Os primeiros raios solares do dia atravessavam o meu quarto de forma tão intensa que vi-me obrigada fechar as cortinas. Nós vampiros temos uma grande sensibilidade ao sol, por isso é que a melhor altura para atacar o castelo é durante o dia.

Eu estava preparado as minhas armas quando sinto a presença de alguém, do outro lado da porta. Era a Yori, ela não só é a minha melhor amiga como é a melhor entre as minhas tropas. Ela tinha uma das armas mais poderosas de Solar e Astel, the silver sword. As únicas armas mais poderosas do que aquela, era a minha Artemis e a Bloody Rose. Esta ultima referida esta sobre a tutela de uma guarda do reino oposto.

Esta missão iria apenas levar comigo a Yori e o deslumbrante homem que tinha conhecido na noite passada, Kaname. Eu não sabia muito sobre aquele homem, porém ele fora tão gentil comigo que tive que considerar esta hipótese.

Ao chegar ao castelo dividimo-nos e cada um seguiu o seu caminho. Eu fui pela passagem mais à esquerda, pois, da última vez, era o local onde estavam reunidos os amuletos. Ao chegar a primeira curva deparo-me com 3 guardas. Eu tiro a pistola e atiro neles com três tranquilizadores, pois eu não era uma assassina, ao contrário deles. Vários metros depois chego a uma ampla caverna, ali deveria ser aonde estavam os talismãs, pois só na sua entrada encontravam-se cerca de 10 guardas. Ao pé deles coloco uma bomba com um gás. Este consegue pô-los a dormir, logo eu consigo aceder aquele lugar.

Como eu julgava, lá estavam aqueles tão preciosos amuletos. Eles encontravam-se ali, porém só eles é que estavam ali. Como é que a família real colocava tantos guardas na entrada da caverna e ninguém a guardar aquele grande tesouro.

Eu começo a aproximar-me deles com um cuidado redobrado. Quando finalmente alcançá-los, oiço uma voz por atrás de mim.

– Pensavas mesmo que íamos deixar os talismãs sem qualquer protecção – disse a voz misteriosa, contudo, ao virar-me para ver quem era, sinto uma dor horrível na cabeça. Tinha acabado de ser atingida por algo muito pesado. Eu não conseguia sustentar o meu corpo, por isso vi-me obrigada a ceder e a cair desamparada, naquele solo irregular. Comecei a sentir os meus olhos cada vez mais pesados, todavia consigo fazer um último esforço para ver a cara o desgraçado que me tinha atingido. Apesar de a minha visão estar turva, consigo ver um homem de cabelos castanhos que pronuncia umas palavras antes de fechar os olhos completamente, mas no estado que me encontrava, não escutei o que ele afirmava.

Ao abrir os meus olhos vi que me encontrava numa cela, apesar de a minha dor de cabeça ser muito forte nada se comparava ao cheiro fortíssimo a sangue que pairava no ar. A última vez que tinha provado aquele néctar dos deuses tinha sido a alguns dias atrás. Os meus olhos mudaram para uma cor avermelhada, estava com a garganta completamente seca.

Estava naquele lugar escuro, frio e imundo, além disso encontrava-me totalmente debilitada com um enorme galo na cabeça e com uma sede descomunal. Estava a morrer por dentro e por fora, quando uma presença masculina faz-se sentir do lado de fora da cela. A porta abre-se lentamente e só consigo pensar que o destino dos meus pais, poderá ser o meu…