Not Strong Enough escrita por Adams


Capítulo 15
Capítulo Quatorze


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁ PESSOAL!!! :D
Ai meu Deus, que lindas vocês são. *-* Não me abandonaram. *-*
Bem, hoje eu estou particularmente de bom humor pois minhas notas estão ótimas - também pudera -, meu projeto está sendo um sussesso - é sobre o rock o/ -, fui bem em uma prova de física que tive sexta - eu acho - e comprei um anel estilo um soco inglês. Kkkkkk'.
Falando em algo que interesse, este capítulo foi novamente refeito e acho que não ficou tão ruim. Kkkk'.
Espero que gostem. Vejo vocês nas notas finais. *-*



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Capítulo Quatorze

Thomaz correu ainda mais rápido, crente de que eu o seguia, porém eu somente continuava parada, olhando-o fugir de uma garota um ano mais nova que ele. De repente, ele pisou em falso na areia fofa da praia, caindo pesadamente em seguida.

Explodi em uma gargalhada estrondosa.

– Não tem graça Leana! – Bramiu Thomaz do chão.

– Ah, teve sim. Mas não se preocupe, ainda vou me vingar. – Pisquei, fazendo minha melhor cara de maníaca homicida.

Ele arregalou os olhos.

Gargalhei.

Será que eu era tão assustadora assim?

O barulho de um motor me despertou de meus pensamentos. Virando minha cabeça em direção ao barulho, vi uma Mercedes-Benz Brabus estacionar ao lado dos outros carros. De lá de dentro, surgiram nada mais nada menos que Katherine e Valerie, com sorrisos enormes implantados em seus rostos, como se fossem convidadas Vips.

Por um segundo perguntei-me o que diabos elas estariam fazendo aqui, porém no momento seguinte percebi: Meredith. Aquela vadia havia as mandado aqui para me “vigiar”. Quase soltei um urro de raiva.

Ah, como eu odeio aquela vadia.

...~{[...]}~...

Fechei os olhos com mais força, simplesmente sentindo os raios solares baterem contra mim e aquecerem minha pele. Aumentei o volume do player do celular.

– O que você está escutando? – Disparou alguém sentando-se ao meu lado e tirando um dos fones de ouvido de minha orelha.

– Can’t Stop, do Red Hot – respondi simplesmente, ignorando o fato de que Lucy havia roubado um de meus fones de ouvido.

– Eles são bons. Eu gosto daquela música, Otherside. Bem, qualquer música do álbum Californication. – Riu.

Arqueei as sobrancelhas.

– Você gosta de rock?

– Gosto. – Fez uma pausa. – Não parece, né? – Perguntou, prendendo uma risada.

– Não mesmo. Você me lembra de alguém que curte Taylor Swift – concluí, formando com os lábios uma linha reta, pensativa.

Ela gargalhou.

Olhei para a minha frente, vendo Thomaz e Cameron fazerem um tipo de competição de nado, com um tentando afogar o outro para tentar ganhar.

Ri sozinha.

– Esses dois parecem crianças – comentei em voz alta.

– Só parecem? – Lucy riu.

Sorri, olhando Cameron brincando e rindo. Ele realmente parecia uma criança de sete anos brincando com o melhor amigo, mas era o garoto que eu amava.

...~{[...]}~...

Por um milagre divino, pelo resto do dia não ouvi falar de Katherine ou Valerie, o que era um bom sinal. Eu acho.

Acabara de anoitecer, Lucy e eu estávamos indo em direção aos chuveirinhos que os banhistas usavam para tirar o sal e a areia da pele, porém nós íamos tomar banho realmente, afinal não havia um banheiro com chuveiro na praia, infelizmente.

Finalmente achamos o que queríamos, e um minuto depois fui recebida pela água gelada chocando-se contra a minha pele quente por causa do sol; fazendo com que eu não demorasse mais do que cinco minutos para tomar banho.

Logo voltamos Lucy e eu ao “acampamento”, ambas tremendo de frio tanto pela água gelada como pelo vento fresco que soprava.

Adentrei minha barraca, procurando em minha mala uma muda de roupa descente, até que por fim optei por uma bermuda jeans desfiada na barra e uma camiseta de mangas compridas preta com o dizer “Heavy Fucking Metal” em vermelho sangue. Já vestida, calcei minha rasteirinha e saí da barraca, vendo instantaneamente Thomaz mexendo em uma mala preta, logo em seguida tirando de lá uma toalha e algumas peças de roupa.

Sorri sozinha ao vê-lo indo em direção aos chuveiros. Voltei em minha barraca, pegando em minha mala uma coisinha que eu havia pedido para que Lucy comprasse especialmente para um momento como esse, logo saindo desta e seguindo Thomaz, com cuidado para que ele não me visse. No meio do caminho parei por alguns minutos, escondida entre alguns pinheiros, para que desse tempo de Thomaz largar suas roupas em algum canto descuidadamente e eu pudesse por meu plano em ação.

Quando cheguei ao meu destino, rapidamente vi meu alvo preso em alguns galhos baixos de uma árvore e o principal: Thomaz de costas para meu alvo. Sem perder tempo, rasguei o pacotinho que continha pó de mico e espalhei nas roupas de Thomaz, tendo o cuidado de pôr o máximo que podia.

Com medo de ser pega, virei-me de costas pronta para correr, porém algo me parou.

– Leana? – Perguntou Thomaz confuso, esfregando o shampoo no cabelo castanho.

– Oi. Chegou a ver por aqui uma pulseira de couro aqui? Eu vim aqui com ela há uns minutos, só que não a encontro agora – menti descaradamente, fazendo minha melhor cara de inocente enquanto escondia o pacote de pó de mico vazio atrás de mim.

– Não, não vi. Mas se eu achar eu te entrego.

– Obrigada. – Sorri amarelo, apressando o passo para sair dali.

Quando já estou longe o bastante para que ele não possa escutar minha voz, solto a risada que estava presa em minha garganta, porém ela é interrompida assim que vejo Cameron indo em direção oposta a minha.

Antes de qualquer coisa, ele dispara a pergunta em um tom divertido:

– Qual é a desse sorriso como quem diz “me vinguei”?

Eu estava sorrindo?!

Soltei uma risada breve.

– Vai ver, Cam. Você vai ver... – Deixei a frase morrer.

– Contanto que não seja comigo... – Disse ele em tom jocoso, passando os braços por minha cintura e me puxando para perto.

– Não é. – Sorri.

Cameron contornou minha maçã do rosto com um dedo, logo selando nossos lábios em um beijo faminto, com gosto de água salgada. Meus braços envolveram o pescoço dele, enquanto suas mãos envolviam minha cintura e me puxavam para perto.

O universo pareceu sumir, assim como qualquer ideia coerente – ou nem tanto – que poderia estar em minha mente. Eu sentia meu coração querer sair pela boca enquanto minhas pernas adormeciam.

Parecia como da primeira vez que nos beijamos...

Separamo-nos ofegantes, os dois com a respiração pesada. Apoiei minha cabeça na curva do pescoço de Cameron, inspirando profundamente e sentindo o cheiro de mar desprender-se dele.

– Você precisa tomar banho – murmurei.

– Não sabia que estava cheirando tão mal assim. – Sorriu.

– Você está.

Cameron revirou os olhos.

– Você é tão doce, Lea.

Separei-me dele, empurrando-o em direção aos chuveirinhos.

– Vai.

– Só se eu ganhar um beijo seu. – Ele fincou os pés na areia, impedindo-me de empurrá-lo.

– Então tome um banho primeiro – rebati, espalmando as mãos no peito de Cameron e tentando novamente empurrá-lo, porém ele não se moveu sequer um milímetro.

Cameron segurou meus pulsos, aproximando-se de mim e roubando-me um beijo, correndo em direção aos chuveiros antes que eu pudesse reagir.

Ri sozinha enquanto caminhava de volta ao acampamento.

...~{[...]}~...

Duas horas depois.

– Me devolve meu marshmallow, seu idiota – disse, tentando pegar mais uma vez meu espeto com meu marshmallow recém assado que Cameron havia roubado.

Cameron levantou, evitando mais uma de minhas tentativas de pegar o espeto em sua mão.

– Você quer ele? – Perguntou, referindo-se ao marshmallow.

– Claro né, idiota. Fui eu que passe trabalho assando ele. – Revirei os olhos.

Os lábios de Cameron esboçaram um sorriso sacana, enquanto ele lentamente retirava o MEU marshmallow do espeto e o punha na boca.

Senti meus olhos se arregalarem em descrença, em seguida isto foi substituído por aquele rotineiro ódio que eu sentia por Cameron.

Ele me paga!

– Você comeu meu marshmallow? – Perguntei estreitando os olhos.

Queria ouvir da boca dele a confissão.

– Você viu que sim – disse em um tom provocante, com os olhos brilhando divertidos.

Levantei-me em um rompante, pronta para fazê-lo assar outro marshmallow para mim, porém assim que me pus de pé senti mãos rodearem minha cintura e logo estava sendo içada e jogada pelo ombro de Cameron.

– Me ponha no chão, babaca! – Gritei, esmurrando suas costas, apesar de já saber que não surgiria efeito algum.

Cameron riu.

– Tchau gente – disse ele antes de virar-se de costas e começar a andar em uma direção qualquer.

Olhei para as pessoas rindo em volta da fogueira, à procura de ajuda. Ou melhor, a procura de Lucy para me ajudar, porém não a encontrei. Nem Thomaz.


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Mereço reviews?
Gente, o próximo vai ter um ponto de vista diferente: o da Lucy!! :D Que só agora que notei que é muito parecida - psicologicamente - com uma amiga minha pacifista. Tenso... o.o
O próximo capítulo deve sair lá por quarta, eu acho. Bem, eu vou postar ele lá pelo meio da semana de qualquer jeito.
Ah, me desejem sorte na minha prova final de educação física que eu vou ter terça-feira. Há grandes chances de eu acabar tendo que conviver com as sequelas desse dia pelo resto da minha vida. Exagerada, né?! Kkk'. Minha professora-barra-torturadora que me aguarde. Eu ainda vou conseguir assinaturas o suficiente para abolir educação física do currículo. *Risada Maléfica* Tá, parei.
Acho que não tenho mais o que falar. Então... Tchau gente!! :D
I'M BACK, BABY!!
Tá, agora parei. Tchauzinho. :)