Quando estávamos já sobrevoando Paris, ouvimos um barulho de asas largas como as nossas batendo logo lá atrás... Me virei e levei um susto: Havia um pégasus negro de olhos vermelhos e dentes ponteagudos nos perseguindo, e em cima dele uma moça de cabelos castanhos numa trança justa (dava pra ver que prendia porque tinha cabelo ruim) e pele rosada, de toga transparente em tom de roxo. Graças aos deuses não era transparente o suficiente para traumatizar a gente, mas ainda assim era desagradável. Usava batom vermelho e tinha cara de mafiosa.

-CIRCE! -gritou Rey.

A mulher deu uma gargalhada e corrigiu:

-Serva de Circe! Meu nome é Meer! 

Virei Remí para ela e apontei minha espada. Não dava tempo de pegar a armadura-espelho na mochila. Ela começou a atirar flechas na gente, e acertou meu pégasus, que começou a perder o controle:

-REMÍ! -Gritei, sentindo meu coração pesar. Reyden me agarrou e me ajudou a montar no pégasus dele. Abracei sua cintura com força, uma lágrima escorrendo pelo meu rosto enquanto pegava a espada para ajudar a desviar flechas que vinham em nossa direção.

-Segure firme! -Avisou pra mim. -Max, Berkendorf, façam a mesma coisa que eu! 

E desceu com toda velocidade para o chão. 

Mas outras servas de Circe nos cercaram quando pousamos e fomos detidos por elas, levados como prisioneiros para o lugar onde Circe nos esparava... E provavelmente seríamos mortos.