The Demigods Diaries . escrita por Concurso os heróis do olimpo


Capítulo 1
1- Mato uma Hidra ♒ Lívia .




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Nunca imaginei que os Deuses Olimpianos realmente pudessem existir... Nunca até uma coisa surpreendente acontecer! Este é o Diário de Aventuras, meu e de minha meia-irmã. A propósito, desculpe-me, chamo-me Lívia e peço que leia atentamente o meu conselho: este objeto que você tem em mãos não deveria estar sendo lido, porém se você é uma pessoa curiosa e destemida feito eu, e quiser ler adiante, vou logo avisando, muitas coisas malucas estão por vir e depois que descobrir o acampamento meio-sangue, a sua vida não será mais a mesma!

Fazia três meses que haviam me matriculado em um novo colégio. Bati meu próprio recorde, porque sempre fui expulsa por meter-me em confusões antes mesmo de completar dois meses de aula. No atual colégio ninguém gostava de mim, assim como em outros que já freqüentei, exceto meu amigo Rick, um cara estranho que usava sempre o mesmo boné e andava com ajuda de muletas, tinha aparência de muito mais velho para alguém que estava na oitava série. Quando o vi pela primeira vez cheguei a pensar rapidamente – Com certeza este rapaz é repetente. Não, ele deve ser um espião! – e depois ri baixinho.

Obviamente isso tudo era maluquice da minha cabeça. Depois que o conheci percebi que era um menino muito inteligente. Rick era meu único amigo e ficava super nervoso quando alguém ameaçava tirar seu o inseparável boné.

Certa tarde, mais precisamente às 17h00min de uma quarta-feira, eu estava no colégio, ansiosa para ir embora, a aula estava quase terminando. Virei-me para a carteira onde Rick sentava, mas ele não estava em seu lugar. Achei estranho, pois havia falado com ele há poucos minutos. De repente vi crianças correndo e gritando por todo corredor, dizendo que havia ocorrido uma explosão no laboratório de ciências. Todos os meus colegas de classe saíram assustados em direção à porta de emergência e eu, sem saber muito bem o que estava acontecendo, também corri.

Em meio ao tumulto ouvi Rick me chamar. Ele estava tentando ajudar as pessoas da outra ala do colégio. Corremos em direção a saída de emergência, quando repentinamente, no final do corredor, surgiu uma criatura enorme, com várias cabeças e pescoços extraordinariamente compridos.

– Rick , o que é isso? – gritei apavorada

– Oh Deuses! É uma Hidra! - explanou Rick

– Uma hi-i-dra? - gaguejei

– Depois eu explico - respondeu Rick - Agora corra!

Saímos correndo pelo colégio . Eu estava apavorada e confusa, seria uma pegadinha? Eu estaria num programa de televisão? Porque isso estava acontecendo logo comigo?

Enquanto fugíamos, várias perguntas sem respostas surgiam em minha cabeça. Subimos para o segundo andar e ficamos escondidos no corredor, enquanto Rick revirava a sua mochila. Pensei que ele tivesse alguma explicação, mas talvez estivesse mais confuso do que eu. Depois de muito procurar, Rick tirou da mochila um relógio e me entregou.

– Um relógio? O que eu vou fazer com isso? - interroguei

– Aperte o botão prata, rápido. É um escudo! Pegue também esta caneta.

– Ah, que ótimo! Um relógio e uma caneta, realmente são armas ótimas contra hidras.

Mas sem perder tempo, obedeci. Apertei o botão prata e o relógio se transformou em um escudo. Em seguida, apertei a caneta e ela se transformou em uma espada. Que tipo de pessoa inventa um relógio-escudo e uma caneta-espada? Não sei, mas certamente foi uma idéia ótima.

Descemos as escadas e de repente, Rick começou a dançar esquisito para distrair a Hidra. Em outra ocasião eu teria achado super engraçado e rido até chorar, mas não era o momento. Enquanto ele fazia sua dancinha esquisita, algo despertou dentro de mim, senti-me segura e corajosa, e fui à direção daquela criatura horrenda, desviei-me de seus pescoços enormes, e então finquei a espada em seu coração. Eu esperava que ela caísse dura feito uma pedra no chão, contudo transformou-se em pó.

– Rick, você está bem? Por favor, me explique o que foi isso?

– Calma Lívia, eu explicarei tudo a você, mas antes precisamos ir ao encontro de sua mãe.

Minha mãe? Sim, eu queria vê-la, mas o que ela tinha a ver com esta história? Enquanto a minha cabeça borbulhava com perguntas, fomos até a minha casa que se encontrava a poucas quadras dali. Chegando lá, minha mãe estava tranquilamente sentada, tomando o seu café com leite.

– Sra. Célia, chegou a hora. Precisamos levar a sua filha imediatamente ao acampamento. – disse Rick

– Meu Deus! Sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer - disse minha mãe.

– Espere aí. Chegou a hora do que? Acampamento? Mãe, o que está acontecendo? Não vou a lugar nenhum. – indaguei

– Desculpe Lívia, precisamos agir rápido. Você será levada ao acampamento meio-sangue e lá poderemos explicar tudo a você - disse Rick

– Acampamento meio-sangue? Já disse, não vou a lugar nenhum.

– Filha, confie em mim. Isso tudo tem a ver com o seu pai. Rick está certo, vocês precisam ir depressa.

– Ouça a sua mãe, Lívia. Tudo será esclarecido. Sra Célia, assim que puder eu mando uma mensagem de íris - disse Rick

Muitas coisas ainda se passavam na minha mente, e mesmo sem entender muita coisa, me sentia segura, afinal eu sempre confiei muito em minha mãe e em meu amigo. Minutos depois, outra coisa aconteceu, mas desta vez não era nenhum monstro querendo nos matar. Tinham três pégasos na minha varanda! Até então eu só havia visto um cavalo alado em histórias em quadrinhos. E montado em um desses animais estava um rapaz de pele clara, quase pálida, vestia roupas pretas e correntes de metal, parecia um astro do rock.

– Muito prazer, meu nome é Damien, filho de Hades. Eu garanto que você irá gostar do acampamento.

Despedi-me de minha mãe, que me beijou a testa. Fomos os três, montados nos pégasos, rumo ao acampamento meio-sangue. No caminho, Damien respondeu-me algumas perguntas.

– Por que vou a esse acampamento, por causa do meu pai? - perguntei

– Porque o seu pai é um Deus Olimpiano e sua mãe é uma humana. Sendo assim, você é uma meio-sangue e precisa de treinamentos. Já parou para pensar por que não consegue concentrar-se? Já reparou que não consegue ler direito e tem déficit de atenção? - perguntou Damien

– Sim, isso sempre foi um problema para mim.

– Pois saiba que esses são seus maiores dons! Lívia, o seu cérebro esta conectado ao grego antigo, portanto não consegue ler em inglês.

– Eu sempre me interessei muito por mitologia grega. E como saberei quem é o meu pai? Que Deus do Olimpo ele é? - perguntei

– Você será reclamada hoje a noite, na hora do jantar - respondeu Damien

Fiquei muito pensativa durante a viagem. Eu, filha de um Deus? Que maluquice era esta? Por que logo um Deus seria o meu pai? Como minha mãe o conheceu? Por que nunca deu notícias? Minha cabeça transbordava de perguntas sem respostas concretas.

Voamos por algumas horas. Sempre tive pavor de altura, nunca tinha voado antes e também nunca quis entrar num avião, quiçá voar em cima de um cavalo alado! Já estava exausta, e não me sentia nada bem lá em cima, a sensação que tive foi como se eu não pertencesse àquele lugar, àquele céu. E logo pensei – Com certeza Zeus não era o meu pai!

– Chegamos! - exclamou Rick

O lugar não parecia nada com um acampamento. Havia um campo com plantação de morango. Quando entrei, logo senti uma sensação de conforto e aconchego, ali seria mesmo o meu lugar?

Os chalés tinham forma da letra U, de diversos aspectos diferentes. Os meio-sangues treinavam com suas espadas, alguns com arcos e flechas, outros corriam pelo acampamento. Havia muitas garotas, algumas extremamente lindas, capazes de hipnotizar garotos, concerteza , filhas de Afrodite.

– Vou levar você até a Casa Grande, para conhecer Quíron. - disse Rick.

Fomos até a Casa Grande, onde havia vários semi-deuses feridos. Surpreendi-me novamente, quando avistei um Centauro.


– Olá! Chamo-me Quíron, sou o diretor de atividades. Seja bem-vinda ao acampamento. - disse o Centauro.

– Oi, você é um...um...um Centauro? - disse

– Sou sim Lívia, mas não precisa se assustar. Rick leve a Lívia até o chalé de Hermes, no jantar ela será reclamada - disse Quíron

Obedecemos a ordem de Quírion e fomos até o tal chalé, onde havia dois garotos. Um chamado Connor e outro chamado Travis.

– Olá, sou Connor Stoll, chefe do chalé de Hermes. E esse é o Travis, meu irmão.

– Ah, nem queira aparecer Connor! Olá Lívia, sou Travis, e também chefe do chalé. - completou Travis

Os garotos eram receptivos, mas não pareciam confiáveis. Rick comentou que eles adoravam pregar peças e contar mentiras. Chegada a hora do jantar, sentei-me na mesa de Hermes. Havia diversos tipos de comida e bebida, sentia-me bem. Logo avistei um homem ao lado da fogueira, segurava uma lata de Diet Coke, ao seu lado estava Quíron e uma garota de olhos grandes e azuis e cabelos negros trançados.

– Quem é o cara com a latinha de Diet Coke? - perguntei a Connor

– É o senhor D, diretor de todo acampamento. Ele foi punido por Zeus, porque tentou seduzir uma ninfa. Deverá operar o acampamento durante cem anos.

– Nossa! – exclamei

– Atenção , atenção! – disse Quíron a todos – Temos duas novas campistas aqui. Uma chama-se Lívia, e está sentada a mesa do chalé de Hermes. É filha de Poseidon!

Todos olharam para mim. Eu, filha de Poseidon? Como Quíron sabe disso? Fiquei muito espantada com isso.

– Ah não! Eu estava contente pelo Peter Jhonson ter desaparecido. E agora tem mais outra filha de Poseidon no chalé? Di Immortales - esbravejou o senhor D

Não entendi o porquê da fúria de senhor D, filhos do Deus dos Mares não podem participar do acampamento? E quem é Peter Jhonson?

– Quem é Peter Jhonson, Connor? – perguntei

– O nome dele é Percy Jackson, desapareceu na missão contra Gaia.

Eu teria um irmão, um irmão meio-sangue, que loucura! Pena estar desaparecido, senti-me mais sozinha ainda. Não queria ficar no chalé de Poseidon, ainda mais sendo odiada por todos.

– E a outra campista meio-sangue? - gritou uma menina do chalé de Ares

– Pois bem, ela chama-se Cindy, filha de Netuno. Foi enviada por Lupa, do acampamento romano. Segundo ela, será útil na missão que esta por vir.



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