Entre Pais E Filhos escrita por Carol Bandeira


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa noite povo!
Esses próximos capítulos estão na minha lista de preferidos e espero que agrade a voces tambem!
Boa leitura!



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Entre pais e filhos:

Capítulo VII:

Sara dirigiu em transe até sua casa.Ficou surpresa de ter chegado lá sã e salva.Afinal,não conseguia tirar a última meia hora da sua cabeça.Como Grissom esteve tão perto dela,sussurrando em seu ouvido.E ela paralisada,sem poder fazer nada!

Por um momento no fim daquela madrugada,Sara sentiu como se fosse transportada para aqueles deliciosos dias em São Francisco,nos quais ela e Grissom podiam falar de tudo que viesse a mente deles e fazer o que bem entendessem.Era uma liberdade maravilhosa,embora naquele tempo Grissom corria muitos riscos ao passar aqueles momentos,muitos deles bem românticos, com uma estudante.

Mas Sara não conseguiu curtir direito aquele momento,não como em São Francisco.Porque antes ela conheceu Gil.Inteligente,amável,amigo,sexy Gil que poderia correr riscos para estar com ela.Hoje em dia ela só trabalhava com Grissom,o supervisor frio e indeciso.Era como se ele fosse duas pessoas completamente diferente um do outro.Gil podia correr riscos para ficar com ela enquanto Grissom não podia.

Ainda mais agora que ele tinha que resolver seu problema com o filho, e eram muitos os problemas deles.Sua atenção devia estar toda focada em Mathew e não em outros problemas de Grissom.Sara jurou que ia ajudar Mathew e se para isso ela tivesse que dizer não a Grissom,que seja assim.

Afinal,antes ele nunca havia se mostrado interessado em refazer o relacionamento deles,começado em São Francisco.Sara podia apostar que,não fosse essa situação,ele nem cogitaria dar uma segunda olhada para ela.Não depois de uma rejeição tão fria a um convite para um jantar,feito não muito tempo atrás.E ainda assim,ela queria dizer sim a tudo o que ele oferecesse.

Assim sabendo que se não fizesse o que seu coração mandasse se arrependeria por muito tempo,Sara decidiu dar mais uma chance a Grissom.Seria a última chance dada a ele,antes de Sara desistir de vez.

Tendo um plano de ação resolvido Sara deitou em sua cama e ,de tão exausta,caiu em um sono profundo.

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A semana demorou a passar para o casal.Mais para Sara,sem nada a fazer para ocupar seu tempo a não ser o trabalho e a aula de ioga ,que fazia duas vezes na semana.Grissom tinha seu filho para se ocupar além do trabalho.Mas isso não significava que qualquer horinha extra que ele passava só com seus pensamentos ele não torcia para segunda feira chegar.O mais rápido possível,antes que um ataque de pânico tomasse conta dele.

Falando em Mathew,esse também estava nervoso com a aproximação da segunda feira.Não era o seu destino pessoal que estava em jogo,mas sim seu destino acadêmico.A primeira semana de aula em uma escola nova era sempre uma preocupação para os estudantes.A dificuldade de fazer amizades em uma escola na qual os alunos já se conheciam desde os sete anos era grande.Ainda mais tudo era novo.O prédio,os professores,as matérias (ele entrara no 1° ano do Ensino Médio).Mathew ainda nem tinha começado as aulas e já se sentia perdido.

Foi Catherine que deu a luz para ajudar o garoto.A mulher tinha indicado a academia Butterfield para Grissom,como uma ótima escola particular.Lindsay estudava lá e as duas só tinham a dizer coisas boas da escola.Ouvindo Grissom falar do nervosismo do filho ela convidou os Grissom para ir comprar o material escolar com ela e a filha.Grissom aceitou vendo ali uma ótima oportunidade para Mathew.Conhecendo Lindsay antes o filho poderia começar as aulas já com alguém conhecido.Gil considerava Linds uma ótima garota.Mesmo com todos os problemas encontrados por Cathy,ela ainda conseguira criar bem Lindsay.Era o tipo de amizade que ele queria que seu filho tivesse.

Sábado a tarde:

Então foram as duas famílias para o shopping atrás das lojas com os melhores preços.Os dois adultos iam atrás,com os jovens na frente.Era uma cena cômica.Para qualquer lado que olhasse a cena era a mesma.Cathy e Lindsay falando sem parar e os Grissom ouvindo.Gil com um sorriso no rosto,ao ouvir as historia hilárias que Cathy tinha para contar sobre sua experiência no Ensino Médio.Já o jovem Grissom escutava com atenção Lindsay descrevendo a ele a sua nova escola.

-Os professores eu já não sei.Eles costumam ser diferentes dos professores do fundamental.Com toda essa pressão para passar para o vestibular...

Mathew estava se sentindo mais tranqüilo.Lindsay parecia uma menina legal.Ela estava também no corpo de teatro da escola,devia ser bem popular.E uma amizade como a dela não iria atrapalhar em nada a vida dele.Mathew pensou que ao menos seu pai fez algo de bom para ele.

A uns passos atrás, Catherine parara de falar.Gil achou estranho e já ia comentar quando ,mais uma vez, Catherine falou:

-Vocês me parecem bem mais a vontade,não é Gil?  A vida em casa está voltando ao normal?

-Sim.

Gil sentiu na pergunta da amiga alguma malicia.Ela estava com aquela expressão de quem sabia de alguma fofoca e queria saber se era verdade.

-Bom.E você tem tido alguma ajuda nesse aspecto?

-Ah...não realmente.Somos só eu e ele.

Gil achou aquela conversa muito estranha.Não que Catherine estivesse se metendo,isso já era esperado.Mas o fato de só agora ela estar se preocupando em saber como vão as coisas,quando sua pequena família estava navegando por um caminho mais tranqüilo.Ela com certeza tinha uma outra agenda em mente.

-Estranho...porque eu falei com o Brass outro dia.Ele disse que teve uma conversa interessante com você.Sobre uma tal morena que conhecemos e um adolescente...

Gil deu um meio sorriso e respondeu,mas não sem antes fazer uma nota mental de ter uma boa conversa com Brass!

-Eu e Jim temos muitas conversas interessantes.Mas não me lembro dessa em particular.-

Agora Gil sabia onde Cathy queria chegar.E sabia também que a loira não desistiria enquanto não obtivesse respostas para suas dúvidas.Gil só não tinha certeza se daria a ela o que a amiga queria.

-Deixe de se fazer de sonso,Gil.Não combina com você.Brass disse que a Sara te ajudou com o Mathew.É verdade?

-Sim Cathy.Foi uma pequena grande ajuda.Mas desde então tem sido só eu e ele.Como eu te disse antes.Nada demais.

-Nada demais... os dois parecem bem mais amiguinhos agora.

-Como não deveria ter deixado de ser.Não tem nada a ver com os acontecimentos dessa semana.

-Tem certeza,Gil?

-Absoluta,Cathy.

-Então porque você voltou a tratá-la bem?Talvez não seja porque você precise de uma mãe para seu filho?

Gil olhou para a amiga com uma cara de incredulidade:

-Claro que não!Deus,Catherine!Que ideia é essa?

-Só porque isso não passou na sua cabeça não significa que não esteja na dela,Gil.Talvez ela ache que você está fazendo isso por gratidão a ela,pelo que Sara fez ao seu filho.

-Isso é um absurdo!Sara sabe melhor que isso Cathy.Eu não brincaria com os sentimentos dela assim -até porque os sentimentos dela são os meus.

-Você já brincou com os sentimentos dela demais esses anos.Ela teria razão para desconfiar...você a ignora por meses,só fala de assuntos relacionados ao trabalho.Aí ela ajuda seu filho e você vem todo cheio de amores para ela no trabalho.Você não acharia estranho?

-Eu não fiquei cheio de amores para com ela ! Eu só...

-Tem razão,só voltou a tratá-la como um ser humano.Deve ser por isso que eu me confundi.

-Catherine,por favor...

-Gil,eu não sei o que está acontecendo agora entre vocês,ou melhor,o que vocês querem que aconteçam.Só sei o que eu percebi de vocês no trabalho.Ela ora está feliz,ora nervosa.Não sei sobre o que,mas provavelmente é você. Até porque você está na mesma situação que ela.Então Gil , espero que,seja o que você fizer,leve em conta esses últimos anos.Não faça nada precipitado, isso só vai assustá-la.

Enquanto Catherine falava Gil nem percebeu,mas foi diminuindo seus passos até ficar parado,com cara de bobo.Antes que ele pudesse retrucar,entretanto,Matt e Linds reapareceram com os braços cheios de livros,canetas etc.Derrubaram tudo nos carrinhos a frente de seus pais e disseram estar prontos.

Gil olhou para Cathy com uma expressão que dizia “Glória a Deus,esse inferno acabou...”.A loira respondeu com aquele olhar de quem diz que estava só se esquentando.Mas,por hora,as crianças vinham primeiro.Foi quando a mãe olhou para a seleção de Lindsay e exclamou:

-Mocinha,é ruim que eu vou te dar um estojo de quase $30!Pode devolver!

-Mas manhêe...

-Nada de mais!Dinheiro não cresce em árvore não.E ainda temos que passar na livraria para comprar os livros.

Gil estava acostumado com essas picuinhas de mãe e filha e foi logo apaziguar com um sorriso no rosto.

-Vamos Cathy,eu compro pra ela.Deixa a menina.Até porque as compras de Mathew não foram nem um pouco extravagantes.

A menina deu um sorriso de orelha a orelha e deu um grande abraço no seu tio preferido.

O resto do dia os adultos ficaram ouvindo os filhos discutindo sobre as matérias que cursariam e dando opiniões sobre como seriam.Lindsay estava com medo da física,que nunca foi o forte dela

-Ainda bem que a tia Sara tem me ajudado,senão...

Os dois Grissom olharam surpresos para ela.Catherine observou a reação dos dois.Que por sinal foi bem parecida.Pai e filho tinham um olhar de orgulho no rosto.Algo normal para Grissom,agora para seu filho... Tinha algo acontecendo entre esses três e se Gil não quisesse falar,Catherine ia descobrir sozinha.

-A Sara é formada em física por Harvard.Você não poderia achar uma professora melhor Linds.

O dia deles terminou com um lanche as cinco horas e as famílias se separaram e seguiram seus caminhos.Gil aproveitou a volta para casa e perguntou ao filho se ela gostou de Lindsay.

-Ela é bem legal.Falou um bocado sobre a escola e os professores.

-Não vai começar o primeiro dia perdido então,não é?E já conhecendo uma colega,não será tão difícil se enturmar.

Mathew olhou para o pai e ,inteligente do jeito que era,sacou logo que esse era o plano dele desde o começo.Ficou um pouco chateado pois ,provavelmente,o pai teria avisado a Lindsay para tentar ser legal com ele.Talvez Lindsay nem pensaria em falar com ele se não fosse pela interferência de seu pai.Todavia, isso provou para Mathew que seu pai entendia uma de suas aflições.E ele saiu de sua zona de conforto para prover a Mathew uma chance de ficar mais tranqüilo em relação a seu primeiro dia de aula.E acabou assim ganhando pontos com o garoto.

-Obrigado pai.

Gil se assustou um pouco quando Matt voltou a falar.Quando o garoto se calou o pai achou que tinha sido o fim daquela conversa.E também não tinha esperado que o garoto o agradecesse.Por que ele fez isso?Talvez por ter comprado o material para ele?

-Não foi nada,filho.Você precisava desse material...eu só fiz o que tinha que fazer.

-Não é pelo material...por você...sabe... ah agora eu não estou tão nervoso para segunda-feira- e esperou que o pai entendesse o porque de sua gratidão.

Pelo sorriso no rosto de Gil ele entendeu.

E ao menos um Grissom não estava tão nervoso com o aproximar de segunda.

Domingo:

Sara chegou em casa depois de sua corrida,toda suada e precisando de um banho.Largando a garrafa de água,ipod e chaves de casa na bancada da cozinha, a garota se dirigiu ao banheiro.Mal ligou a luz do cômodo e teve que voltar,com o telefone tocando.Afinal,estava esperando uma ligação importante hoje.

-Alô?

-Sara,sou eu...

-Ei Griss...

-Eu te liguei em uma má hora?Você parece meio sem fôlego...

-É que eu estava longe do telefone...tive que correr para atender.

-Esperando uma ligação em especial?- ele quis saber se ela estava tão ansiosa para o encontro deles quanto ele.

-Nah...só não suporto ouvir o telefone tocando...fico nervosa se não atender...- jogando verde é senhor Grissom?Mas não vou te dar moleza não.

-Ah,está certo.Só liguei para saber se ainda estamos de pé para segunda feira?-Gil vendo que a morena não parecia a fim de brincadeira foi logo ao assunto.

-Sim.Encontramos-nos a onde?

-Você seria muito contra se eu te convidasse para um café aqui em casa?

O silencio do outro lado da linha o fez imaginar a resposta.

-Griss,não me leve a mal,mas não seria melhor nós irmos em um lugar mais neutro?

Gil respirou fundo e escolheu com cuidado suas palavras.

-Provavelmente.Mas nessa situação...o que eu preciso te falar é muito pessoal...e nós não precisamos de interrupção.

-Griss...ah....

-Sara,eu prometo não fazer pressão nenhuma sobre você...vamos só conversar,como nós fazíamos antes,lembra?Você não gostava daqueles tempos?

Gil detestava implorar por qualquer coisa,principalmente fazer apelos emocionais para conseguir o que queria.Mas,geralmente com Sara era assim que as coisas funcionavam.Ele esperava sinceramente que esta seria a última vez que agiria assim.

-Ok.As 11:00 na sua casa ,certo?

-Sim Sara.Até mais tarde.

Segunda feira:

A manhã de segunda encontrou Gil e Mathew sentados na mesa da cozinha.Mathew comia um café da manhã reforçado.O pai insistia que ele fosse bem alimentado para sua primeira aula.Gil somente tomava um gole de café.Seu estomago não aceitaria mais nada,só de pensar nas próximas horas.O perito teve que balançar forte a cabeça e se forçar a se concentrar no filho.

Mathew,mesmo mais calmo em comparação ao pai, ainda sentia certo nervosismo.Comeu metade do café da manhã preparado pelo pai e não conseguiu seguir a conversa de Gil.O pai,vendo o filho remexer na comida,resolveu tentar tranqüilizar o garoto.

-Matt,parece que já acabou.Vá trocar de roupa e pegar o material.E não se preocupe,eu vou te levar ok?Leve o tempo que precisar.

Mathew não demorou muito,pensando consigo mesmo: “o quanto antes eu chegar lá melhor!Assim me livro logo dos constrangimentos dos primeiros segundos de apresentação para minha nova turma.”

Grissom estava sentado no sofá,passando os olhos em uma receita de uma torta especial de sua mãe.O homem estava decidido a fazer desta manhã um encontro perfeito.Essa seria a única maneira de fazer Sara acreditar em suas palavras.Vendo o esforço posto por Gil para preparar esse dia,Sara não poderia ter dúvidas sobre suas intenções.

Mathew chegou a sala e viu seu pai concentrado em sua leitura.”E qual é a novidade nisso?”.

-Pai?Vamos?

-Ah...- Gil assustou-se- Claro filho.Deixe-me pegar as chaves do carro.Vá indo para a garagem.

A Academia Butterfield ficava a uns vinte minutos de carro da casa dos Grissom.No transito da manhã, eles fizeram a viagem rapidamente.Em frente a escola os dois encontraram Cathy e Lindsay conversando com um grupo de garotas.Gil fez que ia sair do carro para acompanhar o filho,mas este não deixou:

-Não pai.Eu vou sozinho.

-Então tá.Boa sorte filho.

-Obrigado,pai.Pela carona.Tchau!

Abriu a porta do carro e foi em direção ao grupo de Lindsay.Gil ficou observando por um tempo,para ver como seria a interação entre os garotos.Sendo que o filho puxou mais a mãe nesse quesito,não teve problemas.Gil deu um sorriso,ligou o carro e foi começar seus preparativos para o brunch.

*********************

Grissom nunca se sentira tão nervoso na vida.Pudera,nenhuma mulher o fizera sentir-se daquele jeito.Gil já havia passado por muitos relacionamentos em sua vida,alguns bons e outros...nem tanto.Uns por se sentir atraído pela mulher,outros por se sentir sozinho mesmo.

Sara,no entanto...ela foi a única mulher a qual Gil entregou seu coração.E foi algo tão rápido,só um toque na hora de se apresentarem,uma conversa...e ele já estava completamente perdido por ela.E foi precisamente isso que os separou. Com ela Gil perdia o controle,não sabia o que falar. Gil estava amedrontado.Essa mulher tão jovem tinha o poder de fazê-lo o homem mais feliz ou quebrá-lo por completo.E com sua experiência como um namorado...era mais provável que ela acabasse por quebrá-lo por completo.

Por ter sido tão covarde,Gil sentia que esse dia seria o dia mais importante do século.E era esse o motivo de ele estar agora tão nervoso e de ter trocado de roupa no mínimo 2 vezes.

Eram umas 10:40 quando Gil decidiu que não podia deixar nada na casa e nele melhor do que já estava.Ele em seu par de jeans claros e uma camisa pólo azul e chinelos (afinal ele estava em casa e quem em sã consciência andava em casa de tênis?).Para a ocasião tinha feito a barba e colocara um pouco do perfume que Cathy comprara para ele no seu último aniversário.Já a comida estava disposta na mesa: tinha pães,torrada,o bolo de chocolate com cenoura de sua mãe,queijo,iogurte e frutas.A imensa seleção foi feita no intuito de não errar.Com uma maior variedade para escolher ficava mais difícil de errar na hora de agradar a Sara.

As 10:50 Gil já esgotara tudo o que tinha para fazer.Sentou-se no sofá para ver o finzinho do documentário no Discovery mas isso não foi o suficiente para distraí-lo.Acabava sempre olhando para o relógio,como se em o encarando seus ponteiros fossem girar mais rápido.Doce ilusão.

11:05 a campainha tocou,acelerando mais ainda o coração do perito.Gil respirou fundo,limpou as mãos suadas de nervoso na calça e foi abrir a porta para sua convidada.

Do outro lado se encontrava Sara,com um sorriso nervoso no rosto.Gil não pode deixar de sorrir ao vê-la ali,na soleira de sua porta,toda sem jeito e envergonhada.Geralmente era ele quem ficava assim perto dela...pensando bem,hoje era diferente.Gil saiu da sua zona de conforto e fez o que deveria ter feito séculos atrás.Ele finalmente quebrou o ciclo vicioso que era a relação deles.E por isso Sara estava ali,insegura.Porque o jogo virou para o lado dele.

Foi então que,com a convicção que não sentira a muito tempo,Gil lançou-se ao seu destino.

-Sara,vamos entre!-

Essa fala dele surpreendeu a mulher.Ele parecia tão diferente,quase como o Gil de antigamente.

-Oi Griss...

Sara não viu,mas o sorriso de Gil ao segui-la entrando em sua casa era grandioso.Como se a resposta para felicidade eterna estivesse em suas mãos.

Antes de fechar a porta Gil olhou para o tempo lá fora.

-É,hoje o dia promete...


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Notas finais do capítulo

Será que promete mesmo? ahuhauhahua



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