Aprendizes De Exorcista escrita por Sra Rockwell


Capítulo 3
Começando a entender


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Desculpe a demora,tava super sem idéía...
Mas agora voltei com tudo e quero o apoio de vcs com os comentarios ok?
conversamos la em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187392/chapter/3

A garota seguiu de volta para casa completamente transtornada. Nenhum demônio nunca a atacou. Claro que hoje ela tivera muita sorte por John tê-la ajudado.

         No final, a conclusão a qual chegou , foi que ela precisava conversar com ele.

.........................................................................................................................................................

-Ótimo.- John disse carrancudo. –você falou muito mas não disse nada.

-Você sabe que eu sou neutro.- Meia-Noite disse.

-E o que isso quer dizer?- perguntou.

-Quer dizer que não tenho nada haver com esse mestiço.

-Ok, -John levantou-se.- Vou ter que investigar, mas ainda não sei por onde começar.

-Talvez as crianças das quais falou possam te ajudar. – sugeriu Meia-noite enquanto tragava seu charuto, deixando John irritado.

-Como você disse, são crianças. Não tem como me ajudar. – e assim saiu porta afora.

             Aquela música e todos aqueles mestiços o deixavam enojado. Meia-noite já tivera em lugares e em companhias melhores do que aquelas não é?

             Até o ar poluído da rua virou um ar puro, comparado ao da boate. Aquele cheiro de suor, bebida e cigarro já comprovava que nenhum ser humano muito normal entraria naquele lugar. Mais do que justificável, ele mesmo não era nem um pouco normal. John sempre achou que até seu rosto de aparência arrogante já delatava sua anormalidade. E depois de ouvir algumas palavras de sua boca a pessoa só teria mais certeza.

.........................................................................................................................................................

          No dia seguinte, por volta das 8 da noite, ouviu uma batida leve, porém ansiosa na porta.

          Mal abriu a porta direito, quando sentiu um corpo quente, pequeno e esbelto abraça-lo.

-John! – Angela respirou aliviada.

-Oque aconteceu?- ele perguntou enquanto sentavam a mesa. –Parece preocupada.

-Você tem que entender que eu não sei como isso aconteceu, certo?- ela passou as mãos pelo rosto nervosa. –Eu não sei como...

-Fale logo Angela. –disse ele calmamente.

-A lança... –ela piscou lentamente e respirou fundo. –A lança sumiu.

-Oque?! –John levantou-se e olhou-a incrédulo. –Como você deixou isso acontecer?!

-Não foi minha culpa!- Angela fechou os olhos e falou vagarosamente. –ela só desapareceu.

-Como isso aconteceu?- perguntou novamente mais controlado.

-Eu escondi a lança como você mandou,- começou.- Só que de uns dias para cá, eu venho sentindo que algo de ruim está se aproximando. Até que ontem, quando olhei no lugar onde a guardei ela não estava mais lá.

          Agora John estava equivocado. Primeiro, as crianças que ,ainda suspeitando, tinham seu mesmo dom. Depois e tal mestiço que queria  lança. E agora a dita cuja desaparece. Ele tinha quase certeza que tudo estava ligado, parecia tão obvio...

-Dodson.- ela atendeu o celular. –Oi Michael... – ela ouviu o tal.- estou na casa de um amigo...- mais uma pausa.- ...E Quando chegar dê comida ao meu gato ok? Já estou indo...- ela sorriu.- beijo tchau.

         John lutou com cada célula de seu corpo que o fazia ter vontade de perguntar quem era. Ele sabia muito bem que além de ser falta de educação(essa, no caso era o motivo mais relevante),aquilo não era da sua conta. Michael não seria um nome que ele esqueceria tao cedo.

          No entanto, a curiosidade foi maior.

-Então... Michael é o seu porteiro?- ele se sentiu um idiota. Que tipo de pergunta era aquela?

-Oh, não. Michael é...- ela buscou uma expressão em seu rosto, mas ele se encontrava compassivo, então continuou.- Ele é meu namorado.

           OK. Você é um completo idiota, ele pensou. Como deixou escapar as chances como se fossem fumaça? Enquanto se flagelava mentalmente, Angela o olhava esperando um comentário, quando ele de repente voltou a realidade.

-Tudo bem, vou ver o que posso fazer. Enquanto isso se perceber algo de anormal me avise.- ele foi um tanto frio na última frase.- Agora pode ir, seu namorado está esperando.

          Então era só isso? Ela viera lhe contar uma coisa tão importante e a conversa deles se resumiu a isso? Angela ficou um pouco incomodada com sua atitude, sabendo que aquele não era o John Constantine que ela conhecia.

-Até mais...John.- ela saiu fechando a porta com leve baque.

          Agora o exorcista realmente tinha que fazer alguma coisa. Mas o que?

.........................................................................................................................................................

-Ok, vou ligar.- ela decidiu depois de quase uma hora andando de um lado ao outro do quarto.

-Alô.- ela ouviu a voz que lhe faz dar um sobressalto. –Quem fala?

-Ah, oi.- ela respondeu sem jeito.- Sou eu, a garota que você salvou aquela noite,- ela continuou.- Você é John Constantine ,certo?

-Sim.- respondeu e em seguida disse amargo.- O que você quer?

-Disse que era para eu te procurar e...- ele a interrompeu.

-È bom você ter um bom motivo para ter me ligado garota, - ele disse mal humorado.- não tenho tempo para crianças.

          Ela ficou com vontade de retrucar, mas ficou quieta.

-Preciso falar com você,- ela disse por fim.- é sobre a lança.

         Ótimo. Pelo menos ele teria um assunto para se distrair.

-Ok, venha até a minha casa.- ele ditou o endereço.- Não demore.- e desligou.

           Ela respirou fundo e foi.

.........................................................................................................................................................

           O tempo que esperou a moça o fez se acalmar. Um bom tempo depois ouviu alguém bater na porta, mas estava sem animo para abri-la.

-Entre.

         Hoje a moça realmente parecia uma moça. Usava uma jeans escuro que desenhava suas pernas. Também usava um moletom azul claro, porém  de um tamanho adequado ao seu corpo. Os cabelos negros estavam soltos sobre os ombros.

-Sente-se.- John gesticulou. Ela sentou a sua frente.- O que você quer?

-Disse que era para mim procura-lo, então é isso que estou fazendo.- ela disse.- Posso começar?

-O que está esperando?- ironizou ele.

.......................................................................................................................................................

          Depois dela terminar, John confirmou a teoria de que as mulheres falam MUITO. A moça contou toda a sua vida, deixando ele com sono .Mas ele não quis interromper, já que precisava se distrair.

-Mas resumindo, -ela disse.- acho que posso ajuda-lo a encontrar a lança.

-Com sabe que a lança desapareceu?- ele perguntou surpreso.

-Eu te falei que tive um pressentimento...- ela se interrompeu. –Você não ouviu nada do que falei?!

-Claro que ouvi,- ele mentiu.- só não estava lembrando .

          Ele daria um tiro em si mesmo se tivesse que ouvir tudo aquilo novamente, então apenas perguntou.

-Como pode me ajudar...?

-Eu andei fazendo uma pesquisa, -disse.- e nas últimas semanas descobri 4 assassinatos muito parecidos. Todos aparentemente arquivados, já que ninguém conseguiu achar pistas concretas, além é claro, das sobrenaturais...

-Onde a lança entra nesta história?- perguntou com a sombrancelha arqueada.

-Eu estava chegando neste ponto quando me interrompeu.- falou.

-Desculpe, pode continuar.- ele levantou as mãos em sinal de rendição.

-A coincidência dos assassinatos é que quem morreu foram moças...-ela hesitou.-...moças aparentemente virgens. Que algum tempo antes de morrer registraram fortes indícios aos familiares que estavam sendo seduzidas por um homem misterioso que prometia fugir se casar com elas. Até que no noite da fuga, elas foram encontradas mortas em um terreno baldio, amarradas em postes, com o desenho de uma lança no corpo.

-Todas no mesmo dia?- ele perguntou.

-Sim, no dia em que esse cara prometeu fugir com elas. – disse.

             Ele pensou por um momento.

-O cara que está fazendo isso é um mestiço.

-Como sabe?- ela falou enquanto revirava sua mochila.

-E não é obvio?- retrucou.

-Pode ser...- disse levantando-se.- Eu já vou indo, amanhã venho aqui e nós continuamos ok?

           Constantine ficou surpreso.

-Quem te disse que estamos trabalhando juntos?- ele riu.- Eu não preciso de você garota.- e tomou um gole de sua bebida.

-Valquiria.

-Do que me chamou?

-Meu nome é Valquiria. –ela sorriu.- Até amanhã John.

           E saiu sem deixar ele responder.

           Ele riu sozinho, lembrando-se de Chass.

.........................................................................................................................................................

-Vamos logo Dean.- Sam falou pela décima vez.

-Você é um mala Sammy.- Dean retrucou.

-Tá, tá qualquer coisa, agora vamos.- ele entrou no Impala enquanto Dean dava um último  beijo na garçonete.

-Ainda temos muita estrada pela frente.- Sam bocejou.

-Garotas de Los Angeles, me aguardem!- Dean disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai?gostaram??
Se quiserem mais,lembrem do nosso trato: Comentarios =mais capitulos.
Assim eu sei que vcs estao lendo.
bjs e ate o proximo cap... (que depende de vcs)