Tale As Old As Time. escrita por Jajabarnes


Capítulo 52
We Need To Find Him.


Notas iniciais do capítulo

Notas iniciais: Tale is back, darling!
Espero que ainda queiram ler hehehe
Desculpe pela demora, mas depois de concluir Back to London, Tale se tornou a bola da vez!
Aqui está um capítulo bem grandinho pra matar a saudade ^.^

Divirtam-se!



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Susana.

Caspian deixou minha casa tarde da noite com a promessa de nos encontrarmos amanhã para dar sequência na leitura. Na manhã seguinte, antes de ir encontrá-lo, reli as páginas que lemos de madrugada e um pouco além enquanto ignorava as objeções de Polly.

2 de Fevereiro de 1797.

“Helen e eu seremos tios. Hoje chegou a notícia de que Cisne está esperando seu primeiro filho. Digory abriu uma garrafa de vinho e comemoramos até tarde. Notei Helen abatida, mas disse-me que não era nada e que no fundo estava feliz pelo irmão, ansiosa pela chegada do primeiro sobrinho. Todavia, quando deitamos para dormir, Helena chorou toda sua dor por perder seus filhos e a angústia por não realizar o sonho de carregar um bebê seu nos braços. Não nego que um filho me faz falta, mas ao mesmo tempo tenho receio por causa da herança. Um herdeiro não pode ter filhos, prova disso foram as coisas abomináveis que aconteceram em nossa família há gerações atrás. Talvez Helen tendo tido tantas gestações interrompidas seja um sinal, e estou cada vez me convencendo mais que não ter filhos seja a decisão mais prudente a tomar.”.

17 de Novembro de 1797.

“Cisne deu a luz ontem. É um menino! Bri veio correndo nos avisar e Helen e eu passamos o resto da noite na casa de Digory. Segundo Helen, foi um parto tranquilo e minha irmã se recupera bem. Durante o parto, fiquei fazendo companhia a um angustiado Digory e quando ouvimos o choro do bebê, ele saiu da sala como um raio. É um bebê robusto a quem Digory deu o nome de Rabadash. Um nome esquisito, admito, mas ele explicou que vinha de uma ancestral da família Kirke.”.

7 de Janeiro de 1798.

“Até este exato momento ainda não tenho certeza do que estou sentindo exatamente. Por um lado estou inseguro e receoso com esta notícia, preocupado com o nosso futuro. Mas por outro, nada poderia me dar mais alegria e esperança: Helen tem certeza que está a espera de um filho! Já desconfiava antes do nascimento de nosso sobrinho, mas agora não resta dúvida. Contei a novidade a Digory hoje mesmo quando fomos visitar Cisne e o bebê. Em nossa conversa, ele alertou-me, disse meus maiores medos. Tanto ele quanto minha irmã ficaram felizes por nós, também apreensivos igualmente. Isso me dói ainda mais devido a aflição que Helen demonstra vez ou outra. Sinto tanto por vê-la sofrer, por não permitir que ela tenha uma vida normal. Sinto-me mais aflito ainda pela possibilidade de ter que tirar dela essa vida, caso nosso filho nasça com alguma anomalia provocada pela Herança, de acordo com que alertou-me Digory.”.

11 de Março de 1798.

“Agora Digory compartilha da mesma alegria que eu, Cisne está esperando mais um filho e abrimos algumas garrafas de vinho para também comemorar as notícias de Helen, ela já está entrando no quinto mês de gestação e perfeitamente saudável. Estou mais esperançoso do que aflito. Aguardamos nosso bebê para meados de Junho!”.

23 de junho de 1798.

“Estou tão contente que nem Digory conseguiu se conter e acabou chorando junto comigo! Eu passara a última semana trancafiado em minha cela outra vez e apesar de já saber me controlar muito bem, não queria nem de perto correr o risco de machucar Helen. Hoje, Digory veio soltar-me e deu-me a notícia de que meu filho resolvera nascer nascer nesse período! Há quatro dias mais exatamente. Corri até meu quarto onde encontrei Cisne, que já alcançava o quinto mês, fazendo companhia a Helen. Elas demoraram a notar minha presença, quanto isso, eu permaneci embasbacado à porta, observando Helen sentada na poltrona, com o bebê adormecido nos braços. O rosto dela estava iluminado por uma completa felicidade admirando aquele ser pequenino que estava em seus braços. Cisne se retirou quando me viu. Helen e eu ainda não decidimos o nome, mas por hora, contento-me em me deliciar com a plena felicidade de ser pai de um belo garotinho!”. Precisei reler esta anotação para compreender o que a própria dizia e assimilar a ideia de que tinha um irmão. Mas antes de me permitir imaginar qualquer coisa, preferi não criar expectativas, prendi a respiração e continuei a leitura. Ao virar a página, encontrei a anotação seguinte.

7 de Dezembro de 1798.

“Cisne deu à luz hoje. É outro menino. Minha irmã deu a ele o nome Caspian. Ainda me pergunto porque eles têm preferência por nomes estranhos, mas este não é o caso. Estamos muito contentes com a chegada do pequeno Caspian, porém ainda permanecemos ansiosos pela chegada de uma menina para que a Ordem seja mantida. E agora, com três meninos, apesar de não sabermos como as coisas serão, gerar no mínimo duas meninas é de fundamental importância, mas ao mesmo tempo, é como saltar no escuro.”

25 de Dezembro de 1798.

“Este ano nosso Natal foi um dos melhores de toda a minha vida! Todos se reuniram aqui em casa, tanto meus pais quanto os pais de Digory compareceram e passaram a noite paparicando os netos. Mas a noite só ficou melhor quando houve a troca de presentes e Helen, quando se colocou de pé, na sua vez, para entregar-me o presente e anunciou que está à espera de outro filho meu. Estou nas alturas! Harold apareceu aqui hoje, trouxe um gentil presente para nosso pequeno garoto. Sentamo-nos por longas horas conversando em frente à lareira da biblioteca, quando Polly nos serviu chá. Harold ficou diferente, inquieto. Não demorou muito para entendermos o que estava acontecendo. Levei-o às pressas para a cela antes que a transformação se completasse. Algo surpreendente aconteceu no processo. Estávamos quase perdendo o controle sobre ele quando Harold viu Polly. Confesso que temi pela moça, porém, ele se acalmou. De uma forma que não entendemos, nossa governanta conseguiu acalmá-lo. Pela primeira vez na História, a Cura de um Herdeiro é uma pessoa! Polly, mesmo assustada, ajudou-nos a levá-lo para a cela. Tivemos trabalho para acalmá-la depois, mas Polly quer ir embora e hesita em aceitar nossa proteção. Quando Harold finalmente pôde sair, voltou imediatamente para o Castelo. Preciso conversar com Digory e Cisne. Algo precisa ser feito por ele.”

—Oh, céus... - respirei, atônita. As palavras na carta de meu pai ecoaram em minha mente. Procure no diário a resposta. Ao mesmo tempo, a voz de Digory se fez ouvir. A Cura por uma pessoa só aconteceu uma vez.

Ergui-me, apanhando o diário em mãos, fui à passos firmes e rápidos até onde Polly estava. Encontrei-a na cozinha, dando ordens às criadas, que rapidamente me cumprimentaram quando apareci. Não sei como estava minha expressão, mas algo nela fez Polly compreender o que devia fazer. Falou algo às moças e veio em minha direção. Seguimos em silêncio até o escritório de papai, encontramos Harold no hall de entrada e bastou-lhe um olhar para que viesse conosco. Assim que adentramos o escritório, ele fechou a porta. Um silêncio perdurou enquanto eu, de costas para a mesa e para a grande janela, os encarava sem saber direito por onde começar a expôr o que estava sentindo. Depois de alguns segundos, finalmente falei.

—Até quando vão continuar escondendo coisas de mim?

Eles trocaram um olhar. Sabiam do que eu estava falando, claro que sabiam! E no fundo, eu também sabia que suas intenções eram boas, como o olhar terno de Harold e a expressão preocupada de Polly demonstravam, mas eu não conseguia compreender alguma justificativa que valesse terem mentido para mim. Eles não disseram nada. Contornei a mesa e ocupei a cadeira de papai, deixando o diário e os cotovelos sobre a mesa enquanto escondia o rosto em minhas mãos. Os pensamentos ainda estavam em turbilhão, eram muitas coisas a serem esclarecidas e quando eu precisava, parecia não saber por onde começar.

—Meus pais tiveram um filho antes de mim. Um que sobreviveu. - olhei-os. Polly mexeu as mãos, indicando que falaria.

—Não sabemos se ele sobreviveu. - disse, calma.

—Como é? -Querida... – chamou Harold, aproximando-se. - Você tinha um irmão, alguns anos mais velho.

—O que aconteceu com ele?

—Não sabemos. - lamentou Polly. - Ele desapareceu. -Próximo ao natal de 1798, sua mãe descobriu esperar outro bebê – disse Harold. - Foi na mesma época que descobrimos que Polly era uma Cura e quando decidimos que seria melhor para todos que eu passasse a morar aqui. A rivalidade da família de Jadis contra a nossa atingiu seu ápice no início do ano seguinte. O irmão dela, à mando da mãe, ao que sabemos, juntou um grupo de meliantes que invadiu essa casa. Helen foi ferida e por muito pouco não perdeu você. Seu pai, como deve imaginar, ficou furioso. Todos nós ficamos. E na mesma noite, seu pai, Digory e eu os caçamos. Eles fugiram para fora da cidade, se dispersaram, mas nós encontramos o irmão dela. Seu pai o matou.

Permaneci em silêncio.

—Era esperado uma retaliação – continuou. - E ela veio. Achamos que talvez depois da morte dele, essas brigas finalmente acabassem, mas estávamos errados. Num dia calmo, seu irmão desapareceu. Ninguém sabe como, mas todos sabiam quem foi. Alguns dias depois que o menino sumiu, e de buscas incansáveis, recebemos uma carta que dizia “um filho pelo outro”. Na mesma hora, fomos até a casa daquela mulher, mas coincidência ou não, a encontramos morta. Os médicos disseram que foi veneno. Reviramos a casa inteira, em busca de qualquer pista, qualquer sinal, mas não encontramos nada. Jadis jurou por sua vida que o menino estava vivo, porém não sabia onde a mãe o deixara. Se dependesse de seu pai, Jadis também teria morrido se Digory e eu não o tivéssemos convencido de que tudo aquilo já tinha ido longe demais. Tudo o que importava era encontrar o menino. E seus pais procuraram por ele com todas as suas forças e possibilidades, mas ele não foi encontrado.

—Céus... - apertei os olhos.

—Eu ajudei sua mãe a cuidar dele como ajudei a cuidar de você. Todos sofremos muito. - disse Polly. - E quanto mais os anos foram passando, piores ficaram as possibilidades de encontrá- lo. Ele lembrava muito seu pai, era loirinho e tinha a mesma marca de nascença nas costas, a mesma que você tem. - em seguida fez silêncio, dando-me tempo para respirar.

—No ano seguinte você nasceu – falou Harold. - E seus pais decidiram fazer de tudo para protegê-la de qualquer coisa que lhe fizesse mal. Inclusive sua própria história.

Expirei pela boca, repetindo com calma tudo que fora posto diante de mim.

—Ele ainda pode estar vivo... - sussurrei. - Temos que continuar procurando...

—Raphael e Helen fizeram isso até a morte. - lembrou Harold. - É quase impossível, Su.

—É quase... - iria começar a argumentar, mas parei, respirando fundo. Uma providência precisava ser tomada, mas minha cabeça estava cheia demais para pensar em mais investigações imediatamente. Respirei fundo novamente. - Se vocês tiverem mais alguma coisa para me contar, peço que contem agora. - olhei-os firme, nos olhos. Eles negaram com a cabeça. Acenei com a cabeça. - Certo. Polly, peça a alguém que leve-me algo para comer me meu quarto, por favor.

Peguei o diário, ergui-me da cadeira e recolhi-me para meus aposentos. Guardada pelas paredes de meu quarto, lancei-me à cama, ocupando os minutos seguintes com pensamentos desordenados e sobrecarregados. Sentia-me a mais impotente das pessoas. Muitas decisões dependiam de mim, ao mesmo tempo que eu dependia de muitas decisões e enquanto não conseguia me ver capaz de tomar nenhuma delas. Não muito depois, uma criada trouxe-me comida, e enquanto desfrutava, decidi manter o foco nos compromisso daquele dia. Falaria com Caspian, e então decidiria algum passo a dar.

Logo após a refeição, chamei a criada novamente, para que me preparassem um banho. Devo ter demorado um pouco mais de tempo na banheira, mas a água fria ajudou-me a relaxar um pouco. Preparei-me só com o vestido azul e, logo após borrifar o perfume, desci, chamando por Harold para que me levasse até a casa de Digory, para visitar Dash.

Ele não falou nada durante o caminho todo e se bem o conheço, Harold pareceu aliviado por finalmente ter contado, o que me fez crer nele quando disse que não escondia mais nada. As palavras também me faltaram, talvez não vissem necessidade de se manifestar.

Quando chegamos, fomos recebidos por Lúcia e Rilian, que estavam na sala, acompanhados de Digory. Lúcia olhou-me com olhos brilhantes, ansiosos e apreensivos. Não precisei de muito para entender o que estava acontecendo ali. Lhe sorri quando a conversa foi interrompida e eles nos cumprimentaram. Digory deu-me liberdade de subir, visto que Dash continuava em seu quarto. Olhei para Lúcia novamente, desejava com todo coração que tudo desse certo. Rilian a amava da mesma forma que era correspondido, eles mereciam ser felizes.

Pedi licença e subi pela enorme escadaria, sentindo a madeira fria e polida do corrimão escorregar por minha luva. Ao final dela, caminhei em direção ao quarto de Caspian, ouvindo os saltos dos sapatos tocarem o chão num toque suave e discreto, numa sequência compassada. Ao alcançar as portas de seu quarto, chamei com duas discretas batidas na madeira. É inegável a suave aceleração em meu peito quando a porta abriu rápida, e o sorriso branco de Caspian se formou à minha frente.

—Su...! - ele sorria, dando-me passagem. Entrei e Caspian fechou a porta.

— Eu não sabia que vinha. -Eu também não. Bem, mais ou menos. - respondi. Caspian se aproximou de mim, segurando meu rosto em suas mãos.

—Fico muito feliz com a surpresa. - e beijou-me, como que para me fazer entender o que queria dizer. Retribuí o beijo como se esse toque pudesse desfazer tudo o que me afligia, mergulhando os dedos em seus cabelos ao tempo que com um de seus braços, Caspian abraçou-me pela cintura contra si até o beijo ser interrompido com um suave estalo. Afaguei o rosto de Caspian, enquanto ele me analisou com o olhar por rápidos milésimos de tempo. - Está tudo bem?

—Tenho novidades. - expliquei. Caspian soltou-me, esperando que eu continuasse. - Continuei lendo o diário hoje.

—Encontrou alguma coisa?

—Sim. Cheguei ao ano de 1798, quando você nasceu. Mas antes de você, meu pai relata que teve outro filho. Um menino, que nasceu e sobreviveu.

Caspian piscou algumas vezes, olhando-me.

—Espere, está dizendo que você tem um irmão?!

—Sim. Ou tinha. Ninguém sabe o que aconteceu com ele. - contei.

—Mas você... Como pode? Nunca ouvi meu pai falar nada a respeito! - a surpresa estava estampada em seu rosto, e ele parecia como eu, tentando analisar todos os encaixes daquela informação.

—Só descobri sobre ele hoje. - repeti. - Polly me explicou que ele desapareceu, e a principal suspeita de ter feito isso morreu logo em seguida. Meu pai passou a vida toda procurando por ele e não o encontrou.

—Então ele está vivo?

—Talvez sim, talvez não. Não há pistas sobre ele. - respirei fundo. Caspian baixou a vista, parecia pensar. - Pretendo dar prosseguimento nas buscas de meu pai assim que possível.

—Não! - Caspian protestou, de súbito, surpreendendo-me.

— Su, temos que procurá-lo imediatamente...!

—Caspian, com tudo o que está acontecendo, eu...

—Exatamente por isso! - seus olhos tinham um brilho diferente, de esperança. - Su, se seu irmão estiver vivo poderemos manter a Ordem.

—Onde quer chegar? - questionei, não compreendendo exatamente. Caspian lambeu os lábios, animado.

—Nos foi dito que um casamento precisa ser realizado, e que o único jeito de ficarmos juntos seria se você tivesse um irmão para Lúcia. - explicou.

—O que? Caspian, isso não será possível. - argumentei. - Mesmo se o achássemos hoje, já será choque o bastante descobrir sua família de verdade, não poderíamos lançar sobre ele mais toda a nossa verdadeira história.

—Su, é nossa chance. Precisamos achá-lo!

—Acho que você não está compreendendo toda a situação, Caspian. - constatei. Ele olhou-me como se não acreditasse em minha reação. - Estamos falando de duas vidas, sendo que nem sabemos se meu irmão está vivo. E Lúcia! Ela está agora mesmo lá em baixo, sonhando em se casar com Rilian. Mesmo se achássemos meu irmão, não poderíamos obrigar nenhum dos dois a esse sacrifício.

Caspian entendia a questão, claro que entendia, mas parecia inconformado. Passou as mãos no rosto e nos cabelos.

—Su – olhou-me, sem saída. - Essa seria nossa única chance.

Senti meu coração apertar. -Eu sei. - sussurrei. - Caspian, eu sei. Mas não poderíamos fazer isso.

Ele bufou. Caspian estava tão ávido por uma saída quanto eu estava, não via a hora de termos paz, assim como eu. Porém esta mesma saída estava muito longe de nosso alcance. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que movi-me.

—Já vai? - perguntou, baixo. Neguei com a cabeça.

—Ainda não. Preciso ver Dash.


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Notas finais do capítulo

Como falei lá em cima, depois de Back to London, Tale está na vez para ser
finalizada, eu sei que tenho muitas outras para finalizar também, mas de pouquinho em pouquinho a gente chega lá ;).
A boa notícia é que Tale está toda encaminhada, planejada e com os capítulos
contados hehehe
Fora esse, teremos mais 7 capítulos!
Quero agradecer a todos vocês pela paciência (forçada :x) ao esperar pela atualização e à Ana, my friend, que está ajudando todos nós postando este cap pra mim ^^
Thankiu, Ana!
Espero que vocês tenham gostado do cap, ainda vem bastante coisa por aí ;)
Beijokas!!



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