The Price Of Freedom escrita por UrisYu


Capítulo 5
Capítulo 5 - Brutalidade


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito tempo para postar, porem eu to trabalhando e so tenho um dia de folga na semana e so agora eu to com internet em casa, espero que perdoem a demora.



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Estava frio, rey empurrava minha cadeira de rodas, era desconfortável usá-la, estranhamente me trazia uma certa nostalgia.

-“Eu posso ir a pé, só preciso usar essa cadeira de rodas la na festa...” Levantei a cabeça mas as faixas não deixavam eu ver o rosto dela.

-“Não reclame a aproveite a viajem, não é sempre que irei fazer esses mimos.”Ouvi ela bufar e logo comecei a sentir um leve frio, senti um floco de neve na minha pele.

Rey parou de andar, fiquei tentado em retirar a minha venda e ver ela mas apenas ergui a cabeça.

-“Chegamos?” Me restringi a perguntar apenas isso.

-“Sim.”ela respondeu, tão fria quanto parecia aquela noite.

-“Nervosa?”

-“Sim.”Senti ela apertar a cadeira e repousei a mão sobre a dela.

-“Eu cuidarei de você, afinal foi nossa promessa, jamais abandonaríamos uns aos outros.”

Ela entrou, ouvi os guardas da porta murmurarem sobre a rey, como o corpo dela era belo e que fariam de tudo para obterem ela, admito meu sangue ferveu em fúria, como eles ousam em falar assim de minha rey? Perai... minha amiga rey, isso, cérebro não tente me enganar.

O som de violinos, violas de orquestra, violoncelos e contrabaixos, uma musica clássica invadia o ambiente, dando um ar de elegância, eu deixei afrouxar as ataduras de meu rosto para que uma pequena fenda formasse entre as ataduras sem que vissem meus olhos, todos alinhados, todos conversando sobre trivialidades, todos com sua falsa moralidade usando aquelas mascaras de nobreza escondendo sua animalidade asmodiana, seus instintos destrutivos, instintos esses usado pelo lider, Duel, mas me mantive calmo.

Todos me cumprimentavam, mas sentia que assim que eu cumprimentava de volta a aura maligna deles, e pude ver também humanos, escravos da raça asmodiana depois da conquista de Duel.

-“Como vai lorde Zephyrum? É raro encontrá-lo em uma festa.” Era o General Archfind, não era muito importante e nem possuía muito prestigio, porem seu posto era alto para lhe tornar conhecido, principalmente pelos seus atos asquerosos e sua atitude com as mulheres a sua volta, as tratava como objetos e escravas, principalmente as humanas e as que lhe despertavam interesse.

-“Hoje não me sinto tão mal, e a Lady Von Crimson se dispôs a me trazer.”Sorri com um falso sorriso.

Ele segurou a mão de rey de forma possessiva e a beijava nas costas da mão, ela o olhava com escárnio.

-“Poderíamos nos encontrar novamente lady, poderíamos nos divertir muito numa noite o que acha?” ele ai tocar no rosto de rey mas não pude me controlar e o segurei no pulso apertando.

-“Ela não pode ficar com um homem como o senhor, general.”

-“Garanto que ela vai adorar um homem viril e saudável do que um garoto com o pé na cova.”Ele aproximava o rosto do meu me encarando e logo me esforcei para levantar da cadeira, sim sem a grandark meu corpo era realmente debilitado e também não havia me recuperado totalmente.

-“Não se esforce z...”Ela já ia me sentar mas eu levantei.

-“sou forte o suficiente para por homens como o você no seu devido lugar!”eu elevei meu tom de voz, criando uma imponência que nem mesmo eu sabia que possuía. Todos do salão me olhavam de pé bambeando e o general rindo.

-“É engraçado, um pivete achando que é homem o suficiente para me peitar.” Ele libertou o braço dele.

-“Mais engraçado é um monstro que estupra a irmã até a morte estar numa festa fina como essa.” Eu me pus na frente dele retirando o manto de inverno deixando apenas os trajes de gala.

-“Você vai pagar por m chamar de monstro!”ele socou meu rosto mas apenas virei o rosto quando fui atingido, pude ver os sorriso das pessoas, elas queriam aquilo, se divertiam com aquilo.

-“Só isso que você tem?”eu virei o rosto de volta e o soquei na boca do estomago fazendo ele se agachar , porém para manter meu papel cambaleei um pouco.

-“Seu lugar é aqui, no chão, lambendo o caminho onde eu passar, e se ousar em mexer com a MINHA lady, eu irei fazer você em pedaços.”Sentei na cadeira de rodas e virei para rey.

-“Leve-me para longe daqui, esse monstro me enoja.”Rey me levou ate o segundo andar onde nos encontramos com dio e lupus.

-“Cheguei a achar que iria por tudo a perder, mas conseguiu manter o papel primorosamente e ainda conseguiu se impor e mostrar que o “lorde Zephyrum” esta vivo.”Dio sorriu e me deu a grandark.

-“Ainda bem que não me decepcionou zero, mas tome mais cuidado, você deixou a entender que quer essa garota”grandark falou por telepatia comigo.

-“O que achou sobre o irmão de lupus?”Rey encostou na parede.

-“Ele é uma atração de um circo, conhecido como circo do pesadelo, O mestre de cerimônia é conhecido como Zidler, e o irmão de lupus é conhecido como Lass o mestiço.”Dio se encostou numa pilastra.

-“Quando poderemos ir ao circo?”Lupus olhou para a festa que acontecia la embaixo. Todos festejavam, eu já não ficava impressionado com aquilo.

-“Amanha a noite, ofereceremos zero como atração para o circo.”Dio falou fazendo eu e rey olhar com ele.

-“Mas como assim, não podemos fazer isso com o zero, ele é nosso companheiro, isso é errado.”Rey falou mais alto.

-“Dentre nos o zero é o único que pode assumir uma forma monstruosa, afinal ele pode se unir com a grandark e isso o tornaria irreconhecível.”Dio a olhou.

-“Eu aceito...desde que seja executado o plano em 24 horas, amanha eu me infiltro e a noite iremos acabar com o circo e resgatar o lass.”Levantei da cadeira de rodas e retirei as ataduras do rosto revelando meus olhos, minha Iris verde cromada, em um tom brilhante que se destacava na escuridão, mas como o salão estava iluminado, minha pupila fendida dava um ar mais bestial em meu rosto.

A festa continuou, eu tinha colocado novamente as ataduras e estava me “esforçando” em dançar com rey, certo eu tinha dois pés esquerdos para dança e estava devendo essa a anos, porém, não pude deixar de notar o olhar possessivo do general, ninguém poderia olhar assim para ela a não ser eu, perai, parou tudo, o que estou pensando? Meu cérebro novamente esta me pregando peças, ela é minha irmãzinha, sempre foi assim e sempre será.

A festa foi chegando ao seu fim e eu e rey saímos, não consigo dizer quando mas o general a atacou enquanto ela me empurrava me fazendo cair.

-“Me solte!”rey se debatia enquanto o general estava absurdamente gigante, segurando os braços de rey com uma das mãos e as pernas dela com a outra enquanto ele passava sua língua no pescoço de rey.

-“Falei que você seria minha, a farei isso na frente de seu namoradinho.” Ele envolveu o seio de rey com a língua apertando com brutalidade, rasgando a roupa de rey com as mãos e a boca deixando-a quase totalmente nua, não pude conter minha raiva e parti para cima dele mesmo sem a grandark, mas, ele me chutou, fazendo-me voar e bater com violência numa arvore e cair na neve no chão.

Ele já ia tocar na intimidade de rey quando eu levantei, liberando toda minha intenção assassina, minhas ataduras caiam no chão mostrando meus olhos com um brilho maligno, verde, meus caninos estavam levemente pontiagudos ergui minha mão em direção dele disparando uma esfera flamejante em seu rosto fazendo assim ele soltar rey colocando a mão no rosto.

-“Eu te avisei!”minha voz saiu de forma animalesca e grave que ate rey assustou, pude perceber o general tirar a mão do rosto e me olhar.

Eu simplesmente apareci do lado dele aplicando um potente chute no rosto o lançando cerca de 1 metro de distancia.

Corri mais rápido que podia e antes dele cair ou bater em algo eu apareci nas costas dele aplicando uma cotovelada na sua coluna. Eu consegui ouvir sua coluna vertebral se partir e ele uivar de dor. Ele voltou ao tamanho normal e começou a rastejar.

-“Clemência! Piedade...eu apenas queria me divertir...Perdoe-me!”ele me olhava aterrorizado, não pude deixar de sorrir de forma sádica, meu sangue asmodiano estava me dominando e logo de onde ficava a grandark uma massa negra saiu e vários olhos se abriam, eram como os meus, verdes fendidos apareciam grudados nas minhas costas, como se fossem um monstro e logo eu estendi minha mão e a massa ia em direção da minha mão formando assim a grandark.

-“Eu irei fazer você em pedaços até eu me satisfazer!” eu o golpeei com o punho da grandark fazendo ele levantar e dei um golpe na barriga dele com uma pressão brutal criado pela força e o peso da grandark o jogando numa parede com muita violência.

Antes que ele pudesse cair eu usei grandark para disparar 3 ferrões em direção dele o “pregando”na parede, os ferrões prenderam suas mãos deixando seus braços abertos e prendendo os pés dele juntos como se estivesse crucificado.

O olhar de rey mostrava que estava assustada, não com medo, porém ninguém jamais viu essa minha brutalidade, andei devagar em direção dele jogando meu manto e minha camisa em rei para cobri-la.

O horror do maldito asmodiano aumentava a cada passo que eu dava, não resisti e usei a grandark para cortar a barriga dele enquanto ele gritava de dor, deixei grandark abri-se revelando seus ferrões enquanto eu retalhava o corpo dele.

-“Você mexeu com a rey, isso é imperdoável, mas não se preocupe, eu farei com você o que fez com muitas mulheres que você tomou para si...”eu coloquei a mão no olho da grandark e pus no chão.

-“Não! Clemência!”

-“Ferrão Caçador!”Gritei e um ferrão saia lentamente do chão entrando pelo anus dele, subindo devagar perfurando seus órgãos, subindo pelo esôfago saindo pela boca com ele gritando, logo eu levantei a mão e bati novamente no chão e do ferrão saiam vários ferroes formando bifurcações, como se fossem galhos de uma arvore, assim espalhando sangue pela pura neve branca a tingindo de vermelho.

-“Vamos sair daqui rápido.”Peguei rey em meus braços e ela abriu um portal onde entramos e saímos no esconderijo, necessariamente no quarto dela, com esmero eu a coloquei na cama e sai do quarto dela antes que ela falasse algo.

Só agora eu raciocinei no que fiz, e tem algo errado comigo...eu fui deitar em meu quarto e não sei quando adormeci, mas sei que precisarei desse sono pois a missão será bem difícil...


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