Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 100
Capítulo 100


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao centesimo. nao deu para postar antes do fim de ano, me desculpem, mesmo. tina granger é movida a comentarios, e quando eles nao vem na velocidade que preciso, acabo caindo...
enfim, estou numa fase perigosa da fic. eu gostaria de saber, no que voces votam. um, dois ou tres. - vao descobrir no desenrolar do que falta para a fic acabar.
dia 15 de janeiro, a historia completa um aninho de vida. é mole?


— Por que me chamou assim?
Ele deu de ombros.
— Caso voce não se lembre, as vezes eu te chamei assim a minha vida inteira. Por que o susto?
Foi a vez dela dar de ombros. Então, sem olhar para trás, Kushina saiu porta afora.



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Perto da meia-noite, Minato respirou fundo. Pulando pela varanda, não agüentava mais o calor que sentia dentro de seu pequeno apartamento. Felizmente, seu apartamento não comportava seus pais... ou melhor, não comportava sua mãe. Sua mãe era tão espaçosa, tão cheia de coisas e manias que se fosse obrigada a jogar fora as tralhas que tinha, as primeiras coisas que ela escolheria seriam o filho e o marido.

Seu plano inicial era ir até o rio, dar um mergulho, aproveitando o luar. Acostumara-se, desde gennin, a sempre ocultar seu chakra em suas excursões noturnas. O primeiro motivo, chamava-se Aika Namikaze. Ela seria capaz de arrancar suas orelhas e outras partes do seu corpo, se desconfiasse que o seu amado filho escapava pela janela, noites afora. E muitas vezes por motivos que fariam seu sensei explodir de orgulho.

Minato sorriu. Caso não gostasse do jeito da mãe, com certeza não estaria tentando se envolver com alguém de gênio tão parecido com o dela. Suspirou, imaginando quanto tempo ainda demoraria para que a ruiva de olhos castanhos resolvesse se aquietar de vez.

Durante o dia, ele havia tido uma conversa não muito proveitosa com sua mãe. Aika era tão cabeça dura, quanto uma certa ruiva... Senao mais. Minato franziu o cenho. A senhora Namikaze, colocara na sua cabeça que ele havia sido irresponsável o suficiente para engravidar Kushina  e desaparecer no mundo, fazendo que a ruiva inocente em questão, revirasse o mundo inteiro para acha-lo... Kami era testemunha, que ele não era o pai de jun... por enquanto. Por que assim que ele conseguisse um “sim” da ruiva, seria capaz de joga-la nos ombros e correr até o mosteiro mais perto – que por acaso era o do ojiichan da mulher – e somente larga-la após ela ter confirmado na presença de qualquer monge que o queria  como marido até morrer.

Larga-la era modo de dizer. Porque as coisas que desejava fazer com a ruiva, a deixariam realmente grávida e com mais motivos dele jamais se separar dela. E depois queria ter paz.  Quando seus netos viessem, ele queria sentar e olha-los... procurando o que haviam herdado da avó. Se bem que duvidava que a teimosia Uzumaki não fosse uma das quantas coisas que seriam herdadas.

Parou hesitante, quando sentiu o chackra da ruiva. Ele aproximou-se devagar, ocultando-se nas folhagens a margem do rio. Kushina estava com dois leques nas mãos, movimentando-os com cautela, dentro do rio.

Embora usasse suas roupas normais, elas já estavam molhadas, de tanto que a ruiva movimentava-se. movimentos circulares,  para os lados, para o alto... Observando a maneira que Kushina fazia, Minato lembrou-se de certo espetáculo que observara, pouco antes de Kushina retornar totalmente a sua vida.

Ele ficou com a respiração suspensa, enquanto a observava. Ela fazia movimentos tão graciosos com os leques... que do nada fechou e guardou. Continuou a dança, apenas com as mãos. Quando ele conseguia observar seu rosto, ela mantinha o os olhos fechados, a expressão serena.

Do nada, quando ela virada para ele, os braços estendidos, começou lentamente a afundar. Já havia submergido a alguns minutos, quando o hokage começou a se preocupar. Começou a marcar o tempo, antes de ir atras dela. Quando contou três minutos, ele levantou-se e ignorando todas as suspeitas, atirou-se no rio sem pestanejar. Começou a procura-la com afinco e desespero, gritando o nome dela, quando subia para puxar ar.

- Ei, ero-hokage! – a voz inconfundível de Kushina soou, fazendo ele virar-se. a uzumaki estava de pé em uma pedra, mãos nos quadris, a expressão provavelmente debochada. – A água está boa?

Alguma coisa estalou dentro do peito de Minato. Uma mistura de raiva e ódio. Kushina deve ter tido um pressentimento, pois pulou quase que imediatamente da pedra, começando a correr em direção contraria.

Minato não percebeu que corria. O borrão vermelho que eram os cabelos da Uzumaki ficou nítido, em especial quando os olhos da ruiva arregalaram-se, assustados. Minato a tinha preso pelos braços, uma enorme cólera sentida em seu peito. Quando ele a sacudiu, Kushina ficou pálida.

- Nunca mais...  Nunca mais ouse me assustar desse jeito entendeu bem?


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Notas finais do capítulo

E hoje, dia dez de janeiro, nasceu uma pessoa muito importante...
que espero que vcs continuem gostando dela!

bjs

tina