As Duas Faces Do Meu Anjo escrita por MS Productions


Capítulo 13
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

olá...
E é a partir deste capitulo que vamos conhecer realmente as duas faces do Diogo, ou será melhor dizer, Azazel?
Fiquem com este capitulo ;)
Divirtam-se



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Diogo (PDV)

Fiquei sem palavras, ela ama-me! Só me apetecia sair e gritar para todos ouvirem. Queria agarrar para nunca a deixar fugir e dizer que também a amo muito, mas ela simplesmente adormeceu e a minha felicidade foi-se quando me lembrei do Beliel.

O meu irmão, o que tomou o meu posto depois de me terem banido, estava entre nós, e pelo olhar dele, eu percebi, a razão dele aqui estar, Margarida!

Saí do quarto e andei pela casa toda, estava desnorteado, não podia contar a margarida, seria contra as leis, mas também não podia destratar o meu irmão.

E ao contrário de que muitos pensam, nós não somos a mesma pessoa, Podem chamar muitos nomes diferentes ao meu pai, mas um dos seus filhos tem o seu nome, sendo eu o único que fui contra as regras.

Só tinha uma opção, ir ao sítio onde a escuridão é algo avassalador.

Informei, Miguel do que se estava a passar e ele deu-me o apoio para resolver tudo o que estava pendente.

Cheguei as portas daquele ponto que muita gente chama inferno, Ninguém pôs entraves a minha entrada, todas as portas foram abertas.

- Azazel! Vieste fazer uma visitinha? – Perguntou-me Samael, sentado numa poltrona.

- Venho falar com o Beliel! – Respondi-lhe.

- Pois ouvi dizer que agora adquiriste um novo nome, e pelos vistos um novo look... – Riu-se.

- Onde esta ele? – Perguntei, já farto daquela conversa da treta.

- Junto do pai!

Segui, o Samael veio atrás de mim, provavelmente ver se ia haver espectáculo.

No momento em que chegava ao local onde se encontrava o Beliel, parecia que saiam demónios de tudo o que era sala, alguns indignados pela minha presença, outros chocados por pensarem nunca mais me ver ali!

- Beliel! – Chamei-o

- Azazel, a que devemos a honra ou não da tua visita? – Sempre arrogante.

Cheguei-me junto a ele, fiz-lhe frente e disse-lhe.

- Posso saber desde quando é que te juntas no meio dos humanos? Sim, Beliel, no meio dos humanos, estranho não é? Tu que gostas tanto de os perturbar com pensamentos desagradáveis! – Ele sabe que eu possuo mais poder que ele, daí apenas me provocar.

- Queres falar de coisas estranhas? Vamos falar de…Diogo! Ou melhor, prefiro falar de uma humana que dá muito que pensar… - Acrescentou, num tom de maliciosidade.

- O que é que queres dela?

-Oh, Azazel… Não venhas com intenções de protege-la, porque se eu quisesse já a tinha aqui ao meu lado!

- Tu vais afastar-te dela! – Podia sentir o fogo a cruzar o meu olhar.

- Não posso maninho, ela tem tudo o que eu quero!

Fitei-o, o que é que ele quer dela? Afinal ele quer a minha Margarida. O meu corpo ficou estático, senti o meu poder sair dos meus poros, eu tinha poderes de ambas as partes, eu era muito mais forte que qualquer um.

- Vais deixa-la em paz!

- Hum, Sabes que cada vez que te enraiveces o teu poder maligno aumenta, sinto a distância!

-É o meu ultimo aviso Beliel, afasta-te dela! – Gritei-lhe.

-Senão o que fazes?- Ele enfrentou-me, tinha vontade de rir naquele momento, mas a vontade de o esmurrar era maior que tudo. E foi isso o que fiz, a força foi de tal maneira que o corpo dele foi contra as colunas que ornamentavam o salão.

- Já chega! – Uma voz oponente ressoou pelo salão, o meu pai apareceu acompanhado pelas concubinas dele. Tudo o que o meu pai dizia era lei, por isso todos se curvaram, excepto eu. – E tu? – Olhou para mim – Desaparece, não és bem-vindo aqui!

- Se me deixarem em paz a mim e aos meus, não terei motivos para cá vir! Caso contrario, eu destruirei, um por um todos aqueles que ousarem perturbar-me! – Disse isto e dirigi-me para fora, espero que o me aviso tenha sido escutado. Á saída no portal, uma figura mais feminina me esperava, Lilith, minha mãe a minha criadora.

- Azazel? – A sua voz, fez-me esboçar um sorriso na cara. Lilith tinha sido criada por Deus, mas no acto de rebeldia, juntara-se a meu pai e fora desta união que todos os demónios nasceram, incluindo eu. Era um anjo demoníaco, mas no fundo sei que a minha ordem benigna, saiu da sua parte. – Voltaste meu filho?

- Não, Li! Não voltei! – Ela sorriu para mim.

- Tu sabes que o teu pai, te aceitaria, mesmo depois de tudo o que aconteceu, não sabes?

- Sei, mas isso não irá acontecer! Eu tenho de ir… -

- Diogo?

- Sim, mãe? – A Lilith, nunca me tratara por Azazel mas sempre pelo nome que ela tinha escolhido para mim, Diogo, não o escolhera por ser menos sombrio, mas sim, dizia ela por ser um nome sensual.

- Não queiras começar uma guerra, sabes que acabaras por perder tudo o que mais proteges!

- Só quero que me deixem em paz! Eu avisei, e tanto tu como eles sabem o gera dentro de mim. Eu não sou como eles, e neste momento todos que daqui se tentarem por a minha frente, serão derrubados! – Voei…

Margarida (PDV)

Eu andava a rastejar pela casa, procurando pelas coisas porque teria que ir trabalhar.

A Clara hoje não ia, a noite de ontem foi demais e estava doente, teria que me safar sozinha.

O tempo estava chuvoso, o quanto eu agradecia, apareceu pouca malta no bar, estavam duas mesas ocupadas e eu estava ao balcão a tentar ler uns apontamentos da faculdade.

- Olá!

-Olá, queres beber alguma coisa?

- Hum… Pode ser, dá-me uma imperial! Está calmo isto hoje.

-Sim… – Sorri-lhe, o Diogo parecia nervoso, mas não entendia porque, preferi não lhe fazer muitas perguntas. – Como foi o trabalho?

- Uma seca. – Ele deu um gole na imperial. Porra! Tinha tantas perguntas para lhe fazer e não tinha coragem. Ele estava tão bonitinho que me perdi nos meus pensamentos.

-Queres que espere por ti? Não falta muito e com este tempo ninguém aparece! – Perguntou dando um pequeno sorriso na esperança que eu aceitasse.

- Claro! – Sorri-lhe, como é que poderia resistir… E ele sorria para mim, eu estou tão apaixonada.

-Boa noite! – Se o Diogo era lindo o Beliel não ficava atrás, ligeiramente mais baixo que o Diogo, e com um corpo, excepcional. O Diogo olhou para ele e juro que vi faíscas no seu olhar e ficou com aquele ar irado, enquanto isso o Beliel estava muito sorridente. Lembrei-me do que o Diogo me tinha dito ontem, eu confio no Diogo, mas o Beliel se lhe fez alguma coisa, não quer dizer que me irá fazer. Ele tinha cara de engatatão, não de psicopata.

- Ola, posso servir-te alguma coisa? – Perguntei-lhe.

- Sim, quero uma coisa bem forte, o dia hoje foi bem pesado. – Sorriu-me e olhou para o Diogo – Quando se revê alguém da família que não se dá, as coisas são sempre complicadas! Não achas Diogo?

- O que queres Beliel? – O Diogo voltou a trata-lo da mesma forma que ontem.

- Vim ter um pouco com a Margarida! – Disse, enquanto o Diogo mantinha o olhar ameaçador sobre ele.

- Ah! Daqui a nada quando esse pessoal sair fecho, hoje está pouca gente. Toma! – Entreguei-lhe a bebida – Então de onde vocês os 2 se conhecem?

- Crescemos juntos, digamos que fomos como 2 irmãos! – Igualmente como ontem bebeu tudo de uma vez - Já lhe contaste?

- Hum! Contar o quê? – Ri-me, a tentar perceber que história é que ia sair dali.

- Eu não acredito, é uma história fantástica, se ele não te contar eu prometo que te conto – Piscou-me o olho – Agora tenho coisas importantes para fazer, Até já Diogo!

Virou costas e foi-se embora, com a cara que o Diogo estava até tinha medo de lhe dizer uma única palavra. Comecei a fechar o bar, quando o pessoal que estava saiu, o Diogo ajudou-me a arrumar e desde que o Beliel saiu, ele nem disse uma única palavra.


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Notas finais do capítulo

;)



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