Give Your Heart A Break escrita por Inception


Capítulo 2
Angel


Notas iniciais do capítulo

Os nomes dos capitulos não terão nada haver com o texto. =D
ai vai mais um.



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Demi POV

Ainda tento encontrar um rumo certo pra minha vida, depois de cinco meses ela ainda vive em mim e durante três meses meus dias eram tentar reconquista – lá, no primeiro Mês eu ia até seu apartamento e nos três primeiros dias o porteiro me deixava subir só que ela não atendia, um dia cheguei lá e Wilson me disse que eu não poderia subir porque ela não permitia minha entrada, então pulei pro plano B ligar, ligava no celular ás vezes ia pra caixa de mensagem outras a ligação era rejeitada até que um dia o número foi desativado, durante três meses eu fui atrás tentando ao menos uma chance de me explicar, mas parecia que ela já havia tomado sua decisão.

Comecei a beber e sair com todas as mulheres de todos os tipos, saia todas as noites tentando em vão tira – lá da cabeça, sai de casa e passei a morar com meus pais novamente a presença dela ainda era viva onde todos os dias passamos noites e dias nos amando, o cheiro dela estava impregnado no meu quarto que um dia foi nosso. Tentei ligar para os pais dela, mas eles diziam que ela não queria falar comigo. Hoje, não levo mais nada a sério a não ser meu trabalho que é o único que me faz esquece – lá algumas horas do dia. Trabalho como arquiteta, me formei há três anos, conheci ela quando fui contratada para desenhar a casa de campo de seus pais, ela queria dar um presente a eles e pensou nisso, convivemos dois meses no decorrer do projeto e a partir daí começamos a sair e se conhecer melhor. Ela é perfeita aos meus olhos, sorri como um anjo e até quando está brava sua beleza se revela de maneira diferente.

- Oi, com licença. – alguém que eu não conhecia estralava os dedos a minha frente.

- Oh, desculpe. Sim? – respondi.

- Eu queria saber se eu poderia me sentar aqui, já que o lugar está cheio e este é o único lugar vago. – ela disse fazendo uma careta que me fez sorrir.

- Claro que sim, hoje está cheio mesmo normalmente parece um show de rock. – disse e ela gargalhou se sentando no banco a minha frente.

- Eu acabei de me mudar e como achar minha cafeteira seria missão impossível, tive que procurar a cafeteria mais perto. – rimos.

- Viciada em café? – perguntei após tomar um gole do meu cappuccino.

- Na verdade sou movida a café, porém estou sendo obrigada a controlar as doses diárias, sabe médicos. – disse e nós rimos. Ela é engraçada.

- Café devia ser considerado a oitava maravilha do mundo. – disse e percebi que ainda não sabia seu nome e nem havia me apresentado. – A propósito, me chamo Demi e você? – perguntei lhe estendendo a mão.

- Me chamo Hanna, e prazer te conhecer também. Sabe ouço histórias sobre os Texanos e eles não são muito receptivos. – apertou minha mão.

- Então você deu sorte porque eu sou de Nova Jersey.

- Oh meu Deus, não acredito simplesmente amo Jersey. – disse e deu um suspiro.

- Posso te pagar um café? – perguntei e ela assentiu. Chamei uma garçonete e pedi pra trazer um duplo. – Então você é de Jersey?

- Não, mas eu queria. – rimos. – Sou de Nova York. – respondeu.

- Já fui muito lá a trabalho, é uma cidade muito linda e os prédios são incríveis.

- É verdade, o que você faz? – perguntou tomando um gole de café.

- Sou arquiteta. – respondi e ela sorriu.

- Minha ex também é arquiteta, talvez você a conheça ela se chama Miley e é muito boa. – ela disse e percebi seu sorriso diminuir.

- Acho que não conheço. E parece que você não fica feliz em falar dela. – comentei.

- Não, é que foi um término difícil, eu ainda a amo muito, mas ela recebeu uma proposta irrecusável de uma empresa de arquitetura na América do sul e não sabia o que fazer, então eu decidi por ela e terminei. – ela disse triste e podia jurar que queria chorar.

- Me desculpe tocar no assunto, não queria te deixar triste, mas se te serve de consolo minha namorada quer dizer ex, terminou comigo tem cinco meses porque a vadia da minha ex não aceita o término e a minha ex viu ela me beijando. – disse fazendo uma careta no beijando.

- Estamos no mesmo barco, não se preocupe. Mas você não se explicou ou você também beijou?

- Eu me assustei na hora e nem reagi a doida caiu em cima de mim e me deixou sem ação, mas ela tinha planejado tudo antes pra que minha ex nos encontrasse naquela situação. Na hora ela começou a gritar e chorar me disse pra nunca mais procurar ela e se foi, sem me dar chance alguma de me explicar e desde então ela sumiu nunca a encontro em casa e os pais dela dizem que ela não quer falar comigo. – disse num suspiro.

- Uau, acredite ou não eu estou aqui porque Miley não se conformou com a minha decisão, não queria que ela tivesse de escolher entre eu e o sonho dela, ai eu fugi.

- Sabe, sua escolha não foi muito racional. Sei que acabamos de nos conhecer, mas um dia você vai ver que decidir a vida de outra pessoa n]ao é certo.

- Tudo bem, eu concordo com você, agi por impulso e aqui estou eu só resta esperar pra ver no que vai dar. – encolheu os ombros e eu ri.

- Queria eu se meu caso fosse abandono por escolha. – rimos.

- Oh, nossa eu preciso ir já estou atrasada pro meu primeiro dia de estágio. – disse rápido se levantando. – Foi um prazer te conhecer Demi, talvez nos encontremos por ai. – ela disse.

- Olha. – peguei um cartão na bolsa. – Esse é meu telefone, me liga qualquer dia ai te mostro a cidade. – disse lhe entregando o cartão.

- Ligarei sim, foi bom conversar com você. Agora eu já vou indo. – disse e saiu.

Terminei meu cappuccino e fui pro escritório, iria começar uma obra amanhã e tinha que começar a planejar, hoje foi o primeiro dia depois de cinco meses que sorri de verdade, Hanna era uma garota legal, vejo uma nova amizade se formando.

- Bom dia Marissa. – cumprimentei a secretária.

- Bom dia Demi, como está hoje? – perguntou sorridente.

- Por incrível que pareça, estou melhor, acho que melhorando. – disse sorrindo e ela retribuiu. Marissa era uma boa amiga e sempre achou lindo meu relacionamento.

- Esse sorriso não engana, tem alguém consertando seu coração? – me olhou desconfiada.

- Você sabe que não Marissa, meu coração só pertence a ela e a mais ninguém. Conheci uma garota na cafeteria hoje ela e de fora e nós meio que se identificamos. – me olhou confusa. – Corações partidos. – riu.

- Ah sim, talvez isso seja um começo.

- Difícil, queria que fosse verdade, mas não é. Já se passaram cinco meses e ainda não esqueci.

- Porque você não dá uma chance pro seu coração se apaixonar por outra pessoa? – ela ainda insistia.

- Talvez isso aconteça um dia. – dei um beijo na bochecha dela e ela riu. – Vou trabalhar que essa ultima obra é grande. – fui direto pra minha sala começar o projeto.


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Notas finais do capítulo

Se quiserem que eu pare é só dizer!
xoxo =*