Coração Nárniano escrita por Selena Cullen


Capítulo 32
31 – Temos chance


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito? eu acho q não, espero q gostem e aproveitem o penultimo capítulo!
Sem mais blá blá blá
Boa leitura!



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Visão de Dallas

 Uma garota, nós estávamos mandando somente uma garota pra lutar com Acemira, não era um duelo, mas um massacre se fosse pelo menos eu contra a Acemira, talvez tivéssemos uma chance, mas Lúcia é só uma garota te onde sei.

Lúcia vai caminhar pra sua morte hoje, é o que vai acontecer com certeza.

Amarrei meu cabelo com uma liga, encarei o chão e tentei ignorar a fome que parecia me consumir por dentro

-Vocês têm sorte – ouvi a voz do loirinho

Levantei meus olhos pra ele

Eustáquio foi o primeiro a levantar do chão

-Eu não diria isso – ele comentou – o que você quer?

O garoto em resposta tirou a chave da cela do bolso.

Edmundo e eu nos olhamos, será que isso era um truque?

-Não é um truque – ele diz como se lesse meus pensamentos

Loirinho abriu a porta da cela, e deixou aberta, como se nos convidasse para fugir, olhei para Eustáquio e Edmundo mais uma vez, antes de sair da cela, seguida por eles

-por quê? – Edmundo pergunta a ele

-Não quero mais participar disso – ela tirou do boldo minha varinha e me entregou – não posso ir pro lado de vocês, mas posso ajudar

-ajudar como? – Eustáquio pergunta

-Acemira encheu o castelo de feitiços, ela sabe que vão usar a luz do sol contra ela, pó isso se preveniu, nem mesmo com a luz do sol saindo de uma varinha bruxa a alcançaria

-Legal! – disse com sarcasmo – agora sim nós vamos morrer

-Ainda tem uma chance – ele suspira - tem uma sala secreta que eu vou mostrar, onde esta escondida a fênix que ela fez o pacto, tudo que vocês tem que fazer é matar a fênix com fogo, isso vai quebrar o pânico, e vai deixar ela vulnerável

-Mas uma sala assim deve ser muito bem protegida – Eustáquio comenta pensativo – com ogros, bruxos, lobos e armadilhas – ele sorriu um pouco pensando provavelmente na aventura

-Esta pouco protegida hoje, ela não acredita que vão descobrir a sala, ninguém tem coragem de trair ela, só eu

-Você ainda pode vir pro nosso lado – Edmundo diz – Aslan vai ajudar você

-Não me importa. Robert, o meu irmão, a minha vida toda fez tudo por mim, esta na hora de retribuir o favor

-não faz sentido – eu digo – seu irmão é obcecado pela Acemira, eu vi o jeito que olha pra ela, chega a ser doentio

-Robert pode ser assim, mas ainda carrega o mesmo sangue que eu nas veias, ele fez muito por mim.

-Não podemos te obrigar, – Eustáquio da um sorriso tímido – obrigado

O loirinho tinha da parede três mantos negros e dá para Edmundo

-Vou levar vocês até a sala, daí vocês continuam, eu vou precisar estar com os outros na hora do duelo, ou ela vai desconfiar

-Agora temos chance – eu sorri

Visão de Lúcia

Logo que chegamos à porta, por onde entraríamos pro esconderijo, (de baixo do relógio) já tinha oito bruxos para nos escoltar

Descemos as escadas até para onde seria um corredor largo e sombrio, com várias criaturas Nárnianos nos observando passar, parecendo se divertir com a cena

Fechei os olhos, em uma tentativa falha de ignorá-los, respirei fundo e inesperadamente senti que o lugar tinha um aroma muito doce e ao mesmo tempo enjoativo, fiz uma careta por causa disso

Olhei para Tony que estava do meu lado esquerdo enquanto caminhávamos e disse:

-esta sentindo esse cheiro

-estou – ele respondeu baixinho – e isso não quer dizer boa coisa

-Por que não? – perguntei tão baixo quanto ele

-É cheiro de magia – Liliandil diz baixinho atrás de mim

Estávamos todos juntos e armados, caso Acemira não cumprisse sua palavra

Entramos em um salão enorme, cheio de Nárnianos e lá estava ela, Acemira.

Sempre tive uma escala de beleza de um a Susana, com certeza ela havia quebrado a escala, Acemira em beleza podia ser comparada a minha irmã, e entre elas me fazia eu me sentir pequena

Ela sorriu largamente para nós, lançou um olhar para Robert Sky e Mike, depois focou o olhar em mim

-Enfim chegaram – disse graciosamente

Somente nesse momento notei que ela usava no pescoço o Coração Nárniano

-Vejo que notou meu colar, pequena Lúcia – ela diz provocativa passando a mão na pedra – será sua se me matar

Ela sorriu ameaçadoramente, com seus olhos verdes tão penetrantes, que por um momento pensei que ela estivesse me enfeitiçado, só para garantir, me virei para Pedro e disse:

-E agora? – falo bem baixinho – como vou vencer Pedro?

-Vamos dar um jeito – ele forçou um sorriso confiante

Tentei sorrir pra ele, e me virei para Acemira

-Você tem que 5 minutos para se preparar pro duelo – ela diz com um pouco de frieza na voz, enquanto tirava o manto preto, revelando uma armadura cinza, que refletia a cor dos seus cabelos loiros – eu também vou me preparar

Visão de Dallas

Depois de um tempo caminhando pelos corredores vazios, entramos em outro corredor, dessa vez estreito que a cada passo ficava menor

O loirinho nos guiava a frente, ele tocou em algumas pedras, e de repente, a parede se abriu, revelando um corredor um pouco escuro, clareada por tochas de fogo, provavelmente enfeitiçadas, por que automaticamente se encheram de fogo

Ele virou-se para nós e disse:

-é só até aqui que eu vou, lá em baixo tem 5 ogros, vocês dão conta

-Obrigado Joseph – Eustáquio diz sendo o primeiro a entrar

Edmundo deu outra olhada no corredor e sorriu agradecido a ele

-Obrigado

Só disse isso e entrou

Tentei não olhar pro loirinho, passei direto, mas ele me puxou para selar nossos lábios, em outro beijo quente e urgente, do tipo que tira o fôlego

Afastei-me, mesmo não querendo que esse momento acabasse, sorri para ele e disse:

-ainda pode vir para o nosso lado – disse baixinho, com os olhos nos dele

-Desculpe, eu ainda não posso

Eu sorri torto, me virei para seguir o corredor, mas decidi me virar pra ele

-Obrigado... Joseph – eu sorri

Senti-me como se estivesse quebrando, enquanto eu caminhava no corredor, queria que ele pudesse ficar conosco, comigo.

Respirei fundo, tentando com uma bufada de ar tirar de mim esse sentimento estranho que parecia estar me matando

Cheguei ao fim do corredor, e achei Edmundo e Eustáquio, já com as armas na mão

Os dois fizeram sinal de silêncio como às mãos.

Puxei minha varinha do bolso e espiei por cima do obro do Edmundo

A sala que era clara tinha no centro uma mesa dourada, e em cima estava a fênix, um belo pássaro vermelho sangue, o mais lindo que eu já tinha visto na vida

-Preparados? – Edmundo perguntou baixinho

-Ponta – eu respondi

-estou pronto – Eustáquio responde

-Vamos no 3. 1...

-Não, espera. Eu tive uma idéia – eu disse – nós vamos arriscar assim, então coloquem os capuzes

Eles os coloram, inclusive eu

-Me sigam

Entrei no campo de visão dos ogros, e eles vieram atrás de mim logo em seguida

-É preciso que vão ao salão do duelo entre a rainha e Lúcia, nós vamos guardar a fênix – eu disse – saiam criaturas desprezíveis!

Os ogros saíram rápido, como se realmente tivessem tido uma ordem

Depois que eles saíram não pude evitar uma risada e Eustáquio riu também, só Edmundo que se limitou a um sorriso olhando a fênix de perto

-Esta na hora Dallas, você tem que matar a fênix

Dei uma olhada na fênix pela última vez, apontei minha varinha e disse:

-ignis!

O fogo consumiu o pássaro que ser dar um pio, foi resumido a cinzas

-Tudo depende da Lúcia – Edmundo comenta olhando as cinzas – Acemira pode morrer agora, mas ainda é uma bruxa forte, e tem o Coração Nárniano

-Agora temos uma chance pelo menos – eu disse


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