In My Head escrita por hwon keith


Capítulo 5
Quarto Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, agora com o desenvolvimento da relação Lucy/Natsu.
Boa leitura!



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Quarto Capítulo

O telefonema

Eu tenho um

Coração cheio de dor

Mente cheia de stress

Mão cheia de ódio

Segurança no meu peito

Esforço penoso

Sangue, suor é lágrimas

Nada a ganhar, tudo a temer.


Nobody’s Listening.




Ela tenta dormir, abraçada a um ursinho de pelúcia e estupidamente assustada. Sua casa lhe trás lembranças, dele. Seu irmãozinho. Ela não consegue esquecê-lo.

Porém, sua dor não era tão desgastante como antes.

Ela olha para o lado, com a luz do abajur iluminando os números escritos em caneta vermelha. Ela está relutante. Deve ligar ou não?

Então, um barulho irritante e totalmente familiar lhe chega aos ouvidos, lhe puxando dos pensamentos. Era o telefone.

Ela salta do sofá e corre para atendê-lo, com o coração batendo forte no peito.

"Lucy?" A voz pergunta quando ela puxa do gancho e leva até os ouvidos.

"Natsu!" Ela exclama, surpresa. Mas muito, muito feliz.

"Vejo que chegou inteira" Ele ri, zombeteiro "Pensei que tivesse perdido meu número, ou não quisesse mais ouvir minha voz."

A declaração dele faz o coração dela perder uma batida.

"Não fale isso!" Ela repreende, meio irritada "Eu só estava... Ocupada."

Ele fica um instante quieto. E quando volta a falar, sua voz estava levemente perplexa.

"Há algo mais importante em sua lista de afazeres do que conversar comigo?" Ele pergunta, chocado, fazendo ela rir "Pode começar a apagar essa listinha e reescrever, me colocando em primeiro lugar!"

Ela ri, feliz.

"Aaah Natsu..."

"Aaah nada!" Ele fala, com a voz dura, porém, brincalhão "Poxa... Até sinto-me ofendido."

Ele morde o lábio, agora séria.

"Quando irá me visitar?"

Mais um momento de silêncio. E quando este é quebrado, é pela voz arrastada do homem.

"Quando quiser, Lucyzinha"

Ele ri. Ela fica furiosa.

"Você sabe que odeio que me chame assim!"

"Lucyzinhaaa!"





Ela torce os dedos animada enquanto não pára de olhar para a porta, ansiosa.

Natsu avisara que viria lhe visitar em cerca de alguns minutos. E ela não podia ansiar mais! Os poucos dias que se passaram sem que ela pudesse visualizar seu rosto pareciam décadas. Ela aspirava a presença dele, desejando sua companhia mais do que nunca.

E os minutos de espera tornaram-se horas. O negrume descia lá fora e ela ainda estava parada, no sofá, esperando-o. Antes eram apenas duas horas da tarde. Agora, eram seis e meia da noite.

O lábio inferior dela tremeu.

Não houve o bater da porta. Sequer houve o barulho irritante do telefone. O que acontecia? Onde Natsu estaria? Perguntas passavam sorrateiramente pela mente dela, fazendo o medo frio e escuro crescer em seu peito.

Ela não o poderia ter perdido.

Com este pensamento, e o cansaço de estar o esperando, ela acabou desmaiando.



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