Not Strong Enough escrita por Adams


Capítulo 22
Capítulo Vinte e Um


Notas iniciais do capítulo

Aeeee, tô de volta pessoas que não vivem sem mim!! Kkkkkk'. É, fico de bom humor de madrugada logo após ver filme de terror, fazer o quê?!
Bemm, disse que postava segunda de noite, mas agora já é madrugada de terça, mas como ainda não dormi, tá valendo! :]
Bemmm, esse capítulo na verdade é um POV do Cameron, que foi uma brilhante ideia da Pam Hutch. Agradeçam à ela por descobrirem um pouquinho mais da mente deturpada de nosso mais errôneo mocinho. *0* Bem, provavelmente não ficou dos melhores, porque eu tõ com sono. E me desculpem os erros de português. É muito tarde pra ficar revisando agora. :)
Mais capítulos do Cameron virão mais para frente, e de outros personagens. *Suspense*.
Bem, espero que gostem do capítulo, nos vemos nas notas finais.



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Capítulo Vinte e Um

POV’s Cameron

Ouvi a porta bater atrás de mim.

Eu sentia a raiva queimar dentro do meu peito. Raiva de ser tão impulsivo a ponto de não saber me controlar, raiva de ser tão malditamente orgulhoso e nem sequer deixá-la se explicar, raiva de ser tão rancoroso a ponto de não aceitar suas desculpas, raiva de mim mesmo por ser tão estúpido a ponto de ter dito que deveríamos dar um tempo.

Em um ato impensado, agarrei uma pequena luminária de vidro apoiada no criado mudo à minha frente e com toda a força que tinha, arremessei-a contra a parede. O vidro se chocou contra o cimento e os cacos voaram em um arco preto e branco sem rumo, caindo por todos os lados.

As paredes pareciam lentamente encolherem-se, fazendo com que eu me sentisse imediatamente claustrofóbico. Peguei meu casaco e as chaves de meu Jeep, e rapidamente saí do quarto, batendo com força a porta atrás de mim e descendo as escadas correndo. Passei pela sala, ignorando completamente as perguntas idiotas de Thomaz. Eu queria ficar sozinho, com a máxima companhia de uma garrafa de uísque, e eu não teria saco o suficiente para aturar Thomaz me enchendo pelo resto da noite. Dirigi-me à saída, rapidamente chegando até meu Jeep estacionado junto ao meio-fio e recortando as ruas, chegando em poucos minutos ao meu destino final. Adentrei o bar mal iluminado e com cheiro de cigarros, onde rapidamente fui recepcionado por uma música baixa e agressiva.

Sentei-me em uma das mesas, aonde rapidamente uma garçonete veio perguntar o que eu queria. Em instantes, um copo com gelo e uma garrafa de Jack Daniels tomou o espaço à minha frente e eu soube, no momento em que o líquido âmbar desceu queimando por minha garganta, que eu não deveria ter começado a beber.

...~{[...]}~...

Abri os olhos lentamente. O quarto estava escuro, porém mesmo assim isso me incomodava. Respirei fundo, tomando coragem para levantar da cama e quando assim o fiz, rapidamente minha cabeça começou a latejar, juntamente de flashes da noite passada assumindo minha visão. Lembro-me de claramente da garçonete me trazendo uma garrafa de uísque e eu começando a beber, então quando estava em um estado deplorável demais ela veio ver se estava bem, e eu em meu estado de embriagues contei toda a minha vida para ela. Realmente, dor de cabeça e me lembrar do quão patético fui só me faziam sentir pior.

Liguei a luz, sendo imediatamente recebido por um forte clarão que me fez fechar instantaneamente os olhos. Quando os abri, pontinhos negros tomaram a minha visão. Minha cabeça novamente latejou.

– Ótimo, meu dia começou perfeito! – Falava sozinho enquanto descia as escadas.

Rapidamente cheguei até a cozinha, onde engoli em seco um comprimido para dor de cabeça. Joguei-me na cadeira à minha frente, escorando o rosto na mesa enquanto cobria minha cabeça com as mãos. Estava com medo de que meu cérebro explodisse a qualquer momento.

Como eu queria que a Leana estivesse aqui nesse momento! Ela me faria escutar o maior sermão que escutei na vida, mas depois ficaria ao meu lado, em silencio, esperando que eu melhorasse, como fizera tantas vezes. Leana... Esse nome fazia minha cabeça doer.

Rangi os dentes.

– Ótimo! – Exclamei sozinho, levantando da cadeira em um pulo e indo em direção a um banheiro. Eu precisava tirar o cheiro de álcool que impregnava minhas roupas, e agora.

Uma hora mais tarde, quando cheguei ao meu quarto enrolado em uma toalha e com os cabelos pingando, vi meu celular milagrosamente em cima do criado mudo. Peguei-o, vendo que eram cinco e meia da tarde e que eu havia praticamente entrado em coma alcoólico depois de ter chegado em casa vivo. Devido à teimosia, havia, mesmo bêbado, voltado com meu Jeep, e por sorte chegado em casa sem causar um acidente. Eu ficava também estúpido quando bêbado.

Mas então uma coisa me chamou a atenção: não havia qualquer ligação. Talvez eu estivesse esperando que Leana corresse atrás de mim, pedisse desculpas excessivamente até eu aceitar como qualquer garota faria, mas eu sentia que isso jamais aconteceria. Ela não era qualquer garota, era a pessoa mais defeituosa que eu conhecia, e isso que a fazia tão singular, tão... única. E era por isso que eu a amava, sempre amei. E por isso eu odiava o que estava fazendo, pois novamente a estava deixando escapar por entre meus dedos.

Joguei-me na cama, apenas de toalha e com a porta trancada, olhando para o teto branco. Definitivamente, essa situação era uma droga!

...~{[...]}~...

– A música é alma pessoal, é sentimento. E não vou parar de falar isso até você entenderem! A música não se ensina, não sei por que vocês resolveram fazer “faculdade de música” – ele fez aspas com os dedos -, mas se estão aqui então é por algum motivo, então façam jus a ele! Sintam a música, ponham tudo o que sentem no que fazem, não importa se é raiva, amor, angústia, ou que seja, ponham no que fazem, e daí sim poderão ser remotamente chamados de músicos! – Concluiu Robert aos berros, fazendo com toda a classe escutasse pela décima vez naquele dia o mesmo discurso.

Vi os olhares exasperados de alguns alunos, que com toda a certeza pensavam que ele era apenas um velho lunático que não sabia o que fazia, mas na minha cabeça, àquilo fazia sentido. A música é apenas sentimento, e era isso que as pessoas precisavam entender.

Olhei o relógio pendurado em um canto qualquer da sala. Eram quase doze horas de uma segunda-feira pós-fim-de-semana-desastroso, e eu tinha que criar a letra de música até o final da semana, porém o caderno em minha frente continuava em branco e tudo isso por causa de um motivo: a garota loira por sou apaixonado.

Agora, que conseguia pensar tranquilamente sem minha cabeça quase explodir, eu via o quê havia dito duas noites atrás. Via o quanto havia sido injusto e havia exagerado. Nós poderíamos estar juntos daqui a alguns minutos, almoçando enquanto falávamos nada de interessante, mas eu joguei isso fora. E eu, a cada vez que pensava em voltar atrás na minha decisão, era impedido pelo meu maldito orgulho! Ele sussurrava que eu não saberia o que dizer quando a visse, e era verdade; enquanto a culpa tocava a mesma ladainha, repetindo as minhas próprias palavras como um fantasma a me assombrar.

Peguei a caneta, rabiscando no topo da folha “Not Strong Enough”. Se eu tinha que por meus sentimentos em uma música, então eu os colocaria!

O sinal soou, e rapidamente recolhi meu caderno, pegando meu violão e passando a alça da case por meu ombro, apressando-me em sair da sala de uma vez por todas e ir para casa. Acendi um cigarro, sentindo o gosto amargo da fumaça adentrar em meus pulmões e depois soltá-la.

Com certeza se Leana me visse agora iria arrancar o cigarro da minha mão e depois faria o maior discurso da história sobre o quão é prejudicial, mas eu realmente precisava de algo que me fizesse por um momento relaxar, e os cigarros, no momento, eram a melhor escapatória.

Entrei na irmandade, ainda com o cigarro em mãos, e rapidamente Thomaz veio em minha direção, com o olhar preocupado e o cenho franzido.

– Olha Cameron, eu sei que todo esse lance de você e a Leana terem... – Thomaz começou a falar, como se escolhesse cada palavra cuidadosamente para que eu não explodisse.

– Já chega! Sim, Leana e eu terminamos! Eu estou bem! Isso acontece! Não me venha tentando me tratar como se eu fosse uma bomba prestes a explodir! Já cansei disso! – Fiz uma pausa, tragando por uma última vez o cigarro antes de jogá-lo fora. – Quer saber? Foda-se, não estou em um bom dia. – Virei-me de costas, indo em direção ao meu Jeep enquanto ouvia os protestos de Thomaz em minhas costas.

A situação começava a se tornar insuportável.



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Notas finais do capítulo

Então...? Me odeiam? Me amam? Não esperavam por isso? Mereço reviews? *0* Façam o coração de uma autora um lugar melhor!!! Kkkkkk'.
Bem, pessoas que leem, comentem!! Se não eu descubro onde você moram e irei deixar careca seu bichinho de pelúcia favorito! Muahahahahh. Entenderam a ameaça. XD
Bem, acho que até o próximo, que deve sair... Sábado, talvez. Ou na sexta, se eu chegar em casa com cabeça pra escrever, pois vou ter que apresentar o meu projeto, pois eu sou a única pessoa do meu grupo que não trava pra falar em público (e tem o dom de enrolar todo mundo), e estou nervosa desde já porque eu não faço a mínima ideia do que tenho que falar na hora, pra variar. Massss bem, por que eu tô falando isso mesmo?! Ah, esquece...
Nos vemos no próximo. :D