Tale As Old As Time. escrita por Jajabarnes
Notas iniciais do capítulo
Sei que demorei, me desculpem, mas sei que vocês me entendem, afinal, a maioria aqui também é estudante ;D
Espero que me perdoem pela demora!
Esse capítulo é o primeiro contato oficialmente Suspian da fanfic!
Boa leitura!
- Ele não tira os olhos de você! – informou Jill.
- Hum? – eu estava tão absorta em meus pensamentos que não olhava mais para Caspian nem para ninguém, apenas focava em alguns pontos sem dar importacia a nenhum deles.
- Não faça de conta que não percebeu, Susana! – ralhou.
- Percebi o que? – eu não estava entendendo nada. Jill bufou.
- “Percebi o que?” – ela debochou de minha pergunta. Eu a encarei. – Pensa que eu não vi você olhando para Caspian?!
- Não sei do que você está falando...
- Pois é, mas eu sei. Viu? Ele não tira os olhos de você.
Olhei na direção em que ela olhava e encontrei o olhar de Caspian, ele, por sua vez, não desviou e sim sustentou o contato visual.
- Ele parece interessado, Su... – contastou Lillian, fazendo-me olha-la.
- Pois eu não estou! – assegurei meio insegura.
- Mas, Susana... – Jill me encarou incrédula.
- Mas nada, Jill. Eu o vi dia desses com duas garotas... Sei bem o seu tipo e não vou ser mais uma.
- Tem certeza de que era ele mesmo? Podia ser outra pessoa... – Lillian tentou argumentar.
- Era sim, Lilly. – assegurei. Disso eu tinha certeza. – Ele é do tipo que promete céus e terras, mas depois que consegue...
- Nós já entendemos, Su. – Lillian me cortou.
- Não acredito que Caspian seja assim... – Jill falou.
- Vamos, Lucia já vai descer. – Gael avisou. Nós nos locomovemos até a grande escada central onda, a sua frente, fora construído um grande corredor ladeado pelos convidados.
No alto dos degraus, vitima de todos os olhares, a moça sorria, radiante e linda dentro de um belo vestido rosado, o cabelo longo castanho-avermelhado caindo sobre os ombros em leves e delicados cachos. Podiam-se perceber, mesmo de longe, as duas safiras que ocupavam suas orbitas.
Lucia desceu os degraus lentamente, deslizando a mão alva pelo corrimão e com a outra erguia levemente a saia do vestido. No fim da escada seu pai a conduziu até o meio do salão. Os músicos recomeçaram a tocar e Lucia dançou a primeira valsa com o pai, bailando graciosamente sob os olhares dos convidados.
- Ela está linda... – alguém sussurrou ao meu lado. Olhei para a pessoa e vi Rillian com os olhos brilhantes olhando para Lucia.
- Por que não vai dançar com ela? – perguntou o outro. Reconheci a voz de Pedro. Rillian não respondeu, enquanto isso, continuamos a observar Lucia dançar com o pai.
Ao fim da dança, Caspian se aproximou dos dois, era sua vez de dançar com a moça, a irmã no caso. Eles rodopiaram elegantemente trocando risos e palavras que não davam para entender, ou melhor, ouvir. No termino da música, eles pararam de dançar e os outros casais começaram a bailar no ritmo da música seguinte.
- Uma dança? – perguntou Dash, aproximando-se de mim. Sim, eu não queria dançar com ele.
- Claro... – cedi. Não queria passar por mal educada, além disso, é só uma dança... Dash levou-me pela mão até o meio dos casais que dançavam, a outra mão pousou em minha cintura e a minha foi para seu ombro. Começamos. Um passo para lá, outro para cá...
Alguns segundos de silêncio.
- Parece chateada, querida. – Ele puxou assunto. Ignorei a pontada de raiva pelo adjetivo que usou para se referir a mim e respondi em tom normal.
- Apenas estaria mais feliz se estivesse em casa.
- Ora, Su! – ele sorriu – A noite está ótima... – parou, dando, agora, um sorriso malicioso. - Mas poderia ficar melhor... – seu braço apertou minhas costas, aproximando-me dele. Desejei ardentemente ter uma espada ali... Encarei-o, furiosa.
- Suas brincadeiras de mau gosto me irritam profundamente. – rangi.
- Você fica mais linda quando está com raiva... – observou, fazendo meu sangue ferver. – E a propósito, não foi uma brincadeira.
Aquilo fora um insulto! Tentei ir embora para não chutá-lo ali, mas ele segurou minha mão e minha cintura mais firmemente, impedindo-me.
- Calma, Su... Para quê a pressa? – cínico.
- Chega, Dash, não aguento mais essas suas insinuações. – falei entredentes.
- Por que você é muito cabeça-dura. – acusou.
- Eu sou cabeça-dura? Mesmo? Sou eu que estou insistindo? – perguntei estreitando os olhos.
- Não adianta, querida, não vou desistir até fazer de você minha esposa.
- Não. Me. Chama. De. Querida.
- Acho bom ir se acostumando... Para quando formos casados... – sorriu cínico.
- É muita esperança para uma pessoa só. – resmunguei.
- A esperança é a ultima que morre. – assegurou. Estreitei os olhos e falei lentamente.
- Então ainda bem que não existe “esperança” no seu nome. – falei com o mesmo cinismo que ele usava. Saí dali imediatamente. Aquela frase me teria feio rir se eu não estivesse nervosa. Deixei-o sozinho no meio das pessoas que dançavam.
Não olhei para trás. Segui apressadamente para longe. Por fim encontrei uma varanda onde não havia ninguém e batia uma brisa que vinha da noite, agradeci por isso. Eu precisava mesmo de ar puro e ali pessoa nenhuma podia me ver. Seguraram meu braço rudemente.
- Quem você pensa que é para me tratar assim?! – Dash exigiu uma resposta, furioso.
- Alguém que não é propriedade sua. – rebati, encarando-o. – Me solte!
- Não sou um dos seus empregados para quem você dá ordens.
- Te perguntei alguma coisa?! Me solta, Dash!
- Está passando dos limites.
- Não, você está! – apontei para ele. – Não insista, você não vai conseguir nada, nada!
Ele sorriu provocante aproximando-se de mim mais do que devia e teria arrancado um beijo se eu não tivesse recuado, porém ele segurou-me pelo braço.
- Solte-me ou eu grito. – ameacei.
- Você não vai querer estragar a festa da minha irmã e ainda passar tamanho vexame, Susana, eu sei disso.
- Não me toque... – ordenei puxando meu braço e afastando-me dele.
- Algum problema por aqui? – uma voz soou. Seu dono estava parado na porta da varanda.
- Não é da sua conta, Caspian. – Dash falou sério.
- É sim. – respondeu o outro, com a voz grave e séria, aproximando-se calmamente de nós. Meu coração só agora conseguiu palpitar e meus olhos arderam. – Essa casa também é minha, irmãozinho, lembra?
- Esse é um assunto entre Susana e eu. – disse Dash. Encarei-o incrédula.
- Está sendo rude demais, Dash, não é assim que se trata uma dama. – disse Caspian com a maior calma do mundo. Ele deveria ser bastante experiente nesse assunto... Pisquei para espantar de minha cabeça a cena em que o vi com aquelas duas mulheres... – Sugiro que abaixe o tom.
- E eu sugiro que você nos dê licença. Eu preciso falar com ela. – Dash insistiu impaciente. Caspian olhou para mim e depois voltou a olhar o irmão com um sorriso torto.
- Pelo jeito que estava lhe respondendo, parece que ela não quer falar com você. – observou.
Dash assentiu irritado.
- Essa conversa ainda não terminou. – disse à mim, com raiva, se retirando de volta ao salão em seguida. Só então consegui respirar.
- Você está bem? – Caspian dirigiu seus olhos hipnotizantes negros para mim perguntando docemente sobre meu estado.
- Estou... – soltei com o ar. – Obrigada...
- Não há de quê... Mas, se você está bem – pegou um lenço branco – Por que está chorando? – secou as lagrimas em meu rosto com a seda alva e suave. Até então eu não havia percebido a existência de tais lagrimas.
- Foi um belo susto... – sussurrei e Caspian deu um leve sorriso de compreensão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então gostaram? Mereço reviews apesar da demora?
Gente, eu publiquei uma nova fanfic, também Suspian, é claro! Aqui está o link, se vocês quiserem dar uma olhada, lida e comentada, fiquem à vontade!
https://www.fanfiction.com.br/historia/221133/Em_Busca_Da_Felicidade.
Beijokas!!