Kyon No País Das Maravilhas?! escrita por teffy-chan


Capítulo 5
Capítulo 5 - O Temido Encontro com a Rainha de Cop


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna! Aqui está o capítulo pelo qual todos esperavam!! /o/
Título do capítulo:
Capítulo 5 - O Temido Encontro com a Rainha de Copas!
E olha, estou muito chateada, no início essa fic tinha bastante leitores, mas agora o número diminuiu bastante,s e duas pessoas comentam já é muito... ou vcs abandonaram a fic ou não estão mais comentando né... o que foi que houve, a história está ruim? Tem alguma coisa que vcs não estão gostando? Gente, dêem suas opiniões nos reviews pra eu poder melhorar a fic e a história estar ao agradod e todos, se vcs não me falarem o que é, não tem como eu adivinhar!
Sinceramente, o número de leitores diminuiu tanto que nem tenho mais vontade de postar, só postei esse capítulo porque já estava pronto, mas se o númerod e leitores não aumentar eu não garanto nada quanto ao próximo não u__u
Bom, vamos logo ao que itneressa pq eu não quero ficar enrolandoa s poucas pessoas que ainda acompanham a fic não... sem mais delongas, aí vai o capítulo cinco!
Boa leitura^^



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Caminhei por um gigantesco jardim pelo que me pareceram horas, pois o lugar era um verdadeiro labirinto de plantas. Quando estava começando a ficar cansado de tanto andar, ouvi uma cantoria ao longe e segui o som das vozes que cantavam, até que cheguei a uma área descampada, mais aberta, e repleta de roseiras vermelhas, que curiosamente pareciam estar pingando as cores de suas pétalas no chão. Mais para frente havia uma roseira branca, e duas pessoas, vestidas como cartas de baralho, tingiam suas pétalas de vermelho com tinta comum de pintar parede. Eu teria perguntado se aquelas pessoas eram loucas, mas quando vi de quem se tratava, percebi que eram apenas idiotas mesmo: Taniguchi e Kunikida, meus colegas de classe, menos importantes do que coadjuvantes, estavam agora vestidos como cartas de baralho, Taniguchi com a estampa do número Três no peito e Kunikida com a estampa do número Dois, e pintando as pétalas das rosas com tanto desespero que parecia que suas vidas dependiam disso, enquanto cantarolavam:


"Vamos pintar assim, as rosas cor de carmim.
É bom pintar, é bom passar a tinta até ao fim.
Nós pintamos assim as rosas cor de carmim.
Vamos pintar assim, as rosas cor de carmim.
É triste ver que irão morrer as rosas do jardim.
Ohhhhhhhh!!
Terão um triste fim, todas assim, sim, sim, sim, sim, sim, sim
Vamos pintar enfim, as rosas cor de carmim!"


– Desculpe a vez, mas Senhor Três, porquê cor de carmim? - por algum motivo desconhecido eu perguntei seguindo o ritmo da música
– Bem, acontece que, meu jovem, por engano plantamos rosas brancas! - exclamou Taniguchi em resposta - E a...
– É que a Rainha é assim, só quer cor de carmim
– Se ela chegar, é o nosso azar, será o nosso fim - completou Kunikida
– Que horror! - eu exclamei
– E como morrer é o fim... Pintamos cor de carmim - cantaram eles
– Ora essa! Eu ajudo-vos! - por alguma razão aleatória eu senti pena da situação dos dois e peguei um pincel para ajudá-los.


"Vamos pintar assim, as rosas cor de carmim
Silêncio, pois senão depois, será outro motim
Mas, pintemos até ao fim.
Sim, todas de cor de carmim.
Nem azul! Nem verde! Nem roxo, enfim! Mas todas cor de carmim!"


http://www.youtube.com/watch?v=lOiHr7_y3sg&playnext=1&list=PLLAunDoxVfzpsXGgCpwuE-mCMOt7M3mJm&feature=results_video


Quando faltavam apenas três rosas para finalizarmos, ouvimos uma trombeta soar ao longe, nos sobressaltando. Mas acho que Taniguchi e Kunikida ficaram bem mais assustados do que eu. Eles jogaram seus pincéis e latas de tinta pro alto e começaram a correr em círculos. Uma lata de tinta caiu na cabeça de Taniguchi, impedindo--o de ver por onde corria e ele se chocou com Kunikida. Em seguida os dois se ajoelharam, e Taniguchi me puxou pela gravata, forçando-me a me ajoelhar também. Estranho, isso me lembrava um certo alguém que sempre teimava em me puxar pela gravata quando queria falar comigo. O som de trombeta foi ficando cada vez mais alto e, aos poucos, mais cartas de baralho, que pareciam ter surgido das trevas, foram se ajoelhando ao nosso lado, formando duas fileiras. E então eu a vi: O ser que assombrava meus pesadelos, a razão de eu estar ali, a criatura que tentou tirar minha vida... Asakura Ryoko vinha correndo apressadamente, ainda em seu traje de Coelha Branca, soprando uma corneta, passou correndo por nós entre as duas fileiras e, quando chegou no final, anunciou:


– Com vocês, a toda poderosa... a magnifíca... a mais bela e mais deslumbrante... a magnânima... a nem sei mais o que... Vossa Majestade, a Rainha de Copas!


Ela se afastou para o lado, e em seguida, mais quatro cartas de baralho surgiram passando por entre as duas fileiras, carregando um trono dourado com uma pessoa sentada nele. Ai meu Deus, ai meu pai, ai minha mãe... era bem pior do que eu imaginava. A mulher sentada no trono aparentemente de ouro (só podia ser, pois era dourado e parecia ser realmente pesado) trajava um vestido vermelho-berrante, com alguns detalhes quadriculados na saia, mangas bufantes pretas e gola alta, daquelas que só vampiros usam. Calçava sapatos de salto alto vermelhos, estava coberta de jóias, mas o que mais se destacava era a enorme coroa dourada em sua cabeça. Quando os soldados depositaram o trono no chão, completamente exaustos, a mulher desceu dele majestosamente, seus cabelos castanhos e curtos esvoaçando ao vento. Ela se virou de frente para nós, contemplando seus súditos extremamente satisfeita, com um sorriso maligno estampado em seu rosto. Suzumiya Haruhi começou a caminhar lentamente entre as pessoas, animais, e todo o tipo de criatura ali reunidas, como se procurasse alguma coisa pela qual reclamar, até que chegou à última roseira que não conseguimos terminar de pintar. Ela passou o dedo indicador em uma rosa branca particularmente mal pintada, e seu dedo ficou sujo de tinta. Sua expressão mudou de "vilã dominadora do mundo" para de "vilã emburrada com o plano que não deu certo", e ela indagou:


– Quem pintou assim... minhas rosas cor de carmim?!
– Foi o "Dois", Majestade! Foi ele! - Taniguchi se levantou de repente, apontando para Kunikida
– O que?! Mentira, não fui eu não! Foi o "Três", Majestade! - acusou Kunikida, mais desesperado do que eu jamais o vira
– Eu nada, foi você! Foi o "Dois", Vossa Majestade, eu juro! - tornou a acusar Taniguchi, mas a lata de tinta vermelha presa em sua cabeça o denunciava
– Não fui eu, Majestade, eu juro! Foi o "Três"!! - choramingou Kunikida, me lembrando estranhamente a Asahina-san
– Baaaaasta!!! - berrou Haruhi histericamente - Cortem as cabeças!!!


As pessoas que antes estavam ajoelhadas agora se levantavam e aplaudiam, dando vivas, como se estivessem felizes com a sentença dos dois. Bom, talvez só estivessem felizes por terem sido eles a serem condenados, e não elas mesmas. Haruhi acenava para a multidão e dava um de seus melhores sorrisos convencidos, enquanto quatro guardas, também vestidos como cartas de baralho, arrastaram Taniguchi e Kunikida pelos braços enquanto eles choravam e imploravam por perdão inutilmente. Senti que nunca mais veria aqueles dois de novo.


Me levantei e tentei sair de fininho e o mais depressa possível daquele lugar, mas infelizmente Haruhi me viu.


– E quem é você? - ela perguntou, apontando para mim - Nunca te vi aqui no Reino
– Bom, eu... meio que sou novo por aqui - eu respondi hesitante, escolhendo cuidadosamente minhas palavras para não acabar como aqueles dois - Só estava procurando meu caminho de volta pra cas...
"Seu" caminho?! - ela me interrompeu - Como assim "seu" caminho?! Tudo aqui é meu!!! EU sou a Rainha deste lugar, tudo aqui me pertence, seu...!
– S-Sim, claro! Entendi, Majestade! - eu me paressei a dizer. Cara, nunca na vida pensei que chamaria a Haruhi de Majestade - Eu só quis dizer que... que me perdi, e não consigo encontrar o caminho certo...
– Ah, entendo! - ela pareceu se acalmar um pouco - Já que é assim, você tem tempo livre, certo?


Na verdade eu não tinha, precisava voltar pra casa o quanto antes e terminar aquele maldito livro pra aula de amanhã, e mais importante ainda, precisava sair dali o mais depressa possível, antes que ela inventasse algum motivo para arrancar minha cabeça fora. Mas como sempre ela não me deu ouvidos e continuou falando:


– Já que você tem tempo livre, então jogue um pouco comigo! Sabe jogar Cricket, certo?
– Sei si...
– Ótimo! - ela me interrompeu de novo - Então que comecem o jogo!


Em poucos segundos, o campo para o jogo de Cricket estava arrumado, sendo que nossos tacos eram avestruzes, nossas bolas eram uma combinação estranha de bicho-preguiça com um hamster extremamente gordo, e os aros por onde as bolas-hamster deveriam passar eram as cartas-soldados, curvadas em um semi-círculo. Mas que raio de jogo mais maluco era aquele?! Só podia ser coisa da Haruhi mesmo.


Haruhi foi a primeira, é claro. Ela deu uma tacada, acertando o traseiro do pobre hâmster preguiçoso que havia se enrolado como uma bola com a cabeça do avestruz, e o animalzinho saiu rolando. As cartas-soldados saíam de seus lugares e corriam desesperadas pelo campo para que o hamster-bola pudesse passar entre elas. Deu certo nas duas primeiras vezes, mas a terceira não correu rápido o suficiente e não conseguiu alcançar o hamster, que só foi parar de rolar quando bateu contra uma árvore.
Haruhi ficou tão furiosa que sua face se avermelhou de raiva e ela berrou:


– Cooooortem-lhe a cabeçaaaaa!!!!


E lá foi a pobre carta que não correu rápido o suficiente, levada por outros dois soldados-cartas, rumo à morte. Será que esses soldados que levavam os condenados não sentiam pena deles? Eram todos seus companheiros soldados afinal! Bom, vai ver que apenas não queriam desobedecer a Haruhi, com medo de perderem a cabeça também.


Haruhi pareceu se acalmar depois de condenar outro pobre soldado à morte, e então se virou para mim, abriu um largo sorriso, e disse:


– Bom, agora é sua vez!


Eu engoli em seco, pensando no que deveria fazer. Se errasse, ela poderia me condenar por jogar tão mal. Se acertasse, ela poderia me condenar por ganhar dela no jogo de Cricket. Eu não sabia o que fazer. Por fim, resolvi deixar meu destino e minha vida nas mãos da senhora sorte e me preparei para jogar. Mas acontece que meu avestruz não estava colaborando nem um pouco. Ele ficava entortando o pescoço, ou deixando-o mole, ao invés de ficar com o pescoço reto, como fizera o avestruz da Haruhi. Meu hamster também não ajudava muito, ele estava rindo da minha cara enquanto observava a cena, e nem em forma de bola estava. Haruhi também começou a ficar impaciente com aquilo, e disse:


– Ora, por que essa demora, vamos logo com isso! Se não se apressar, cabeças vão rolar, ouviu bem?!


Eu engoli em seco de novo. Já estava mais do que acostumado a ouvir aquela frase saindo da boca da Haruhi, mas dessa vez era diferente. Essa vez a minha cabeça poderia realmente rolar, e isso não seria nada legal, sem falar que devia doer muito. Tentei segurar o avestruz de um jeito diferente, mas não adiantou de nada. Até que eu me enfureci e chutei a bola-hamster, fazendo-a rolar com o pé mesmo. Para minha surpresa e minha raiva, as cartas de baralho saíram do caminho para que a bola, ou melhor, o hamster não passasse por dentro delas, mas quando chegou no último, o soldado-carta não conseguiu desviar à tempo e eu marquei um ponto.


Tanto meu taco-avestruz quanto minha bola-hamster pareceram extremamente preocupados, temendo que acabasse sobrando pra eles. Mas, para a sorte dos dois, e para meu azar, a Haruhi disse:


– Você... se atreveu a marcar um ponto... sua planária insignificante, como ousa tentar superar à mim, a Rainha de Copas?! Eu sou a dona desse lugar, sou eu quem mando aqui!! E ninguém, ouviu bem, NINGUÉM ganha de mim, seu protozoário estúpido!!! Cortem-lhe a cabeçaaaa!!!!


Eu sabia que era o meu fim. O dia da minha morte havia enfim chegado.



*** Próximo Capítulo: O Julgamento ***


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Notas finais do capítulo

Pois é, como a maioria deve ter imaginado, a Haruhi era a Rainha de Copas... acho que não havia ninguém melhor pra esse papel do que ela né? Tadinho do Kyon XD
Leiam minhas outras fics também, onegai!
De Shugo Chara:
https://www.fanfiction.com.br/historia/175473/Mais_Que_Amigos
De Ranma 1/2:
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Mais uma de Shugo Chara õ/
https://www.fanfiction.com.br/historia/174165/Anata_No_Tame_Ni
Oneshot Amuhiko:
https://www.fanfiction.com.br/historia/194902/Taisetsu_Na_Hito
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Kissus ^__^