Susana Pevensie escrita por Hannah Mila


Capítulo 9
Por Catherine


Notas iniciais do capítulo

Ficou curtinho...
Esse capítulo é pelo ponto de vista da Catherine!!
Pessoal, eu estou sem criatividade nenhuma, além de amigas loucas que me pedem ajuda com matemática. Enfim, será que vocês podem me ajudar com a história? Escrevam sugestões para a fic nos reviews. Me ajudem a publicar as coisas mais rápido!
A todo caso, espero que gostem.



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Susana me telefonou do trabalho dela me convidando – não, insistindo – que eu fosse para a casa dela para o chá.

Não estou bem certa do que vai acontecer – ela me certificou que Charles também estaria lá, portanto não vai ser um papo de meninas – porque eu aprendi há algum tempo que Susana é bem misteriosa. Ela disse que vai nos mostrar uma coisa muito especial para ela. O que é, eu não faço ideia.

Depois do trabalho, vou para casa e me arrumo. Aviso meus pais que vou à casa de Susana e saio. No caminho, compro alguns biscoitos numa padaria.

Chego à casa de Susana e toco a campainha. Ela me recebe em silêncio, como se estivesse tentando decidir alguma coisa. Charles já está lá, parecendo pouco à vontade.

Nós nos sentamos, e então Susana balança a cabeça, como que para se livrar de um transe.

- Ahn, vocês devem estar se perguntando porque os chamei aqui – disse ela.

- Você não faz ideia – murmurou Charles.

- Primeiro Cath, eu tenho que te explicar uma coisa – Susana continuou, ignorando Charlie. Eu a olho bem nos olhos, desafiando-a a me explicar.

E então ela me contou.


Eu devo admitir que fiquei atordoada. Digo, não é todo mundo que descobre que o mundo imaginário em que sua melhor amiga e os irmãos dela brincavam quando menores era real e que estava acabando.

Eu acho que Susana já havia contado a Charles. Ele estava quieto, não estava surpreso e parecia pensar sobre o tal mundo, Nárnia.

Eu disse:

- Olha Su, eu bem que queria acreditar, mas... – ela me encarou com um pouco de súplica – Eu não consigo. É muito... Muito mágico... Muito estranho... Muito.

Susana me fitou mais um pouco e tirou um colar com um pingente daqueles com uma foto dentro, e me deu. Eu abri meio desconfiada.

Do lado esquerdo, Susana, vestida com uniformes escolares, com dezesseis anos mais ou menos, os cabelos presos, sorrindo de leve, parecendo distraída; Ao fundo, apenas a parede branca da escola. No lado direito, ela estava com a mesma idade, mas em um vestido longo, deslumbrante, sorrindo muito feliz, sentada em um trono.

- Eu sou a rainha de Nárnia – disse-me ela com uma voz firme – E queira ou não, nunca vou deixar de ser.

Eu a fitei. Já a vira mais determinada? Acho que não.

Susana tirou quatro anéis do bolso. Dois amarelos e dois verdes.

- Amarelos de ida e verdes de volta – disse-nos ela.

- O que? – perguntei.

- Vocês vão para Nárnia.

- Como é? – exclamou Charles – Mas lá não está tipo, no fim do mundo? A essa altura...

- O tempo lá é... Impreciso – falou Susana – Aslam me assegurou que vocês ficariam bem com ele.

Não dissemos. Nada estávamos muito atordoados. Depois de algum tempo, Susana colocou um anel verde no bolso de cada um de nós.

- Não posso mais ir para Nárnia – disse ela – Não diretamente, ao menos. Quando tocarem nos anéis amarelos, devem sair em um bosque repleto de lagos, e é bem possível que percam a memória, a não ser que tentem lembrar-se de como foram parar ali. Depois, procurem um lago marcado com relva e pulem nele. Vão sair em Nárnia, provavelmente.

- Provavelmente? – Charles parecia assustado.

Susana mordeu o lábio.

- Bem, esse bosque é o Bosque Entre Dois Mundos – falou – Há muitos lagos que levam a muitos mundos. Se errarem de mundo, bem... Toquem no anel verde imediatamente. Vão voltar para o bosque. É bom marcarem o lago que os leva para este mundo também.

“E se chegarem a Nárnia, procurem Aslam”.

- Bem, não é difícil achar um leão magico no meio de um fim do mundo, certo? – falou Charles.

Uma sombra de um sorriso passou por Susana.

- Confio nele – disse ela – Ele os espera.

Ela colocou os anéis amarelos na mesa de centro. Os instruiu a contar até três e pegar os anéis.

- Um – contou Charles.

- Dois – murmurou Catherine.

- Três – falou Susana, e o repentino terremoto nos impediu de pegar os anéis.

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(Gente, aqui é a autora. Vejam as notas porque eu sei que ninguém vê. Beijinhos!)


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Notas finais do capítulo

Vejam as notas lá de cima!!



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