Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 78
Capítulo 78


Notas iniciais do capítulo

CORRIGINDO! QUEM AJUDOU A MIRELA A FAZER O CAPITULO FOI O Jonas Jow, não o Willian!
CALA A BOCA GAI! – Iruka e Ebisu protestaram juntos.

Kushina deu uma pequena risada, que fez suas costelas doerem. Seus joelhos cederam e ela ficou ali, de quatro por alguns momentos. O mais rápido que conseguiram, o time nove veio até ela.

Uma movimentação paralela fez kushina erguer o rosto. A ultima coisa que viu, antes de desmaiar, completamente sem forças, foi a visão que jamais esqueceria.

Minato trazia em seus braços a pequena jun.



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- Hinata, esse é Eikichi Uzumaki.  Eu não desejo que você saia de casa sem a presença dele. – o homem loiro, ao falar, colocou a mao na cintura da ruiva, que corou levemente com a intimidade do gesto, embora não estivesse contrariada.

A jovem de olhos azuis encarou o novo segurança, por alguns minutos. Embora nos olhos e rosto dela, não desse para visualizar nenhum sentimento, e a fachada do ruivo estivesse impenetrável, um brilho caloroso estava nos olhos castanho claros.

- Lhe protegerei com minha vida, hinata-hime. – ele curvou-se respeitosamente.

- Espero que não seja necessário. – ela murmurou, abaixando os olhos, como mandava o protocolo. – vidas humanas não devem ser jogadas ao vento por nada.

- Sua segurança não é nada! – ele rebateu na mesma hora. Ela corou ainda mais, quando surgiu o homem, poucas décadas mais velho que os jovens presentes. O imperador Takayama olhou a disposição das pessoas presentes ali a frente, com uma expressão critica.

- Então, minha nora, pretende obedecer seu marido a partir de agora sem questionar?

- A segurança do próximo imperador fará Hinata se acomodar, não se preocupe papai. – o homem loiro respondeu com firmeza.

 

 

A jovem ruiva encarou corajosamente o ruivo, maior vários centímetros que ela.

- Eu não matei meu marido.

- Não?- embora Eikichi acreditasse nela, sabia muito bem o quanto assassinos do gabarito dela  eram...

- Não! – ela virou o rosto, escondendo as lagrimas. – Alguem roubou o punhal que me foi dado por ele, no dia do nosso casamento.

- Um presente bastante peculiar, diga-se de passagem. E por que não avisou a todos, que esse punhal havia sido roubado?

- Esqueci. – ela deu de ombros. – Achei em um primeiro momento, havia guardado noutro lugar... E não pensei nele, até ser encontrado no peito do meu marido.

- Huhum... – Eikichi estreitou os olhos. – quem você acha, Hinata-sama, poderia ter matado o futuro imperador?

- Quer que eu lhe faca uma lista de inimigos que meu esposo possuía, por ordem alfabética ou por grau de importância nos cargos do governo de meu sogro?

 

Os efeitos do genjutsu que Tsuko lhe aplicara, ainda tinham efeito sobre hinata. As imagens torturantes vinham e voltavam sem ordem. Já sofrera novamente com o assassinato de Eikichi, o desprezo de Toshiro Uzumaki... Fora aos céus, com o nascimento de Kushina... era tão pequena a sua menininha... E segundo a opinião da mãe de Eikichi, possuía os pulmões mais fortes que os primos, nascidos dias antes.

Uma dose de um analgésico forte lhe foi dada, fazendo-a adormecer profundamente. Estava tão cansada.... ferida...

Hinata acordara horas antes, sendo carregada por um jovem loiro. Três garotos, que chamaram Kushina de sensei – o que fora o mais delírio para ela até então – dizendo a ela que ele era o hokage de Konoha... Minato Namikaze.

o sono profundo de Hinata, não a deixou perceber, uma sombra se esgueirando para dentro do quarto. E muito menos, tirando do bolso uma seringa. Encaminhando-se para a cama...

injetando no soro que estava sendo aplicado na veia de hinata, o conteúdo da mesma.

Um sorriso de satisfação surgiu no rosto da pessoa que fazia isso. Abaixou-se, na altura da mulher, que ainda parecia idosa.

Kushina e os fedelhos dela destruíram boa parte da família, titia, para lhe achar. Engraçado que você vai morrer bem pertinho dela... sem que a hime possa fazer nada... Mas não se preocupe. Não vou separar você da pequenina... Jun logo, logo, vai lhe acompanhar... E se Kushina for esperta...

A porta do quarto se abriu. Yuki estava bastante irritada, pois um dos pacientes sobre sua responsabilidade, havia tido a petulância de lhe apertar a nadega esquerda! Havia consigo evitar de soca-lo muito, pois senão, era ela quem iria ter que consertar o tarado...

- EI! QUEM...

A figura com capuz a encarou por um momento, antes de escapar pela janela. Yuki depois de um segundo de total paralisação, correu até a janela, apenas para não enxergar nenhum vulto na escuridão. Soltou um palavrão, indo então até a paciente, tirando o soro do braço, por precaução. Foi até a porta, berrando por ajuda,  voltou rapidamente ate a paciente, examinando-a com  chakra.

Não sabia que espécie de inimigos kushina e a mãe haviam feito, mas se estavam juntos com o pessoal que desejava invadir a sua vila... iriam se arrepender ou ela não iria casar com Inoshino!

 

A mulher mais velha torceu com força a camisa que lavava. Em seguida, a sacudiu, tentando desamassa-la. Falou sem olhar para a jovem, que exibia o ventre inchado pela gravidez.

- Eu não estou julgando-a, Hinata. Mas não gosto de saber que um dos meus filhos, arriscou o pescoço para tirar uma acusada de assassinato, grávida e nesse exato momento está tentando provar a inocência dela por nada!  Isso alem de oculta-la perante o nosso sobrenome!

- Eu não matei meu marido. – Hinata estava tremula, mas a voz saiu firme.

- Não disse isso, menina. – ao virar-se para a jovem ruiva, os olhos da mulher soltaram faíscas. – O que quero dizer, é que Eikichi se meteu nessa historia toda...

- Por livre e espon...

- Cale a boca, maldição! – ela jogou a camisa no tanque, sem se importar com a água respingada em suas vestes. – Eikichi ficou cego de amor por você, hime. Embora eu saiba que ele jamais lhe tocará, sem sua permissão, sem seu AMOR, ele está fingindo um casamento que NÃO ACONTECEU! Se a criança nascer antes que ele consiga provar sua inocência, o bebe estará sujeito a não possuir nome algum! O imbecil do imperador Takayama jamais aceitara um herdeiro que pode ser filho de outro homem! E você, não vai poder voltar para o seu clã, afinal de contas, você os traiu por uma vida que...

- Mamae. – a palavra em tom frio, fez a idosa virar-se e empalidecer, perante o ódio que via no rosto de seu filho.

- A quanto...

- A tempo suficiente para escutar suas duvidas. E devo lhe dizer, que o que ela ira fazer ou deixar de fazer, não é da sua conta. – olhou para Hinata, que tinha os olhos arregalados. – Hime, não acha que...

- Isso é maneira de falar com sua mãe? – quando Eikichi a olhou novamente, ela suspirou. – Decididamente, você tem a teimosia de Toshiro! Por que, Kami-sama, todos os meus filhos tem que ser cabeça-dura como o pai?

 

Kushina sentiu uma mao em sua testa, um contato frio que a puxou para a realidade, embora não conseguisse se mexer, nem ao menos abrir os olhos . Quando esse contato trocou de lugar, de sua testa, para seu pescoço, ela sentiu as vias respiratórias sendo apertadas, de modo sutil. Sentindo uma fina camada de tecido sobre os dedos, ela ordenou-se mexe-los.

De maneira calma, ela começou a enviar chakra para seus braços... De seus braços para suas maos... De suas maos para os dedos... De seus ombros para a cintura... Pernas e pés.

Quando a pressão dos dedos do desconhecido aumentou, ela pegou o braço esquerdo do atacante com sua mao direita. Puxou com toda a força que havia conseguido reunir. Com sua perna esquerda, pulou por cima da pessoa, mas estava tão fraca, que o soco que pretendia dar, ficou somente na intenção. Suas costelas pareciam ter se  derretido, tamanha era a dor que sentia.

Os olhos de Sanae estavam arregalados.

- Graças a Kami você acordou! Eu estava começando a...

- A o quê? Me matar enquanto eu não podia me defender? – a raiva era combustível que fazia Kushina se mexer.

- Kushina! Eu estava vendo se você ainda estava respirando!

- Para que? Poder enfiar uma kunai?

- O que? – Sanae tinha os olhos arregalados. – Voce só pode estar brincando! Me ofe...

- CAI FORA!

Sanae não perdeu tempo, em sair dali, olhos arregalados. Kushina ergueu o rosto para o alto, ainda tremendo. Colocou-se de pé, as pernas não tiveram firmeza para sustenta-la.

Kushina! – a porta abriu, Tsunade entrando. – kami, que você acabou de...

Eu não confio nessa mulher. – Tsunade a ajudou a levantar-se, voltando para a cama.

E por isso precisa quase estrangular ela?

Ela é que quase me estrangulou! – Kushina puxou o ar.

Ótimo. – Tsunade começou a examinar Kushina usando o chackra. – Bem, ela está afirmando uma historia contraria ali fora.

- Que se fo...

- Que boca suja você tem. – Tsunade encarou Kushina firmemente. – Tem certeza que é mãe daquele anjinho, que está vindo nos últimos cinco dias, pedir toda manha, tarde e noite, se você já acordou?

- Onde está jun? E a minha mãe?

- Sua mãe entrou em coma, a três dias. E quanto a sua filha... – Tsunade deu um sorriso traquinas. – Nesse momento está fazendo  Hiashi quase rosnar de raiva, pois Tomoe disse a ela que ela deveria tomar conta dele. E ela está levando essa ordem muito a sério.

Kushina arregalou os olhos. Pela primeira vez em sua vida... Tinha pena de Hiashi.

 

 

Como ela está?

A preocupacao do ruivo aparentou se acalmar, quando Hinata apareceu na porta, carregando um pequeno embrulho. Sua mae apoiava a jovem nos ombros. o bebe chorava forte,

voce decididamente é uma parideira nata, Hinata. - Ela deu um sorriso para a jovem que estava palida. O parto fora extremamente facil.

parideira nata? Depois desse, pode ter certeza mamae, que minha mulher nao...

Nao porque? Senhora Uzumaki, o que me impede de ter mais filhos?

Eu nao vou por Hinata em risco! Dessa vez aconteceu tudo bem, mas...- a ancia ergueu as duas sobrancelhas.

eu quero ter mais filhos, Eikichi!

Mais? Mulher, se nascerem mais meninos fortes nesse cla, nós vamos ter netos com.. .sabe-se-la-o-que junto!

cale a boca, Eikichi! se voce fosse tao incompentente como seu pai...

Eu ainda estou aqui, mulher!

fique quieto tambem, Toshiro! Desde quando que Eikichi gostou de imitar os irmaos?

o que voce quer dizer?

é uma menina, Eikichi. - Hinata falou timidamente. Talvez ele nao gostasse de ter...

uma menina? - Ele repetiu, em estado de choque. quando a mae assentiu, ele gargalhou. - Fizemos uma menina de primeira, Hinata! - Do nada ele passou a exibir uma cara de raiva. - O primeiro ero-mirim que vier atras da minha filha, voces podem ter certeza que eu vou...

Eikichi! - Hinata tinha uma expressao chocada no rosto.

o que? - Ele pediu como se fosse nada. - Mas que eu arranco os testiculos do garoto e uso como bola de gude, eu arranco!



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