Para Sempre escrita por Kary


Capítulo 8
Vaga-Lumes


Notas iniciais do capítulo

oi leitoras. Aqui Sara se emocionara por algo de seu passado. Mas ao lado de quem? ai vocês verão.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/189409/chapter/8

Sara acabou dormindo de tanto esperar por ele. Mas fora acordada por alguém que ela não imaginaria ser acordada.

– Greg? – ela abriu os olhos que tentavam continuar fechados.

– Não! – a voz aguda a assustou.

–Quem é? – ela tentava enxergar na escuridão.

– Ah me poupe disso Sara! Levante logo dessa cama. – Grissom estava encostado na porta.

– Grissom?! – Sara passou a mão nos olhos – O que faz aqui?

– Venha logo. Só... Troque de roupa. – Grissom estava realmente com pressa.

– Cadê Greg? – a morena perguntou olhando pra seu lado.

– Não esta em casa. Bom, só tem nós dois em casa.

– Pra onde eles foram? – Sara ficou sentada na cama num pulo, fazendo sua cabeça girar – Ai.

– Não sei! Cheguei ainda agora. – ele deu uma pausa indo em direção a ela – Comeu alguma coisa?

– Não! – ela o olhou, agora que seus olhos se acostumaram com a escuridão - O que esta fazendo aqui?

– Vamos fazer um passeio? – ele esboçou um sorriso.

– Não vou sair com você! – ela franziu a testa encarando-o.

– Tem certeza? – ele esperava mais dela. Sara não parecia mas aquela mulher doce e adorável.

– Eu já disse. Pode me deixar sozinha. – ela se virou deitando na cama.

Grissom foi pra porta de novo e antes de fecha-la falou:

– Coloque calça e tênis... E se quiser ir de biquíni por baixo... – ele suspirou.

– Tchau Grissom. – ela o interrompeu e ele saiu...

**~~

A noite estava fresca como sempre. Mas a agua do mar estava quente, o que não era sempre. A brisa que soprava era uma brisa também fresca o que dava a sensação de estar nem quente e nem frio, apenas uma temperatura perfeita pra uma caminhada que Grissom planejava fazer. Mas agora ele estava sozinho, apenas com aquela pequena mochila nas costas. Grissom pegou uma pequena estradinha, e começou a andar.

– Ei, me espere. GRISSOM. – ela gritava enquanto corria, tentando prender os cabelos.

Grissom parou olhando assustado pra morena que corria ao luar.

– Ainda bem que parou. – Sara colocou as mãos nos joelhos respirando fundo.

– Decidiu vim? – Grissom a encarou sorrindo.

– aquela casa é horrível há essa hora. – ela o olhou – Comecei a ouvir uns barulhos estranhos. Fiquei com medo.

– Você costumava ser mais corajosa. – Grissom se virou andando.

– Eu sou corajosa! – ela se esticou andando ao seu lado.

– então por que veio? – ele a pressionava.

– Ok! Fiquei curiosa, pra onde estamos indo? – ela esboçou um lindo sorriso.

– Você verá. – ele disse fazendo um biquinho e sempre olhando pra frente.

Sara revirou os olhos. Grissom às vezes a irritava. Mas prosseguiu com ele em silencio total. Caminharam talvez por meia hora até chegarem a uma caverna.

– Andamos isso tudo pra nada? – Sara olhou pra Grissom furiosa.

– Quem disse que acabamos? – Grissom balançou a cabeça.

– O que? Entrar nessa caverna. É isso mesmo que esta pensando? – Sara arregalou os olhos.

– Sim! – Grissom a olhou em câmera lenta o que foi bem estranho.

– Nem pensar, posso ser corajosa, mas não sabemos o que tem ai dentro! Pode ter um vac...

– Sara, cala a boca e me escute! – ele segurou nos ombros dela – Eu já entrei ali dentro.

– Então ficou esse dia todo sumido... – ela olhou pras mãos dele que acariciavam seus ombros – Tem como parar?

– O que? – ele não entendeu, porque nem ele sabia o que estava fazendo.

– Nada. – ela se afastou – Vamos.

Grissom deu de ombro e pegou dentro da mochila duas pequenas lanternas. Sara que estava um tanto desconfiada acendeu sua lanterna e seguiu Grissom que entrou na caverna.

Sara seguia cada passo de Grissom, às vezes pisava na agua e molhava o tênis e acabava resmungando algo, até a hora que errou onde tinha que pisar e seu pé afundou na agua.

– Merda! – ela levantou a perna sacudindo o pé que estava encharcado – Por que pediu pra eu vim de tênis e calça? Olha só estou toda molhada.

Grissom virou o rosto pra trás observando-a.

– Não tenho culpa se pisa em local errado. – então se virou de novo andando enquanto Sara bufava atrás dele.

– Esse lugar nunca chega? – ela estava pingando de suor – Minha calça molhada esta me dando nervoso.

Grissom tentou ignora-la, mas ela reclamava mais a cada passo que avançavam.

– Se quiser voltar... Esta livre! – Grissom passou por uma pedra. Deu uma olhadela pra trás pra ver se Sara ainda o seguia, porque estava muito tempo em silencio. Acabou vendo-a parada olhando para o lado. Ele franziu a testa curioso e olhou pra seu lado também e sorriu.

Milhões de vaga-lumes faziam a festa na caverna voando livres, piscando sem parar sua luz verde e hipnotizante. Sara olhou pra Grissom impressionada.

– Então era aqui...? – ela sorria.

– Não! – ele riu – Pra dizer a verdade eu não sabia que tinha vaga-lumes aqui!

– Quando eu era criança. – ela deu uma pausa rápida – Eu me perdi no parque e eu chorava tanto. Foi quando vi uma pequena luz verde acendendo e apagando. Fiquei curiosa e o segui. Queria saber por que uma luz miúda acendia e apagava pra mim. – ela riu baixando a cabeça – Então corri atrás dela...

– E ela te levou até seu pai. – Grissom completava a historia fazendo Sara olhar pra ele – E você se esqueceu do vaga-lume ao abraçar seu pai e quando se lembrou dele já tinha sumido. Então seu pai...

– Me contou que os vaga-lumes te levam a pessoa que você mais ama, antes dele apagar sua luz. – Sara o interrompeu e suas lagrimas brotaram em seus olhos.

– Quer...

– Não. Vamos continuar. – Sara passou pela pedra com a ajuda de Grissom então caminharam por mais alguns minutos até chegarem onde Grissom tanto esperava.

Quando saíram da caverna a luz do luar tomou conta de tudo, fazendo a pele clara de Sara brilhar. Sara não sabia o que dizer sobre o lugar, era tão grande e tão bonito.

Com seus olhos brilhando ela olhou a sua volta, onde tinha um imenso mar e logo atrás um morro que era coberto pela mata. A longa extensão da praia havia vários coqueiros o que deixava o lugar charmoso e gostoso de se apreciar.

Grissom só ficou observando a alegria da linda morena. Era como se ele revivesse o passado.

– Esse lugar é lindo. – Sara sentou na areia clara e fina, diferente da outra praia.

– Sim é maravilhoso. – ele concordou se sentando ao lado dela e olhando pro mar.

– Muitas pessoas veem aqui? – ela observava as ondas bateram de forma delicada.

– Muito raro. – ele deu de ombros.

– É tão lindo. – sara disse mais uma vez como se nunca tivesse visto aquele lugar antes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, beijos.