Para Sempre escrita por Kary
Notas iniciais do capítulo
oi leitoras. Aqui Sara se emocionara por algo de seu passado. Mas ao lado de quem? ai vocês verão.
Sara acabou dormindo de tanto esperar por ele. Mas fora acordada por alguém que ela não imaginaria ser acordada.
– Greg? – ela abriu os olhos que tentavam continuar fechados.
– Não! – a voz aguda a assustou.
–Quem é? – ela tentava enxergar na escuridão.
– Ah me poupe disso Sara! Levante logo dessa cama. – Grissom estava encostado na porta.
– Grissom?! – Sara passou a mão nos olhos – O que faz aqui?
– Venha logo. Só... Troque de roupa. – Grissom estava realmente com pressa.
– Cadê Greg? – a morena perguntou olhando pra seu lado.
– Não esta em casa. Bom, só tem nós dois em casa.
– Pra onde eles foram? – Sara ficou sentada na cama num pulo, fazendo sua cabeça girar – Ai.
– Não sei! Cheguei ainda agora. – ele deu uma pausa indo em direção a ela – Comeu alguma coisa?
– Não! – ela o olhou, agora que seus olhos se acostumaram com a escuridão - O que esta fazendo aqui?
– Vamos fazer um passeio? – ele esboçou um sorriso.
– Não vou sair com você! – ela franziu a testa encarando-o.
– Tem certeza? – ele esperava mais dela. Sara não parecia mas aquela mulher doce e adorável.
– Eu já disse. Pode me deixar sozinha. – ela se virou deitando na cama.
Grissom foi pra porta de novo e antes de fecha-la falou:
– Coloque calça e tênis... E se quiser ir de biquíni por baixo... – ele suspirou.
– Tchau Grissom. – ela o interrompeu e ele saiu...
**~~
A noite estava fresca como sempre. Mas a agua do mar estava quente, o que não era sempre. A brisa que soprava era uma brisa também fresca o que dava a sensação de estar nem quente e nem frio, apenas uma temperatura perfeita pra uma caminhada que Grissom planejava fazer. Mas agora ele estava sozinho, apenas com aquela pequena mochila nas costas. Grissom pegou uma pequena estradinha, e começou a andar.
– Ei, me espere. GRISSOM. – ela gritava enquanto corria, tentando prender os cabelos.
Grissom parou olhando assustado pra morena que corria ao luar.
– Ainda bem que parou. – Sara colocou as mãos nos joelhos respirando fundo.
– Decidiu vim? – Grissom a encarou sorrindo.
– aquela casa é horrível há essa hora. – ela o olhou – Comecei a ouvir uns barulhos estranhos. Fiquei com medo.
– Você costumava ser mais corajosa. – Grissom se virou andando.
– Eu sou corajosa! – ela se esticou andando ao seu lado.
– então por que veio? – ele a pressionava.
– Ok! Fiquei curiosa, pra onde estamos indo? – ela esboçou um lindo sorriso.
– Você verá. – ele disse fazendo um biquinho e sempre olhando pra frente.
Sara revirou os olhos. Grissom às vezes a irritava. Mas prosseguiu com ele em silencio total. Caminharam talvez por meia hora até chegarem a uma caverna.
– Andamos isso tudo pra nada? – Sara olhou pra Grissom furiosa.
– Quem disse que acabamos? – Grissom balançou a cabeça.
– O que? Entrar nessa caverna. É isso mesmo que esta pensando? – Sara arregalou os olhos.
– Sim! – Grissom a olhou em câmera lenta o que foi bem estranho.
– Nem pensar, posso ser corajosa, mas não sabemos o que tem ai dentro! Pode ter um vac...
– Sara, cala a boca e me escute! – ele segurou nos ombros dela – Eu já entrei ali dentro.
– Então ficou esse dia todo sumido... – ela olhou pras mãos dele que acariciavam seus ombros – Tem como parar?
– O que? – ele não entendeu, porque nem ele sabia o que estava fazendo.
– Nada. – ela se afastou – Vamos.
Grissom deu de ombro e pegou dentro da mochila duas pequenas lanternas. Sara que estava um tanto desconfiada acendeu sua lanterna e seguiu Grissom que entrou na caverna.
Sara seguia cada passo de Grissom, às vezes pisava na agua e molhava o tênis e acabava resmungando algo, até a hora que errou onde tinha que pisar e seu pé afundou na agua.
– Merda! – ela levantou a perna sacudindo o pé que estava encharcado – Por que pediu pra eu vim de tênis e calça? Olha só estou toda molhada.
Grissom virou o rosto pra trás observando-a.
– Não tenho culpa se pisa em local errado. – então se virou de novo andando enquanto Sara bufava atrás dele.
– Esse lugar nunca chega? – ela estava pingando de suor – Minha calça molhada esta me dando nervoso.
Grissom tentou ignora-la, mas ela reclamava mais a cada passo que avançavam.
– Se quiser voltar... Esta livre! – Grissom passou por uma pedra. Deu uma olhadela pra trás pra ver se Sara ainda o seguia, porque estava muito tempo em silencio. Acabou vendo-a parada olhando para o lado. Ele franziu a testa curioso e olhou pra seu lado também e sorriu.
Milhões de vaga-lumes faziam a festa na caverna voando livres, piscando sem parar sua luz verde e hipnotizante. Sara olhou pra Grissom impressionada.
– Então era aqui...? – ela sorria.
– Não! – ele riu – Pra dizer a verdade eu não sabia que tinha vaga-lumes aqui!
– Quando eu era criança. – ela deu uma pausa rápida – Eu me perdi no parque e eu chorava tanto. Foi quando vi uma pequena luz verde acendendo e apagando. Fiquei curiosa e o segui. Queria saber por que uma luz miúda acendia e apagava pra mim. – ela riu baixando a cabeça – Então corri atrás dela...
– E ela te levou até seu pai. – Grissom completava a historia fazendo Sara olhar pra ele – E você se esqueceu do vaga-lume ao abraçar seu pai e quando se lembrou dele já tinha sumido. Então seu pai...
– Me contou que os vaga-lumes te levam a pessoa que você mais ama, antes dele apagar sua luz. – Sara o interrompeu e suas lagrimas brotaram em seus olhos.
– Quer...
– Não. Vamos continuar. – Sara passou pela pedra com a ajuda de Grissom então caminharam por mais alguns minutos até chegarem onde Grissom tanto esperava.
Quando saíram da caverna a luz do luar tomou conta de tudo, fazendo a pele clara de Sara brilhar. Sara não sabia o que dizer sobre o lugar, era tão grande e tão bonito.
Com seus olhos brilhando ela olhou a sua volta, onde tinha um imenso mar e logo atrás um morro que era coberto pela mata. A longa extensão da praia havia vários coqueiros o que deixava o lugar charmoso e gostoso de se apreciar.
Grissom só ficou observando a alegria da linda morena. Era como se ele revivesse o passado.
– Esse lugar é lindo. – Sara sentou na areia clara e fina, diferente da outra praia.
– Sim é maravilhoso. – ele concordou se sentando ao lado dela e olhando pro mar.
– Muitas pessoas veem aqui? – ela observava as ondas bateram de forma delicada.
– Muito raro. – ele deu de ombros.
– É tão lindo. – sara disse mais uma vez como se nunca tivesse visto aquele lugar antes.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
espero que tenham gostado, beijos.