Cartas Para Rose escrita por PotterWon


Capítulo 23
Back to the old routine.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, peço que não me matem pela demora oajsiajsaisj. Eu tava realmente sem tempo, tudo culpa da escola! Mas ai está um novo capítulo pra vocês. Acho que vão gostar, espero. Capítulo inteiramente dedicado á MaíraRamos e á Alessia pelas recomendações maravilhosas, vocês me fizeram chorar s2 Ah, dedico esse capítulo também á @ThePowerOfFans_, por que ela é uma fofa que leu um dos capítulos daqui pra turma dela, e todos adoraram e a professora dela disse que eu faria muito sucesso e etc, e eu quase morri com essa notícia oajsisjiaosjaiosj.Não se esqueçam de deixar um review dizendo se gostaram do capítulo ok? Bom amores, é isso. Espero realmente que gostem! Beijos e qualquer dúvida, meu twitter é @PotterWon. ENJOY!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192154/chapter/23

Já havia se passado três semanas desde a festa de ano novo e eu não tirava Daniel de meus pensamentos. Como eu fui estúpida o bastante para recusar seu beijo?


Tudo isso por causa de um Sonserino idiota, egoísta, lindo, fofo e... Chega Rose, você tem que parar de pensar nele! – Sibilei para mim mesma enquanto dobrava e desdobrava algumas roupas e colocava em minha mala.


Eu sinceramente esperava que Hogwarts me fizesse esquecer tudo o que me acontecera nestas férias, mas tudo lá me lembrava ele. Todos os momentos que passamos juntos estavam ali, e jamais seriam esquecidos, pelo menos não por mim.

Daniel me escrevera na última semana, disse que gostaria de sair comigo quando tivesse oportunidade de voltar á Inglaterra. Não posso negar que gostei dele, mas também não poderia fingir que queria algo com ele, isso seria totalmente errado. Pelo menos no momento, eu queria colocar meus pensamentos em ordem, e bem depois pensar em tentar criar um novo relacionamento.

Hoje mesmo eu embarcaria no trem de volta á Hogwarts, de volta á antiga rotina dos últimos três anos e meio.

Acabei de arrumar todas as minhas coisas e desci para a sala de estar, onde já estavam todos me esperando para irmos para a estação de King’s Cross.


– Vamos? – Perguntou mamãe.

– Vamos. – Respondemos eu, Lily e Albus em uníssono.


Todos nós entramos no antigo Ford Anglia do vovô Weasley. Não haveria problemas em relação á espaço, pois mamãe havia colocado um feitiço indetectável de extensão.

Lily estava com uma expressão de desânimo total. Já Albus e James, estavam sorridentes e bem humorados.

Depois de alguns minutos para chegar até a estação, todos nós descemos do carro e seguimos para o expresso de Hogwarts desesperados devido já serem 10h55.


– Tchau Rose, nós escreveremos á você e ao seu irmão, como sempre. – Disse papai.


Não consegui dizer nada, afinal, já fazia duas semanas que eu e meu pai não trocávamos nenhuma palavra sequer. Eu ainda estava muito magoada com ele, mas comecei a pensar nas consequências desse silêncio. Nenhum de nós sabe o dia de amanhã, e creio que nunca saberemos. E se acontecesse algo á mim, ou á ele? Eu não iria me perdoar nunca por não ter aproveitado meus últimos momentos com ele.

Sorri para ele e para mamãe e entrei no trem junto á Albus, James, Lily e Hugo.

Ficamos procurando alguma cabine vazia durante alguns minutos, e achamos apenas uma. A última cabine da Grifinória era a única que estava totalmente vazia.


– Tudo bem se eu me sentar com vocês? – Perguntou uma voz que me pareceu familiar.


Virei-me para ver quem havia perguntado aquilo, e me deparei com uma pessoa que definitivamente havia mexido com os meus sentimentos há algumas semanas atrás.


– Daniel! O que está fazendo aqui? – Perguntei incrédula ao vê-lo.

– Eu estou indo pra escola sabe, mas se você se incomodar posso voltar para Durmstrang agora mesmo...

– Não! Quer dizer... Eu nunca iria querer que você fosse embora. – Eu disse meio sem jeito e envergonhada.

– E então, posso me sentar com vocês? – Perguntou ele dando um sorriso de lado.

– Na verdade, Albus, Lily, Hugo e eu vamos nos sentar em outra cabine. – Disse James tentando nos deixar a sós.

– Nós vamos? – Perguntou Albus confuso, fazendo Lily lhe dar um beliscão. – Ah, sim nós vamos. – Disse ele entre dentes tentando esconder a dor.


Fuzilei James com o olhar e logo depois me sentei no banco, e Daniel se sentou ao meu lado.


– Como isso aconteceu? – Perguntei.

– Como assim? – Perguntou ele, confuso.

– Essa decisão sabe? De vir para Hogwarts. – Eu disse enquanto colocava minhas pernas sobre o banco, de forma que eu pudesse abraçá-las.

– Ah, isso... Bem, aconteceu quando eu percebi que Durmstrang não era o lugar certo pra mim. Eu não sentia como se lá fosse meu lar. – Disse ele olhando fixamente em meus olhos, me fazendo ficar hipnotizada. Desviei meu olhar para o chão, um pouco envergonhada.

– Rose, a diretora Minerva pediu para você ir até a cabine onde ela está. – Disse Hugo entrando na cabine.

– Ela disse do que se trata? – Perguntei e Hugo negou com a cabeça.

– Eu vou ficar bem, pode ir. – Disse Daniel quando percebeu que eu o olhava com uma expressão de preocupação por deixá-lo sozinho.

– Tudo bem. Ah, o Hugo te faz companhia. – Eu disse dando um tapinha no ombro de Hugo.

– Eu? – Perguntou ele.

– Sim, você Hugo. Eu já volto. Conversem meninos, tenho certeza que vão se dar bem. – Eu disse saindo da cabine, mas pude ver Hugo revirar os olhos e se sentar emburrado.


Segui para a cabine da diretora como Hugo havia me avisado. Ao chegar lá, havia uma garota da Lufa-Lufa, e um garoto da Corvinal sentados com expressões de agonia.


Já haviam se passado pelo menos dez minutos que eu estava na cabine da diretora e nem sinal de ela aparecer e me dizer por que havia me chamado. Comecei a bater os pés e olhar para o relógio a cada segundo, extremamente agoniada, assim como os outros alunos estavam quando cheguei á cabine. Se eu já estava á beira da loucura por estar esperando dez minutos, imagine aqueles dois que estão lá á mais tempo que eu!


A porta da cabine se abriu, mas não era a diretora Minerva, era a pessoa que eu menos esperava esbarrar no castelo ou em qualquer lugar. Evitei olhar para ele, então voltei meu olhar para a janela.


Era tão, estranho e desconfortável estar no mesmo lugar que ele. Ainda mais depois de tudo o que aconteceu.


– Desculpe a demora crianças, eu estava resolvendo uns problemas e... Bom, mas não importa não é mesmo? Vamos direto ao ponto. – Disse a diretora entrando na cabine.

– Foi algo que fizemos de errado diretora? – Peguntou o menino da Corvinal.

– Ah, não! Muito pelo contrário. – Disse ela sorridente fazendo todos nós trocarmos olhares de confusão e desconfiança. – Vocês não devem saber, mas nós tivemos muitos problemas com os monitores escolhidos antes das férias. Digamos que eles não estejam preparados para tamanha responsabilidade que é ser um monitor ou monitora. Então, devido á estas circunstâncias, resolvemos que vocês quatro serão os novos monitores de suas casas.


Senti como se algo dentro de mim quisesse gritar devida tamanha alegria com o que a diretora acabara de dizer. Monitora? Essa era a melhor coisa que poderia me acontecer em toda a minha vida acadêmica.


–... Vocês irão para o dormitório dos monitores amanhã bem cedo, certo? Ah, e amanhã á tarde decidiremos como as rondas serão feitas, faremos os cronogramas e tudo mais. Parabéns novos monitores, espero que se saiam bem, e que não nos decepcionem. – Disse a diretora saindo da cabine e lançando uma piscadela para nós.


Voltei para a cabine em que estava saltitando de felicidade. Ao chegar, joguei-me no banco e sorri para o teto, mas eu nem estava percebendo o que estava fazendo.


– Rose, o que aconteceu? – Perguntou Hugo, me fazendo sair do meu transe.

– Ah nada. Obrigada Hugo, já pode ir. – Eu disse sorrindo para ele.


Hugo saiu da cabine e então Daniel começou a me olhar com um olhar intimidante.


– O que foi? – Perguntei.

– Por que está com esse sorriso bobo na cara? – Perguntou ele levantando uma sobrancelha.

– Por que eu estou com esse sorriso bobo? Bom, por que você está olhando para a mais nova monitora da Grifinória. – Eu disse ficando em pé no banco e começando a pular como uma criança.

– Uau Rose, isso é incrível! Parabéns. – Disse ele sorrindo e se levantando do banco onde estava sentado.


Pisei em falso quando fui dar um pulo, acabei escorregando e quase cai no chão e me machuquei feio, mas Daniel me segurou pela cintura, impedindo minha queda. Segurei em seus braços musculosos para me apoiar. Ele me colocou no chão e nossos olhos se encontraram no mesmo instante. Nossos rostos tão pertos um do outro, não recuavam e sim avançavam para mais perto. E quando fechei meus olhos eu não me importei com mais nada, não me preocupei, não hesitei. Apenas deixei que nossos lábios se encontrassem assim como nossos olhos fizeram, deixei que suas mãos acariciassem meus longos cabelos, deixei tudo para trás, e apenas o beijei.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?