Night Watchers - Primeira Temporada escrita por MS Productions


Capítulo 103
A Cega Vingança (Vol.9) - Capítulo 4




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   Ela gostava de ter o seu espaço muito organizado… Tanto que, por vezes, depois de arrumar todos os seus pertences já não sabia onde os tinha colocado. Na sua época de trabalho, Carol fora muito despreocupada e desorganizada com as suas coisas, algo que mudou juntamente com a sua humanização. Para ela a sua mudança não possuía tal nome, mas sim evolução. Como demónio, Jezebedth optara por levar uma boa vida ao invés de andar de cidade em cidade a deixar as suas marcas. Por exemplo, nada tirava-lhe o prazer de sentar-se à sua varanda e apreciar a vista que tinha do oceano. Os humanos podiam ser um pouco lamechas, como Carlota sempre lhe dissera, mas sabiam aproveitar os recursos que tinham à sua disposição. Desde que escolhera aquela vida, Carol descobriu o que era conforto e hoje não seria capaz de trocar aquilo por nada.

   As suas meditações enquanto observava o vasto oceano, eram sempre muito produtivas e preparavam-na para o dia que tinha à sua frente, mas pela primeira vez em um ano, Jezebedth não conseguiu concluir os seus pensamentos e ideias… Alguém batia à sua porta com força suficiente para chamar a atenção dos seus vizinhos. Carol calculou quem fosse e no momento em que abriu a porta não mostrou qualquer tipo de surpresa.

Carol - Estava a contar que fosses tu!

Exclamou com um sorriso, ainda com o seu pijama creme de seda vestido.

Carlota - Os nossos planos foram-se!

Foi direita ao assunto que a tinha levado ali e entrou pela casa do demónio. A metamorfo estava com ar de quem precisava de descanso… As suas olheiras demonstravam que esta ainda não tinha dormido nada.

Carol - O que aconteceu? Estás estafada! Podias disfarçar essas olheiras, já que consegues mudar de forma física…

Disse entretida e na brincadeira, mas Carlota não estava para aí virada e interrompeu-a.

Carlota - Carol, eu não estou a brincar! Abaddon já sabe acerca do feitiço… Verin está aqui em Cila, disposto a ajudá-lo!

Carol não estava à espera de ouvir aquilo… O seu bom humor e boa disposição desapareceram. A notícia era mais que alarmante… Era uma urgência.

Carol - O quê? Aquele idiota do Verin deu-se ao trabalho de vir aqui?

Carlota - Sim. E já instalou-se muito bem, ou seja, veio para ficar! Demónios…

Criticou.

Carlota - Sem ofensa!

Carol entendeu Carlota e até conseguia concordar com ela.

Carol - Imagino que Abaddon esteja extasiado…

Carlota - Claro! Já nos pôs à procura do feitiço pelas grutas… Aproveitei o momento para pisgar-me de mansinho e vir aqui contar-te as novidades!

Carol - E é seguro? Ninguém vai dar pela tua falta?

Perguntou preocupada. Carol até sentia saudades da amiga… E agora que ela estava tão diferente não queria voltar a perdê-la.

Carlota - Espero que não! Mesmo assim não ia arriscar a minha pele à procura de uma coisa para Abaddon… Há lá nas grutas uma criatura qualquer que até a mim meteu medo! Nem sou capaz de a descrever… Mas nunca vi nada tão monstruoso na minha vida!

Carlota tremeu só de pensar no terrível monstro que encontrara, o que não era costume.

Carol - Não faço a mínima ideia do que seja… Mas se está lá em baixo, por algum motivo é! Algumas coisas devem ficar escondidas!

Carlota - Acredita que aquela é uma delas! Carol, estamos a ficar encurraladas…

Carol percebera-a.

Carol - Eu sei… Com tudo isto não temos muitas portas por onde sair. Sabes que serás desmascarada brevemente… Abaddon vai saber que a tua lealdade acabou!

Avisou-a com todo o cuidado.

Carlota - E vai perseguir-me até conseguir matar-me! Vamos esperar que ele não te descubra e que não venha a saber do que se passa entre mim e o Leonardo! Senão estaremos em perigo e passaremos a ser o alvo número 1 de Abaddon!

A metamorfo sentiu que devia começar a formular um plano, de forma a que pudesse escapar quando Abaddon descobrisse a traição dela.

Carol - Carlota, aconteça o que acontecer, estarei do teu lado! Se tivermos de esconder-nos, escondemo-nos! Se tivermos de fugir, então é isso que faremos! Estamos nisto juntas!

Carol optou por arriscar-se… De início não queria fazer parte daquilo, mas com a recente mudança de Carlota e com o reforço dos laços que existiam entre ambas, decidiu que estava na hora de fazer algo novo e ainda mais útil… Lutar pelo suposto bem. O que ia contra a sua verdadeira natureza.

Carlota - Obrigado Carol! Pela primeira vez, é bom saber que não estou sozinha! Mas não sei o que fazer em relação ao Leonardo…

Mesmo agradecida, Carlota continuava preocupada com o seu namorado. Quando se referia a ele como tal, ainda estranhava… Tivera muito tempo sozinha e a odiar os humanos. Agora tudo estava diferente.

Carol - Não há nada a fazer… Quando a tua mentira cair ele também terá de vir connosco! Estará em perigo, tanto como nós. Se realmente o amas, tens duas opções… Ou fazes ele arriscar tudo para ficar contigo ou terás de deixá-lo neste preciso momento! É uma escolha radical, eu sei! Mas como te disse, não há nada a fazer contra isto!

Carlota ficou a olhar para Carol… A sua amiga tinha toda a razão. Tinha uma escolha muito difícil a fazer, antes que fosse tarde demais. A metamorfo sentiu que finalmente estava a começar a pagar por todo o mal que tinha feito…

*

   O alarme de vários relógios começou a tocar… A hora de almoço tinha chegado e a aula finalmente tinha acabado. Neste caso, para a turma de Melissa aquela tinha sido a última aula do dia. Assim que esta chegara ao fim, tanto ela como Ísis, Camila e Filipe apressaram-se a sair da sala e a reunirem-se.

Filipe - Será que aconteceu alguma coisa? O Leonardo não regressou à aula!

Filipe ficara curioso em relação à chamada que o seu amigo tivera.

Melissa - De certeza que está tudo bem! Ele não deve ter voltado porque a aula estava quase a terminar… Já sabemos como é o Leonardo!

Melissa tentou não fazer grande conversa. De certeza que alguma coisa tinha acontecido, o seu amigo andava estranho, ela sabia-o. Mas preferia que fosse Leonardo a dar o primeiro passo, então ainda não tinha falado com ele.

Filipe - Verdade! Muito normal da parte dele! Bem, mesmo assim se o virem perguntem se está tudo bem! Tenho de ir já a casa, tou cheio de fome e ainda vou levar o meu cão a passear. Ísis, vens já comigo ou encontramo-nos a seguir?

Perguntou à namorada, com o seu sorriso habitual.

Ísis - Ainda não te tinha dito, mas podemos adiar os nossos planos? É que gostava de estar um pouco com a Melissa…

Pediu com delicadeza até ter sido interrompida…

Camila - E comigo!

Todos olharam para ela e para o seu entusiamo quando destacou-se na conversa.

Ísis - E com a Camila…

Continuou.

Ísis - Precisamos de falar e colocar alguns temas em dia… Não te importas?

Filipe sorriu e deu-lhe um beijo muito breve.

Filipe - É claro que não. Temos todo o tempo do mundo! Mas vai dizendo qualquer coisa… Manda mensagem!

Ísis - Está aqui comigo, não perderemos contacto!

E pegou no telemóvel e abanou-o na direcção de Filipe, de uma forma engraçada e típica de Ísis.

Filipe - Então divirtam-se!

Filipe voltou a beijar Ísis, acenou a Melissa e Camila e em seguida afastou-se entre a multidão de jovens que atravessavam o corredor até à saída. Devagar, as três amigas começaram a fazer o mesmo…

Ísis - Temos de admitir! Passa-se algo com o Leonardo!

Exclamou preocupada.

Melissa - Ya. E agora na aula… Foi chamado à secretária! Que estranho… Até o comportamento dele está diferente!

Agora que Filipe não estava presente, Melissa desabafou. Estava ansiosa por fazê-lo e sabia que também elas tinham reparado na repentina mudança de comportamento em Leonardo.

Camila - Talvez ele esteja a esconder qualquer coisa!

Melissa e Ísis olharam para Camila e ficaram à espera que esta continuasse…

Camila - Já vos tinha dito… Para mim ele está com ciúmes! Não acham óbvio?

Voltou a dar a mesma justificação que já tinha dado antes.

Ísis - Não. Até podia ser… Mas não é. Estas atitudes da parte dele são muito incomuns! Eu conheço-o há tanto tempo… Acho que se fossem ciúmes eu saberia! Devíamos falar com ele!

Melissa - E dizemos o quê? Ele sabe que somos amigas dele! Esperava que fosse ele a contar-nos o que se está a passar!

Ísis - Se o assunto for sério, às vezes ficamos à espera que sejam os outros a intervir… Ou por falta de coragem, ou porque a pessoa é um pouco mais reservada! O Leonardo nunca foi de falar acerca dos seus sentimentos!

As três jovens tinham acabado de chegar ao exterior da faculdade e Camila avistou alguém conhecido…

Camila - Olha a Érica!

Melissa e Ísis olharam para onde Camila indicou… Érica estava ali na faculdade e aproximava-se, com Isabella a seu lado.

Érica - Receava não encontrar-vos… Saí sem telemóvel e ainda não decorei os vossos números!

Disse, sem cumprimentar ninguém. As jovens entreolhavam-se…

Ísis - Porque é que estão aqui? Aconteceu alguma coisa aos Goblins?

Perguntou com a mesma rapidez que a abordagem de Érica.

Érica - Não! Nada disso! Outra coisa… está a acontecer…

Melissa pensou que já estava a compreender o que se passava e decidiu interrompe-la.

Melissa - Nós sabemos! Ainda agora estávamos a falar disso… O Leonardo anda estranho não é?

Ísis - Ele falou contigo?

Érica não estava a perceber nada da conversa e franziu a testa, confusa.

Érica - O Leonardo? O que é que ele tem a ver com isto?

Isabella - Acho que elas estão a falar de outra coisa…

Falou baixinho para Érica.

Érica - Oh, ouçam-me!

Ordenou. Todas calaram-se e focaram a atenção nela.

Érica - Falei com a Ordem Secreta! Eles transmitiram-me algo perturbador…

A atenção aumentou quando Érica começou a explicar.

Érica - Antes de mais, parece que as nossas suspeitas estavam certas… Existe algo a viver nas grutas da vila, uma criatura desconhecida!

Melissa - Podemos matá-la?

Érica - Não sei! Também não foi acerca disso que falámos! Neste momento, esse é o menor dos nossos problemas! Teremos tempo para pensar nisso…

Melissa - Érica, diz logo o que tens a dizer!

Melissa não gostava daquele suspense.

Érica - Abaddon descobriu um feitiço para desapegar-se de Vanda e consequentemente matá-la! Está escondido na gruta onde ele habita, ou seja, irá encontrá-lo em pouco tempo! Escusado será dizer o que acontece a seguir…

Isabella - O feitiço consiste em apagar uma alma humana… Ele pretende não só matar a jovem Vanda, como também eliminá-la de qualquer plano existente! Isto é muito grave…

Completou. Melissa olhou para Érica e nesse momento, ambas partilharam a mesma ansiedade.

Ísis - Isso… é mesmo possível?

A jovem bruxa não queria acreditar naquilo que estava a ouvir.

Érica - Eu sei o que estás a pensar… Pensei exactamente no mesmo!

Confirmou o pânico de Ísis.

Ísis - Mas isso deve ser Magia extremamente perigosa… A mais negra que existe!

Érica - Sinceramente, nem consigo classificar este tipo de Magia… Não há palavras que a descrevam!

Melissa - O que é que vamos fazer para parar isto? Érica, deves ter algum plano…

Érica ficou momentaneamente sem resposta. Nem ela fazia a mínima ideia de qual seria o próximo passo a dar, aquela notícia abalara-a por completo. Assim que ganhou força para responder, alguém interveio primeiro…

Camila - É muito óbvio o que vamos fazer…

Todos sentiram um pouco de receio em relação ao que estava prestes a ser dito…

Camila - NADA! Vocês conseguem ouvir o que estão a dizer? Estamos a falar de uma grutas que ninguém conhece, onde está um monstro hospedado e também onde está Abaddon, que por coincidência, descobriu uma forma de ficar livre e vir mandar-nos para o inferno!

Por muito que fosse complicado ouvir aquilo, existia uma certa razão no que Camila dizia.

Melissa - Camila, não nos podemos pensar assim…

Mais uma vez, Camila decidiu interromper.

Camila - Não quero saber! Nada vai impedir a nossa tarde de ser normal! Já que vamos todos morrer, ao menos merecemos isso!

Ísis - Eu acho que até concordo com a Camila! Isto é muito para nós…

Ísis estava assustada.

Érica - Tenham calma. Ninguém vai morrer! Temos de pensar em algo…

Tentava acalmá-las…

Melissa - Érica, não nos peças para ter calma depois do que contaste! Nós sabemos o significado disto…

Camila - Sim! Se fosse a ti Érica, pegava no Rodrigo e aproveitava enquanto podia!

Érica olhou de um modo feroz para Camila, não gostou do que ouviu.

Érica - Agora pergunto eu… Consegues ouvir-te a ti mesma?

O ambiente começara a aquecer e Isabella interveio antes que fossem ditas coisas que mais tarde tornar-se-iam arrependimento.

Isabella - Acho que estamos todos de cabeça quente… Não vale a pensa aprofundarmos este assunto! Uma coisa é verdade… Não há nada que possamos fazer neste momento. Precisamos de parar para relaxar e só depois disso é que podemos começar a pensar em fazer algo!

Todos pararam e respiraram fundo, cada um a seu tempo.

Isabella - O meu conselho é o seguinte… Vocês as três, tenham a vossa tarde como tinham planeado. Divirtam-se e afastem a mente de pensamentos negativos. Eu e a Érica regressaremos a casa dela para pensar em tudo com mais clareza. Alguma mudança e entraremos em contacto convosco. Pode ser?

Isabella, também Night Watcher, decidiu liderar a situação. Sentiu que era a única que estava com capacidade para tal. Melissa, Ísis e Camila aceitaram e olharam para Érica, de uma forma constrangedora e um pouco tímida. Érica ficou a vê-las afastarem-se, exactamente com o mesmo olhar. O momento fora muito tenso e acabara de forma abrupta.

Isabella - Não fiques assim Érica… Tudo irá correr bem! O bem ganha sempre!

Tentou confortá-la e colocou-lhe a mão as costas para indicar-lhe que começassem a caminhada…

*

   Depois de ter tido os seus planos cancelados, Hugo Zodiev decidiu que ia fazer exactamente o mesmo que sempre fizera, ou seja, ficar em casa. Não era uma escolha obrigatória e não era por Melissa ter cancelado a tarde que tinha de ali ficar… Apenas não lhe apetecia ir para a rua, nem sequer dar uma volta. Quando o calor era grande Hugo sentia-se incomodado e desconfortável, nunca fora um rapaz de praia.

   Passaram uns bons minutos até o jovem ter encontrado algo para fazer. Como tinha o quarto todo arrumado, quis deitar-se e pegar num dos livros que tinha e retomar a sua leitura. Já há algum tempo que não o fazia e receava já ter esquecido qualquer das histórias que tinha lido.

   Um estrondo nas escadas da sua casa foi escutado… Hugo estranhou, uma vez que o silêncio era o tema do seu lar. Quando chegou ao local viu a sua mãe, Cristina Zodiev, a tentar carregar uma grande caixa pela escada acima. E tinha um aspecto um pouco pesado pois ela estava com alguma dificuldade em carrega-la…

Hugo - Mãe, queres ajuda?

Perguntou, à medida que aproximou-se.

Cristina - Era bem útil! Os meus dias de força já lá vão… É o que faz tentar levar uma vida pacata! Até os demónios amolecem!

Hugo sorriu e Cristina fez o mesmo. Por vezes a sua mãe era simpática e tratava-o bem.

Hugo - Para onde queres que a leve?

E pegou na caixa sem qualquer dificuldade. Cristina pareceu ter ficado satisfeita.

Cristina - Muito bem. A tua força parece estar a aumentar!

Elogiou-o.

Hugo - Se não me disseres para onde a devo levar, a força irá acabar.

Brincou.

Cristina - Para o meu quarto!

Ambos começaram a subir as escadas, rumo ao quarto do casal Zodiev.

Cristina - Hugo, meu filho, tens passado bem?

Hugo estranhou a pergunta e tentou olhar para trás pra ver a mãe, mas a caixa era grande demais e não permitia a manobra.

Hugo - Sim, acho que sim mãe! Mas estás a referir-te a algo em especial?

Cristina - Não, estou só a falar no geral…

Tinham chegado ao quarto… Hugo não ficara satisfeito com a resposta da mãe. Quando pousou a caixa no chão olhou para ela e esta observava-o com bastante atenção.

Hugo - Isto tem alguma coisa a ver com quem eu sou? Queres saber como é que eu me sinto ao saber que sou uma aberração?

Cristina aproximou-se do filho com alguma agressividade.

Cristina - Não chames isso a ti mesmo! Ordeno-te!

Hugo - É o que o pai costuma chamar-me, não é?

Ripostou, com frontalidade.

Cristina - Por vezes o teu pai tem um temperamento complicado! Já sabemos isso! Mas não posso admitir que te insultes e te rebaixes a ti mesmo!

Hugo baixou a cabeça.

Cristina - Pensa que és uma evolução… Algo novo!

Hugo - Como posso pensar isso se nem sei o que sou?

Cristina sentiu que devia contar o que sabia, mas ela e Frank tinham feito uma promessa de que não o fariam. Independentemente das razões serem ainda desconhecidas, notava-se na cara da mulher uma certa tristeza… O que era notório para um demónio.

Cristina - Tenho a certeza que um dia descobrirás…

E não acabou de falar… Frank tinha entrado no quarto.

Frank - O que é que se passa? Alguma reunião familiar? Porque é que não fui convidado?

Frank brincou, mas Hugo e Cristina não o acompanharam.

Hugo - Vou para o meu quarto!

E um pouco abatido, saiu do espaço sem olhar para os pais. Cristina ficou a olhar para a saída… Teve vontade de o chamar, mas não o fez.

Frank - Cristina, está tudo bem?

Não obteve resposta. Cristina simplesmente agarrou-o e este abraçou-a, sem entender o que tinha acontecido.


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