A Mensageira escrita por Becca Armstrong


Capítulo 8
Capítulo 8 - Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Ei, desculpa pela demora. Mas acho que o cap compensa. Deixem reviews, não aceito greves!!!!!!!



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    Esperei por Thiago até umas cinco horas da manhã. Então percebi que eu deveria me trocar para as aulas. Pude constatar que nós, caçadores, não precisamos de muito tempo de sono. Umas duas horas já são suficientes. Mudei minha roupa e decidi despertar Lizzie e Will. Já estava na hora de tomar café da manhã.

    -Lizzie. Lizzie. Acorda. –Mexi nos ombros de Lizzie e ela abriu os olhos bem de leve.

    -Hum? O que foi? 

    -Hora de levantar.

    -Mais cinco minutos tio... –Lizzie resmungou.

    -Não sou seu tio, Lizzie. Vamos, levanta. –Quando Lizzie percebeu que ao estava falando com seu tio abriu seus olhos e me encarou.

    -Não estou a fim de ir para a aula hoje. Quer sair? –Ela disse prontamente já desperta.

    -Claro. –Respondo. Honestamente, nem eu quero estudar as classes caçadoras (eu adiantei essa matéria do livro).

    -Ótimo. Chama meu irmão que eu... –Ela se levantou. –Onde ele está?

    -Ele... Saiu. –Digo encabulada.

    -O que foi que aconteceu? –Ela disse, completamente desperta e atenta, além de desconfiada.

    -Eu falei para ele o que eu senti quando ele me tocou. Os sentimentos dele que passaram para mim. E ele saiu correndo.

    -Você disse para ele... –Ela parou de falar. –Ellie! Você nunca pode falar para um garoto como ele o que você sabe que ele sente! O Thiago é tímido! Ele nunca namorou nenhuma garota, só ficou com algumas! Ellie! Você arruinou meu trabalho de dois dias para juntar vocês! Vai encontrar ele! –Ela se levantou e me empurrou. –Vai!

    E eu pulei janela abaixo.

    Não precisei correr muito. Parecia que o corpo de Thiago exercia um magnetismo sobre-humano no meu, ou talvez fosse uma coisa dos Quatro Grandes. Não sabia e não me importava minimamente em saber. Tudo o que eu queria fazer era encontrar Thiago e conversar com ele. Felizmente, minhas expectativas não foram frustradas. Encontrei-o em uma pedra gigante, no lado da propriedade com passagem para o mar. Ele não percebeu minha aproximação. Sentei-me ao lado dele.

    -Oi. –Digo. O que mais há para se dizer numa situação dessas? “Desculpe-me por dizer a verdade?”.

    -Oi. –Thiago ainda estava sem camisa, mais lindo do que nunca. Seus cabelos cor de mel estavam desgrenhados pelo vento, seus olhos verdes estavam com um tom nunca visto por mim antes, e seus músculos bronzeados estavam expostos e destacados pelo sol de início de manhã.

    -Quer conversar? –Pergunto, para saber se é necessário permanecer em silêncio.

    -Eu acho que é preciso. –Ele respirou antes de prosseguir. –Foram realmente aqueles sentimentos que você... Sentiu? Eu tenho que saber, Ellie. –Ele se virou para mim, mas não me tocou.

    -Você sabe que sim. Eu senti o que você sentia. –Viro meu rosto para o mar, para não encará-lo. Ele não aprova minha atitude e segura meu queixo, virando-me para ele.

    -Essa conversa que estamos tendo requer que você olhe nos meus olhos. –Repreendeu-me. –Agora, o que você viu... Te afetou? De alguma forma?

    -Sim. –Tarde demais para voltar atrás, concluo.

    -Como? –Uma luz se iluminou nos olhos de Thiago.

    -Como? Da única forma que pode me afetar, Thiago! –Irrito-me. –Você é bonito, inteligente, engraçado, carinhoso, companheiro, confidente, sedutor... Como acha que eu poderia ter me sentido? –Olho para ele desesperada, e um sorriso muito pronunciado nasce em sua face.

    -Eu quero que você me diga, Ellie. Eu preciso ouvir da sua boca. –Suas mãos, que não deixaram meu queixo, viraram-me de tal modo que eu fui obrigada a viajar nos olhos verdes de Thiago. E eu, louca por olhos verdes e muito boca grande, solto a verdade.

    -Eu quase voei. Senti-me extasiada, porém confusa. Como alguém como você poderia gostar de alguém como eu? Eu, por um lado, achava que estava ficando louca. Afinal, eu já me senti atraída por você desde o começo, então achei que minha mente poderia estar me enganado. Então, quando eu vi que não era uma ilusão... Eu fiquei ainda pior. Uma coisa era eu sofrer pela minha súbita e irracional atração por você, outra bem diferente era você sentir uma súbita e irracional atração por mim. E o que mais me intrigou: como eu poderia me sentir assim por uma pessoa que eu conheci a menos de cinco dias? E foi aí que eu percebi que eu estava ficando louca, e que a causa da minha loucura tinha um nome: Thiago. –Respirei por um segundo e continuei. –Você só precisava me tocar para eu me desmanchar, e só precisava me olhar para eu me encantar com você cada vez mais. Mas... Eu não sabia que você era tímido! Eu sei que eu errei em te falar o que eu senti, mas eu não...

    Antes de falar “sabia que você era assim!”, Thiago me beijou. Não foi um sonho ou uma ilusão. Ele realmente tocou meus lábios com os dele. E não foi nada do que eu tinha sonhado. Nos meus sonhos, ele era voraz, quase feroz, ao mover nossas bocas em sincronia. Na realidade, ele foi calmo, como se eu fosse quebradiça.

    Nossos corpos não se tocavam, exceto pela mão de Thiago em minha nuca, prendendo-me a ele. A boca de Thiago contentava-se em apenas pousar sobre a minha, sem qualquer profundidade. Eu, sim, pedi por algo mais. Meu rosto foi para frente, obrigando meu corpo a segui-lo e chocar-se com o peitoral de Thiago. Ele não frustrou meu pedido. A mão que repousava em minha nuca foi à minha cintura, e me fez sentar em seu colo. Ele, levemente, deitou-me sobre a rocha e veio comigo, parando acima de mim. Minhas mãos foram cobiçosas até seu peitoral, depois costas, arranhando-as um pouco.

    Então, de repente, a língua de Thiago abre minha boca e invade-a. Ele é doce e fresco, uma mistura de hortelã com algo mais. Ele sabe ser delicado e completo. Nenhum canto de minha boca, assim como da dele, foi esquecido. Senti sua mão esquerda rumar para minha blusa, e parar pouco abaixo da pélvis. Seu braço direito apoiava-o, evitando que eu sentisse seu peso. Quando a falta de ar foi insuportável para mim, eu, delicadamente, afastei-o. Contudo, seus lábios não deixaram minha pele, e foram ao meu pescoço. A mão em minha cintura continuava a me acariciar.

    -É bom ser correspondido. –Ouvi-o murmurar entre um beijo e outro. Peguei seus cabelos e obriguei-o a me encarar.

    -O que isso significa? –Ele me olhou nos olhos antes de responder, e brincou com o cós de meu short enquanto falava, me desconcentrando.

    -Não posso dizer por você, Ellie. Mas, para mim, isso é único, novo. Eu, assim como você, nunca me senti assim por uma estranha. Essa atração que você exerce sobre mim não é natural. Nunca me envolvi mais intimamente com alguém simplesmente por falta de vontade. Eu beijava algumas garotas, mas não passava disso. Com você parece que eu nunca estou satisfeito, saciado. Estamos juntos, e eu quero pegar sua mão. Eu pego sua mão, e quero trazê-la para perto de mim. Você está colada ao meu corpo, e quero beijá-la. É um ciclo vicioso, nunca é o bastante. –Ele parou, encarou-me, avaliou minha reação e prosseguiu. –E então, de repente, deixou de ser apenas físico. Eu me senti hipnotizado pelas suas palavras e atitudes, pelo seu jeito de ser, por tudo que envolve você. E quando aquele idiota do Cam chegou perto de você, e eu te vi a vontade com ele, eu quis matá-lo. Ele não era bom o suficiente para sequer estar perto de uma garota. Ele é um galinha, um retardado que sai por aí fazendo o que quer. E então você me diz o que eu senti, e eu tive a confirmação do poder que você exercia sobre mim. E, sem saber como você reagiria, eu saí. Estava confuso, precisava pensar.

    -E agora? Ainda está confuso? –Pergunto, não deixando de notar que ele ainda estava encima de mim, e suas mãos não abandonaram meu short.

    -Não. Não mais. –Ele me beijou novamente. Delicadamente aprofundou-se em meus lábios, explorando o interior de minha boca. Não sei se já mencionei, mas o Thiago beija muito bem. Ele me faz querer cada vez mais e mais a cada novo movimento. De repente, lembro-me de que temos aulas.

    -Thiago... –Sussurro. Uma parte de mim espera que ele não me ouça e não pare de me beijar.

    -Hum? –Ele diz, sem se interromper no caminho de beijos até meu pescoço.

    -Vamos nos atrasar para as aulas. –Digo.

    -Eu pedi permissão para Joe para ensiná-la algumas coisas a parte. Todas as sextas-feiras teremos aulas particulares.

    -Isso não vai te prejudicar?

    -Nem um pouco. Será bom para revisar conteúdos, e aposto que conseguiremos ultrapassar Lizzie e Will estudando apenas ás sextas feiras. –Ele hesitou um pouco antes de prosseguir. –Além disso, quero passar um tempo com você. –O sorriso no rosto dele estava cheio de segundas intenções.

    -Ótimo. Vamos? Não quero perder um segundo de aulas. –Levantei-me e levei Thiago comigo. Fomos andando até a CCCM, os braços de Thiago estavam envoltos em mim.

    Todos nos olhavam. Não apenas pelo fato de o Thiago estar sem camisa (e de pijama, diga-se de passagem) e mostrar seus músculos perfeitos, mas também pelo fato de estarmos andando abraçados. As meninas deviam querer me matar, honestamente. Já os meninos, não faço a menor idéia.

    -Por que tem tanta gente nos encarando? –Tentei puxar assunto para me distrair daqueles olhares penetrantes. Mesmo já sabendo a resposta, queria ouvir a voz de Thiago para me acalmar.

    -Os meninos estão te secando da cabeça aos pés, as meninas...

    -Estão TE secando da cabeça aos pés! –Rimos baixinho, perdidos um pouco neste momento de descontração entre nós.

    -Honestamente, não acho que seja... –Thiago foi interrompido.

    -Ellie! –Cam veio correndo para o meu lado. Isso não ia prestar.

    -Ah! Oi, Cam. O que você quer? –Eu só queria cortar o assunto o mais rápido o possível.

    -Só conversar com você. Você tem tempo agora ou hoje á noite? –Notei que Thiago havia sido completamente ignorado por Cam. Bem nessa hora, ele se fez notar.

    -Sinto muito, Cam. Ellie estará ocupada hoje á noite e pelas próximas noites da vida dela, pelo que depender de mim.

    Pessoas nos encaravam por todos os lados, ansiando por algo mais que um mero bate boca entre dois alunos. Eu queria muito saber o que eles pensam. Será que tinham alguma preferência? E que papo foi aquele sobre meu “lance com o Thiago”, sobre o qual o Cam comentou quando nos conhecemos? De repente, minha mente abriu uma conexão com as demais.

    “Sortuda!” “Eu sabia que tinha algo mais nessa relação da novata com o Thiago!” “Quem essa metida pensa que é para chegar e já tomar o Thiago? Ah, e não podemos esquecer o Cam!” “Ela é bonita!” “Que raiva! Logo agora que o Thiago estava mais feliz, sem treinos diários!” “Será que ela sai comigo?” “Quando isso vai...”

    -Parem! –Grito e atraio todos os olhares para mim. Thiago imediatamente vira-se para mim, bem a tempo de me carregar em seus braços e me impedir de cair no chão. Sinto-me tremer nos braços dele e fecho meus olhos. Ponho minhas mãos na cabeça e aperto-a, como uma criança tentando acabar com um barulho insuportável.

    -Ellie! O que houve? –Ele parou de falar por um minuto, parecia raciocinar um pouco sobre a causa da minha atual condição. –São os pensamentos, não é?

    -São. –Sinto-me incapaz de falar mais.

    -Saiam! –Thiago estava caminhando comigo em seu colo, em direção à casa, Cam fora esquecido.

   

    Chegamos ao último andar, e Joe veio ao nosso encontro.

    -O que houve? –Perguntou, tentando me carregar, Thiago negou-se a me soltar. Entramos na sala de Joe.

    -Ela precisa de algum medicamento, tio. –Thiago me deixou em um sofá. –Ela estava lendo os pensamentos dos alunos, e deve estar com uma dor de cabeça insuportável.

    -O que? –Joe estacou, e eu voltei a fechar meus olhos. A dor aumentou.

    “Como? Impossível!”

    -Por que impossível? –Murmuro, tentando acalmar minha cabeça. Joe se vira para mim.

    -O que? Então é verdade? –Joe fala. Ele me entrega um comprimido e água. –Beba, então eu lhe darei mais três. Nosso corpo dissolve substâncias muito mais rapidamente que o dos humanos. –Engoli o comprimido.

    -Sobre o que vocês estão falando, tio? O que é impossível? –Thiago me perguntou enquanto Joe me dava mais comprimidos.

    -Isso não ocorre a um bom tempo. A última caçadora que teve o dom de ler mentes, adicionado ao poder dos Quatro Grandes, foi A Mensageira, ainda assim nem sabemos se realmente houve uma mulher tão poderosa como ela. Isso foi a mais de mil anos! É quase impossível que ainda haja qualquer resquício de um dom milenar tão forte. –Joe falava.

    -Essa é uma curiosidade que tenho. Quais são exatamente os meus poderes? –Minha dor aliviou um pouco, e eu me levantei do sofá, abrindo um lugar para Thiago se assentar.

    -Bom, como uma dos Quatro Grandes, você já controla os quatro elementos. E, pessoalmente, ainda acho que você é a Grande que entra em contato com o mundo dos espíritos. Sempre haverá um Grande assim, e sei que não são Lizzie, Will ou Thiago. –Joe hesitou. –Mas agora, ler mentes? Ellie, com isso seus poderes são quase ilimitados. –Joe disse. –Só falta controlar a mente das pessoas! –Joe riu, e Thiago se juntou a ele.

    -Como? –Pergunto séria.

    -É. Mas isso só ocorreu com Napoleão, Hitler e Átila, afora alguns outros reis ou imperadores. Não pode ocorrer com você.

    Então eu me lembrei de coisas. Pequenas coisas, mas ainda assim algo a considerar. Eu sempre conseguia o que queria de meus professores, por mais impossível que fosse; sempre enganava meus irmãos e persuadia-os a fazer o que eu queria, e era extremamente impressionante a forma como eu domesticava meus animais. Além de Jake, no dia do acidente. Será que...?

    -Ellie, no que você está pensando? –Thiago atraiu minha atenção.

    -Persuadir animais, professores e crianças poderia ter algo com essa “habilidade”? –pergunto a Joe. 

    -Ellie, não me diga que você... –Joe se alarmou.

    -Eu posso mostrar. –Proponho-me. Pondero por uns segundos e penso em algo que pode provar minha teoria. –Thiago, você aceita ser minha cobaia?

    -Claro. O que eu tenho que fazer? –Ele se virou completamente para mim, prestativo como sempre.

    -Só me olhe nos olhos. –Joe estava atento, e Thiago não parecia ter qualquer receio. O que eu poderia pedir? Não há nada que eu realmente precise. Mas... Claro! –Thiago, diga-me o quanto gosta de Cam e odeia Will e Lizzie. –Peço.

    -Ellie, isso é ridículo! Eu não penso isso! Não dá para pedir para eu fazer outra coisa, Ellie? –Thiago disse.

    -Ellie, eu acho que não está funcionado. –Joe disse. Ah, não me diga!

    Eu não os ouvi. Concentrei-me apenas em minha voz. Eu QUERIA que Thiago dissesse aquilo. Realmente queria que Thiago adorasse o galinha do Cam e odiasse sua irmã e seu melhor amigo. Eu estava no comando da mente de Thiago. De repente, senti uma barreira se romper. A mente de Thiago estava sujeita à minha.

    -Thiago, diga-me o quanto gosta de Cam e odeia Will e Lizzie. –Repito, com mais convicção.

    -Eu adoro o Cam, ele é um verdadeiro amigo. Já Lizzie, uma mera metidinha. E Will, sempre tentando bancar o esperto e dando encima da minha irmã? Eles são patéticos! –Thiago agia como um zumbi, seu olhar estava inexpressivo. Ele parecia oscilar entre a inconsciência e o mero sono. Então ele se recupera. –O que eu disse? Ellie, como foi me fazer falar isso? –Thiago parecia um pouco irritado agora.

    -Ellie, isso é incrível. –Disse Joe, então mudou sua expressão. –Mas extremamente perigoso. Não repita seus feitos com freqüência. Pode machucar pessoas. E, Thiago, acho que é bom você começar as aulas com Ellie o mais rápido o possível. Quanto mais ela entender sobre o que ela é, mais controle ela terá sobre si.

    -Claro. Tchau, tio. –Thiago me puxou para fora da sala de Joe. –Eu só vou me trocar, vem. –Thiago me abraçou e foi andando até nossos quartos.

   

    Chegando lá ele parou enfrente a minha porta.

    -Eu também vou me trocar. Nos vemos daqui uns vinte minutos aqui? –Sugiro quase entrando em meu quarto.

    -Claro. Ellie... –Thiago puxou meu braço esquerdo e me prensou na parede do corredor. –Não demore muito, eu não quero perder um segundo ao seu lado. –Sussurrou um meu ouvido e mordeu-o. Desceu seus lábios ao meu pescoço e deu uma leve chupada ali. Eu me apoiei na parede para não cair. Ele segurou minha cintura e utilizou a outra mão para segurar meus cabelos e me impedir de fazer um único movimento.

    Se ele iria me provocar, eu também o faria. Minhas mãos foram ás suas costas e trouxeram-no para mim. Eu, delicadamente, afastei meu pescoço de suas carícias e comecei á beijá-lo nos ombros, indo para sua orelha e utilizando minha língua ali. Quando senti o aperto dele se afrouxar em minha cintura e sua respiração falhar mais, eu fui à seu pescoço e mordi-o de leve na clavícula. Ele virou seu rosto para mim e procurou minha boca com a sua. Prontamente eu puxei-o para mim e beijei seus lábios.

    Senti as pernas de Thiago abrirem e me acomodarem no meio das suas, me impossibilitando de escapar. Nosso beijo foi interrompido por um aluno que corria para sua sala, completamente perdido. Eu e ele arfávamos. Paramos no memento certo.

    -Até logo. –Disse e entrou em seu quarto.


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Notas finais do capítulo

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