A Mensageira escrita por Becca Armstrong


Capítulo 7
Capítulo 7 -Laços


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui!



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    Voltei para a Corporação e vi Thiago no telhado. Sem brincadeira, no telhado. Ele estava me olhando e sorrindo para mim. Ele acenou e bateu no lugar ao seu lado, me convidando a subir. Foi o que fiz.

    -Então? Decidiu o que fazer? –Ele sorria de uma forma encantadora.

    -Sim. Catharina e George não são meus pais, mas me deixaram uma carta que pode me ajudar a encontrá-los e á descobrir meu passado. É o que eu quero fazer. –Hesitei. Como contar o que viria a seguir? –Eu tenho certeza de que tem alguma coisa a ver com esse lugar, e é pela biblioteca que quero começar.

    -O que dizia a carta? –Ele não se surpreendeu com minha afirmação de que aquela casa poderia ter algo a ver com meus pais.

    -Eu não li. –Respondi, meio encabulada.

    -E pretende fazê-lo? –Ele parecia esperançoso.

    -Hoje à noite. Em meu quarto. Eu espero você, nós lemos a carta e depois viramos a noite vendo filmes de terror.

    -Tudo bem. –Ele riu um pouco. –Mas... Se quiser ver uma comédia, por mim tudo bem.

    -Não! Eu amo filmes de terror! Mas, se você estiver com medo, tudo bem. Vemos um filme água com açúcar e dormimos ás duas da manhã, neném. –Fiz uma cara desafiadora.

    -Ainda está para ser produzido um filme de terror que me assuste! E fico feliz em saber que você gosta de um bom medo, assim como eu.

    Rimos e Thiago arruinou meu cabelo. Rolamos no telhado, em uma mini briga, e depois descemos para nossas varandas.

   -Ellie. –Thiago sussurrou.

   -O que foi? –Voltei para a varanda.

   -Até daqui á pouco.

   -Até.

   Entramos e nos arrumamos. Em poucos minutos, Thiago entrou com os comes e bebes. Eu vi que um filme muito bom passaria na TV, o trailer era emocionante.

   Thiago estava com doces, pipoca e refrigerante para umas cinco pessoas, tudo em uma bandeja. E estava apenas com uma calça de moletom, sem qualquer blusa cobrindo aquele peitoral definido. Seu cabelo estava molhando, indicando que ele havia saído do banho a pouco tempo.

   -Me ajuda logo, Ellie. –Eu peguei os refrigerantes e puxei-o para o quarto.

   -Vem logo, chato.

   Ele deixou tudo na mesinha perto do emaranhado de cobertas e travesseiros que fiz em frente á TV.

   -Quer matar um velhinho? –Ele perguntou, rindo.

   -Não entendi.

   -Se um idoso desavisado te vir nessas roupas, ele vai ter um sério ataque cardíaco. Que shortinho é esse? –Ele riu ainda mais, e eu o acompanhei. Estava apenas com um short de pijama e uma blusa cavada. Não era exatamente a visão do pecado.

   -Olha quem fala! Se uma velhinha te vir assim ela morre por falta de ar. E depois fica toda suada. –Rimos mais alto, e ele me puxou para as cobertas. O clima entre nós estava leve.

   -Amanhã traremos os velhos para testarmos nossas teorias. Agora, leia a carta.

   Ficamos sérios de repente e eu me aconcheguei ao seu lado para lermos a carta.

“Helena,

  Você não faz idéia do quanto foi difícil encontrar o que escrever para você. Você sempre teve tudo o que queria de todos ao seu redor, apenas dizendo algumas palavrinhas. Seus pais te amavam, assim como nós,Ellie. Você sempre foi e sempre será nosso bebê. Só um pouco diferente. Esse sempre foi o seu destino, e nunca funcionou lutar contra ele. Você não ia à escolas porque nunca aprendia o suficiente lá, e, quando pequena, já sabia mais do que eu e seu pai. Eu te amo. Mais do que você imagina, só não sou mais parte da sua vida. Não nos culpe. Foi muito difícil para nós te deixarmos. Seus pais deixaram uma conta bilionária para você, com mais de quatro bilhões. A conta está anexa na carta. Mais uma coisa: Sonhe e terá suas respostas.

   Com amor,

                    Mamãe.”

  Fiquei um pouco boquiaberta com tudo. Eu? Bilionária? Justo eu? Olhei para o lado e encontrei Thiago em situação parecia.

  -Ellie... Esta carta é... Bem esclarecedora.

  -BEM esclarecedora. Eu realmente sou rica? Nem eu consigo acreditar. Talvez se você me beliscar...

  Não precisei falar de novo. Thiago me carregou para seu colo e me beliscou. Eu nem notei, porque eu estava no colo dele.

  -Você belisca como minha mãe.

  Rolei para cima dele e belisquei seu braço.

  -É assim que se belisca, menininha. –Ele nem se contraiu, mesmo recebendo um beliscão forte.

  -Ah, então é assim? Nada de pegar leve com você, senhora de ferro.

  Ele me girou e parou logo acima de mim. Ele segurou meus braços com a mão esquerda e levantou levemente minha blusa. Ele realmente estava tocando minha cintura sem nenhum pano entre nós? Eu tremi levemente.

  -O que foi? Protelando? Não acredito.

  Ele começou a fazer cócegas por todo meu abdome. Eu me contorci embaixo dos braços dele e logo percebi que ele achava aquilo sexy. A boca dele se abriu levemente. Como eu queria saber o que ele sentia agora!

  Logo meu cérebro registrou a invasão à outra mente: Eu senti excitação, paixão, desejo e descontrole. Mas aquela não era eu. Eu senti isso vindo do Thiago. Realmente senti. Eu não sabia o que fazer.

   Qual é? Eu conhecia o Thiago a menos de três dias e já estava caidinha por ele. Mas de EU estar caidinha por ele a saber que ELE poderia sentir o mesmo? Minha cabeça foi parar nas nuvens. Quase literalmente.

   -Ellie. Ellie, acorda. –Thiago me balançava em seus braços. –Ellie, fala comigo. –Ele me viu abrir os olhos. –Ah, finalmente. O que aconteceu?

   -Eu... Não sei.

   E não sabia mesmo. O que aconteceu? Eu desmaiei, obviamente. Mas... POR QUE eu desmaiei? A última coisa da qual eu me lembro foi...

   -Ah. Eu senti uma coisa. Você.

   -Como é que é? –Thiago segurou uma risada. Tudo bem, frase com duplo sentido.

   -Não fisicamente, seu tonto. –Dei um soco em seu braço. –Emocionalmente. Eu senti suas emoções.

   -Ainda não entendo. Explique-me melhor. –Ele me acomodou em seu colo, de onde eu não saía há uns bons trinta minutos, no mínimo. Agora o rosto de Thiago me mostrava interesse, e talvez um pouco de confusão.

   -Eu desmaiei porque, repentinamente, eu comecei a sentir o que você sentia. Eu não consigo explicar melhor do que isso. Só posso dizer que foi como se suas emoções fossem as minhas. –E eram. Naquele momento, pelo menos. Mas ele não tinha que saber disso.

   -E o que você sentiu exatamente? –Thiago fez a pergunta que valia um milhão, e ele bem sabia disso.

   E agora? Contar a verdade ou mentir? Se eu dissesse a verdade, eu poderia perder um amigo. Mas se eu mentisse, eu poderia perder uma chance única. Chance ou amigo? Sem dúvidas.

   -Confusão, amizade... –O que mais? –Ternura. Como por uma irmã. –Tomara que ele acredite.

   -Você é a pior mentirosa que eu já vi. Suas mãos estão suando, você está vermelha como um pimentão e nem olha para meu rosto. O QUE VOCÊ VIU? –Thiago parecia bem ameaçador. Ele me prendeu de frente para ele. Não havia como escapar.

   -Você... Estava...

   “TOC... TOC...”

   Duas batidas no momento perfeito.

   Abri a porta e vi Lizzie e Will parados lá. Com dois colchões infláveis e doces, devo acrescentar. Em parte fiquei irritada, porque percebi que eles iriam interromper minha noite especial com o Thiago. Mas, nas condições atuais, talvez fosse o melhor.

  -Entrem! –Puxei os dois para frente. De relance, vi Thiago vestir uma blusa. Ele trouxe blusa?

  -Coisa feia, hein? Fazem festa e nem chamam os amigos! –Lizzie brincou.

  -Como você soube, Lizzie? –Perguntou Thiago, meio irritado. Ele veio para o meu lado e fechou a porta. Será que só eu percebi que ele encostou os ombros nos meus? Meu Deus! Ele me enlouquece pelo simples toque!

  -Ela é a Liz, T. Ela sempre arruma um jeito de saber. –Explicou Will. –Agora, vamos ver o filme de terror ou está difícil?

  -Claro. –Guiei todos ao amontoado de almofadas e me assentei no meio, ao lado direito de Lizzie. Will foi para o lado esquerdo dela, e Thiago, para o meu lado direito.

  O filme começou, e devo dizer que me deu medo. Medo e sustos. Gritei algumas horas, junto com Lizzie. Em determinado momentos, percebi que Thiago segurou minha mão, me reconfortando. Houve um momento em que eu me assustei tanto que me virei para a camisa de Thiago e escondi meu rosto ali. Senti seu corpo se estremecer, mas durou só um segundo. Prontamente, ele se virou um pouco mais para mim e me acomodou em seus ombros. Senti seu peitoral em minhas costas, e apoiei minha cabeça em sua clavícula. De onde eu tirei essa intimidade? Tudo parecia fluir naturalmente com ele! Ele também pareceu não se importar com aquela proximidade, e, no escuro, senti uma mão sua me afagar, enquanto a outra segurava minhas mãos em meu colo. Olhei para o lado e vi Lizzie no colo de Will, pouco prestando atenção ao filme, preferindo passar as mãos pelas pernas dele. Ele teve a mesma idéia. Fiquei sem entender o final do filme, preferindo me conscientizar de que Thiago estava brincando com meu cabelo.

   O filme acabou e eu dormi, ou melhor, tentei dormir. Eu não conseguia. Thiago vinha à minha cabeça a cada dois segundos.

    

     Ele se aproximou mais de mim, e afastou uma mecha de cabelo de meu rosto. Eu estava na parede de um beco escuro e sujo de madrugada, mas nem me importei. Thiago estava ali. Comigo. Suas mãos me seguraram pela cintura, me impossibilitando de escapar. Seu dedo indicador foi ao meu queixo e me forçou a encará-lo. Nossos rostos estavam a menos de cinco centímetros.

     –Ellie, me conta logo. O que você viu? Não minta.

     O que dizer?

     -O que te leva a pensar que eu menti antes? –Engoli seco.

     -Você suava, estava vermelha. Além disso, eu SEI que não era aquilo. –Seu tom era calmo e provocante.

     -Se você sabe o que eu senti, eu não tenho que te contar nada.

     -Eu quero ouvir da sua boca. –Ele umedeceu os lábios de forma provocante.

     Respirei fundo e decidi falar a verdade.

     -Eu senti... Excitação... –Calma, Ellie. 1, 2, 3... –Paixão, desejo e... Descontrole. –Soltei o ar pela boca e tentei me virar, mas não pude. Seu dedo persistia em me prender.

     -Pois foi isso mesmo o que eu senti. –Ele parou um pouco, parecendo estar desconfortável e sem jeito. –Eu nuca havia me sentido assim. –Ele falava mais para ele do que para mim, mas seus olhos ainda me encaravam. –Nunca. E olhe que eu já vi muitas mulheres excitantes. Mas, com você, foi diferente. Foi mais. Você é bonita, linda. Mas... Não é comum eu me sentir como um adolescente bobo. Você é... Perfeita. Como se fosse feita sob medida para mim. Suas palavras, gestos... Tudo me hipnotiza. Eu não consigo mais me controlar. Não QUERO.  –Ele parou por uns segundos.

     Ele realmente me disse tudo aquilo? Parecia que ele verbalizara meus pensamentos, não os dele. Aproveitei a brecha e disse:

     -Thiago... –Ele me encarou ainda mais intensamente. –Eu... Sinto-me da mesma forma que você. Essa atração por você também não é comum para mim. Eu nunca me encantei por uma pessoa conhecendo-a por menos de quatro dias. Nunca. –As mãos dele brincavam em minha cintura, mas seus olhos me prendiam. A mão que segurava o queixo, e agora estava na cintura, me prendeu pelos cabelos. Eu sabia o que ele iria fazer, e queria que ele o fizesse. –Beije-me, Thiago. Eu quero que você me mostre o quanto eu te atraio. –De onde saiu isso? Que ousado.

     Aparentemente, não para Thiago. Ele me prensou com força contra a parede de tijolos do beco e afastou ainda mais meu cabelo de meu rosto. Suas pernas formaram uma jaula, e as minhas estavam presas. Senti seu braço puxar minhas costas para ainda mais perto dele. Meus seios estavam de encontro com seu peitoral, nossas bocas a milímetros de distância.  

     -Você não é só atraente, é maravilhosa, é uma droga. E eu sou muito viciado em você para me controlar, Ellie. Eu não posso mais me controlar.

     Dizendo isso, ele levou seus lábios aos meus, e sugou meu lábio inferior. Minha mão direita foi ao seu pescoço, determinada a prendê-lo ali por quanto tempo fosse necessário. Eu apertei sua nuca mais de encontro a mim, e depois baguncei seu cabelo. Ele era muito perfeito! A mão esquerda estava no cós de sua calça, e subiu mais. Por baixo da blusa ele era duas vezes melhor que por cima. Minhas unhas faziam cócegas em seus músculos, e senti-o rir entre meus lábios.

     Isso foi o que bastou. Meus dentes morderam seus lábios e abriram-os. Minha língua pedia passagem para sua boca, e ele permitiu. O gosto de Thiago era doce e refrescante ao mesmo tempo. Enlouquecedor e delicioso. Explorei cada canto daquela boca perfeita, e Thiago decidiu me corresponder em igual intensidade, me enlouquecendo. Eu gemi baixo, e ele riu.

     -Pelo visto você não está muito diferente de mim. Você é tão gostosa, Ellie. –Ouvi sua voz falhar exageradamente. –Chega mais perto de mim. –Ele me puxou ainda mais e senti minha pélvis encontrar o corpo dele. Uma mão de Thiago foi à minha perna e puxou-a, enganchando-a em seu quadril. Meu sinal para parar. Separei-me dele.

     -Vamos voltar. –Eu afagava descontroladamente. 

     Minha boca estava vermelha, e a dele também. Encaramos-nos, e ele concordou.

     -É melhor para nós dois.

    

     Acordei suando à noite. Realmente, eu havia passado dos limites. Thiago acabara de invadir e protagonizar o sonho mais ousado que eu já tivera em toda minha vida! Isso não poderia estar acontecendo! Olhei no relógio e constatei que eram três e meia da manhã. Apenas uma hora e meia depois de eu tentar dormir e conseguir. Lizzie e Will dormiam abraçados, e Thiago parecia calmo e relaxado em seu colchonete. Somente eu não era capaz de dormir. Levantei-me e decidi caminhar. Isso sempre me fez bem. Vesti uma roupa de ginástica, peguei meu celular em minha bolsa e saí. As pistas da Corporação estavam em perfeita condição.

    A seleção estava ótima: Eminem. A única hora em que eu escuto rap é essa. Fazendo exercícios que exigem esforço físico. Eu não caminhava a uns bons cinco anos, apenas corria uma vez por semana, seguindo minha agenda. Por falar em agenda, tenho certeza de que ela está esquecida em algum canto da minha bolsa, inútil para mim pela primeira vez em décadas. Minhas malas antigas estavam em meu quarto, com mais alguns objetos importantes guardados.

    Não vi que estava correndo em direção a um garoto até trombar nele e cair.

    -Ei! Você está bem? –Ele me ajudou a levantar e tocou meu cotovelo. “Curiosidade, desejo, sexualidade”. Fraquejei com estes sentimentos. –Não. Você não está bem. –Ele me carregou até um banco próximo à pista de caminhada e me assentou. Veio ao meu lado.

    -Obrigada. –Ele ia me tocar novamente, mas eu me retraí a tempo.

    -Calma, eu não vou te matar. –Ele tentava deixar o clima mais leve.

    -Não é por isso. É...

    -Já até sei. Você é a novata, não é? Ellie. Meu nome é Cameron, mas todos me chamam de Cam por aqui. Eu sou do fogo. Você é uma dos Quatro Grandes, não é?

    -Sou. Mas como você...

    -Sei sobre você? Você é o assunto mais comentado a algum tempo, garota. Desde que você chegou, não se fala em outra coisa. Especialmente pelo lance com o Thiago...

    -Que “lance”?

    Ele fez menção a abrir a boca, mas uma sombra o impediu. Virei-me e percebi que a “sombra” era Thiago. Ele estava novamente sem camisa, e não estava com uma cara muito amigável.

    -Cam, a Ellie já está bem. Pode ir.

    -Eu só estava...

    -Eu sei o que você estava fazendo. E já não deve continuar a fazê-lo. Ellie não é para o seu bico. Saia.

    -Mas... –Cam se levantou e tentou argumentar. O que deu em Thiago?

    -Agora!

    Thiago não precisou repetir. Cam conhecia seu lugar, e conhecia o lugar de Thiago. Não haveria dúvidas sobre o vencedor daquela pequena briga. Thiago prontamente sentou-se no lugar antes ocupado por Cam.

    -Você nunca mais fará isso! Sabe o quanto me preocupei? Eu me levantei no meio da noite e você havia sumido! Este colégio é gigante! Nunca mais suma sem antes avisar aonde vai! Nunca!

    -Thiago, calma! Eu estou aqui, tudo bem? E eu só fui caminhar. –As mãos de Thiago estavam em meu joelho. As minhas, em seus ombros.

    -Eu sei Ellie. Agora. Mas, ainda assim, não suma.

    -Combinado. Mas... O que foi aquilo com Cam? –Thiago surtara do nada, e eu nunca vi alguém agir daquela forma, quase com... Proteção exagerada e, talvez, bem talvez, ciúmes.

    -Eu só não gosto dele, ok? Ele fica se atirando para garotas como você e depois as deixa magoadas. Ele não presta. –Ele hesitou um pouco. Pareceu-me mais tímido que o de costume. –Agora, temos uma conversa para terminar. O que você viu quando me tocou antes do Will e da Lizzie chagarem? –O corpo dele parou e ele se virou completamente para mim. Então me encarou com aqueles olhos verdes maravilhosos, que tanto me encantam. E eu caí na besteira de falar a verdade.

    -“Excitação, paixão, desejo e descontrole”. Foi o que eu senti. –Coloquei as mãos na boca quando vi a besteira que havia acabado de falar. Thiago também congelou por um tempo. Então ele se levantou e saiu correndo pela pista, para longe de mim.


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Notas finais do capítulo

Que tal coemntarem em dobro?



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