Heir Yagami: Resurrection escrita por MisuhoTita


Capítulo 6
Capítulo 6 Kenji x NPA




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Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, será a causa mortis. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco. (Death Note, regra 3 )


Matsuda encara Kenji, seus olhos arregalados devido ao susto, pois, não esperava que o sobrinho chegasse tão cedo. Ou melhor, tinha certeza que encontraria ali, no quarto de Kenji, o Death Note, a prova derradeira de que ele era o novo Kira. E então, poderia mandar o sobrinho para a prisão e condená-lo por assassinatos em massa. Porém, o plano não dera certo e, se encontrava em uma situação complicada, o sobrinho o encarando com o mesmo sorriso do pai.

Kenji não consegue deixar de sorrir ao encontrar Matsuda totalmente à vontade em seu quarto, buscando por algo que ele jamais será capaz de encontrar. O tio o olhava apavorado e assustado, obviamente não o esperava. Kenji não poderia estar mais satisfeito.

- E então, “titio” Matsuda, ainda não me respondeu se encontrou o que está procurando. Espero sinceramente que sim, e que arrume a bagunça que fez em meu quarto. Sabe, sou organizado demais e gosto das minhas coisas impecáveis.

- Kenji eu... – Matsuda mal consegue articular uma resposta coerente.

Kenji, muito a vontade, entra em seu quarto, senta-se em sua cama e cruza os braços, sem deixar de sorrir um instante. Estava satisfeito demais por ter pegado Matsuda no flagra, e, o tio mal sabia o que falar. 

- Pelo visto você é um péssimo policial, “titio”, sabia que, para entra na casa de alguém e vasculhar assim você precisa de um mandato de busca e apreensão? Por mais que você seja meu tio, eu não lhe dei autorização para invadir meu quarto. E então, onde está o mandato? – Kenji estende a mão propositalmente na direção de Matsuda, o sorriso cada vez mais largo em seu rosto.

Matsuda estava sem saída. Kenji o havia pego de jeito... Não tinha um mandato de busca e apreensão, não tinha encontrado o Death Note, não tinha uma prova de que ele era Kira, não tinha nada.

- Eu não tenho mandato nenhum, Kenji. – Matsuda é obrigado a confessar. Não tinha saída, seu sobrinho era esperto.

Kenji tenta segurar sua gargalhada ao máximo.

- Sabia que eu posso denunciá-lo, “titio”? Mas, em consideração a nosso laço de parentesco, não irei fazer isso. É claro, se você me disser o que veio procurar em meu quarto. Veja bem, Matsuda, nós nunca fomos próximos suficiente para eu te dar intimidade a ponto de você entrar e bagunçar meu quarto sem a minha autorização. Logo, acho que tenho direito de saber o que você procura aqui.

Matsuda observa Kenji falando e sorrindo sem parar, tinha certeza de que o sobrinho sabia perfeitamente o que ele estava procurando e estava rindo sem parar porque ele não fora capaz de encontrar. Ainda. Pois ele tinha certeza de que, mais cedo ou mais tarde, encontraria o Death Note nas mãos de Kenji, tinha certeza de que, o sobrinho era Kira e iria coloca-lo no lugar onde infelizmente não conseguiu colocar o pai dele, Light Yagami, atrás das grades e sentencia-lo a pena de morte. Porém, nesta situação, tenso sido pego em flagrante não tinha muito o que fazer.

- Kenji, eu sinto muito. Não deveria ter invadida sua casa, muito menos seu quarto. É que... Eu achava que havia perdido uma camisa, e que Misa poderia tê-la trazido para cá confundindo com alguma camisa sua. – Matsuda sabia que esta era uma desculpa esfarrapada e que Kenji jamais cairia nela, mas, esta, infelizmente, era a única coisa na qual conseguia pensar. 

- Está procurando uma camisa no meio dos meus livros? – Kenji pergunta com desdém, aquele momento estava se tornando mais divertido do que ele imaginava. Esperava que os dois Shinigamis, principalmente Light, estivessem se divertindo tanto quanto ele.

- Bem... – Matsuda não tinha palavras para tentar se livrar desta situação.

Kenji estava se divertindo tanto, que, deixaria o tio ir embora, por hoje. Afinal, ele estava com os seus dias contados mesmo. Pois, faltava muito pouco para o nome dele e de seus amiguinhos da NPA que sempre o olharam e trataram com desprezo irem para o Death Note.

- “Titio”, por que não vai embora? – diz Kenji com um sorriso infantil nos lábios, um sorriso que esconde totalmente suas reais intenções.

Matsuda de surpreende com a mudança repentina de atitude de Kenji. Tinha certeza de que ele o apertaria até fazê-lo confessar o que realmente ele estava fazendo ali. Mas como o “titio” continuava em suas frases, sabia que o garoto estava aprontando alguma. Mas, não podia deixar esta chance de ir embora sem maiores explicações passar. Quando chegasse em sua casa, reformularia seu plano para encontrar o Death Note nos pertences de Kenji e provar ao mundo que ele é o novo Kira.

- É, eu vou embora mesmo, Kenji. – Matsuda levanta-se apressadamente e, na pressa de ir embora e se livrar de Kenji, acaba tropeçando em suas próprias pernas duas vezes. 

Kenji o acompanha até a saída e após ver o tio ir embora, volta para seu quarto e então seus lábios se abrem no mesmo sorriso cruel de seu pai:

- Huhu... Huhuhuhu... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

- He, he, he, Lightezinho. – Ryuuku interrompe as risadas de Kenji – Pelo visto você se divertiu muito deixando seu tio encurralado. 

As palavras de Ryuuku, chamando sua atenção, faz a atenção de Kenji se voltar para os dois Shinigamis.

- Devo confessar que fazia tempo que não me divertia tanto assim, Ryuuku. – diz o garoto, sem tirar o sorriso dos lábios.

Light tem em seus lábios um sorriso idêntico ao de seu filho. Adorara ver como seu brilhante filho deixara o idiota do Matsuda encurralado. Ele saboreou cada minuto daquele momento.

- Fazia tempo que não me divertia tanto, Kenji. – diz Light, o sorriso estampado em seus lábios – Mas, aposto que você já deduziu o motivo do idiota do Matsuda estar bisbilhotando seu quarto.

O sorriso de Kenji continua enquanto ele encara seu pai.

- Não sou burro, Light. E, sei perfeitamente que Matsuda e seus companheiros da NPA já suspeitam de mim. Mas, eu não me preocupo com isso.

- Lightezinho, você é tão confiante quanto seu pai. Mas o excesso de confiança dele foi o que o fez perder no final. E eu fui obrigado a colocar o nome dele no meu Death Note. He, he, he!

- Ryuuku, Matsuda e os idiotas da NPA podem desconfiar de mim o quanto quiserem, eles não tem como provar, já disse. Sem Death note, não há provas. E, eles jamais serão capazes de encontrar o caderno. Além do mais, os detetives da NPA têm pouco mais de duas semanas de vida... – o sorriso de Kenji aumenta ainda mais após pronunciar a última frase.

- E porque não os mata agora? – pergunta Ryuuku, sem entender a lógica do garoto.

- Eu seria considerado mais suspeito do que já sou, se os detetives morressem logo após eu encontrar Matsuda bisbilhotando em meu quarto.

- Além do mais – complementa Light – Os detetives da NPA conhecem as regras do Death Note, eles sabem que Kira pode matar de outras formas além de ataque cardíaco.

- Por este motivo, - Kenji continua o raciocínio lógico do pai – tem que dar um espaço de tempo de mais ou menos duas semanas, para que a invasão de Matsuda seja completamente esquecida e, um a um, a equipe de Matsuda possa morrer de causas naturais e “acidentes” planejados de tal forma que ninguém seja capaz de relacionar elas ao Death Note.

- E deixaremos Matsuda por último, e, na hora da morte dele, Kenji fará tocar em uma folha do Death Note, para que ele possa me ver e testemunhar nossa vitória. Quero que o infeliz me veja e saiba que eu voltei para junto com meu filho, transformar este mundo em um lugar digno para os inocentes viverem.

- A última coisa que Matsuda verá em vida é eu ao lado de Light. Morto, ele não poderá fazer nada e vai remoer no inferno todas as humilhações que me fez passar a minha vida inteira. Com a morte de Matsuda e seus amigos da NPA, não haverá ninguém lá dentro que desconfie de mim...

- E então nosso próximo alvo serão Near e seus amigos da SPK...

- De acordo com Light, estes serão um pouco mais difíceis de se eliminar. Parece que o tal Near é tão inteligente quanto o falecido L.

- Mas, se eu consegui me livrar de L no passado, Kenji será totalmente capaz de se livrar de Near, ainda mais que ele não conta com a ajuda de Mello.

- Tudo que precisaremos fazer será arrumar uma forma de eu ver o rosto dele, pois graças a Light eu já sei o nome. Até um plano para mata-lo já está se formando em minha mente...

Ryuuku fica completamente perdido, vendo pai e filho combinarem tão bem suas ideias. Não sabia qual dos dois era mais inteligente, só sabia que estava sendo difícil acompanhar o raciocínio daqueles dois. Sorri, esta temporada no mundo humano estava sendo mais divertida do que a anterior...

- É, se enfrentar um Light foi quase impossível para a NPA e a SPK, imagine enfrentar dois deles... – diz o Shinigami, comendo algumas maças.

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Duas semanas depois...

Na NPA, uma equipe de detetives está analisando todas as ocorrências de mortes por ataques cardíacos em todo o mundo. Matsuda e sua equipe estão liderando a investigação, visto que eles enfrentaram e venceram o Kira anterior. Todos estão sentados em volta de uma mesa redonda, lotada de papéis com novas informações sobre o caso. 

- Mais de trezentos criminosos mortos de ataque cardíaco em todo o mundo. – diz Aizawa, desanimado – Este novo Kira tem trabalhado bastante.

- E os pensamentos deste novo Kira são idênticos aos pensamentos do Kira anterior – Mogi complementa os pensamentos do amigo.

- O que só faz aumentar a certeza de minha teoria de que Kenji Yagami é o novo Kira. – diz Matsuda, determinado.

- Também desconfio de Kenji Yagami. – diz Ide – Acho que ele é quem tem mais chances de ser o novo Kira. Mas, infelizmente, não temos como provar.

- Não temos como provar ainda. – contrapôs Matsuda – Tenho certeza de que ele vai cometer algum deslize e então nós poderemos pegá-lo.

- Infelizmente nós não podemos contar com este tipo de sorte. – diz Aizawa – Kenji é filho de Light Yagami, e, é tão inteligente como o pai. Você, Matsuda, se lembra perfeitamente de como Light enganou e manipulou a todos nós. Tenho certeza de que Kenji é perfeitamente capaz de fazer o mesmo, se ele for o novo Kira.

- Se quisermos ter algum tipo de chance com este novo Kira, teremos que mais uma vez arriscar nossas vidas no caso. – diz Mogi de forma séria – E, tenho a impressão de que sozinhos, não conseguiremos muita coisa.

- O que você quer dizer com “sozinhos não conseguiremos”? – pergunta Matsuda, visivelmente confuso. Eles já tinham o principal suspeito, tudo que precisavam era o Death Note nos pertences de Kenji Yagami e o caso estaria resolvido.

- Quero dizer que se Kenji for mesmo o novo Kira, ele dará um jeito de nos manipular, assim como Light fez. – Mogi complementa seu pensamento. – Onde quero chegar é que, para solucionarmos este caso, vamos precisar de ajuda. E, quando digo ajuda, não quero dizer qualquer ajuda, quero dizer a ajuda do único homem que tem uma inteligência similar a de Kenji Yagami.

Matsuda encara o amigo, perplexo. Não tinha pensado na ajuda dele, não era tão inteligente como Light ou Kenji Yagami, mas tinha certeza que poderiam resolver este caso sem ajuda.

- Ele? Você quer dizer? – pergunta Matsuda, já imaginado qual seria a resposta.

- Sim, acho que ele é a melhor pessoa para nos ajudar a solucionar o caso. Afinal, foi ele que o resolveu no passado. Todos nós sabemos disso.

Interrompendo a discussão dos detetives, no computador central da sala, começam os bips de uma ligação. Um dos detetives aciona uma das teclas do computador para receberem a ligação e então a tela do computador é tomada por um fundo branco, com um grande “N” em seu centro. A voz de Near então começa a ecoar, do computador para a sala.

- Saudações, detetives da NPA. Sou Near, da SPK, gostaria muito de poder falar com alguns detetives, eles são Touta Matsuda, Shuichi Aizawa, Kanzo Mogi e Hideki Ide.

- Estamos todos aqui, Near. – responde Ide, em nome de seus companheiros.

A voz de Near continua ecoando pelo computador:

- Vocês já devem imaginar o motivo da minha ligação, então acho que podemos nos poupar dos detalhes e irmos diretamente ao ponto.

- O caso do novo Kira. – diz Aizawa.

- Exatamente. – a voz de Near continua do computador. – Para resolvermos o caso do novo Kira, e capturarmos o mesmo, proponho a união da SPK com vocês, detetives que, no passado, arriscaram suas vidas para pegar Kira. 

- Eu acho que esta é, com toda a certeza, a melhor solução, Near. – diz Mogi, respondendo por seus amigos da NPA.

- Perfeito. – A voz de Near continua do computador – Mandarei um e-mail a cada um de vocês especificando data e local do encontro. Tenho algumas teorias que confiarei somente a vocês, pois creio que elas vão estar no mesmo caminho que a teoria de vocês.

- Ficaremos esperando, Near. – Aizawa responde, ficando feliz pelos novos colaboradores para a captura do novo Kira.

- Até breve. – a voz de Near ecoa pela última vez, seu logo some do computador e a ligação é encerrada.

- Pelo visto, Near quer colaborar conosco. – diz Ide, visivelmente satisfeito com a situação.

- Ainda acho que podemos resolver isto sozinhos. – diz Matsuda, parecendo um pouco aborrecidos.

- Não podemos, Matsuda. – Mogi diz ao amigo – E, lá em seu íntimo, você sabe disso. O poder dedutivo de Near é comparado ao de L, ele saberá conduzir esta investigação melhor do que qualquer um de nós, que fomos tão facilmente manipulados por Light no passado.

- Se trabalharmos juntos, as chances serão maiores de provarmos nossas suspeitas sobre Kenji Yagami. – diz Aizawa. – Suspeito dele tanto quanto você, Matsuda. Mas, infelizmente sozinhos não conseguiremos provar. E, se não aceitarmos ajuda da SPK, mais pessoas serão mortas nas mãos deste novo Kira.

- Você pode ter razão, Aizawa. – diz Matsuda, sentindo-se derrotado. 

- Agora vou indo. – diz Ide – Qualquer notícia sobre data e local do nosso encontro com Near me avisem imediatamente. – diz Ide.

O detetive sai do prédio da NPA e vai direto para o estacionamento, ele entra em seu carro, tira o terno, o joga no banco de trás e começa a dirigir pela ruas de Tóquio, um pouco mais devagar do que de costume, devido a forte chuva que caí sobre a cidade. Em uma rua um pouco deserta, vê uma moça tremendo e encharcada, segurando sua bolsa sobre a cabeça para tentar em vão se proteger da chuva. Ele para o carro e abre a porta do carona para ela:

- Aceita uma carona, moça?

- Obrigada. – diz a mulher entrando rapidamente no carro para se proteger da chuva.

Ide continua dirigindo pela cidade em silêncio totalmente concentrado em seus pensamentos sobre o caso Kira. Tinha certeza que agora, com a ajuda de Near e da SPK, conseguiriam provar que Kenji Yagami é Kira.

Ele diminui um pouco a velocidade, reparando que, por conta da forte chuva, as ruas estão um pouco escorregadias. Então, volta sua atenção para a mulher no banco do carona:

- Espero que não esteja com pressa, moça. Com esta chuva forte, é melhor dirigir com cautela.

- Não estou com pressa nenhuma. – diz a mulher, percebendo que a atenção de Ide está totalmente voltada para o volante e para a estrada, ela abre sua bolsa despreocupadamente e, retira da mesma uma arma de fogo. Ela coloca a arma na cintura de Ide, pressionado o gatilho conta o mesmo.

- Agora, detetive, você fará exatamente o que eu mandar.

Ide se surpreende com a atitude da mulher. Mas, não podia fazer nada, sua arma estava no bolso interno de seu terno, no banco de trás, e, estava dirigindo, tem que se manter concentrado na estrada.

- O que você quer?

- Apenas faça o que estou mandando, se quer continuar vivo. Você vai dirigir até o banco nacional.

Ide olha rapidamente para o rosto da mulher, agora seco. Ele a reconhece e sua face fica branca de pavor, ela era Shizuru Kamishiro, uma perigosa ladra e assassina, tinha visto ela no noticiário três dias atrás. Outra equipe da NPA estava atrás dela pois sua equipe estava focada no caso do novo Kira.

Shizuru apenas sorri e continua pressionando a arma contra o abdômen do detetive.

- Acelere este carro diretamente para o banco nacional! Eu não tenho o dia inteiro!

Sem alternativa, Ide é obrigado a acelerar o carro, o velocímetro do mesmo marcando cem quilômetros por hora. A mulher parecia impaciente.

- Acelere mais!!! – ela diz, pressionando ainda mais a arma – Eu não tenho a noite toda e não tenho medo de te matar!

Ide acelera mais ainda o carro, o velocímetro dele chegando a cento e cinquenta, cento e setenta quilômetros por hora, o carro deslizando rapidamente pelas ruas molhadas de Tóquio. Ele só precisava de uma chance para tirar a arma dela... Uma chance e resolveria o problema. Com um olho fixo na estrada e o outro na assassina, Ide somente espera por sua oportunidade.

Shizuru olha por um momento pela janela do carro, e é neste momento que Ide vê sua oportunidade e, com uma mão, tenta desarmar a assassina. Ela se assusta com a ação repentina do detetive e sem querer puxa o gatilho da arma, o tiro atingindo a abdômen de Ide. 

Com a dor, ele perde o controle do carro e o joga na contra mão, e os dois vão direto na direção de um grande caminhão. Shizuru tenta pisar no freio ao mesmo tempo que roda o volante, mas não dá tempo, carro e caminhão se chocam, fazendo motorista e passageiro do carro bater na dianteira do caminhão. Com a força do impacto, os dois vão direção na parte da frente do caminhão, seus sangues jorrando quase que instantaneamente de sues corpos.

*****************************************************

Dia seguinte...

Kenji está em seu quarto, acompanhado dos dois Shinigamis enquanto assistem ao noticiário da manhã. Kenji observa atentamente o repórter dando a notícia:

- Os corpos das duas pessoas que morrera na noite passada em um acidente de carro acabam de ser identificados. Hideki Ide, detetive da NPA e Shizuru Kamishiro uma perigosa assassina procurada pela polícia. A polícia vai averiguar o que aconteceu, mas é provável que o detetive tenha conseguido prender a assassina antes de sua morte.

Kenji sorri de forma sinistra, um sorriso idêntico ao de seu pai. Ele pega o Death Note que está em sua cama e o abre em uma página totalmente escrita:

“Hideki Ide, acidente de trânsito. Dia 21 de maio, às oito e trinta da noite, entra em seu carro, tira seu terno com arma em um dos bolsos internos e o coloca no banco de trás do carro. Ás oito e quarenta, dá carona a uma mulher, sem saber que ela está armada. Ela o ameaça e os dois tem uma discussão, ele é atingido no abdômen por um tipo e perde o controle do carro, fazendo o mesmo bater em um caminhão que vem em sentido contrário. Morre as oito e cinquenta e quatro desta noite.”

E na página seguinte...

“Shizuru Kamishiro, acidente de transito. Dia 21 de maio, às oito e quarenta da noite, pega carona armada com um homem. Ela o ameaça om uma arma e os dois tem uma discussão, ela aperta o gatilho e atinge o abdômen do motorista, fazendo ele perder o controle do carro. Ela tenta recuperar o controle, mas não consegue e o carro bate em um caminhão. Morre as oito e cinquenta e quatro desta noite.”

- Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! – a risada de Kenji ecoa pelo quarto. – Tudo aconteceu exatamente como planejei, o Death Note é incrível! 

- Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Aahh... Huhu... Huhuhuhu.... Heheh... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! – a risada de Light escapa de seus lábios de Shinigami, seu corpo espectral totalmente relaxado de prazer, seus olhos vermelhos brilhando de tanta satisfação, fora melhor do que ele imaginava. – Em breve, meu filho será o Deus do novo mundo! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!


CONTINUA...


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