Best Friend escrita por Biscoiita


Capítulo 4
Quatro.




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Eu acredito que tenha saído do meu momento TPM, porque céus! Eu to numa animação que é ate difícil descrever. Claro que, a baixinha linda ter dado um fora no Kaien nem contribuiu pra isso né?! Ouvir da própria boca dela que Kaien não faz mais seu tipo me animou bastante. Pergunto-me agora qual é o tipo dela, porque se for ruivo e apaixonado, eu sou o primeiro da fila.

Meu pai perguntou como anda o nosso ‘’lance’’, e cara, eu odiei essa palavra. Eu e Rukia temos amizade, claro que, se dependesse de mim, seria algo mais. Esse sábado nos iremos sair, vamos na loja dos irmãos dela e depois dar uma volta no cinema e ver se tem um filme bom!

E sem falar que passar a tarde com minha mãe foi maravilhoso é tão bom falar sobre tudo e nada ao mesmo tempo com ela. Depois do médico ficaos dando voltas pela cidade fomos numa pracinha onde parecia reunião de pirralhos de tanta criança. Ele era tão irritantes e ao mesmo tempo lindos. Depois de umas muitas pipocas e alguns sorvetes eu e minha mãe fomos embora.

Bom, fui dormir tarde pensando na Rukia, e só consegui pegar no sono de verdade quando prometi a mim mesmo que falaria com a Kia sobre estar apaixonado por ela. Tenho que falar logo afinal, assim como Kaien percebeu certa mudança nela os outros meninos também podem. É impossível não reparar nela, em como ela anda, no jeito melodioso como ela fala ou então como ela sorri.

~*~

Ele acordara tarde no sábado, por volta de uma hora, o que resultou num banho rápido. Arrumou-se de uma maneira simples, apenas a calça jeans o tênis rasteira e a o casaco azul marinho em gola ‘’V’’ que a madrinha dera de presente. Desceu correndo as escadas e pegou apenas uma maçã, dando um beijo na mãe e correndo para fora de casa.

O tempo não estava dos melhores, nublado e ventando um pouco, correu para o ponto de ônibus para que pudesse chegar a casa de Rukia a tempo. Adentrou até chegar a porta e tocou a campainha, sendo atendido por uma Sra. Kuchiki sorridente. Baixa como a filha, tinha os mesmo cabelos negros, a diferença era que em Hisana os fios negros dividiam o espaço com alguns grisalhos, os quais já denunciavam a idade.

- Ichi, meu bem! Entre. – sorriu mais ainda abraçando o garoto mais forte. – Entre meu amor, como você está?

- Estou muito bem Sra. Kuchiki! – sorriu divertido. A mãe dos amigos era realmente uma mãezona com todos que conheciam e ainda mais com os amigos dos filhos. – Kia está pronta?

- Ela já deve está terminando de se arrumar querido. – Renji está na sala vendo alguma coisa na televisão, fique lá com ele até que ela desça. – a mulher falou, para então voltar a cozinha, lugar onde estava antes de Ichigo chegar.

- Ichigo? – ele disse confuso sentando-se no sofá. – O que aconteceu? Não me diga que marcamos de fazer alguma cosa hoje e eu esqueci? – perguntou com uma ruga exposta na testa. Tentou em vão lembrar-se de algum compromisso que marcara com o amigo.

- Não, Reji, não marcamos nada. – sorriu. – Eu combinei com a Kia que viria busca-la para dar uma volta na loja dos seus irmãos. – completou sentando-se no sofá da belíssima casa.

- Poxa... Podiam ter me avisado, a Tatsuki ‘tava’ doida para ir lá pra conhecer. Podíamos ir todos juntos.

- Não sabia que ela queria ir. Se eu soubesse avisava antes. Mas ainda dá tempo né? – perguntou.

- Não... Ela foi comprar algumas coisas para a viagem dos pais. – disse entediado. – Só vou vê-la a noite.

- Ah, tudo bem! – resmungou entediado também, seria bom que Renji e Tatsuki fossem também. – Me avisa quando  forem, ai vamos todos juntos! Já que depois que você começou a namorar me esqueceu, agora é amorzinho pra lá benzinho pra cá e o Ichigo que vá pra pura que pariu!

- Vá ver se eu to na esquina Ichigo! – resmungou alto – Eu prefiro mil vezes ela, se é que me entende. Há critérios que você não poderia substitui-la nem nascendo de novo!

- E nem quero – riu-se.

- Ficou sabendo que o Kaien convidou a Kia pra sair de novo? – perguntou tocando na ferida do ruivo.

- É... fiquei sabendo. – respondeu sentindo-se incomodado com o rumo da conversa.

- Então meu caro amigo, acho bom você tomar providências e resolver essa situação com a Kia logo – disse o ruivo com cara pensativa – Vai que outro cara chegue nela antes?

- Não sei sobre o que você está falando.

- É claro que sabe! Não tente disfarçar. – retrucou com a expressão de quem realmente sabia de alguma coisa, expressão que aprendeu com a namorada. – Eu posso ser até lerdinho, mas sei quando meu melhor amigo está apaixonado! Eu seria um tapado se não percebesse.

Ele tentou argumentar alguma coisa para o amigo, mas nada lhe vinha a mente. Abriu e fechou a boca inúmeras vezes, mas nada saia dali.

- Bem, vamos? – o silencio na sala fora quebrado pela voz da morena que descia deslumbrante as escadas.

Ichigo a olhou de cima a baixo, e de baixo para cima (roupa: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_32/set?id=43057968). Porque ela tinha que estar tão linda daquele jeito? Ele pensou.  E quando ela ficou ao lado dele para dar um abraço e um beijinho na bochecha, ele notou que pelo fato dela estar de salto – o que não era muito comum – a morena estava quase do tamanho dele, fato que fez com que ele risse.

Depois disso ele a olhou mais uma vez e viu a camada bem fina de maquiagem a qual delineava os olhos e tornavam os cílios mais longos. Uma fina camada de blush nas maçãs de rosto e nos lábios apenas um gloss. Ichigo tinha a certeza que Rukia era a mais linda que já viu em toda a vida. Ela não precisava passar horas no salão para ficar bonita. No cabelo, o repicado de sempre preso apenas com algumas presilhinhas negras. Estava tendo uma visão dos céus!

- Ichigo! Você me ouviu? – perguntou estalando os dedos próximos ao rosto do ruivo enquanto ria acompanhada do irmão. – Vamos! – ele percebeu que ela falava, só demorou um pouco para decifrar o que tal palavra dizia.

- Claro, vamos, vamos – disse por fim e indo até a cozinha despedisse de Hisana, que sorriu com tal ato.

- Tchau maninho! – Rukia depositou na face do irmão um beijinho e sorriu para ele. – Mãe, estamos indo!

- Tudo bem querida – sorriu Hisana que já saia da cozinha com o pano secando as mãos. – Bom passeio, e juízo vocês dois! – ela riu da face levemente corada dos dois adolescentes já parados em frente a porta encarando-a.

- Tchau Ichigo – Renji falou – E não esquece o que eu disse, se não você será passado para trás. – a malicia era explicitamente presente na voz do outro ruivo.

Eles saíram em direção ao metro, foram andando mesmo, já que o transporte ficava a poucas quadras da vasa da morena. Caminhando lentamente conversaram sobre a loja dos irmão da morena e também o que comprariam por lá.

Demoraram alguns minutos esperando o metrô para então chegarem ao centro, onde se encontrava a loja caminharam mais alguns pouquíssimos minutos para então ver a reluzente fachada verde florescente e roxo, a qual de cara fora reconhecida pela pequena Rukia. As letras florescentes da fachada mexiam-se formando o nome da loja de brinquedos.

Quando adentraram a loja viram a quantidade de crianças que estavam dentro, e viram também que lá tinha todo o tipo de brinquedo, pra todos os gostos. Foram atendidos por um dos irmão de Rukia assim que chegaram. Ichigo ganhara do garoto uma carteirinha de ‘cliente da semana’ já que a compra do ruivo havia sido bem grande.

- É uma pena não ter essa loja quando eu era criança – reclamou olhando cobiçante para umas das inúmeras prateleiras coloridas da loja.

Depois de irem embora da loja ele caminharam lentamente até o shopping.

- Topa um cinema? – Ichigo perguntou quando passavam em frente a uma loja de guloseimas.

- Claro! – respondeu feliz – Tem um filme muito, mas muito bom mesmo passando. ‘Tava querendo ir ver já faz um tempo mas nem consegui.

- Qual filme? – perguntou desconfiado, afinal, já estava cansado dos romances mela cuecas que Rukia sempre escolhia. Eram o tipo de filme que fariam qualquer garora chora e qualquer garoto vomitar em apenas dez minutos de filme.

- Percy Jackson e o Ladrão de Raios. – respondeu feliz, enquanto ambos se dirigiam até o ultimo andar do Shopping, onde se encontrava o cinema. – E não me olhe com essa cara, não é nenhum romancezinho agua com açúcar que eu te chamo pra ver. Tem até ação, e comédia!

- Espero que esse filme seja bom mesmo Rukia. – resmungou.

Passados alguns minutos estavam os dois na fila, imensa. Ichigo não dizia mais nada. Ele observou que oo casal que estava na frente dividia espaço com um menino de provavelmente oito anos, bem contente por si só. O garoto pilava, corria, sorria, gargalhava com as coisas que a mãe dizia. O garoto pareia mesmo feliz com a ideia de ver um filme novo da Disney que estava em cartaz.

- Espero que esse filme seja mesmo bom, Rukia. – resmungara o que pra ela parecia a vigésima vez desde que falara sobre o tal filme, ela já não aguentava mais isso. – Eu tenho motivos pra reclamar, o ultimo filme que você me obrigou a vir ver, foi sem duvida o pior filme de toda a minha vida!

- Para de reclamar Ichigo! Você ra parecendo um velho – retrucou cruzando os braços e contemplando a felicidade do garoto a frente.

Ela ria ao ver o pequeno garotinho a frente enquanto esperava a vez na fila que andava até rápida. E quando a atendente baixinha e sorridente gritou ‘Próxomo’, percebeu que Ichigo estava relativamente bem perto dela, em especial do rosto, e que o garotinho de tão feliz que estava deu um esbarrão nela sem ao menos notar tal façanha.

Rukia viu-se caída no chão... Se Ichigo não estivesse lá para ampara-la. Por estar de salto, a altura dela era mesmo semelhante a do ruivo, e quando ele a segurou firme para que não caísse no chão, os lábios de ambos se tocaram, ato que fez o coração do ruivo saltar pela boca.

Ela se afastou levemente embaraçada com o fato ocorrido a pouco tempo, e ficou ainda mais embaraçada quando olhou para o melhor amigo e viu a expressão abobalhada que o mesmo tinha.

- Próximo, por favor! – a mesma caixa risonha a baixinha havia chamado, e nem assim o ruivo perdia o sorriso abobalhado.

- Duas entradas para Percy Jackson e o ladrão de Raios, sessão da 17:44, por favor. – ele finalmente disse depois de encarar a atendente por um longo tempo.

A caixa baixinha com certeza o achou retardado, já que depois de encara-la por muito tempo ainda se enrolou para pedir as entradas. Depois de se enrolar para tirar a carteira do bolso e o dinheiro da carteira ainda ia embora sem pegar as entradas e o troco.

- Tá tudo bem com você Ichi? – Rukia perguntou, depois que o ruivo guardara o troco na carteira, e a carteira no bolso da calça e dera as entradas para a morena guardar na bolsa.

- Hã? Tá louca? – ele resmungou assustado – Eu tô ótimo, porque não estaria bem Kia? – perguntou confirmando a hipótese dela, já que ele respondeu tudo rápido de mais e passou as mãos pesadamente pelos cabelos já bagunçados.

- Nada. Vamos a praça de alimentação? – perguntou. – Quero comprar um milk-shake bem grande de chocolate antes de começar o filme.

Ele acenou com a cabeça duas vezes antes de começarem a andar até a praça de alimentação, que não ficava tão longe assim do cinema. Enquanto andava, ou desfilava – na opinião de Ichigo –, Rukia o olhava de canto um pouco perdida com o que acontecia com ele. Tá que eles tinham de beijado, mas nem foi nem um beijo de verdade, ela pensou. Fora apenas um selinhos que durou pouco mais de dois segundos, sem contar o fato que o tal beijo fora totalmente acidental, porém ele ficou bastante afetado com o acidente. Mas não tinha sido nada de mais. Só um acidente causado por uma criança feliz!

-Ichigo! Ichigo! Tem certeza mesmo que está tudo bem? – perguntou após receber seu adorado milk-shake e pular de alegria. – Parece que foi abduzido por coelhinhas da playboy ou algo do tipo...

- Eu estou realmente bem Kia – ele respondeu voltando a agir normalmente para provar a morena que estava tudo bem.

- Mas Kia se esse filme não for bom mesmo... – ele fazia isso apenas para irrita-la, e sabia que ela mantinha a boca ocupada com o canudo para não manda-lo ir pra qualquer lugar longe dali.

- Ichigo Kurosaki! Juro pela alma de um morto que se você repetir isso mais uma única vez se quer, eu te espanco até a morte. – retrucou emburrada.

 - Tudo bem, tudo bem Kia, mas eu só quero que você entenda que se esse filme for realmente ruim... – ele gargalhou ao receber al olhar gélido da morena e então levantou as mãos em sinal de rendição para então depois passar um deles sobre os ombros da ruiva abraçando-a.

Ela bebia seu milk-shake tranquilamente na sala de cinema sentada na ultima fileira ao dado do melhor amigo, que ainda tinha um dos braços passados pelos ombros dela enquanto ela se aconchegava cada vez mais naquele abraço.

O filme fora relativamente bom, o que surpreendeu o ruivo. Tinha bastante ação e pouco da comédia romântica que estava acostumado a ver com Rukia. Mas mesmo assim não podia deixar de implicar um pouco com ela.

- Isso tudo é tão clichê Kia, - resmungou fingindo tédio, os dois ainda estavam sentados enquanto os créditos do filme passavam e as pessoas formavam fila nos corredores para irem embora do cinema para que ambos pudessem andar tranquilamente pela sala escura. – A garota odeia o cara... Ai os dois se tornam melhores amigos, e então se apaixonam e ficam juntos no final. – completou e então revirou os olhos – Terrivelmente clichê.

- tão clichê quanto melhores amigos acidentalmente se beijam na fila do cinema e o garoto fica com cara de bobo por mais de meia hora? – falou com uma voz sapeca enquanto sorria marotamente.

- É Kia, tão clichê quanto isso. – ele respirou fundo antes de falar e tentou manter a voz firme e voltou a respirar fundo antes de falar – Só não é tão clichê quanto melhores amigos que acidentalmente se beijam, e que o garoto realmente fica com cara de bobo, ou algo parecido. Mas então depois ele beija a garota, deixando dessa vez, ela abobalhada.

Rukia o olhou atentamente por alguns segundos. Não que ela não tivesse entendido o que ele havia dito, ela apenas não decifrou o que ele queria dizer.

Mas a confusão dela durou bem pouco, já que logo depois de alguns segundos, Ichigo colocou a mão carinhosamente atrás do pescoço da morena a trazendo para mais perto, enquanto com a outra mão ele a puxava mais para si e então selar seus lábios nos dela cuidadosamente.

Ela demorou certo tempo até digerir tal ato do ruivo. Mas logo depois de registrar o ato ela o correspondeu e involuntariamente as mãos foram guaiadas ate o pescoço dele correspondendo-o. O beijo foi lento e delicado, e ambos ainda tinham certo receio de fazer alguma coisa errada.

Ele não sabia ao certo quanto tempo ficou beijando-a, não que se importasse, já que por ele podiam ficar assim a vida inteira, a sensação de tê-la junto a si, beijando-o e bagunçando ainda mais o cabelo desarrumado por natureza era, segundo ele, a melhor sensação do mundo.

Então se separaram, quase, se não, sem folego algum. Ele tinha certeza de que nada no mundo superaria o que ele sentia enquanto ele beijava a morena. Nem mesmo quando ele abriu lentamente os olhos azuis brilhantes para então sorrir timidamente e com os lábios ainda inchados e levemente avermelhados.

- Acho melhor sairmos daqui logo – desse depois de um longo tempo encarando-a – Antes que venham nos expulsar da sala.

-Ahãm – ela concordou com um murmúrio levantando-se junto do ruivo. E em um ato delicado juntou a mão com a dele e entrelaçou os dedos.

Ele sorriu internamente com tal ato, e surpreendeu-se também com a naturalidade com a qual ela fizera isso, mas não se atreveu a indagar nada. Agora, parecia com uma criança que acabara de descobrir que teriam um natal por mês, estava mais realizado do que quando fora na loja dos irmão da amiga mais cedo.

- Quer comer alguma coisa por aqui Kia? – perguntou já fora da sala de cinema enquanto andavam sem rumo pelos corredores do shopping ainda mais cheio que antes.

- Não – sorriu – eu disse para minha mãe que voltaria antes do jantar e já estou bem atrasada.

Andaram o caminho do shopping até o metrô relativamente rápido e ainda de aos dadas. Ninguém dizia nada, só de vez em quando ela soltava um muxoxo sobre o salto começar a machucar os pés.

A volta para casa foi mais demorada do que a ida, já que o metrô estava um pouco mais cheio do que antes, então, quase uma hora depois eles chegaram a rua onde morena morava, que estava totalmente deserta como de costume, apenas com dois carros estacionados do outro lado da rua, e um gatinha caminhando meio perdido pela calçada.

- Bom… hum… eu já vu indo… tchau – ele falou muito incomodado, não sabia direito o que tinha acontecido entre eles aquela tarde, e também não sabia o que falar para ela, mas de algum jeito ele queria muito que aquilo continuasse.

- Você vai mesmo vir almoçar aqui amanhã? – ela perguntou em resposta, o nervosismo um pouco implícito em sua voz, que era quase sempre calma e doce.

- Aham – ele concordou mesmo não achando que isso fosse uma boa ideia.

- Então até amanhã – ela falou, soltando-se delicadamente das mãos do ruivo e virando-se de frente para ele, para olhá-lo nos olhos – Ás onze…

- Até amanha – ele concordou, e antes que pudesse se frear, suas mãos já estavam estrategicamente posicionadas, uma no pescoço da morena, trazendo-a para mais perto de seu corpo e a outra na base da coluna, como se ele quisesse a impedir de sair correndo a qualquer instante.

O que não aconteceu, já que foi ela que acabou com a pouca distancia entre eles, e selou seus lábios nos dele. E assim como tinha sido dentro da sala do cinema, o beijo foi lento, delicado, mas com um toque apaixonante, que fez com que a garota se agarrasse ainda mais ao nele, como se temesse a hora em que tivesse que solta-lo.

- Boa noite – ele falou, quando separou seus lábios dos da menina, ainda de olhos fechados e sentindo a respiração leve dela próxima a si.

- Boa noite – ela falou, se afastando e entrando em casa.

Ichigo ficou fitando a porta da casa da melhor amiga por alguns segundos antes de lembrar como fazia para mover-se dali, mas antes que pudesse ir embora, a mrena saiu novamente da casa.

- Você esqueceu comigo – ela falou, entregando o pacote com as coisas que Ichigo comprara na loja dos irmãos dela mais cedo.

- Ah… obrigado – ele murmurou, pegando o pacote das mãos da menina.

- Boa noite – ela falou novamente, quase bobamente, e beijou-o delicadamente nos lábios em um selinho muito demorado.

- Boa noite – ele também repetiu, quando ela já voltara para dentro de sua própria casa.

[...]

- E então querido, como foi o passeio? – a mulher perguntara enquanto se sentava no sofá com a xicara de leite na mão.

-Ah, foi muito bom mãe – ele sorriu para o pai que logo estava na sala.

Depois da gestante subir as escadas para tomar um banho e relaxar os dois homens ficaram na sala sozinhos, Isshin sorriu para o filho e sentou-se ao lado dele no sofá.

- Muito bom, é? – repetiu as palavras o ruivo.

- É pai, muito bom – concordou também sorrindo.

- Anda moleque, conta logo o que aconteceu – Isshin revirou os olhos.

- Eu a beijei pai! – agora o ruivo sorria abertamente.

- Sério?

- Serio – ele confirmou.

- E? – questionou Isshin, parecendo impaciente – Vocês estão namorando? Fala logo, garoto! Você vai matar o seu pai de curiosidade…

- Eu acho que não – o menino respondeu o sorriso sumindo por um instante, mas só por um instante – Na verdade eu não sei muito bem… sabe… agente não falou nada sobre isso… - completou – Amanhã eu vou almoçar na casa dela, uma reunião dos Kuchikis, aí eu falo com ela e vejo o que acontece…

- Eu disse a você que ela não resistiria ao charme dos Kurosaki. Ninguém resiste. – o pai sorriu dando alguns tapinhas nas costas do filho, e Masaki que via a cena da escada não pôde deixar de sorrir.


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