Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 79
Capítulo 79


Notas iniciais do capítulo

o que voce quer dizer?

é uma menina, Eikichi. - Hinata falou timidamente. Talvez ele nao gostasse de ter...

uma menina? - Ele repetiu, em estado de choque. quando a mae assentiu, ele gargalhou. - Fizemos uma menina de primeira, Hinata! - Do nada ele passou a exibir uma cara de raiva. - O primeiro ero-mirim que vier atras da minha filha, voces podem ter certeza que eu vou...

Eikichi! - Hinata tinha uma expressao chocada no rosto.

o que? - Ele pediu como se fosse nada. - Mas que eu arranco os testiculos do garoto e uso como bola de gude, eu arranco!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/79

Capitulo 79

 

Tomoe sorriu, quando Hiashi e jun entraram. A expressão de paciência esgotada no rosto masculino era bastante expressiva.

- Hiashi-kun, aconteceu alguma coisa? – tentou esconder o sorriso, mas ao receber o olhar fulminante dele, não conseguiu.

- Seus exames terminaram? – ele perguntou secamente. Tomoe levou um breve susto, pois a raiva dele estava bastante expressiva.

- Eu... de-devo ir busca-los amanha.

- Ótimo. Pode levar a... menina até a mãe dela.

- Senhor Hiashi, porque o senhor está bravo com a senhora tomoe? – Jun o encarou sem um pingo de receio.

- Eu não estou bravo com tomoe. – falou secamente.

A menina ruiva o encarou erguendo as duas sobrancelhas.

- Mentir é bem feio, sabia? – ela se virou para Tomoe – Senhora Tomoe, sabia que o senhor Hiashi falou uma palavra bem feia hoje?

- É mesmo?

Jun balançou a cabeça, concordando. Ela olhou bem seria para Tomoe.

- O senhor Shikaku estava conversando com o senhor Inoshi, quando eu e o senhor Hiashi entramos na floricultura. Aí o senhor...

- Menina fique quieta! – Hiashi exasperou-se. – Vou até o dojo.

- Hiashi-kun, está quase na hora do jantar...

- Mande alguém me chamar quando a comida estiver na mesa. – falou, já saindo na porta.

Tomoe suspirou. Em seguida olhou para Jun, a menina olhando a direção onde o homem saira. A menina perdera aquela expressão de puro pavor, encostada na parede da recepção do hospital. Ninguém havia conseguido tira-la de lá, nem mesmo minato.

Quando Tomoe se ajoelhara, para conversar com ela, a menina a encarara por alguns minutos, o olhar disperso. Tocara-lhe então, timidamente o rosto.

- Você tem olhos de gente boa. – e então Jun se agarrara nela e apenas lhe largara, quando dormira, muitas horas mais tarde. Tomoe trouxera Jun para o clã Hyuuga e se responsabilizara perante Minato da segurança da menina.

Hiashi não ficara muito contente, quando dois dias mais tarde, chegara em casa e encontrara a criança perto dela. Quando o casal Hyuuga estava junto, era obvia a preferência da menina por Tomoe. A menina a seguia como uma sombra... Mas por haver exames médicos que Tomoe deveria fazer e não poderia cuidar da menina, até tentara pedir a megume...

Mas estranhamente, a menina afeicoara-se a Hiashi... que fazia o possível para que a menina ficasse longe dele... Com efeitos contrários. Os únicos momentos que ele  conseguia ficar longe dela, era quando Tomoe ficava por perto.

 

 

- Não gosto que riam de mim. – Hiashi pegou a garrafa com água, tomando largos goles. Hizashi deu um sorriso.

- E também o fato dela ser parecida com a mãe, não é? – também tomou água, sem esperar que Hiashi o respondesse.

- Porque elas tem que ter olhos tão... – Hiashi balançou a cabeça. – não sei definir.

- Desesperançados, talvez? – Hizashi deu de ombros. – Já sofreram muito... acho que por isso, tentam guardar coisas boas para tentar se reerguer. E depois, acho que sei porque você detesta tanto kushina.

- Te garanto que não é porque guardo um  grande amor secreto pela ruiva. – Debochou, pronto para rejeitar qualquer afirmação do irmão.

- Não iria dizer isso. – Hizashi pensou por um momento, em não falar ao irmão sua teoria. Mas ao ver o olhar inquisitivo, deu de ombros. – eu penso que, por serem tão iguais, no sentido de serem protetores, vigilantes e um bocado orgulhosos, vocês não admitem que possam precisar um da ajuda do outro. Me surpreende que você tenha pedido juntos aos outros lideres de clãs, que...

- Eu tinha uma divida com a uzumaki, Hizashi. Não podia sim...

- É disso que estou falando! – Hizashi frisou. – vocês não suportam estar em divida um com o outro!

Hiashi deu de ombros.

- O que quer que seja...

- Senhor Hiashi! – a porta do bojo abriu, para dar passagem a Jun, que parecia ansiosa. – o senhor precisa vir ligeiro!

- O que aconteceu?

- A senhora tomoe estava andando, daí ela ficou tonta e...

Jun não teve oportunidade de completar a historia. Como um furacao, Hiashi havia saído para fora, quase atropelando a menina na passagem.

Hizashi acompanhou o irmão logo atrás, mas levara a menina, que parecia mais calma com Hiashi tomando conta da situação. Quando chegaram na casa do líder,ele já saia, com a mulher ainda inconsciente nos braços.

- Fique com a criança da uzumaki. – foi a instrução de hiashi, antes de sair correndo com Tomoe.

- Ela não vai morrer, não é senhor Hizashi? – Jun apertou a mão de Hizashi que balançou a cabeça.

- Eu espero que esteja tudo bem...

 

 

- Jun, você não quer ir dormir? – megume questionou. Já havia colocado a menina na cama por três vezes e depois a encontrara na sala, sentada olhando a lua.

A menina fez que não com a cabeça.

- Os homens de olho mau vão tentar pegar agora as minhas duas mamães. – jun encarou megume seriamente. – A mamãe hinata me disse, que quando nós achássemos a mamãe kushina, eu devia ficar esperta, para não deixar os homens de olho mau me pegar também.

- Quem são esses homens maus, Jun?

- São as pessoas que tem olho mau. – Jun falou como se fosse obvio.

- Como assim? – megume sentou-se na frente dela.

- O Hokage tem olho bom... assim como a senhora Tomoe... O senhor Hiashi... O senhor Hizashi... o senhor fofinho... o senhor com cara de sono... o tio que deu a gatinha para a mamãe... A senhora...

Megume fingiu suspirar de alivio.

- Eu já estava começando a achar que eu tinha olho mau! Que bom que em konoha não tem ninguém de olho mau!

- Tem gente de olho mau sim. – a menina falou, pausadamente.

- É mesmo? Quem? – Megume achou que a menina não iria responder, tal foi a demora para ela sussurrar a resposta.

- A moca que tem o cabelo comprido que nem o da mamãe kushina.

 

Risadinhas dentro do quarto, fizeram Minato se aproximar, curioso. Levara quase dois dias para conseguir acalmar Sanae, que tinha o olhar apavorado... Depois que Yuki  encontrara aquela pessoa, no quarto da mãe de Kushina, ordens haviam sido dadas, para que nenhuma das mulheres Uzumaki ficasse sozinha.

Depois que Kushina acordara, ele ficara menos despreocupado, mas não menos ansioso. Pela quantidade de mortos que encontrara no caminho, até Kushina, havia no mínimo uns cem homens. Pelo que Gai lhe contara, Kuwabara e Katsuo eram responsáveis por boa parte. E os gennins também haviam tido a sua cota de mortos...

Kushina sempre os treinava, como crianças. Mas naquele lugar, haviam recebido seu batismo de sangue. O que não...

Gargalhadas infantis interromperam seus pensamentos. Abriu a porta sem nenhuma preocupação, recebendo um jato de água na cabeça. Quando tirou o balde da cabeça, mãe e filha o olhavam, preocupadas.

Kushina ainda tinha um pequeno brilho no olhar, que o fez ter certeza de quem fora a autora da travessura.

- Hokage-sama! o senhor não tem vergonha de ficar tomando banho por ai, desse jeito? É capaz de pegar uma gripe! – Kushina ralhou como se ELE fosse o responsável por haver um balde na porta entreaberta.

- Talvez se não houvesse um balde na porta, eu não tomasse banho por ai!

- A mamãe queria pegar o tio Hiashi. – Jun entregou, rindo da carranca que minato fez para a  ruiva mais velha.

- E só para variar, um hokage atrapalhou. – kushina  beijou a bochecha da filha. – E então, hokage-sama? Veio para me passar uma bronca, fazer um pedido importante ou só queria ter certeza que eu vou lhe incomodar por um bom par de anos?

Minato a olhou intensamente. Kushina suspirou.

- Jun, vá pegar uma toalha no banheiro para o hokage-sama se secar, antes que pegue uma gripe.

- Sim, mamãe. – Jun pulou e correu até o banheiro.

- Ela lembra de você. – minato falou, sem intenção alguma. E me lembra você quando tínhamos essa idade. Era tão kawai... Minato conseguiu controlar os pensamentos.

- É claro que lembra! Afinal de contas, sou uma pessoa maravilhosa! Mesmo que a oposição – leia-se Hiashi Hyuuga – diga o contrario.

- Aqui está hokage-sama! – Jun ofereceu a ele uma toalha de banho rosa, com flores pintadas.

- Nunca usou uma toalha cor-de-rosa, hokage-sama? garanto-lhe que ela não morde.

- Porque você tem que sempre querer arranjar briga? – ele abaixou-se e pegou a toalha das mãos de Jun. – Obrigada, hime.

Jun sorriu, fascinada.

- De nada, hokage-sama. – jun começou a olha-lo, como se o analisasse.

- Algum problema, Jun?

- Hokage-sama, o senhor sabe fazer kunshin?

- Bushin, Jun. – Kushina a corrigiu imediatamente. – porque o hokage-sama iria precisar de um clone?

- Os olhos dele estão diferentes. – jun falou, pulando para sentar-se aos pés da mãe. – então eu achei que ele tinha feito um kunshin!

- Bushin. – kushina falou automaticamente. – Como os olhos do hokage estão diferentes? Eles estão azuis, como sempre foram!

- Huhum. Mas hoje de manha, depois que a tia Megume me deu o café da manha, os olhos dele estavam diferentes!

- Hoje de manha? – Minato e Kushina olharam-se, automaticamente. Minato abaixou a toalha. – Como os meus olhos estavam diferentes?

- Eles tinham ruindade. – Jun franziu a testa. – Foi por isso que eu não quis vir ver a mamãe Kushina com o senhor.

Kushina levou a mao ao pescoço.

- Jun... você precisa trocar a fralda?

- MAMAE! – Ela pulou no chão, com as duas mãos na cintura. – Eu sou uma mocinha, não um bebezinho! Voce esta parecendo ate o senhor Hiashi!

- Então, vai no banheiro, antes que faca... – Jun mostrou-lhe os dentes, virou-se e entrou no banheiro. – na calca...

- Kushina, você acha...

- Se alguma coisa acontecer com a minha filha, Minato Namikaze, pode ter certeza que a luta que aconteceu a quase a uma semana, vai parecer brincadeira de criança!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!