O Aniversário Do Percy escrita por Letícia


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Eu sei que eu demorei... Desculpa...
Em compensação esse capítulo tá grande... (em comparação aos outros)
Esse capítulo é dedicado a Audy_Malfoy, que recomendou a fic! É, agora eu tenho uma recomendação!!! YEY!! Brigada!
Espero que gostem.



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Here comes the sun
Here comes the sun
And I say
It's all right

– Como assim ‘it’s all right’?? Tá TÃO não all right!!! – Meus deuses, a Annie tava tendo um troço ali – Inspira... Expira... Inspira... Expira... Inspira... Expira... – murmurava Annie enquanto inspirava profundamente.

Assim que umas meninas acabaram de cantar – filhas de Apolo e Afrodite, imagino eu – ele apareceu. Sim, ele com seus cabelos claros, sorriso brilhante. Seus 18 anos de idade e sua roupa esportiva. Isso mesmo. Apolo.

– Brigado por me ajudar na minha entrada meninas. – elas deram risinhos histéricos.

– Ah, fala sério... Ele não disse nada de mais! Aposto que se ele dissesse oi para elas, elas iriam rir do mesmo jeito! Que bom que você não é assim, né Annie?

Nada... Absolutamente nada foi o que eu obtive de resposta dela. Por quê? Porque ela estava olhando Apolo. Olhando é pouco! (N/Chris: Ela olhou pra ele por uns 5 segundos! | N/Percy: CINCO?? Isso tudo?? Achei que era uns 3!! Pera... Como você sabe disso? | N/Connor: Percy ciumentooo!)

– Né Annie? – disse mais alto (leia-se: berrei) enquanto dei uma cutucada nela com o cotovelo.

– Éééé! Ahaaaam! Claro, Percy! – aquela... aquela... Cara de Coruja mentirosa!

– E aí primo! – disse Apolo estendendo a mão para um ‘toca aqui’

E agora? Deixar ele no vácuo ou bater muito forte??

– Oi – disse de maneira fria, querendo que ele entendesse que eu estava matando-o mentalmente (E daí que a culpa não foi dele, se ele não tivesse vindo não teria distração pra Annie pra inicio de conversa). Bati na mão dele com toda minha força, mas ele não sentiu nada, e se sentiu não mostrou. Provavelmente a primeira opção.

Annabeth me deu uma cotovelada nada fraca nas costelas. É, vai ficar roxo.

– Então meu querido primo Apolo, o que me dá a honra de ter sua presença? – Perguntei para Apolo. Assim que terminei perguntei discretamente um melhorou silencioso pra Annie. Ela revirou os olhos.

– Ué, é o seu aniversário! – disse como se fosse obvio.

Fiquei esperando ele continuar... Mas ele não continuou.

– E...?

– E o que? – ele perguntou

– Como assim ‘e o que?’ E o resto dos motivos?

– Ué, é seu aniversário! – isso você já disse, esperto! – Isso já não é motivo suficiente?

– Deixe me ver... – disse sarcástico – NÃO.

Sabidinha começou a me cutucar. Fiz um gesto com a mão para ela parar e esperar.

– Por acaso você veio a poucas semanas no aniversário do Lee, SEU FILHO???

– Bem, não mas...

–Pois é, e você está aqui no meu aniversário? – cortei ele, já nervoso. Ele parecia estar se divertindo – Eu, filho de Poseidon – disse para deixar bem claro.

Nesse ponto ele estava se segurando uma gargalhada. Segurando muito mal, por sinal. Ele tem probleminhas. Sérios, sérios problemas. Eu acho que vou colocar o Tyson conversando com ele. Não que eu ache que meu irmão é um retardado nem nada, mas a maturidade deles era quase igual. Digo quase porque a do Tyson era maior.

Por falar nele, cadê o Tyson? Ótimo, logo quando eu preciso dele ele faz *puf* e desaparece.

– Esses heróis... – murmurou meu querido primo, com uma risadinha.

Lancei um olhar ‘Explique-se se não quiser morrer’. Eu sei que ele é imortal, tá? Mas é que eu não sei o olhar ‘Explique-se se não quiser que eu te mande temporariamente para o mundo inferior’. Bem, pelo menos não ainda. Apolo revirou os olhos.

– Tem razão, foi o Lee que salvou o mundo – disse sarcástico. Ah, é verdade tem o negócio de salvar o mundo e blá-blá-blá – Bem, pelo menos ele é bonito... – acrescentou baixinho, dizendo para si mesmo, não para todo mundo.

Pera aí, ele tá me chamando de feio??? Claro que eu não sou nenhum deus grego nem nada... Mas só porque eu não quis! (N/Grover: Não quero cortar seu barato nem nada, mas te ofereceram a imortalidade, não te deram a opção de virar um deus, isso é bem diferente. | N/Percy: Shhh... As duas ofertas te tornam imortal, detalhes a parte...)

– Na verdade foi o Percy que salvou o mundo – Quem mais diria isso sem ser o Tyson? Tyson, o inocente Tyson...

Aleluia ele apareceu! Eu virei para dizer algo como ‘Tem razão. Acho bom você explicar tudo o que aconteceu pra ele, quem sabe assim ele entende?’ e assim me livrar de Apolo, mas o que saiu foi:

– Pai?

Não, eu não sou um retardado que diz pai do nada. Meu pai (Poseidon para os desinformados) estava atrás de Tyson. Nem vou me dar ao trabalho de descrevê-lo porque se ele descobrir (bem provável) ele mudaria de forma só para eu ter que fazer tudo de novo... E ele acha isso engraçadíssimo. Vai entender...

– Filhão! – disse ele chegando (ignorando Apolo) e me abraçando. Aí ele viu Annie do meu lado – Norinha! – cumprimentou-a com a cabeça.

Ou a Annie estava com vergonha ou ela estava tentando morrer sem ar, porque ela ficou mais vermelha do que... que... Ah, uma coisa vermelha! Ela estava mais escura que vermelho, mais claro que vinho... bonina. (O que? Meu vocabulário é abrangente!)

Cores a parte, Apolo lançava um olhar divertido ao meu pai que retribuía com um ‘Não se atreva se não quiser que eu te mande temporariamente para o mundo inferior’. Ele tinha que me ensinar isso!

– Não esqueceu de cumprimentar alguém?

Nessa hora Apolo tirou uma mão das costas e ela estava com um fantoche de meia.

– É, eu, o Marvin – disse Apolo com uma voz esganiçada, fingindo ser a meia.

Tá, nada disso (que veio depois da pergunta de Apolo) aconteceu na realidade. Mas com uma imaginação fértil e TDA foi isso que veio na minha mente...

Voltando a realidade...

– Não, ninguém – meu pai respondeu de maneira grossa.

– E seu sobrinho favorito, Tio Popô? – Pelo jeito essa era a deixa do meu pai, porque Apolo mal disse ‘Tio Popô’ e ele passou os braços em volta do ombro do deus-sol e deu um sorriso maléfico que deu medo até em mim.

– Crianças – ele disse com o tom de voz alto. Beeem alto. É, ele berrou. Todos que estavam naquela área entre os chalés ouviram. Ou seja, todo mundo. Literalmente.

Com essa coisa toda de Apolo aqui, Apolo ali eu nem falei do lugar.

Pelo jeito a surpresa era a apresentação de uma banda, porque havia um palco no meio do ‘U’ (agora ‘O’) dos chalés. Meu banho deve ter demorado, afinal, ELES CONSTRUÍRAM UM PALCO!!! No palco tinha um microfone. Pelo jeito os instrumentos viriam depois. Logo em frente do palco tinha uma mesa com 3 cadeiras confortáveis. Provavelmente pra mim, Annie e meu pai. Em volta tinham longos bancos de madeira (provavelmente retirados do refeitório) para os outros campistas. E todo mundo tava lá, conversando, ajustando os últimos detalhes ou simplesmente sentados esperando a banda começar. (Tá... o que eu achava que seria o show de uma banda. Afinal, poderia ser só um cantor...).

– Crianças – repetiu ele (dessa vez mais baixo, graças aos deuses) mesmo já tendo a atenção de todos os campistas, que eram as crianças em questão. – Quais de vocês já aprenderam sobre a influência da lua nas marés? – Alguns campistas levantaram a mão, os mais velhos e os filhos de Atena. Eu também levantei a mão porque sabia, mas não entendia o ponto em que papai queria chegar... Na verdade todos pareciam confusos pela pergunta repentina. – E sobre eclipses? – Dessa vez quase todos os campistas que estudavam em escolas mortais e tinha mais de uns 11 anos levantaram a mão.

Pela expressão de Apolo pude perceber que tudo começou a fazer sentido pra ele. Mas logo depois de entender ele ficou desesperado. Pois é, tá aí uma coisa que eu nunca achei que veria. Apolo desesperado. Então parece que ele se lembrou quem ele era e deu um sorrisinho zombeteiro, mas tentou se livrar do braço do meu pai. Pelo jeito o braço não estava sobre os ombros de Apolo com uma intenção amigável. Na verdade era mais um tipo de prisão.

– Bem, alguns de vocês já conhecem o jeito mortal da história, mas a história real é a seguinte – continuou, ignorando os movimentos de Apolo que buscava a liberdade. - Zeus disse que eu sou muito impulsivo, sou bipolar, tenho tendências sádicas e blá-blá-blá. Enfim, por isso responsabilizou um deus ajuizado (pelo ponto de vista dele, eu não tenho essa qualidade. Sabe-se lá de onde ele tirou essa ideia insana) para ter um controle sobre os mares, para evitar desastres. Primeiro ele nomeou Atena, mas sentimos ódio um pelo outro, de maneira que não deu certo. Enfim, não vamos entrar em detalhes. Então ele escolheu Ártemis e a partir desse dia a lua tem influência nas marés. Nada contra Ártemis, mas eu não poderia ser controlado assim, afinal, eu sou Poseidon, rei dos mares! Então fui reclamar com Zeus... Encontrei isso – disse apontando para Apolo que deu seu melhor sorriso e imediatamente suspiros foram ouvidos. ¬¬ – no caminho. Isso começou a me irritar durante tooooodo caminho. Temos que concordar, isso é beeeeem irritante. – Apolo parou de tentar fugir por um momento para fazer uma cara de indignação. Revirei os olhos junto com meu pai – Enfim, no final de longos minutos de conversa com Zeus... – com isso ele quis dizer discussão – Ok, talvez longas horas, chegamos a um acordo. Ártemis poderia “controlar” – fez aspas com os dedos – o mar e em troca disso, de tempos em tempos eu poderia pedir pra ela me livrar disso – apontou novamente para Apolo.

Isso quer dizer que tecnicamente meu pai também faz os eclipses? *o*

– Para o caso do ‘Tio Popô’ – disse fazendo aspas com os dedos novamente e dando ênfase ao apelido – não ter explicado bem, vejam com seus próprios olhos.

Então meu pai começou a falar grego antigo extremamente rápido.

Assim que ele acabou um vulto pulou em cima de Apolo. Nota mental: Nunca, em hipótese nenhuma, NUNCA, chamar Poseidon de Tio Popô. Ou Popô. Para não arriscar, não usar nenhum apelido.

Bem nesse momento estava acontecendo um eclipse solar. É realmente lindo. Annabeth entrelaçou nossos dedos.

Ao fim do Eclipse Apolo estava amarrado a uma cadeira e Ártemis em pé ao seu lado. Espera... Se Ártemis estava aqui quer dizer que...

– Parabéns Cérebro de Plâncton.



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Notas finais do capítulo

O Lee que foi citado é o Lee Fletcher, personagem do Tio Rick. O apelido Tio Popô não fui eu que criei, eu vi em uns tumblrs de PJ (askdemigods, ipercy... Não sei quem criou exatamente).
Vou tentar postar o próximo mais rápido...



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