Night Watchers - Primeira Temporada escrita por MS Productions
Érica Rodrigues tentava arrumar a sua casa o mais rápido que podia… Queria que tudo estivesse, minimamente, organizado. Já há bastante tempo que o Sr. Charters não a visitava, no entanto, não fazia ideia que o homem ia várias vezes a Cila para outros compromissos.
A Night Watcher possuía um enorme respeito por ele. Fora Charters quem fizera o papel de pai, quando Érica perdeu os seus pais. Sempre que a mulher pensava nele, fazia-o com muito carinho. No fim, acabara por ser ele a guiá-la ao seu destino, mesmo que tenham sido os seus pais a ensinar-lhe quase tudo... Daí ter ficado sempre com a sensação de que estava em dívida com o homem, mesmo que este nunca esperasse receber algo em troca.
Quando Charters contactou-a, esta percebeu que o assunto era muito sério e delicado… O chefe da Ordem Secreta recusara-se a contar o que se passava pelo telefone. Érica achava que talvez fosse importante Isabella também estar presente, uma vez que a Ordem tinha conhecimento que ela ia ficar em Cila por um tempo indefinido. Mas havia um pequeno problema… Os Goblins. Por muito que confiasse em Charters, a Night Watcher achou que seria melhor se estes não estivessem na sua casa quando o homem chegasse. Podiam ficar agitados e os resultados serem devastadores. Então, pediu a Isabella que os levasse até ao seu carro e que ficasse a tomar conta deles, só até Charters ir embora.
Érica acabava de varrer o chão, quando de repente um feixe de luz amarela estendera-se pela sua sala e Charters saiu dela. O homem tinha viajado por um portal e não de transportes como a Night Watcher estava a contar. No momento em que ele aparecera, ela assustou-se e quase caiu de costas…
Sr. Charters - Érica! Uma das minhas Night Watchers favoritas…
Disse com um largo sorriso.
Érica - Sr. Charters…
Compôs-se e sorriu de igual forma.
Sr. Charters – Dá cá um abraço companheira!
Érica não esperou e deu um abraço cheio de saudade ao Sr. Charters. Era incrível como os anos passavam e o homem continuava em boa forma.
Érica - Nem acredito que aqui está! Parece uma miragem!
Exclamou com alegria.
Sr. Charters - Lamento ter aparecido desta forma, mas achei que era mais seguro viajar através de um portal! Ambos sabemos que as coisas em Cila não andam muito bem…
Desculpava-se, com um ar preocupado.
Érica - Compreendo, não há problema algum! Por favor, sente-se…
E puxou uma cadeira para o homem.
Érica - Quer uma chávena de chá?
A Night Watcher queria deixá-lo à vontade. Este observava a sala dela… E parou o seu olhar num pequeno armário que ali existia, cheio de garrafas de vinho.
Sr. Charters - Preferia um copo de vinho… Deixa-me sempre mais calmo!
Érica achou piada ao pedido do homem e foi buscar uma garrafa.
Érica - Eu vou acompanhá-lo!
Informou-o, enquanto enchia-lhe o copo.
Sr. Charters - Receio que esta visita tenha de ser breve… Uma vez que sei que tudo está bem contigo, vou saltar a parte pessoal da conversa e vou directo ao assunto que me trouxe aqui!
Érica pareceu ficar um pouco desanimada… Mas concordou com ele.
Érica - Claro, à vontade… O que tem para dizer pareceu-me muito sério, portanto, vamos a isso!
Sr. Charters - Não penses que não estou interessado em saber as novidades acerca da tua vida, apenas vamos ter de deixar esse tema para outra oportunidade!
Exclamou atenciosamente. O Sr. Charters não queria que Érica ficasse a pensar que ele só vinha ter com ela pra falar acerca dos assuntos dos Night Watchers.
Érica - Eu sei que veio em trabalho… Sempre foi-me ensinado que o nosso dever vem em primeiro lugar, só depois é que vem o lazer!
Disse, com toda a compreensão. O Sr. Charters apreciou bastante a resposta.
Sr. Charters - E tu sempre foste uma boa aluna!
Elogiou-a com satisfação.
Érica - Muito obrigada Sr. Charters! A vontade de aprender era grande… Ainda hoje é!
Agradeceu, mas prosseguiu com a conversa…
Érica - Mas diga-me… Tenho de admitir que estou bastante curiosa! Se está aqui de propósito pra passar-me uma informação, é porque esta é muito séria e altamente secreta!
Começou a abrir o jogo…
Sr. Charters - Isso mesmo… E lamento informar que são más noticias, Érica!
O homem inspirou fundo e Érica preparou-se…
Sr. Charters - Como sabes, a Ordem tem estado atenta a todos os passos que os demónios da alta hierarquia têm dado… Continuamos a tentar descobrir o que é o “Grande Projecto”, que eles tanto pretendem realizar! Tem sido crucial acompanhar o progresso da situação, mas desde que nos informaste do problema actual de Abaddon, ficámos um pouco mais descansados! Enquanto o demónio não estiver com a sua força restaurada, não pode fazer nada!
Érica acompanhava-o… No momento em que o homem falou dos demónios de ordem superior, a Night Watcher lembrou-se do Ametista que a jovem Ísis tinha recentemente encontrado. O cristal tinha a capacidade de detectar onde estavam os demónios da alta hierarquia. Érica sentiu-se tentada em contar a descoberta ao homem… Porém, preferiu guardar aquele segredo. Enquanto não destruíssem Abaddon, achou que não havia necessidade de falar acerca do cristal. Além disso, este pertencia a Ísis… Ela é que tinha o direito de fazer com ele o que quisesse.
Érica - Sr. Charters, antes de continuar com a má noticia deixe-me contar-lhe uma boa novidade…
Interrompeu-o antes de este chegar ao ponto mais importante.
Érica - Ontem tivemos o prazer de aniquilar uma ameaça que, já há algum tempo, tem vindo a dar problemas à Ordem!
O Sr. Charters ficou empolgado… Não estava à espera que a interrupção de Érica talvez viesse a ser uma boa coisa.
Érica - Lezard! O feiticeiro negro que trabalhava para os demónios!
O homem esboçou um sorriso muito satisfatório.
Sr. Charters - Érica… Isso é uma excelente noticia! Pode vir a mudar tudo o que estava prestes a contar-te!
E pôs-se de pé, a andar de um lado para o outro.
Érica - Explique!
Pediu com firmeza. Os seus níveis de curiosidade estavam a passar o limite.
Sr. Charters - É o seguinte…
Ia a preparar-se, mas fez uma pausa.
Sr. Charters - E peço-te para ouvires tudo… As questões vêm no final!
Aconselhou-a e esta acenou em concordância.
Sr. Charters - Ontem à noite o Night Watcher de Erídano, Rolf Kiefer, contactou-me com um grande grau de urgência! Fiquei um bocado surpreendido. É raro entrarmos em contacto com Kiefer… Ele faz o seu trabalho tão bem que nunca há problemas! Por alguma razão mantem-se em Erídano há tanto tempo…
Érica já tinha ouvido falar de Rolf. Fora este Night Watcher que assassinara os demónios que criaram Lunatik e quase que também acabara com os mascarado, se não fosse por Lezard. Ele era muito destemido e muitas criaturas tinham medo dele. A sua reputação era grande.
O Sr. Charters falava dele com grande orgulho e quando se apercebera que estava a desviar-se do assunto, retomou ao tema original…
Sr. Charters - Continuando… Rolf andava a perseguir o demónio Verin desde que este chegara a Erídano! Pelos vistos, o demónio da impaciência passou pelo mesmo problema que Abaddon… Ficou preso ao humano cujo corpo possuiu!
Érica não resistiu e teve de falar… O tema era importante demais para estar calada.
Érica - Também? Mas eu pensava que isso era praticamente impossível… Nunca tínhamos ouvido falar disto e agora já é a segunda vez que acontece?
A Night Watcher também levantou-se.
Sr. Charters - É verdade, nunca tínhamos ouvido falar neste fenómeno. Uma coisa é certa… Ele é real! Mas enganaste-te num detalhe… Verin não foi o segundo a quem isto aconteceu… Foi o primeiro. Abaddon é que é segundo!
Agora é que Érica tinha ficado confusa…
Sr. Charters - Verin passou pelo problema e superou-o!
Érica - O que é que isso significa? Está a tentar dizer-me que Verin encontrou uma solução? Uma forma de livrar-se do humano?
O chefe da Ordem Secreta olhou para ela, já a prepará-la…
Sr. Charters - Sim Érica, é isso mesmo que estou a tentar dizer-te! Verin encontrou um feitiço, muito perigo, muito letal… Alta Magia Negra, muito antiga e poderosa! Pensava-se que tal Magia já tinha sido extinta, mas o demónio achou uma forma de a reencontrar! O feitiço consiste em matar uma alma humana… Mata e apaga a alma de uma pessoa, como se esta nunca tivesse existido! Algo errado e que vai contra todas as leis da Natureza! É mais que crime… É um desrespeito face às leis da Natureza!
Érica ficou sem reacção e simplesmente voltou a sentar-se.
Érica - Isso é diabólico… Demoníaco… Não sei o que dizer…
Sr. Charters - Não desanimes Érica! Deves unir forças com a Isabella, caso algo grave aconteça! Rolf disse-me que perdeu o paradeiro de Verin, o que significa que este já não está em Erídano! O mais certo é ele já cá estar em Cila, com Abaddon!
Tentou dar-lhe força e incentivo.
Érica - Verin tem o feitiço?
Sr. Charters - Não… Depois de o usar pediu a um mago para o esconder! Este morreu antes de poder contar a sua localização exacta! No entanto, o Night Watcher conseguiu saber tudo o que Verin também sabia… O feitiço está escondido num local que é desconhecido por todos. Uma pista muito vaga… Mas Rolf conseguiu ir ainda mais longe! Independentemente de continuarmos sem saber a sua geografia exacta, o local desconhecido é aqui em Cila! É por isso que aqui estou…
Érica engoliu em seco… Soube imediatamente qual era o local que estavam a falar. As grutas secretas de Cila.
Érica - Meu Deus… Eu acho que sei que local é esse! E o pior é que Abaddon já lá está! Sr. Charters, conhece toda a história de Cila que está descrita num dos volumes das Crónicas dos Night Watchers?
E pegou no enorme livro com um aspecto muito antigo.
Sr. Charters - Claro, é o nosso melhor material!
Confirmou.
Érica - Da outra vez tive a ler a história de Cila e encontrei uma referência a um local secreto que fora usado para aprisionar uma criatura mortífera!
Charters focava toda a sua atenção na Night Watcher.
Sr. Charters - Uma das nossas maiores frustrações… Nunca conseguimos matar a besta! Conheço muito bem a história, mas não estou a perceber a relevância do assunto… Isto foi algo que aconteceu no passado e hoje, ninguém sabe onde é que eles a aprisionaram!
Érica rapidamente apressou-se a contar o resto…
Érica - Tem tudo a ver! Recentemente encontrámos umas grutas muito bem escondidas, aqui na vila! Não aparecem em nenhum mapa e ninguém conhece a sua existência! É lá que Abaddon está escondido. Tenho a certeza que deve ser este o sítio secreto que o livro descreve…
O homem juntara as ideias e completara a frase de Érica…
Sr. Charters - E também o local onde o feitiço foi escondido! É isso mesmo Érica… Descobrimos! Tudo o que tínhamos a fazer era juntar a nossa informação!
Charters estava bastante satisfeito.
Érica - Abaddon pode estar a um passo de encontrar o feitiço… Se ele o fizer não seremos capazes de salvar Vanda e passamos todos a estar condenados. Não podemos permitir que ele restaure o seu poder!
A Night Watcher sentiu todo o seu trabalho a cair… Como se tivesse falhado. Afinal, Abaddon estava um passo à frente deles. E isso podia ser o suficiente para perderem a guerra.
Sr. Charters - Calma Érica… Agora vem a boa parte! O que tu contaste-me foi muito importante! O facto de Lezard ter morrido pode ser um ponto a nosso favor! Abaddon devia estar a contar com ele para fazer este tipo de Magia! Sem um feiticeiro, ele não poderá fazer grande coisa com o feitiço!
O chefe da Ordem Secreta tinha toda a razão. Sem darem por isso, tinham estragado os planos aos demónio. Ísis fizera uma grande acto e a Night Watcher só agora é que estava a dar o devido valor.
Érica - Então tudo o que precisamos de fazer é atacá-lo, antes que ele encontre outro feiticeiro para completar a tarefa…
Tentava arranjar uma solução prática e eficaz.
Sr. Charters - Receio que não será assim tão fácil… Pelo que disseste, Abaddon tem um pequeno grupo de seguidores, bastante letais. E se tivermos mesmo razão em relação a essas tais grutas, existe o risco de a besta ainda habitá-las…Um plano muito bem construído tem de ser formulado, com toda a atenção possível!
O homem confirmara as suspeitas terríveis da Night Watcher. Afinal, havia o risco de a tal criatura invencível ainda estar viva… O que dificultava o trabalho, em todos os sentidos.
Sr. Charters - Em relação à jovem Vanda...
Charters ainda não tinha acabado… Mas estava prestes a fazê-lo.
Sr. Charters - Depois de muitas discussões na Ordem, chegamos todos a um consenso. A rapariga foi apanhada no meio de uma batalha… Estava no sítio errado, há hora errada! É com muita pena que digo isto, mas não há maneira de destruirmos Abaddon sem matá-la também! Estamos a perder muito tempo por uma vítima, quando estão em jogo milhares de outras vidas…
Sem ser pelo facto de não saberem onde Abaddon estava, o que mudou recentemente, a Night Watcher também estava a empatar tempo até arranjarem uma forma de salvarem Vanda. Mas o chefe da Ordem Secreta estava à sua frente, a dizer-lhe que não podia fazer nada a não ser matá-la. E possivelmente, não havia mesmo outra alternativa. Érica sentiu-se fraca, incompetente e inútil… Não queria perder nenhuma vida. Ainda pra mais, aquela a quem tinha feito uma promessa de que a ia salvar…
*
Muitos dos alunos daquela sala estavam desconcentrados. A cadeira de Processos Biológicos da Mente e do Comportamento era uma das disciplinas mais secante de todo o curso de Psicologia. E quando o calor era muito, misturado com a voz do professor que dava a aula, os jovens começavam a pegar no sono. Por duas vezes que Ísis já tinha dado um pequeno empurrão no braço de Melissa para esta acordar. Por muito que a jovem tivesse decidido que ia aplicar-se nos estudos, as poucas horas que dormia à noite não a estavam a ajudar. No caso de Camila, a história era outra… A rapariga distraia-se a observar as suas unhas e a pensar qual seria a próxima cor que ia usar para pintá-las. Todos tinham vontade de falar, mexer nos telemóveis ou fazer outra coisa qualquer que permitisse com que as horas passassem rápido.
Para a alegria de muitos, a aula foi interrompida quando ia a meio… Mesmo que tenha sido apenas por um minuto. Um funcionário pediu licença para entrar na enorme sala e chamou o jovem Leonardo Almeida para o acompanhar até à secretaria. Alguém o esperava com urgência, porém não fora revelado quem era. Muito silenciosamente, o rapaz levantou-se e saiu da sala, deixando para trás alguns olhares curiosos. Melissa, Ísis e Camila acharam aquela situação muito estranha e Filipe não percebeu o que estava a acontecer, mas reconheceu o comportamento das amigas.
Leonardo seguiu o seu caminho até à secretaria… Não fazia a mínima ideia do que se estava a passar e nem sequer estava muito preocupado. O seu olhar e a sua expressão continuavam vazias. A ansiedade e raiva que sentia não o estavam a afectar fisicamente e a reacção das amigas, a qual viu muito disfarçadamente, não o agradou… O facto de ter sido chamado ia levantar muitas questões. Pensou que talvez fosse a sua avó com alguma informação nova, naquele dia que seria o principal da vida deles. Para sua grande surpresa, foi levado a uma pequena sala que não correspondia à secretaria… Lá, esperava-o o detective Pedro Almeida. Leonardo fingiu não ter ficado surpreendido, no entanto, não esperava encontrar Pedro. Sabia que, mais tarde ou mais cedo, ia ter de falar com a polícia. Por coincidência, estes tinham escolhido o dia menos apropriado para tal…
Pedro - Bom dia Leonardo! Peço desculpa por incomodar-te durante as tuas aulas, mas o dever obrigou-me a fazê-lo! Sou o Agente Pedro Dias, do departamento policial de Cila… Tenho algumas questões às quais gostava que respondesses, acerca do acidente que ocorreu no beco…
Pedro mentiu, já não era da polícia e estava a usar o seu antigo poder para tentar sacar informações. Depois de tudo a que tinha assistido, queria saber que mentiras é que o jovem ia pregar. Porém, Leonardo não estava para brincadeiras e interrompeu de imediato o homem…
Leonardo - Quem é que lhe disse que podia tratar-me por “tu”? Não me conhece de lado nenhum… Pensa que simplesmente pode chegar aqui e interrogar-me? Sem mais nem menos?
Respondeu com bastante frieza. Pedro fitava-o, admirado com a resposta do rapaz.
Leonardo - Não é suposto identificarem-se quando dirigem-se a alguém? Onde está o seu distintivo?
Leonardo jogou com Pedro e, acidentalmente, encurralara-o… O ex-polícia continuava a ser um investigador, mas por conta própria. Perdera o seu distintivo quando fora despedido e agora, Leonardo ia ficar a sabê-lo…
Pedro - Deve ter ficado lá no departamento, mas não foi por isso que aqui vim…
Ainda tentou disfarçar e procurou-o nos bolsos, mas como era de esperar, de nada serviu. Leonardo começara a rir-se cheio de sarcasmo e abanava a cabeça em desaprovação, abafando a voz de Pedro.
Leonardo - Essa está boa… Muito boa, mesmo! A mim parece-me é que foi despedido. E sua cara diz-me que tenho toda a razão!
Pedro sentia-se humilhado e por momentos, a sua fúria fez com que apertasse as mãos com toda a força, de modo a controlar-se.
Leonardo - É claro que ficou sem resposta! O que foi realmente lamentável, foi o facto de ter-me feito perder tempo! Por favor…
E encarou-o num ar ameaçador…
Leonardo - Não o volte a fazer!
Tinha tudo dito… Aquilo era uma perda de tempo. Virou as costas e começou a dirigir-se à saída. Mas Pedro não ia dar-se por vencido assim tão facilmente…
Pedro - Eu sei o que é que TU e os teus amigos fazem… Eu vi! Eu vi o que fizeram ao Lezard! Vocês também estão por trás disto tudo!
Tentou causar algum efeito no jovem e este parou antes de sair… Com um sorriso malicioso olhou para trás, para o ex-detective.
Leonardo - Tente prová-lo!
Leonardo não tinha medo das consequências… Na realidade, não estava com medo nem receio de nada. Sentia-se capaz de tudo. Ao sair sala, decidiu que não ia retornar à aula… Ia já para casa, cansara-se de esperar.
Pedro ficara a olhar para a porta, revoltado por não ter conseguido nada. Com toda a força, esmurrou uma pequena mesa que encontrava-se no espaço… Do lado de fora, Leonardo escutara o som, enquanto afastava-se com uma enorme satisfação.
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