mas não disse nada e fez o possível para não pensar no assunto.

–Você ainda não viu minhas pinturas antigas? – Bella perguntou surpresa.

–Nem eu, nem Emmett. – A loira respondeu prontamente.

–Quando eu terminar com ela, faremos um tour, então! – Alice sentenciou.

Bella assentiu e seguiu Alice escada acima. Ela cedera aos caprichos de Alice, pois sabia que o Natal seria como o aniversário da pequena vampira, já que ela não se lembrava quando fora transformada e foi nessa data que ela encontrou Carlisle e Esme. Ambas sabiam que a atitude pacífica de Bella em frente às vontades mirabolantes de Alice era seu presente silencioso. Foram duas longas horas lavando, secando, penteando, puxando, enrolando e prendendo os longos cabelos castanhos de Isabella e no fim, Alice ficou satisfeita com o resultado de seu trabalho. Em seguida, elas se dirigiram ao enorme closet de Alice e ela separou um conjunto de camisa de seda e saia de algodão para a irmã.

–Isso realçará suas pernas. – Alice explicou para a irmã que olhava contrariada para a peça.

–Ainda é um pouco estranho, já que doze anos atrás eu usava os mesmos vestidos que comprei quando fomos para a Irlanda. – Bella se justificou.

–E eu ainda não sei como conseguiu manter as mesmas roupas por quase um século. – Alice resmungou.

Bella não respondeu e foi para o banheiro se trocar. Assim que saiu foi momentaneamente cega pelo flash da câmera. Ela fuzilou Alice com os olhos, mas não disse nada enquanto a pequena fotógrafa ria. Bufando de indignação, Bella desceu as escadas e ao chegar na sala viu Anne Louise.

–Bella! – A ruiva exclamou indo abraçar a amiga.

–Oi, Anne! Por que demorou?

–Eu tive de resolver uma coisa e aproveitei para caçar. – Ela respondeu, desviando o olhar.

Bella estranhou, mas não disse nada. Rosalie aproveitou a deixa e lembrou Bella da pequena visita à sua casa.

–Tudo bem! – Disse ela sorrindo para a empolgação dos irmãos com algo tão simples. – Quem vem junto? Já estou saindo!

Ela saiu e, obviamente, Rosalie e Emmett seguiram-na. Edward gostaria de ir e ver os quadros, mas não suportava as memórias que aquelas imagens lhe trariam.

–Vá logo, Edward! – Alice resmungou.

Jasper olhou intrigado para eles e depois virou-se para Anne Louise, que deu de ombros, e Edward respondeu se levantando:

–Quem lê mentes sou eu!

Alice mostrou a língua para ele antes de voltar a prestar atenção ao que passava na televisão.

–Eu aprendi a pintar no século XV, mais ou menos. Passei um tempo na Itália – "com Jane e Alec" completou mentalmente. – e aprendi com vários grandes pintores e depois voltei para a França. – "quando eu e Jane matamos um aprendiz, enquanto Alec matava a modelo que ele pintava." Bella contou com a voz denunciando o seu arrependimento. Arrependimento esse, que ela carregava junto de toda sua culpa pelas mortes que causara.

Obviamente o trio não entendeu o tom de voz, mas ninguém falou nada.
Ela adentrou a cabana acompanhada dos irmãos e foi direto para a primeira porta à esquerda, no corredor. Edward, que estava atrás do trio, surpreendeu-se com a organização do lugar e o contraste com o sótão sombrio no Alasca. O ar fúnebre não existia no ambiente iluminado tanto pelas lâmpadas fluorescentes quanto pela janela relativamente grande atrás do divã cor vinho. As pinturas estavam organizadas por ordem cronológica e Bella se apressou em dizer que algumas pinturas não eram de sua autoria.

–Esse é o palacete que eu morei na França. A vista da frente eu encomendei, mas essa... – Ela deu um passo para o lado mostrando um jardim relativamente extenso. – ... Eu pintei. Às vezes, para manter as aparências, eu dava bailes ali. Voltaire era uma companhia agradável para essas festas maçantes, mas infelizmente ele era muito observador.

–Você viu a cabeça de Luis XVI rolar? – Emmett perguntou em expectativa.

O olhar de Bella tornou-se momentaneamente sombrio.

–Não. Eu fiquei consolando sua esposa.

Rosalie se surpreendeu:

–Era amiga da rainha?!

–Eu era a única em toda a França que não a enxergava como a "invasora austríaca". Ela era uma criança mesmo nos seus trinta anos. Mal pôde se defender. Eu não pude assistir à execução. – Os Cullen perceberam que ela divagava e não estava mais no presente. – Como a burguesia era estúpida! Bâtards! Humanos só fazem isso. Destroem uns aos outros por poder. Eles eram uma família como qualquer outra! A sociedade os criou no luxo... Não havia como ser diferente...

Rosalie se surpreendeu com a súbita explosão de cólera e Edward a fitava surpreso. Emmett colocou sua mão no ombro da irmã e disse:

–Hey, Bells, não estresse com isso. É passado.

Bella saiu de seu furor e se desculpou, envergonhada. Ela passou rapidamente para a pintura seguinte onde ela vestia um vestido da moda napoleônica e olhava para o pintor com sobriedade.

–Depois da morte da rainha me retirei para o campo e depois fui para a Prússia, atual Alemanha, e quando Napoleão tornou-se imperador eu voltei e comprei um novo palacete no campo e arrumei um novo sobrenome. Esse é um quadro que guardei da época. Sempre que eu me mudava, queimava os quadros antigos mantendo apenas um ou dois, que escondia das vistas humanas, e pintava novos, forjando uma infância, uma família... No fundo sempre era igual. Meus pais morriam cedo e eu vou para a cidade estudar ou viver mais próxima de uma suposta família ou pretendentes. Era maçante. – Ela andou para a próxima pintura de outro palacete em Paris. – Até que, quando Vitória subiu ao trono britânico, eu voltei para Paris. Eu morei aqui até 1859. E depois fui para Chicago, fugindo de mais revoltas e do clima desfavorável da França, já que estava sendo pressionada a sair cada vez mais, coisa que o clima muito ensolarado, especialmente no verão, não permitia.

Rosalie passou os olhos rapidamente pela fachada do palacete em Chicago e seus olhos automaticamente se fixaram nos imensos olhos esmeralda da pintura que Bella fizera de Edward humano. Quando ela ofegou de surpresa, Emmett voltou seu olhar automaticamente para o mesmo quadro. Ele arregalou os olhos e se virou, puxando Edward bruscamente para seu lado. O ruivo até tentou protestar, mas foi calado.

–Eu pintei esse. – Comentou Bella, que ao ver essa reação exagerada dos irmãos, ficou constrangida e se afastou discretamente, sentando-se no divã, enquanto desejava ser uma avestruz para poder enterrar a cabeça.

–Puta que o pariu, Edward! Você não precisou adquirir nada de beleza ao ser transformado! Só melhorou o perfeito! – Rosalie fez graça.
–Preferia meus olhos verdes. – Resmungou desviando o olhar.

–Você deveria ser o maior pegador, não é? – Emmett sorriu malicioso.

Edward ia começar a negar quando Bella se intrometeu, provocativa:

–Ele não tinha a menor noção do que causava às mulheres! Tinha a vizinha dele que parecia se preparar para pular no meu pescoço a qualquer momento e minha copeira, que era todas atenções e agrados para cima de Edward, na minha casa! Sem contar Madame Claire que fingia deixar o leque cair só para se abaixar e esfregar o decote na cara dele!

Emmett e Rosalie riram.

–Mentira! – Bradou Edward.

Eles só riram mais.

–Quem via era eu! Sem contar que uma vez eu quase pulei em Tânia, por secar você tão descaradamente. Edward não sabe o efeito que causa.

–Eu não sou propriedade sua! – Rugiu ele furioso com a possessão da vampira. E a sala caiu em um silêncio pasmado enquanto ele continuava, furioso. – Você podia me controlar antes, mas não mais! Se eu quiser Tânia ou qualquer outra você não pode fazer NADA! Eu não sou posse de ninguém, muito menos seu, Isabella!

Ele saiu furiosamente da cabana. E deixou para trás um casal extremamente estupefato e uma vampira destroçada por dentro. Quando se recuperou do choque a loira automaticamente se virou para Bella, mas ela já estava de pé e não podia se apreender nada de sua expressão. E quando falou, sua voz estava composta e então, Rosalie e Emmett aprenderam a reconhecer a verdadeira idade e força por detrás daquele controle que ela usou para se manter inteira, enquanto terminava de mostrar as suas pinturas para eles. E voltar para a mansão sem que nada tivesse acontecido. Rosalie e Emmett seguiram-na mais atrás e quando a vampira sumiu da vista deles, a loira se sentiu livre o suficiente para dizer o que pensava.

–Ele tem razão sabe? – Rosalie comentou com Emmett ao seu lado. – Bella e Edward ficam nesse conflito inútil e ela não faz nada para se aproximar dele, então ele é livre. Por mim ele podia ficar com Tânia. Ela é muito melhor que Bella.

–Se você diz, meu amor, quem sou eu para discordar? Edward é nosso irmão e nossa família há mais tempo do que os Cullen e me preocupa o quanto ele sofre e o quanto ele fica deslocado aqui.

–Esme e Carlisle até se preocupam com ele, mas tem suas questões profissionais para lidar e não têm muito tempo para nós em geral. Quem regula a casa aparentemente é Alice e Jasper. Alice tenta ser amigável e controlar Jasper que é intratável. E eu me mordo de raiva ao ver que Isabella parece ser mais importante para ele do que eu!

–Mas querida, todas as vezes que ele quis se aproximar de você...

–Ele só quer saber do meu passado! Ele não me pergunta como estou, não quer se divertir comigo, saber o que estou fazendo ou pensando como faz com Bella! Eu não quero fazer com que ele se sinta culpado ao saber o que deixou para trás quando partiu...

–Ele se acomodou com a distância entre vocês.

–Nós dois mudamos. Essa é a verdade. E as mudanças nos afastaram. Somos irmãos biológicos, mas só.

–Eu ainda acho que a distância é a maneira que ele achou em lhe dar espaço. Jasper é antiquado. Quer retomar a história de vocês de onde parou, por isso você tem de contar a ele o que aconteceu. – Emmett abraçou-a parando a caminhada deles no meio do jardim.

–Você me encontrou aquele dia, Emmett. Diga-me, ele merece saber o que aconteceu? – A voz dela estava magoada.

–Talvez? Eu não sei. – Emmett suspirou derrotado.

Então eles se apressaram para alcançar a irmã e entrar em casa.

Jasper havia visto Edward passar furioso por eles e subir para seu quarto e imediatamente se preocupou com sua irmã, levantando-se assim que esta entrou em seu campo de visão. Emmett e Rosalie logo atrás. Mas sua gêmea se apressou e segurou seu ombro, murmurando:

–É melhor não, Jazz.

Então ele voltou a se sentar ao lado da esposa. Ao captar os sentimentos que vinham de Bella, Jasper teve de usar muito de seu autocontrole para não agir precipitadamente e seguir a sugestão de sua irmã. Ele notou a força que ela fazia para manter a calma, então, discretamente, sem mudar sua posição ou expressão, e mandou ondas de calma para Bella que se sentiria imensamente grata pela atitude, já que ela não queria estragar o Natal com o que ocorrera.

Pouco tempo depois Anne Louise desceu as escadas e afirmou:

–Já é hora da entrega dos presentes.

Bella sorriu levemente com a empolgação da ruiva. Alice também foi rapidamente contagiada pela energia e saltou do sofá distribuindo ordens e colocando todos os membros da família sentados no sofá. Ela foi à cozinha e voltou puxando Carlisle e Esme e em seguida subiu para chamar Edward.

Quando todos já estavam sentados, Alice se posicionou como uma espécie de mestre de cerimônias e esperou o silêncio para falar.

–Olha, esse ano eu fiz uma programação especial! – Ela disse empolgada.

–Dessa vez Carlisle será o Papai Noel. – Rosalie disse sarcástica e Alice mostrou-lhe a língua.

–A entrega de presentes será por sorteio!

–Não vejo nada de mais nisso, fadinha. – Jasper disse.

–Espere até começar, Jazz. – Alice sorriu misteriosamente.

Então ela retirou da "mesa" ao lado da árvore um saquinho de cetim e balançou-o rapidamente e colocou sua pequena mão ali dentro retirando, logo em seguida, um cartão retangular. Com um sorriso misterioso, ela colocou os olhos sobre o papel e leu, entusiasmada:

–Jasper para Anne Louise!

Jasper revirou os olhos para a esposa, que, por sua vez, mostrou-lhe a língua, e foi buscar o presente. Ele pegou um pequeno pacote no meio dos presentes e entregou-o para a vampira ruiva que levantara para receber o presente.

–Alice me ajudou a escolher... – Murmurou ele encabulado. – É alguma coisinha bem simples para enfeitar a sua casa.

Anne Louise, ao terminar de abrir o presente, olhou para a peça de porcelana em suas mãos e sorriu agradecida.

–Obrigada, Jasper. Alice.

–Ok, agora você sorteia o próximo, querido! – Alice se adiantou estendendo o saquinho.

Edward suspirou levemente de seu lugar e pensou, entediado: "Este vai ser um longo Natal.”.


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Notas finais do capítulo

Olá! Tudo bem? Primeiramente queremos agradecer a todos os comentários! Enfim, esperamos que tenham gostado do capítulo. Contem o que acharam. Beijos



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