Cartas Para Rose escrita por PotterWon


Capítulo 17
Christmas Dinner at the malfoy manor.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Fui rápida né? Postei o capítulo anterior dia 9 e hoje é dia 13. Obrigada pelos reviews de vocês no capítulo passado, não deu tempo de responder todos, mas eu respondi os que eu pude ok? AAAAH a fic está com 53 leitores! Fiquei mega feliz por isso gente, sério. Lembrando a vocês que eu amo reviews, então deem bastante reviews pra mim caprichar no próximo capítulo ok? LEIAM AS NOTAS FINAIS! Então é isso, chega de enrolar e vamos ao capítulo. Qualquer dúvida me siga no twitter: @PotterWon (:



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NO CAPÍTULO ANTERIOR:

Agora eu tinha certeza, Scorpius era meu admirador secreto, Scorpius que me mandara cartas, uma joia. Era ele que me amara muito antes de eu começar a me apaixonar por ele.

****


Eu não acreditava no que estava vendo. Scorpius que me mandara cartas. Como eu não percebi? Me sinto uma tonta.


– Rose? – chamou ele.

– Sim. – Respondi escondendo as cartas atrás de mim e discretamente colocando-as em meu bolso do casaco.

– Olha, eu estava aqui pensando e, acho que já está na hora de você conhecer meus pais.


COF COF COF COF COF – Tossi devido ao susto que levei com aquela frase.


– Rose, você está bem? – Disse ele dando leves tapas em minhas costas.

– Não! É claro que não! Está louco? Seu pai me mataria! – Eu disse incrédula.

– Meu pai não vai te matar amor. – Disse ele soltando uma risadinha.

– Para de rir! – Eu disse dando um tapa em seu ombro. – É sério Scorpius, e se seu pai resolve falar com o meu pai? E ai?

– Se seu pai souber melhor ainda Rose. Nós já não havíamos conversado de que já estava na hora de contar toda a verdade para eles?

– É, mas... Acho que não estou pronta ainda.

– Nem eu! Mas nós temos que contar. Prontos ou não. – Disse ele pegando em minhas mãos.

– É... Você está certo Scorpius. Totalmente certo. – Eu disse me rendendo.

– Combinado então. – Disse ele me olhando e sorrindo para mim. – Já até sei como você pode conhecer meu pai.

– Aé? Como? – Perguntei.

– No jantar de natal, hoje. Vem?

– O QUE?

– Rose não faça essa cara, nós combinamos!

– Mas tem que ser hoje? – Perguntei

– É claro que sim, é a melhor oportunidade.

– Sinto muito Scorpius, eu não vou.


***

– E ai? Pronta? – Perguntou Scorpius que estava de mãos dadas comigo, no portão de sua casa.

– Me lembre de nunca mais ceder á pedidos seus depois que me beijar, disser “por favorzinho” e sorrir de lado. – Eu disse e Scorpius soltou uma risadinha. Apertei sua mão bem forte.

– Ai. – reclamou ele.

– Será que vai dar certo? – Perguntei, olhando-o insegura.

– É claro que vai. Não se preocupe. A propósito, você está linda! – Disse ele e eu sorri.

– Então é isso. Vamos lá. - Eu disse.


Senti minhas pernas ficarem bambas e meu coração acelerar cada vez que chegávamos mais perto da porta de entrada da mansão dos Malfoy.

Scorpius lentamente girou a maçaneta e abriu a porta. Nós entramos, Scorpius foi na frente e eu apenas o segui. Só agora que havia percebido que a mansão era enorme, no dia anterior eu não havia visto a sala, usei a rede de flu para chegar á chaminé do quarto de Scorpius. As paredes eram da cor branca, havia um enorme sofá preto, com uma mesa de centro enfeitada com flores que precisavam ser regadas. Nas paredes que ficavam ao lado das escadas, fotos de Scorpius quando bebê junto á seu pai e sua mãe. Ri com uma foto que vi de Scorpius montado em uma vassoura, parecia ter um ou dois anos de idade, e estava desgovernado com a vassoura. Scorpius e seu pai eram idênticos! O mesmo tom de loiro dos cabelos, os mesmos olhos azuis acinzentados, o mesmo tom de pele branco pálido, o formato perfeito do rosto, apenas seu sorriso que era de sua mãe, Astoria. Uma mulher de cabelos castanho-escuros e olhos bem verdes.

Scorpius e eu continuamos a caminhar até que chegamos á sala de jantar onde havia uma grande mesa com oito lugares, ao centro, um enorme lustre cujos detalhes pareciam ser feitos de diamantes, em contraste com a luz de cor amarela, dando um ar de aconchegante, que iluminavam todo o local.

Na mesa estavam sentados seu pai, Draco Malfoy e sua mãe. Eu tremi quando os vi. Eles ainda não haviam me visto, nem á Scorpius.


– Espera aqui Rose. – Disse Scorpius e eu obedeci.


Ouvi Scorpius cumprimentar seus pais e lhe dizerem feliz natal.


– Pai, mãe. Eu trouxe a minha namorada para conhecer vocês. – Disse Scorpius e eu comecei a tremer mais do que já estava.

– Sua namorada? Ótimo filho, ela já está aqui? – Perguntou o Senhor Malfoy.

– Sim. Rose pode entrar! – Disse Scorpius.


Caminhei lentamente até a sala de jantar, meu coração estava a mil, minhas pernas pareciam pedaços de madeira no qual haviam deixado alguns parafusos soltos. Finalmente cheguei até a sala de jantar, fiquei ao lado de Scorpius.


– Boa noite. – Eu disse tímida e nervosa. A mãe de Scorpius me lançou um sorriso grande e acolhedor, o pai de Scorpius não disse nada, apenas ficou nos observando.

– Boa noite querida, seja bem vinda. – Disse a senhora Malfoy sorrindo para mim, eu retribui o sorriso.

– Mãe, pai, esta é Rose, Rose Weasley. – Eu senti vontade de desmaiar quando ele disse meu sobrenome. – Rose, estes são meus pais, Draco e Astoria.


O senhor Malfoy engasgou com o whisky-de-fogo que estava bebendo. Ai Merlin, tudo estava começando a dar errado. Já até imaginava aonde aquele jantar iria chegar.


POV – Scorpius.

– Querido você está bem? – Perguntou minha mãe.

– E-Estou sim querida, não foi nada. – Disse meu pai colocando a mão em seu pescoço.

– Bem, vamos sentando então vocês dois. – Disse minha mãe para mim e para Rose.


Sentei-me ao lado de meu pai e Rose se sentou ao lado de minha mãe, ficamos os quatro frente á frente.

Observei Rose timidamente se sentar. Ela estava maravilhosa. Usava um vestido vermelho quase da mesma cor que seus cabelos, que estavam presos em um trança mal feita, dando um ar de garota sexy, mas ao mesmo tempo angelical e meiga. Seus sapatos eram pretos e bem altos.

As palavras pareciam ter fugido de minha boca, e aparentemente da de todos sentados ali.


– Então Rose, quando você e Scorpius começaram a namorar? – Perguntou minha mãe quebrando o silêncio.

– Bom, foi há pouco mais de um mês. – Respondeu Rose.

– Hum, e como aconteceu? Quero dizer, vocês se odiavam e de repente começaram a namorar. Isso me parece... Estranho. – Disse meu pai surpreendendo á mim e acho que á Rose também com esta pergunta.

– Ah, não importa não é mesmo? O importante é que eu e Rose estamos juntos e nos amamos muito. – Eu disse e Rose assentiu sorrindo para mim, retribui sorrindo para ela.

– Bom, vamos jantar então? – Disse minha mãe.


Mamãe chamou os elfos para trazerem o jantar. Em instantes a mesa estava cheia, apresentando um banquete delicioso e com um cheiro divino.

Servi-me de um pedaço de peru e um pouco de salada.


– Aceita um pouco de whisky-de-fogo Rose? – Perguntou meu pai.

– Não Sr. Malfoy, obrigada. Eu não bebo. – Disse Rose, me fazendo rir lembrando-me da noite em que ela ficou bêbada na festa da Sonserina.


Todos na mesa já haviam jantado e comido a sobremesa, que por sinal estava uma delícia.

Rose olhou as horas no relógio que estava pendurado na parede da sala de jantar. Percebi que ela deveria ir embora.


– Bom, eu acho melhor eu deixar Rose em casa. – Eu disse me levantando da mesa.

– Ah querido, já? Por quê não conversamos mais um pouco? – Perguntou minha mãe.

– Acho ótimo. – Disse meu pai, sério. – Filho, podemos conversar um instante?

– Claro pai.


Meu pai e eu deixamos minha mãe e Rose sozinhas conversando e seguimos para a sala de estar. Eu já imaginava o que ele iria perguntar, era óbvio que iria falar sobre Rose.


– Sabe o que eu não entendo Scorpius? – Perguntou ele.

– Não senhor.

– Pois bem, eu não entendo por quê você não poderia namorar outra garota. Por quê justo ela Scorpius? Por que justo uma Weasley?

– Não estou ligando para o sobrenome dela.

– Mas eu estou Scorpius, eu estou!

– Não ligo para o que você pensa pai. Rose e eu não temos nada a ver com a rivalidade entre você e o pai dela. Nós apenas queremos ser felizes. Queremos namorar em paz. Não estamos fazendo nada de errado, nem estamos pedindo nada de absurdo! Para mim, o sobrenome dela poderia ser Riddle, mas eu a amaria do mesmo jeito, eu ficaria contra todos por ela.

– Não sabe o que está dizendo. Aquela garota é uma weasley! A família dela ficou conhecida por ser traidora do sangue dos bruxos.

– Pelo visto você é quem não sabe o que está dizendo. E eu não quero mais ouvir, vou levar Rose em casa, já basta. – Eu disse e sai furioso da sala de estar.


Cheguei à sala de jantar e encontrei Rose e minha mãe gargalhando, estavam vermelhas de tanto rir.


– Posso saber qual é a graça? – Perguntei confuso.

– Nada Scorp, nada. – Disse Rose contendo o riso. – Bem senhora Malfoy, eu realmente tenho que ir. Mas foi um prazer, muito obrigada pela sua hospitalidade. Tenha um feliz natal a senhora e seu marido.

– Obrigada querida, foi um prazer lhe receber em nossa casa também. E tenha um feliz natal.

– Obrigada. – Disse Rose sorrindo para a minha mãe.

– Mãe ode chamar um dos elfos para aparatar com a Rose? Sabe, não temos 17 anos ainda. – Eu disse rindo para as duas.

– Claro filho.

– Rose eu vamos indo para o jardim então. – Eu disse.

– Tudo bem queridos, tchau Rose. Volte sempre!

– Obrigada Senhora Malfoy. – Disse Rose sorrindo angelicalmente para minha mãe.


Rose eu seguimos para o jardim, calados. Não dissemos nenhuma só palavra. Continuamos a andar pelo jardim.


– Sua mãe é adorável. – Disse ela.

– É, sabia que vocês iriam se dar bem.

– O que você e seu pai conversaram? – Perguntou ela.

– Nada, nada de importante. – Eu disse abaixando a cabeça.

– Mesmo? – Perguntou ela.

– Sim.

– Olha Scorp, eu tomei uma decisão. Bom, amanhã, no almoço de natal... Você quer vir conhecer meus pais?

– Se seu pai não me atacar com maldições imperdoáveis assim que eu entrar... – Eu disse divertido.

– Não vou prometer nada. – Disse ela rindo.


O elfo que minha mãe pedira para aparatar com Rose veio correndo até nós.


– Já quer ir senhorita Weasley? – Perguntou o elfo.

– Claro.

– Tchau minha princesa. - Eu disse a puxando pela cintura, colando nossos corpos.

– Tchau meu príncipe. – Ela disse sorrindo para mim e me puxando pela nuca para um beijo.


Eu a beijei apaixonadamente. Ela parou de nos beijar e eu ainda estava de olhos fechados, querendo apreciar mais de sua boca. Rose começou a rir e eu percebi que estava fazendo biquinho de olhos fechados. Já posso me matar de tanta vergonha?

Rose se afastou de mim e pegou na mão do elfo.


– Minha mãe estava de contando coisas humilhantes sobre mim? – Perguntei e ela riu.

– Não sei, quem sabe?

– Aposto que sim.

– Você nunca vai saber. – Disse ela rindo ainda mais.

– Ei!


E finalmente eles aparataram, apenas ouvi os últimos sons das risadas de Rose. O jantar não fora bem como eu espera, mas sinto que tudo foi um bom começo, que eu esteja certo que tudo o que aconteceu hoje fora um enorme progresso.



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Notas finais do capítulo

MEREÇO REVIEWS? *---------------------------------------------------------------*



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