Not Strong Enough escrita por Adams


Capítulo 11
Capítulo Onze


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM!!! - Sim, isso é uma indireta para você Love Girl. Kkkkkk'. ;P
Gente, desculpa a demora, mas que eu estava viajando e como eu disse uns dois capítulos atrás, estou sem o not - descobri hoje que ele não tem concerto. Estou de luto - e não dá para carregar o pc para onde quer que eu vá. Eu tentei, mas não deu certo. Kkkkk'. ;P
Agradeço os reviews, e até mesmo as ameaças de morte. Kkkkk. ;P
Bem, minhas aulas começaram hoje, e eu quase me perdi no colégio, quase caí porque eu estava com um tamanco e dei mais foras - no sentido de "falei merda" - do que posso contar. Tudo normal para o primeiro dia, só que isso normalmente me faz ficar de de mau-humor, mas quando eu cheguei em casa e entrei no pc, vi um depoimento lindo de um amigo/algo-mais-não-identificado do qual eu achava que estava puto da vida comigo. E isso fez eu ficar de feliz pra caramba e começar a escrever.
Por que eu estou contando isso?! Não faço a menor ideia, mas eu preciso dividir a minha felicidade com alguém. Kkkkk'. ;P
Ah, referente ás minhas aulas que começaram: vou voltar a postar segunda e quinta tranquilo, afinal meu turno é à tarde e eu tenho a madrugada inteira para escrever. Kkkkk'. Quando eu estiver em época de prova, daí eu aviso porque daí fica difícil pra mim escrever. :S Mas jamais pararei!! Kkkkk'.
Agora parando de falar, espero que gostem do capítulo.
Tem uma surpresa no final. Muahahahaha. Kkkkk'.



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Capítulo Onze

“Me dê algo em que eu possa acreditar”

Dust In The Wind - Kansas

Esperei a sala esvaziar, e no momento em que o último aluno saiu, pigarreei, chamando a atenção de Matthew que estava em uma pilha de papéis dos quais remexia.

Ele rapidamente levantou a cabeça, com seus olhos encontrando com os meus enquanto seus músculos se tencionavam inconscientemente devido ao desconforto.

Provavelmente ele deveria estar pensando que eu estava aqui para confrontá-lo novamente.

– Leana... – Matthew apressou-se, tentando evitar o iminente desastre, porém o silenciei, levantando uma das mãos em um pedido mudo para que ele se calasse.

– Olha, sobre ontem à noite... Bem, eu queria pedir desculpa. Eu me excedi, falei coisas que não deveria, afinal, você só fez um comentário leviano, sem maldade. Eu que levei para um lado que não tinha nada a ver com o que você quis dizer. – Soltei um suspiro pesaroso.

Odiava ter que pedir desculpa, mas quando eu mesma via que estava errada, eu me sentia compelida a fazer isso, mesmo sendo desagradável para mim.

Matthew levantou-se, dando a volta na mesa e ficando cara a cara comigo.

– Não precisa se desculpar Leana. Se de alguma forma te ofendi com o comentário, eu que deveria pedir desculpa. Não foi a minha intenção. Eu só fiquei surpreso por você trabalhar lá.

– Dá bola. – Soltei uma risada curta, desajeitada, tentando amenizar o clima tenso. – Bem, eu tenho que ir. Até a próxima aula. – Sorri condescendente, arrumando a bolsa no ombro e passando por Matthew, porém antes que eu pudesse sequer dar dois passos senti sua mão rodear meu antebraço, impedindo minha passagem.

Virei-me na direção de Matthew novamente, que logo em seguida me soltou.

– Leana, eu tomei a liberdade de comentar sobre a sua tela com uma amiga minha que é artista plástica. Ela ficou curiosa com a minha descrição e combinamos de nos encontrar no Romaine, no restaurante que você trabalha, quando te vi. Eu iria te convidar para falar pessoalmente com ela, porém não saiu como eu esperava. – Ele soltou uma risada sem graça. – De qualquer jeito, logo em seguida ela chegou, nós conversamos, e ela me pediu para enviar algumas fotos para ela ter uma noção. Onde eu quero chegar é: que se ela gostar, coisa que eu tenho certeza que vai, eu não duvidaria que ela lhe ajudasse a ascender nesse mercado de trabalho.

Arregalei meus olhos em surpresa, com minha boca se formando num perfeito “o”, em seguida com um sorriso estampando as minhas feições.

– Sério?! – Perguntei debilmente, apenas para ter certeza que não ouvira mal.

– Sério. Mas vou logo avisando que não é fácil conseguir um lugar no ramo das artes plásticas.

– Mas já é uma oportunidade. Eu nem sei o que dizer... Obrigada.

Ele só sorriu em resposta.

– Bem, assim que você conseguir falar novamente com essa sua amiga e ela te dizer o que achou das fotos, me diz, okay? – Incitei, e ele prontamente assentiu com a cabeça. – Agora eu realmente tenho que ir. Adeus – despedi-me, acenando com uma das mãos enquanto me encaminhava para a porta.

– Adeus – murmurou Matthew, somente alto o suficiente para que eu escutasse.

Parei no batente da porta, olhando para onde estava Matthew apenas para dizer:

– Obrigada mesmo por isso. – Então, segui meu caminho rumo à Irmandade.


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– Sabe, se essa artista plástica gostar dos meus desenhos, ela pode me ajudar na carreira que eu quero seguir, entende? Sabe o quão grande isso é pra mim?! – Exclamei feliz, fazendo gestos exagerados com as mãos como se ilustrasse o que eu dizia.

Lucy riu, em seguida com um sorriso no rosto, disse:

– Fico muito feliz por você.

– Valeu.

– Leana, você tem que ir trabalhar, sabia? – Perguntou Cameron retoricamente, em um tom risonho e nos lábios um sorriso torto.

– Merda! Eu me esqueci.

Cameron riu novamente, levantando-se do sofá e me puxando junto.

– Tchau Lucy.

Rapidamente Cameron me puxou para fora da casa, quase que me carregando até o carro.

A viajem até o restaurante foi calma, a não ser pelo fato que eu não calei a boca um minuto falando sobre o meu “futuro” como artista plástica enquanto Cameron ria da minha empolgação.

Assim que entrei pelas portas de vidro do Romaine, logo após ter me despedido de Cameron, fui recebida por Natalya, com um cartaz em mãos.

– Leana, você que estuda na faculdade de artes, por acaso não conheceria um bom cantor, conheceria? – Perguntou-me ela.

De súbito, entendi porque do cartaz.

Sorri sozinha com a ideia que brotava em minha mente.

– Talvez conheça – respondi vagamente, quase rindo.

Bem, todo sonho que se torna realidade começa em algum lugar, não?!

¨

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Olhei no relógio do meu telefone que marcava quase meia-noite.

Voltei a arrumar minhas coisas na bolsa da faculdade, alguns livros, canetas, nada demais.

– Hum, Leana, nós bem que podíamos ir acampar na beira da praia esse fim de semana, né?! Sabe, nós, os garotos, e mais um bando de gente. – Disparou Lucy de repente, acomodando-se em sua cama.

– Não sei – pensei um pouco. – Posso falar com eles, mas não sei se vou conseguir ir por causa do meu trabalho, a não ser se eu conseguir folga no sábado. – Dei de ombros.

– Vou torcer para que consiga.

Ri.

Assim que minha bolsa “organizada”, joguei-a de qualquer jeito no chão e em seguida joguei-me na cama.

Lucy riu enquanto eu me enrolava – literalmente – no cobertor.

Em menos de cinco minutos adormeci.


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No outro dia acordei com o barulho maçante do despertador, do qual quase quebrei, e só não o fiz porque me lembrei de que era também o meu celular.

Com muito trabalho levantei da cama, pegando pelo caminho a roupa que usaria e minha toalha, logo depois rumando em direção ao banheiro, porém parei no meio do caminho.

Vi que a porta do quarto de Meredith estava fechada, o que significava ou que ela estava se arrumando ou que ainda dormia – afinal a vaca conseguiu de algum modo ficar com um quarto só para ela -, porém tive certeza que ainda dormia quando entrei no banheiro e ele estava completamente limpo, sem uma gota de vapor.

Lembrei-me que ontem ela me fizera tomar banho frio, então a ideia que tive fez um sorriso macabro estampar meu rosto.

Rapidamente achei o shampoo e o condicionar de Meredith – afinal nenhuma outra garota da Irmandade tinha, ou pelo menos que eu soubesse, os produtos para o cabelo importados -, e logo procurei pelo balcão o que eu precisava, até achá-lo em uma gaveta.

Despejei o condicionador na pia, em seguida enchi o recipiente com o creme depilatório que eu havia pegado. Arrumei tudo de volta no lugar onde estava, e fui tomar meu banho feliz da vida.

Quando já estava na porta da Irmandade, ouvi Meredith gritar.

Gargalhei.

Se ela queria Guerra, haveria um massacre.



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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Muita maldade? Kkkkkkkk'. Ou será que ainda é pouco? ;P
Ahn, eu tinha mais um monte de coisa para tagarelar só que eu esqueci. Kkkkk'.
Bem, mande suas opiniões por reviews.
Ah, os reviews - todos, do capítulo 9 e 10 - foram respondidos enquanto eu escutava Anberlin. :D
AHHHH, gente o que vocês acham de fazer um capítulo com o ponto de vista de Lucy?
Agora eu acho que acabou. Vou ir fazer a pesquisa que a professora de geografia pediu e eu já deveria ter feito. :D
Nos vemos no próximo.