When Youre Gone escrita por TaTa B-P, Babi


Capítulo 28
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá! Desculpem a demora, mas aí está mais um capítulo. Esperamos que gostem!

EDIT 2020: Seguindo a lógica que expliquei no último capítulo, sigo reescrevendo os capítulos de forma a adequar e corrigir valores errados que eu estava passando com essa história.



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FLASHBACK ON

Bella, sua irmã e seu pai dormiam tranquilamente naquela noite agradável de primavera. O pai chegara como de costume do trabalho na gleba e ficara muito preocupado quando Bella lhe contou sobre o que ocorrera quando ela voltava do poço, mas as preocupações foram suprimidas quando Charlie chegara à conclusão de que a filha não era importante o bastante para atrair a atenção do nobre de maneira fixa.

O sono dos três foi interrompido abruptamente com um estrondo na porta do casebre. Charlie pulara da cama, alarmado, mas nem teve tempo de reagir. Uma espada atravessara seu peito antes mesmo dele pronunciar qualquer palavra. Bella e Marie, sua irmã, gritaram ao perceber o que estava acontecendo. Bella, sendo a mais velha se colocou em frente à irmã, para protegê-la.

—O que vocês querem?! Vão embora, pelo amor de Deus! –Bella exclamou com lágrimas escorrendo incessantes por seus olhos.

Os rostos lhe eram desconhecidos até que um deles se aproximou e a tocha do soldado que matara seu pai iluminou o rosto que fez todo o sangue de Bella fugir de seu rosto. O homem sorriu, satisfeito. O nobre que a abordara naquele dia não vestia mais roupas limpas, coloridas e finas, mas sim cota de malha e levava tanto uma espada quanto uma faca na cintura.

—Vejo que me reconheceu garota.

Ele não deu tempo dela lhe responder. Empurrou-a para o lado e puxou sua irmã, segurando-a brutalmente pelos cabelos. Marie soltou um grito de dor, enquanto Bella se encolhia no canto assustada e murmurava em desespero:

—Não!

— Olhe quem está pagando por você não ter atendido às minhas vontades...

Então ele pega sua faca e em um golpe rápido e certeiro ele corta a garganta de Marie de fora a fora. O sangue espirra abundante tanto em Bella quanto no nobre e a menina ainda pôde visualizar com horror sua irmã se afogar e regurgitar o próprio sangue em uma última convulsão, como se este fosse seu último suspiro.

Bella chorava e tremia absurdamente se encolhendo ainda mais vendo o homem se aproximar desafivelando o cinto. Com um grunhido ele a puxou violentamente, jogando Bella na cama onde seu pai dormia. A garota não conseguia tirar os olhos do rosto ensanguentado do seu algoz enquanto ele se despia de suas calças e subia na cama.

—Por favor... –Ela implorou.

—Cale-se! –Ele bofeteou-a no rosto. –Você vai aprender que tudo o que eu quero, eu consigo!

Bella passou a soluçar ainda mais; as lágrimas escorriam abundantes por seu rosto pálido. Ele subiu em cima dela e ela ofegou com o seu peso, mesmo assim não disse mais nada. Uma dor excruciante rasgou seu ventre ao mesmo tempo em que o monstro sobre si gemia, mas ela travou a mandíbula e fechou os olhos com força, sentindo nojo de todos os toques daquele homem asqueroso sobre si. Os outros homens ao redor assistiam sem nada fazer. Bella então rezou em silêncio para que aquele suplício acabasse logo e ela poderia ter paz. Rezou pela alma do pai e da irmã assassinados. Mas muito tempo passou antes daquele monstro terminar a atrocidade e deixá-la inerte na cama. Sua visão embaçava e escurecia quando ela ouviu:

—Queimem tudo.

Então ela afundou em escuridão e silêncio. Infelizmente não durou muito quando ela começou a sentir uma queimação absurdamente forte. O fogo havia atingido-a! Bella começou a gritar:

—Fogo! Alguém apague o fogo! Minha família... Ah! Socorro! Fogo!

A dor continuou por horas, dias, Bella não sabia dizer mais. Será que a morte demorava tanto para chegar assim? Ou Deus punia-a por deixar-se ser desvirtuada e deixar sua família morrer? Bella gritou em agonia por muito mais tempo antes da dor começar a ceder. Então ela passou a prestar atenção em seu corpo. A queimação fugindo das suas extremidades e indo em direção ao seu coração que batia cada vez mais rápido. A dor em seu peito fez com que ela soltasse mais um grunhido de dor e então falhando algumas batidas, seu coração parou definitivamente de bater.

Só que ela ainda não morrera e, surpresa, Bella abriu os olhos e olhou a floresta iluminada pela luz do dia de uma maneira que nunca vira antes. O que havia acontecido com ela, afinal? Imagens do que deveria ter acontecido na noite anterior invadiram sua mente. Bella se levantou gritando para o céu, só que desta vez seu grito era de ódio. Ela iria vingar aquele que matara sua família. Sua garganta passou a queimar de sede e Bella passou a então correr seguindo seus instintos.

Depois de pouco tempo ela entrou em um feudo, mas não parou de correr. Sua velocidade era alta e ela passava pelas pessoas sem ser vista. Quando finalmente passou pelo o que sobrou de uma casa antes em chamas é que Bella percebeu que estava em seu próprio feudo e aumentou sua velocidade se dirigindo para o castelo do senhor feudal.

Os portões estavam abertos e a ponte levadiça estava abaixada, então Bella adentrou com facilidade e então pulou por uma das janelas, indo parar em um corredor mais escuro. Finalmente ela começou a pensar no que estava acontecendo e o que ela iria fazer em seguida. Ela ouvia várias vozes e a maior parte era de conversas animadas e risadas. Ela percebera que resolvera efetuar sua vingança no dia de um casamento. “Tanto melhor.” Pensara, “Desse modo terei plateia para acabar com aquele monstro.”.

Depois de certo tempo andando, Bella terminou em um lance de escadas que levava a uma antessala ricamente mobiliada e lá ela viu seu reflexo no espelho. Seus olhos se arregalaram na medida em que ela se observava. Seus olhos estavam assustadoramente vermelhos, sua pele ainda mais branca do que foi um dia. Bella quase não podia se reconhecer no espelho. Estava tão diferente, muito mais atraente do que antes, mas ao mesmo tempo ainda era ela mesma: os mesmos cabelos, os mesmos lábios só que mais cheios. Será que ela era um fantasma?

Homens começaram a se aproximar na direção da antessala e Bella podia ouvir as risadas claramente, assim como cada palavra proferida nas conversas. Quando eles surgiram pela porta, Bella viu que eram soldados, por suas cotas de malha e espadas no cinto. Automaticamente um rosnado irrompeu por seu peito e os guardas desembainharam as espadas imediatamente. Foi então que Bella sentiu o cheiro deles. Sua garganta ardeu como se estivesse novamente em chamas e saliva – veneno, na verdade – encheu sua boca. De repente, ela não pôde mais se controlar e correu direto para o primeiro homem quebrando seu pescoço com um aperto e então enterrou os dentes em sua jugular. Assustados, os outros tentaram correr, mas Bella foi mais rápida e, em um instante, ela estava bloqueando a porta.

—Nem pensar, senhores. –Ela disse.

Aquela era sua voz? Parecia o gorgolejo da mais delicada das aves. Porém ela não deu muita atenção àquilo. Ela deu um sorriso ensanguentado para os homens e então avançou neles. Alguns minutos depois, Bella deixava o cômodo, restando ali apenas os corpos mortos e parcialmente drenados. A garota tinha certeza que era algum demônio ou criatura oriunda dele. No momento, ela não se importava. Sua vingança estava a alguns metros em frente e ela não iria desistir. Tinha sede.

Quando terminara sua atrocidade no salão de banquetes, Bella estava desesperada com o corpo da noiva loira do seu monstro se contorcendo em agonia em seus braços. A morena tentava desesperadamente entender o que havia feito à garota e só quando esta passou a gritar sobre fogo é que Bella entendeu que as mudanças que aconteceu nela, estavam acontecendo na loira, desse modo ela compreendeu também que alguém havia tornado-a naquilo que era, mas não se deixou pensar nessa nova informação. Precisava entender o que iria fazer com a garota em seus braços primeiro.

Logo mais curiosos iriam aparecer, então Bella achou melhor levar a garota para um dos quartos do castelo e passou a correr, carregando a menina, esta, Bella notara ser bem leve. Ou será que ela estava mais forte? Ela pensou nos soldados que matara com apenas uma mão, fora as pessoas no salão. Obviamente ela havia se tornado mais forte e isto atiçava ainda mais a curiosidade dela sobre que tipo de demônio sanguinário ela se tornara.

Rapidamente Bella percebeu que o castelo não era mais seguro, já que a sua chacina havia chamado a atenção e ela passara a correr novamente pelo feudo em busca da floresta onde acordara. Não foi difícil para ela encontrar o caminho de volta, era como se o trajeto que ela percorrera estivesse tatuado em sua memória, pois ela lembrava perfeitamente de cada passo que dera até o castelo. Colocou a garota deitada nas folhas e depois de se certificar de que ela estava relativamente bem, ela voltou ao feudo, mais precisamente para a sua casa.

Ao ver o lugar em que cresceu reduzido a cinzas e a carvão, Bella começou a chorar. Porém seu choro era seco, sem lágrimas a banhar seu rosto. Apenas soluços entrecortados irrompiam de seu peito e Bella odiou mais essa característica de sua nova natureza. Jamais poderia chorar pelos parentes. Percebeu com horror que ninguém se atrevera a se aproximar da casa depois de tanto tempo que esta parara de queimar e não conseguia entender o motivo. Viu, desolada, o que restara dos corpos do pai e da irmã e se aproximou, temerosa e agoniada.

Os soluços que simbolizavam seu pranto tripicaram ao não reconhecer as feições da irmã e apenas soube que era o pai ao ver o objeto brilhante em seu peito. Ela agachou ao seu lado e pegou o pequeno crucifixo de metal entre os dedos. Ele estava chamuscado e havia marcas de sangue queimado, mas Bella fez o que pôde para limpá-lo com o que restara de sua roupa de dormir e então o guardou em sua mão fechada enquanto se levantava pensando no que fazer a seguir.

Não demorou muito em tomar uma decisão. Primeiramente precisava de roupas, tanto para si quanto para a loira que deixara na floresta. Então ela correu de volta ao castelo em busca de roupas. Não se demorou muito por lá, pois como previra o local já estava cheio de curiosos querendo saber que chacina ocorrera ali naquela noite. Com alguns vestidos em mãos, Bella voltou para onde deixara a garota se transformando. Sentou-se ao seu lado e colocou a pilha de vestidos ao seu lado. Pegou entre as coisas uma caixa bem pequena com detalhes em ouro. Eram detalhes rústicos, porém sofisticados para a época e Bella achou-a linda e adequada para depositar aquele objeto que significava tanto para si.

Ela observou o crucifixo lá dentro e voltou a chorar seu pranto seco enquanto a jovem loura gritava de dor ao seu lado.

FLASHBACK OFF

Bella fechou a caixa rapidamente e colocou-a em seu lugar. Levantou-se e saiu da cabana, indo ao jardim dos fundos. Ela se sentia sufocada. Seu peito estava completamente oprimido pelas lembranças. Olhou para o céu por entre as copas das árvores, enquanto a chuva de Forks substituíam as lágrimas que nunca escorreriam de seus olhos, e quando se acalmou, percebeu que não demoraria a amanhecer, portanto, voltou a entrar e a se preparar para um novo dia.

Ao entrar na grande casa branca, Bella topou com Edward na sala. Ele encarou-a sem expressão e ela não lhe lançou um olhar enquanto seguia para a entrada da casa pegava sua bolsa e a chave do carro e saía. Assim que fechou a porta, Edward bufou. Ele odiava o fato de não poder ler sua mente e odiava ainda mais o fato de se importar, quando, na verdade, ele não deveria.

Ele ficou remoendo o tema “Bella” em sua cabeça até ouvir os passos que Anne Louise dava se dirigirem às escadas e começarem a descer os degraus em velocidade humana, sem pressa. Quando ela chegou ao térreo, Edward se levantou do sofá e subiu as escadas até o andar de seu quarto, mas não adentrou o cômodo e sim se dirigiu ao piano entre o seu quarto e o quarto de Bella.

Tocou uma melodia que compusera para Esme e Carlisle, agora seus pais e aqueles a quem nutria um enorme carinho e respeito. Ouviu os pensamentos alegres de Esme ao ouvir a melodia e sorriu com isso. Aos poucos a casa ao seu redor “despertava”. Cada um abandonava a cama onde passaram a noite com seus respectivos pares e passaram a se arrumar para um novo dia que começava.

A melodia terminara e Edward já ouviu os pensamentos da irmã vidente alertando que ele deveria se trocar. Como ele já se acostumara com a teimosia dela, se dirigiu para o quarto, abandonando rapidamente a ideia de discutir com a vidente. Trocara-se rapidamente e descia as escadas quando encontrou com a irmã que olhou para ele de cima a baixo, avaliando sua escolha.

—Hm... Muito bom maninho! Pena que o seu cabelo não tenha jeito. –Ela riu.

—Nem pense em tocar no meu cabelo. –Ele alertou.

—Nem ousaria! –Alice disse erguendo as mãos em rendição.

“Bella gosta mais deles assim.” Ao captar o pensamento, Edward ficou sisudo e bufou passando a mão nos cabelos, desalinhando-os ainda mais. Alice deu de ombros e desceu as escadas indo ao encontro do marido, na sala. Edward desceu meio segundo depois. Carlisle já estava saindo junto de Anne Louise, quando Esme disse indignada, saindo da cozinha:

—Onde pensa que vai sem se despedir de mim direito, Carlisle Cullen?!

Emmett soltou uma de suas gargalhadas estrondosas e foi acompanhado pelo vampiro telepata.

—Desculpe-me, meu amor. –Carlisle disse, envergonhado.

Ele entrou e deu um beijo digno de cinema na esposa e foi a vez dela de ficar encabulada.

—Tenha um bom dia, querido.

—Igualmente, Esme.

Edward sentia inveja dos pais, tanto adotivos quanto biológicos. Ele via o amor entre eles em cada ação e sempre desejara aquilo para si, principalmente depois que conhecera Bella. Porém depois que seu coração fora quebrado em um milhão de pedaços e ele não confiara mais na vampira que dissera certa vez amá-lo, Edward estava condenado a ficar sozinho, pois nunca mais acharia alguém por quem nutrisse sentimento tão forte e tão puro.

Seu sorriso se esmaeceu e ele percebeu, pelos pensamentos de Jasper, o que sentia. Ele se sentia só, confuso e ferido. Ele olhou para Jasper, incomodado com a falta de privacidade e encontrou o olhar curioso do loiro em si. Carlisle já havia saído com a vampira francesa e Edward virou as costas com um grunhido e foi em direção ao seu Volvo prateado.

Os seus irmãos adotivos não demoraram a entrar no carro e então eles estavam indo para o colégio mais uma vez. Ao adentrarem o estacionamento, os olhares dos adolescentes se voltaram para eles, como era costumeiro, mas Edward já não se importava mais.

Rosalie sorria levemente, sem mostrar os dentes, abraçada a Emmett e ambos se divertiam por chamarem a atenção. Rosalie adorava se exibir e Emmett não perdia a oportunidade de marcar território e ver como os garotos adolescentes tremiam por dentro ao observarem sua musculatura avantajada. Edward revirou os olhos, pois achava tudo aquilo patético, mas se fazia àqueles dois felizes não podia fazer nada, já que foram eles que o acolheram e o guiaram quando o encontraram sem rumo em uma de suas primeiras décadas como vampiro.

Estavam nos corredores, quase se separando para irem para suas aulas quando Alice estancou no lugar com o olhar vago. Edward estancou no mesmo instante tentando ler a mente da irmã, mas ela foi mais rápida e rapidamente passou a pensar em outra coisa.

—O que foi isso, Alice? –Ele perguntou.

—O que você viu? –Jasper disse baixinho.

—Nada importante, não se preocupe, Jazz.

Jasper, como confiava cegamente na esposa, deu-se por satisfeito e continuou a andar. Edward sabia que se não fosse importante ela não teria escondido dele, ou então era algo relacionado à Bella. Só que se fosse isso, ela teria contado a Jasper, a não ser que não quisesse preocupá-lo também. Enfim, ele estava confuso e não conseguiu engolir a desculpa de Alice.

—Hey, Edward, “saca só”: Nós temos espanhol juntos! Hoje é terça! –Emmett disse empolgado. –Lembra-se de quando fomos para o México? –Ele deu risada. –Você aprendeu espanhol rapidinho. Aposto que você até fala melhor que a professora. –Ele riu de novo.

—Pois é. –Edward disse sem muita vontade.

—Ah, vamos lá, Edward, se já estamos aqui estudando, vamos ao menos fazer valer a pena!

—Como você consegue se animar com a perspectiva de gastar seu dia aturando adolescentes com hormônios à flor da pele? E o pior, lendo tudo o que eles pensam!

—É mano, você tem muito azar. –Emmett disse e depois riu.

—Emmett, se controle, está chamando atenção demais! –Rosalie ralhou com ele.

—Ah, Rose relaxa, contanto que eles não fiquem secando o que é meu, não tem problema nenhum.

—Então eu sou uma posse sua é?! –Ela disse, irritada.

—Pronto, vai começar. –Edward resmungou se afastando e indo em direção à sua primeira aula.

A sua primeira aula foi interessante, Edward tinha um interesse em história e era uma das poucas aulas nas quais ele prestava sua total atenção. Depois aturou espanhol com o irmão, que não parava de fazer piadas durante a aula inteira e nem sequer ligava para o que a professora tentava ensinar. Mas Edward desistira de por algum juízo no irmão, já que as notas de Emmett eram impecáveis e, desde que começara a estudar com adolescentes, agia como um.

Sua terceira aula era com Anne Louise. Apesar de ele tentar, de todas as maneiras, evitar, ele não pôde deixar de ser seduzido pela paixão com a qual ela falava dos livros – afinal, ele também adorava ler – e as aulas delas tornavam-se interessantes e ele passou a apreciá-las tanto quanto apreciava história. Quando estavam em sala de aula, Anne Louise agia profissionalmente e tratava Edward como tratava qualquer outro aluno, apesar de, por pensamentos, o sentimento de inimizade continuasse presente.

Só que quando entrou na sala, ao contrário do que esperava, a vampira ruiva não estava na sala. Sem ficar intrigado, Edward foi para seu lugar de costume e ficou esperando. Cinco minutos depois a sala já estava cheia e a professora entrou apressadamente pela sala. Sua expressão estava fechada, mas foram seus pensamentos que alertaram Edward.

“Segundo dia seguido atrasado! O menino pode ser inteligente, mas deeria ser mais resposável... Vou ter de chamar os pais para conversar... Será que vou conseguir ficar em uma sala de reunião fechada sozinha com dois humanos? Droga...” Anne Louise bufou e se virou para iniciar a aula decidindo deixar aquele assunto para outro momento.

Edward resolveu também deixar aquilo de lado, afinal, o que Anne Louise fazia não lhe dizia respeito, mas ficaria atento caso ela colocasse alguém em risco. E foi bom que ele tenha feito isso, pois dessa forma o dia passou normalmente para ele, sem nenhum incidente adicional.

Enquanto o dia foi normal para Edward, para Anne Louise não foi. Ela estava no meio da aula quando Kevin se atrasara mais uma vez. Ela já começava a se preocupar com a responsabilidade do menino, ou se havia algum outro problema atrapalhando seus estudos. Ela já notara que ele não tinha muitos amigos, sendo apenas três em toda escola seus amigos próximos. Ela teria de conversar com os pais e tentar ver se havia alguma coisa acontecendo. Aprendera na faculdade e em seus estágios, que os professores eram os primeiros a notar quando havia algo de errado com seus alunos: se eles sofriam algum tipo de abuso ou alguma doença como depressão ou ansiedade, por exemplo. Mas pensar no desafio que saria ficar em uma pequena sala com duas criaturas de coração pulsante e sangue humano em suas veias, deixava-a ainda mais estressada.

No dia seguinte, o atraso se repetiu. Assim, Anne Louise se viu, após o fim do período de aulas, na sala da diretoria, pedindo para a secretária convocar o pai de Kevin Simons para uma reunião de pais.


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Notas finais do capítulo

Nota Autora: Peço desculpas aos meus poucos e preciosos leitores pela demora e infelizmente devo avisar que continuará assim, pois estou fazendo cursinho para passar em MEDICINA (é eu sou masoquista, mas esse é meu sonho, fazer o que?), ou seja, não tenho tempo nem pra ler meus livros, imagine escrever? Estou estudando até não poder mais e a Babi também, então agora os posts ficarão mais raros, lamento. A única coisa que posso prometer é que essa frequência aumentará assim que eu entrar em férias (sabe Deus quando). Espero que me compreendam, não nos abandonem e comentem tanto sobre isso quanto como sobre a fic, ok? Podem ser xingamentos, eu não me importo, sério! Beijos e até o próximo cap!



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