Volterra Nunca Mais escrita por rosatais


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

N/E.: Essa fic é a minha versão do incidente em Volterra, ela foi escolhida por votação no final da minha fic anterior "Péssima Idéia". Se você é do tipo que quando curte uma fic, acaba lendo todas as do autor, eu sugiro que comece a ler por "Primeiro Problema em Forks" evitando ficar um pouco perdido em algum comentário ou reação de algum personagem. A ordem correta é- PPI, PI e VNM.
Vamos começar pouco antes de Edward ir a Volterra , ele já está no Brasil, mas os fãs de Jasper não se preocupem, a cena e acontecimentos do aniversário de Bella serão abordados através de Flash Backs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192899/chapter/1

Volterra Nunca Mais

Capítulo 1

A descoberta

Pov Carlisle

Se vampiros pudessem sentir dores de cabeça, eu estaria com a minha explodindo, estava impossível se concentrar no que quer que fosse naquela casa desde de que Edward sumiu, bom, sumiu não, não exatamente, nenhum deles seria maluco de fugir de casa depois da surra que eu dei nos meninos por fazerem isso.

Eu não sabia onde ele estava, e ele raramente atendia o telefone, mas o fazia o suficiente pra eu saber que estava fisicamente bem, a sua desculpa era de que queria ficar sozinho um pouco, ele sabia que se eu soubesse onde estava eu o traria pra casa imediatamente, e pela orelhas, onde já se vira isso? Viajar sem permissão dos pais?

Ele podia se preparar pra levar umas boas palmadas quando chegasse em casa, eu entendia o fato de ele estar deprimido por terminar com a namorada, mas se ele queria um pouco de privacidade pra chorar o seu primeiro amor, era só pedir, eu podia emprestar as chaves da casa em Esme's Island, e dar umas férias pra ele, ou pagar uma viagem pra qualquer lugar, mas ao invés disso ele me sai de casa e simplesmente desaparece ligando depois com a cara mais lavada do mundo pra dizer que ia demorar pra voltar, como se fosse dono do próprio nariz.

Mas preciso confessar, que quem realmente estava me levando a loucura era a Esme, o que pra mim era uma desobediência do toque de recolher, ela estava transformando em um campo de batalha, onde meus outros filhos eram o exército inimigo, e os gritos lá em baixo, que estavam tirando pela milésima vez a minha concentração, eram indícios de mais um confronto, eu já tinha desistido de interferir, eu cansara de repetir pra ela que as meninas não iriam falar.

Es - "JASPER WITHLOCK CULLEN! Eu já falei pra você parar de me acalmar."

Js - "Credo mãe! Só estava tentando ajudar..."

Es - "Você quer me ajudar, então convença Alice de abrir a boca!"

Al -"Eu não posso dizer mamãe, eu fiz uma promessa a ele, eu não posso dizer."

Es - "Espera aí que eu vou descobrir e é agora!"

Al - "AAAAAAAAaaaaaaaaa! ROSEEEEE! PAPAAAAAAAAIIII! SOCOOOORRO!"

De novo, eu não precisava ver o futuro como ela, nem ler mentes como Edward, bastava escutar aquele gritinho fino musical e estridente pra saber que Alice romperia a porta do meu escritório em seguida correndo do chinelo da mãe.

Dito e feito, a porta bateu com força balançando as molduras na parede e minha filha caçula correu pra trás da minha cadeira, em seguida a mais velha entrou atrás da mãe pedindo calma.

Slep*! Ai mãe!

Ela deu uma chinelada no traseiro dela mais rápido do que eu pude perceber, Rose pareceu ofendida e confusa, ela só estava tentando proteger a irmã de mais um ataque histérico da mãe.

"Você merece umas chineladas também, você sempre acoberta o Edward desde que são irmãos, eu sei que você sabe, só não posso provar, mas ela? Ela viu e não quer me contar!"

Ela se voltou para Alice novamente, e apontou para os próprios pés.

"Vem aqui garota!"

Esme tentou manter a calma pra ganhar de volta o respeito que perdera a um minuto atrás gritando como uma maluca, nem de longe parecia a matriarca dessa família, eu podia moer aquele moleque por fazê-la ficar assim.

Alice implorava ajuda com os olhos quando olhei pra ela, e os olhos de Rose pediam licença pra retirar-se, dei a ela um leve aceno com a cabeça autorizando sua saída e pedi Alice que fosse com ela, seu olhar me mostrava receio em passar pela mãe, então eu garanti a ela.

"Pode ir querida, a mamãe não vai te bater..."

Ela abaixou a cabeça e me agradeceu com um olhar, ela sabia que Esme não desrespeitaria minha palavra, e também deve tê-la visto decidir isso assim que falei.

Vi minhas filhas saírem do escritório, de costas Alice parecia tão mais nova que Rosalie, que envolvia num abraço protetor seu corpinho miúdo.

"Querida, pelo amor de Deus! De novo com isso?"

Eu disse com uma voz suplicante.

"De novo você Carlisle"

Sua irritação era evidente, e minha confusão também, então perguntei.

"Como assim de novo? O que é que eu estou fazendo de novo?

"O que você está fazendo de novo?"

Ela pôs as mãos na cintura e continuou.

"Toda vez que eu quero proteger um dos meus meninos, você acaba punindo eles mais ainda por isso, mas quando o traseirinho das suas meninas está nas minhas mãos, você as protege, e quando é você que vai bater nelas, não importa o quanto eu fique com o coração na mão, você faz mesmo assim, é por isso que quando eu falo que vou bater, ninguém me respeita nessa casa."

Ela estava tão irritada que eu tive ter calma por nós dois, peguei sua mão tirando-a da cintura e a chamei para sentarmos no sofá.

"Querida em primeiro lugar, não é sempre que eu as protejo, estou fazendo isso nesses últimos dias, por que você está... está..."

Eu tinha que encontrar a palavra certa pra não por todo o progresso de sanidade que eu estava conseguindo em risco, eu não ia querer confrontar uma mãe histericamente preocupada com seu filho, seria mais seguro acender uma banana de dinamite e colocá-la no bolso.

"...está, um pouquinho emotiva demais."

Respirei fundo quando vi que tinha dito a coisa certa, coisa certa é modo de dizer. Deus! Essa expressão nem se quer existe, ou está um pouco ou está demais, na verdade ela estava mesmo era descontrolada.

"E em segundo lugar eles não te respeitam porque você não tem coragem de cumprir suas ameaças."

Ela só me olhou calada e sem graça, pois sabia que eu dissera a mais pura verdade.

"E em terceiro lugar, e pela bilionésima vez, o Edward, está, bem, ele é um vampiro não um humano, ele não vai se quer ralar um joelho, não vai pegar uma gripe por não ter levado o casaco, fica tranqüila, ele só está deprimido, quando ele voltar eu vou acertar com ele as contas dessa loucura toda, ele vai pagar por cada lágrima que você está derramando, eu juro."

Eu a abracei e recebi seu abraço de volta, ela disse com o rosto no meu peito abafando o choro.

"Eu só quero o meu filho de volta, quero saber onde meu Bebê está!"

O menino estava passando dos limites, eu precisava ligar pra ele e convencê-lo a parar com essa loucura, eu não podia mais vê-la sofrer assim, ela evitava de falar na Bella, mas eu sabia que, perder a menina estava matando-a também. Edward é tão exagerado as vezes, eu sabia que essa história de namorar uma humana ia acabar dando nisso, eu também concordava com ele sobre não transformá-la com a vida toda pela frente, mas devíamos termos ido embora junto com ele no dia em que sentiu seu cheiro.

Mas eu e essa mania de mimar meus filhos, me fez ficar, porque Rosalie Emmett e Jasper estavam se formando e não queriam se mudar e começar tudo de novo, Alice queria ficar por que gostava da menina, e Edward queria levar essa loucura adiante por estar apaixonado, acabei sedendo e fazendo a vontade de todos, escolha errada, viemos pra cá pra sair de perto da Bella, e Edward desaparece desse jeito.

"Você já ligou pra ele hoje?"

Esme falou enxugando as lágrimas, com um olharzinho pidão, eu peguei o telefone já pressionando a discagem rápida e adiantei pra ela.

"Oh... minha vida, eu já liguei três vezes e ele não atendeu,vamos tentar de novo."

O chamada caiu diretamente na caixa de mensagens, então digitei uma mensagem rápida.

LIGUE URGENTE MAMÃE CHORANDO.

"Ele vai responder querida, tenha paciência vamos dar um tempo pra ele ver a mensagem, se a chamada caiu direto na caixa é porque deve estar desligado, tenho certeza que ao ler ele vai ligar."

Começamos a falar do aniversário de Bella e sobre nosso filho Jasper, e isso provocou uma epifania, Juntando Jasper e aniversário ela lembrou-se que o aniversário de 110 do Edward não tinha chegado ainda, ou seja o aniversário de 18 nos seus documentos atuais, então Jasper deveria saber onde ele estava, por ser ele que sempre resolve a falsificação de documentos.

Antes que eu pudesse impedi-la, ela saiu pela porta chamando-o, para iniciar mais uma batalha, Jasper jamais trairia a confiança do irmão eles eram muito unidos.

"Jazz, Jaaaaasper, faça-me o favor, agora!"

Eu passei o dedos no cabelo, e respirei fundo decidindo voltar a minha pesquisa impossível, mas antes de abri o livro meu telefone vibrou, não era o número do celular do dele, era um prefixo internacional, eu reconheci, meu queixo caiu, eu abri depressa a gaveta das chaves e as da Ilha estavam lá, perguntei pra mim mesmo em voz alta.

"Mas o que que esse menino está fazendo no Brasil?"

Imediatamente minha ordem ecoou pela casa.

"TODOS NA SALA, AGORA!"

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/E.: E aí gostou? Deixe-me saber, estou muito curiosa pra saber, quanto mais rápido chegam os reviews mais rápidas são as atualizações.
N/A.: Mandem reviews, e deixe-nos sabr se gostaram, e se devems continuas.
Atenciosamente Rsatais e Nelluca.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Volterra Nunca Mais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.