Eu Não Me Importaria escrita por Breathe


Capítulo 20
Capítulo 20 - Always


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEE, AAAAAA SOCORRO, esse foi o capitulo mais lindo hahahahahahha ~me achando~ espero que vocês gostem ♥



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Dois meses depois...

Will POV

Eram 4:00 da manhã, e eu acabava de chegar em casa, inconformado comigo mesmo, me casaria naquele dia, devia ao menos descansar para o que me aguardava. Mas aparentemente meus amigos não pensam assim.
Kaique, Pedro e mais alguns amigos que haviam feito o colegial comigo, organizaram uma Despedida de Solteiro para mim, com direito a open bar, garotas não muito mais velhas que nós dançando em uma boate que íamos quando comemorávamos aniversários, formaturas etc.

Kaique não parava de se lamentar por ter “se amarrado” com Marina, afinal, como ele mesmo disse:

– Devemos aproveitar o que nos é oferecido.

Pedro e eu apenas riamos.

Contudo, foi bem divertido. Bebemos um pouco, rimos bastante, foi uma festa bem legal. Mas ao chegarmos às 3:30 da madrugada, Kaique não podia tomar mais nem uma espanhola, se não, teria que sair carregado de lá. E eu percebi que, se queria me casar naquele dia, deveria ir pra casa naquele momento. Pedro dirigiu, pois não bebeu nem uma cerveja sequer, e eu, confesso, bebi uma quantidade legal de vodka com coca – cola.
Cheguei morto de cansaço, apenas tirei os sapatos e dormi no sofá mesmo.

Manu POV

Revirei – me na cama mais uma vez, mas não conseguia parar de sentir meu coração acelerando cada vez que pensava em subir no altar, parecia que havia um bosque em meu estômago de tantas borboletas que eu sentia, levantava e ia até o bercinho de Arthur toda hora, suspirava de satisfação ao vê – lo dormindo tranquilamente, levantava e andava de um lado pro outro, preocupada. Sophie havia me mandando ter um sono de beleza, assim ficaria sem olheiras e teria um ar lívido, então me deitei de novo.

Quando finalmente consegui dormir, Arthur me acordou chorando, com fome. Amamentei – o, e me deitei de novo.

[...]

Soph entrou no meu quarto gritando, abrindo as cortinas e se esquecendo de que no mesmo cômodo havia um bebê de dois meses dormindo.

– Desculpa, lindinho. – pediu, pegando ele no colo e ninando – o.

– Sophie, que horas são?

– 7:30. Agora, levanta, você tem 10 minutos para se arrumar, vamos ao cabeleleiro.

[...]

Eu estava em meu quarto, junto com Marina, Soph, e minha mãe. Arthur e Clare estavam com Dona Marta, que estava com Will. Em pé de frente à janela, eu ficava olhando os carros que passavam na rua, esperando o Senhor Otávio chegar para nos levar à igreja.

Quando ele finalmente chegou, todas as meninas saíram de minha casa e foram até o carro, deixando – me apenas com minha mãe. Ela olhou pra mim com os olhos lacrimejados, respirou fundo tentando conter as lágrimas que sairiam a qualquer momento, e disse:


– Nunca achei que esse dia chegaria tão rápido.

– Mãe...





– Não filha, deixe – me falar. Você sempre foi uma criança alegre, forte e responsável, sempre soube o que queria. É por isso que eu tenho certeza, que hoje, você está fazendo a coisa certa ao se casar com aquele rapaz que tanto te apoiou. Emanuelle: escolhi esse nome porque significa espírito aventureiro, e aí está você, se aventurando a casar com apenas 18 anos. Seu pai, onde quer que esteja, tenho certeza de que está tão feliz quanto eu. Tenho tanto orgulho de você - e me abraçou carinhosamente, senti suas lágrimas molharem meus ombros, abracei – a também.

Nosso momento “mãe e filha” foi interrompido pela buzina do carro do Senhor Otávio nos chamando. Minha mãe me soltou, sorriu com amor, segurou minha mão, e fomos até o carro.

No caminho sentia minhas mãos suarem nas luvas que iam até meu cotovelo, não conseguia parar de balançar as pernas e senti meu coração na boca e o ar fugir de meus pulmões quando meu futuro sogro estacionou em frente a uma pequena capela onde seria realizada a cerimônia.

Respirei fundo, estava prestes a viver o segundo momento mais importante da minha vida, sendo o primeiro o dia do nascimento do meu filho, tentei fazer minhas mãos pararem de tremer, mas o grito de “A noiva chegou!” de uma tia do Will não ajudou nada.

Kaique, usando um terno preto com camisa branca e gravata lilás, abriu a porta do carro ofereceu o braço a Marina e a ajudou a sair do carro. Pedro, com uma gravata borboleta preta e um terno basicamente igual ao de Kaique, fez o mesmo com Sophie. Senhor Otávio se virou, deu um beijo em minha testa e saiu do carro a procura de sua esposa. Minha mãe entraria na igreja acompanhada de meu primo, Lucas.

The Call – Regina Spektor








Narrador POV






A música começou a tocar, e o padre convidou os pais do noivo a subirem ao altar. Dona Marta e Seu Otávio irradiavam alegria. Logo após, os padrinhos do noivo, Marina e Kaique, se posicionaram ao lado direito do altar.

O padre anunciou:

– Familiares e amigos, saúdem o homem mais importante da noite, Senhor Willian Bertoni, o noivo.








Will entrou na igreja, todos se levantaram. Ele usava um fraque cinza escuro, com gravata da mesma cor. Sorria bobamente com tudo aquilo acontecendo, mal podia acreditar. Caminhou pelo tapete vermelho como um príncipe a ser coroado, e realmente, se sentia tão importante quanto. Chegou ao altar e acenou com a cabeça à seus pais e amigos que ali estavam. Posicionou – se a frente de todos e respirou fundo, só restava esperar pela sua princesa.

O padre chamou Dona Teresa, que já entrou chorando, de braço dado com seu sobrinho mais velho, que saudava a todos com orgulho. Sempre cuidou de Manu com uma irmãzinha, e ali estava fazendo seu papel de irmão mais velho. Sua tia estava quase aos prantos, ele tentava acalma – la discretamente, sorrindo e apalpando seu braço.

Foi a vez de Soph, segurando as lágrimas, e Pedro entrarem na igreja. O casal não escondia a felicidade, despejavam sorrisos ao noivo e aos convidados. Caminharam pela igreja graciosamente, como o casal de anjos que eles eram na vida dos noivos. No altar, tomaram o lado direito.

Clare passou pelas portas da igreja tão feliz que parecia saber a importância daquilo para todos. Jogava as pétalas de flor vermelhas pelo tapete com graça, seu vestidinho rosa era da mesma cor que suas pequenas bochechas, e deu um risinho quando ouviu a noiva sair do carro logo a frente da igreja.









Manu usava seus cabelos presos no alto com algumas madeixas caídas, a franja bem acima dos olhos, e uma pequena grinalda enfeitando esse belo penteado. O véu chegava a seus pés, sendo assim, ninguém precisaria levanta – lo enquanto caminhava. Seu vestido, com a saia bem cheia, rastejava pela calçada que antecipava as portas da pequena capela. Seus sapatos fazendo um “toc toc” interminável. Um pequeno colar com um pingente meigo enfeitava seu tórax, e pequenos brincos de safiras azuis herdados da avó estampavam lhe a orelha.Ao chegar na igreja, levantou o olhar e rapidamente encontrou os de Will, que brilhavam tanto quanto os dela. Segurou firme o buquê de rosas vermelhas nas mãos, e começou a desfilar pelo tapete estendido. Sentindo as pernas bambas, apenas tentava lembrar – se de como respirar. Todos na igreja sorriam para Manu, com orgulho.

Chegou ao altar, e Will estendeu sua mão para a dela, pegou- a com firmeza, e posicionou – se ao lado de seu maior e único amor.

O padre recitou dizeres da bíblia, falou sobre a importância do sagrado matrimônio, aconselhou – os, e finalmente perguntou:

– Willian, aceita Emanuelle como sua legitima esposa?

– Aceito – respondeu Will, firmemente.

– Emanuelle, aceita Willian como seu legitimo esposo?









– Sim, eu aceito.









Sorriram um ao outro, estavam quase lá. O sonho quase completo.

– Por favor, as alianças. – pediu o padre.

Manu não se agüentou, sentiu as lágrimas saírem enquanto sorria boba. Arthur entrava na igreja sendo carregado por sua sogra, uma pequena almofada de veludo preta havia sido colocada entre suas pequenas mãos, ele as examinava com atenção. Mas seus olhos azuis encontraram o da mãe, e ele começou a gargalhar gostosamente. Chegou ao altar, e os pais lhe deram um terno beijo nas bochechas. Dona Marta se retirou ao canto, ainda segurando o pequeno bebê.









– Willian, repita comigo – pediu o padre, e começou a recitar as famosas palavras.

– Eu, Willian Bertoni – repetia Will – aceito você, Emanuelle, como minha legitima esposa. Prometo ama – La e respeita – La incondicionalmente, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. E eu gostaria de dizer, que tenho orgulho de ser, de agora em diante, seu marido. Eu amo você, minha princesa.

Todos na igreja soltaram um longo “awn”, eu apenas suspirei de contentação.

– Emanuelle, repita comigo. – pediu o padre, quando todos se calaram.









– Eu, Emanuelle Bittencourte, aceito você, Willian, como meu legitimo esposo. Prometo ama – lo e respeita – lo incondicionalmente, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte nos separe. Também gostaria de acrescentar uma coisa: Você me deu algo que ninguém mais poderia me dar, não há nada que possa ser comparada a grandeza do meu amor por você.

Trocaram alianças, calmamente.

– Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.









Will a beijou com ternura, ouviram os aplausos ao fundo, Manu apenas sabia que aquilo duraria pouco, mas duraria eternamente.




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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam ? Merece reviews e recomendações ? hahahahaa. Obrigada por lerem.



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