Iaaug escrita por anaterra2


Capítulo 3
III


Notas iniciais do capítulo

Ainda não tem muita conexão, mas há algumas pistas, e garanto que logo haverão conexões mais claras, e começarão a ocorrer coisas mais interessantes.



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POV Luna

Mas um momento, se ele estava fugindo de mim, porque se “entregou” agora? Anotei mentalmente que depois teria que perguntar isso a ele, e por que estava tão quente.

Durante o percurso fiquei olhando pela janela, pensando.

Ao perceber que nos aproximávamos da estação, perguntei:

– Se você estava fugindo de mim, porque mostrou onde estava, eu não havia te visto...

Ele ficou me encarando, parecia que achava que não havia feito aquilo.

– De onde você tirou a idéia de que fugi de você? – Essa pergunta me desconcertou.

– Ué, você entrou no meio daquela gente toda, sem me avisar, super rápido, levando minhas coisas, e antes tinha vindo com um papinho bem suspeito... – Terminei de falar, e deixei um espaço para que ele se explicasse.

– Eu levei suas coisas porque queria te ajudar, e entrei rápido e sem falar nada, porque queria pegar um lugar para sentarmos.

– Sério? – Não era fácil digerir aquelas informações, após de ter me convencido de que ele é uma pessoa desonesta.

– Claro, porque eu iria mentir?

POV Ben Hur Eagle

Tinha acabado de sair do metrô e não via a hora de sair da estação, sabia que logo os que “eles” chegariam e uma grande confusão ocorreria, gerando a perda de muitas vidas que nada tinham a ver, era o que eu menos desejava então tinha que correr. Merda, em 14 minutos eles chegarão.

Trombei com alguém e imergi do meu mundo, dos meus pensamentos. Parabéns Ben! Esse é o preço de estar com pressa, e não olhar por onde anda. Vou pedir desculpas, e continuar andando, o tempo está passando.

– Me desculpe, ando muito distraída. – Uma voz feminina começou.

Agora não poderei ser seco. Por que tive que esbarrar justo em uma garota?

Olhei para ela, e vi que era mais nova do que eu, e não era aquela garota linda, com muitos admiradores, mas era bonita e encantava.

– A culpa foi minha, mas, ér, você está bem? – E realmente tinha sido.

– Não, não foi. – Ela falou, terminando de catar os livros que haviam caído. – Eu não estava olhando por onde andava, e quase corria, enfim, vamos logo, se não iremos perder nossa condução. – Comecei a rir, pois achei engraçado seu vocabulário incomum, ainda mais nessa época vulgar e inculta.

– Com condução, você se refere ao metro, certo? – Continuei rindo, e ela começou a se constranger, ficando vermelha.

– Exatamente!

– Não vamos perder, não, o som que você ouviu provavelmente é o do metrô que vai na direção oposta. A propósito, essas sacolas parecem pesadas, quer ajuda? – Ela carregava três sacolas grandes, e aparentemente pesadas, e mais alguns livros no braço.

Ela relutou um pouco antes de aceitar, parecia que ela achava que eu era um ladrão, mas enfim cedeu porque pelo jeito estava realmente pesado.

– Hãm.. O que? Ah! Claro, porque não? – Ela respondeu, mas não me entregou a sacola, e depositou-as no chão, para descansar os braços.

– E se eu fosse um ladrão, um vigarista, um chantageador, ou alguém com más intenções?

– Não tinha pensado nisso, mas deveria? – Ela parecia um pouco assustada.

Olhei no meu relógio, “eles” já estavam chegando, não daria tempo de ir ao meu destino original, despistá-los-ei.

– Deveria sim, há muita gente ruim que não pensaria duas vezes antes de roubar-lhe tudo.

– Ér, moça, o metrô chegou, vamos?

– Aham. – Ela respondeu meio automaticamente, se abaixando para pegar suas coisas, mas fui mais rápido, peguei-as e entrei rápidamente em um vagão, para complicar que “eles” me achem. Por sorte haviam dois bancos vazios, me sentei para esperá-la.

Um pouco depois entrou, ficou nas pontas dos pés e começo a procurar alguém, toquei seu braço, e ela sentou no banco da janela, sem falar nada, observando. Ao perceber que nos aproximávamos da estação, perguntou:

– Se você estava fugindo de mim, porque mostrou onde estava, eu não havia te visto...

Fiquei encarando-a, o que ela falava não tinha sentido.

– De onde você tirou a idéia de que fugi de você? – Essa pergunta desconcertou-a.

– Ué, você entrou no meio daquela gente toda, sem me avisar, super rápido, levando minhas coisas, e antes tinha vindo com um papinho bem suspeito...

– Eu levei suas coisas porque queria te ajudar, e entrei rápido e sem falar nada, porque queria pegar um lugar para sentarmos. – Respondi, mentindo um pouco, a verdade não era muito agradável.

– Sério? –Ela parecia meio surpresa.

– Claro, porque eu iria mentir? – Por muitos motivos Bem Hur, por muitos.



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Notas finais do capítulo

Caso alguém queira sugerir titulos melhores para os capítulos agradeceria, não estou com muitas ideias.



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