O Aniversário Do Percy escrita por Letícia


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, eu recebi 11 lindos reviews!! Muuuuuito obrigada mesmo, para cada pessoa que deixou eles.
Esse capítulo é dedicado às 3 pessoas que favoritaram a fic, mas como elas não deixaram reviews não sei quem foi... :
Bem, desculpe se demorei, é que ocorreram vários imprevistos.



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'– O que está acontecendo aqui? – perguntou o Tyson com seu rosto confuso.'

–Hum... – isso aí!!! Resposta realmente genial Perseu!

De repente a sua testa desfranziu. (essa palavra existe?)

–Aaaaaaah! – exclamou como se o mundo voltasse a fazer sentido – O mundo faz sentido novamente – disse baixinho, aliviado. Ele lê mentes ou o que?

– Anh? – ok, ‘Anh?’ não é a resposta mais adequada, eu devia ter dito algo como ‘ O que você quis dizer com isso meu querido irmão Tyson?’, mas eu havia acabado de acordar (leia-se: ser acordado) e estava com medo do que ele poderia pensar.

Agora vocês devem estar pensando ‘Nossa, que fofo, ele se preocupa se interferiu no fim da inocência do irmão...’ Ou não, né? Quem sou eu para dizer o que vocês pensam?

Mas não era bem por isso que eu estava preocupado. É que como o Tyson é inocente demaaaais, ele poderia dizer em alto e bom som no meio de todo mundo ‘Eu encontrei o Percy e a Annabeth hoje juntos na cama’ só porque estávamos em silêncio. É, o Tyson não gosta muito de silêncios... E não, ele não teria ideia do que ele fez de errado...

– Eu entendi o que aconteceu aqui – disse em um tom indecifrável.

– O que? – disse, temeroso.

– Bem, eu achei que chegando antes das 6 horas da manhã seria o primeiro a te dar parabéns hoje. Esperava te encontrar no 37º sono. – Bem, era a ideia do que eu faria, SABE ANNABETH??? – Mas vejo que a Annie não é filha de Atena à toa. Ela foi mais esperta e dormiu aqui de uma vez.

Bem, imagine a cor dos cabelos da Rachel. Nessa hora a Annie ficou mais vermelha que isso.

Mas eu não entendo porque, eu achei que seria algo pior. Ele só pensou que tínhamos dormido juntos e... Pera aí??? DORMIDO JUNTOS???

Assim que caiu a ficha (isso demorou um pouquiiiinho...) eu disse:

– Nã-nã... Be-em... É... – Ou melhor, tentei dizer, né? Hehehe

O Tyson não entendeu nada. Na verdade ninguém entendeu. Sinceramente, nem eu. Mas a mente inocente e santa do Tyson considera dormir como... bem, dormir. Mas se ele falasse isso para qualquer outra pessoa ela não iria pensar nisso. Com exceção, talvez, de Ártemis, que acha que eu sou um cavalheiro... E eu sou tá???

– Tyson, oi! Na verdade eu cheguei aqui as 5h30 para dar parabéns para ele, mas o Percy estava no 41º sono, não no 37º. Por isso eu tive que sussurrar em seu ouvido para ele acordar – SUSSURRAR??? – Mas pelo jeito ele deve ter confundido minha voz com um mosquito – MOSQUITO??? Claro, se mosquito for sinônimo de megafone... – e me deu uns tapinhas, como se tivesse espantando um inseto. E com esses tapinhas eu me desequilibrei e caí em cima dele. – Annabeth terminou em um fôlego só. – E isso tudo para ser a primeira a dar parabéns pra ele – acrescentou ela.

Nossa, como ela criou uma mentira plausível tão rápido? Se eu não tivesse vivenciado tudo aquilo eu iria acreditar nela... Será que ela já usou esse ‘talento’ comigo?? Hum...Teremos uma conversinha depois...

–Aaaaah! – disse Tyson – tendi.

E então ela simplesmente disse:

– Parabéns Cabeça de Alga. Nos vemos por aí – e foi embora.

Assim que ela saiu do quarto Tyson veio até mim e me deu um abraço de urso. Mentira, de Tiranossauro Rex. Se bem que os Tiranossauros Rex tinham braços minúsculos, então eles nem deviam abraçar com tanta força... Então seria um abraço de... ENFIM, ele me deu um abraço muito forte.

– Parabééééns!!!! – ele exclamou enquanto tentava me matar por falta de ar... Ou seja, me abraçava.

Eu bem que tentei dizer obrigado, mas saiu algo como:

– Gasp... arg... obrig... – e meu ar acabou.

– Eu até conheci muitos irmãos nas forjas, mas você continua sendo o meu favorito! - disse depois de me soltar.

Peguei ar e já ia agradecer, mas ele continuou:

– Até porque – ele estava mais pensando alto do que falando comigo... – nossas conversas são tipo ‘Afie mais do lado direito’, ‘Nossa, esta arma está maravilhosa’ ou ‘ Se fosse isso que eu fosse ver antes de morrer eu nem iria reclamar’. As vezes até ‘Me passa a manteiga de amendoim’.

Então ele me olhou com expectativa, como se esperasse minha fala. Mas o que se responde a isso???

– Anh... Brigado... – assim que disse isso ele abriu um sorriso – eu acho. – acrescentei baixinho.

– Bem, agora vamos ao seu presente... - meus olhos brilharam. Sem ser meu aniversário nem nada ele me deu aquele relógio/escudo super-hiper-ultra-mega foda.

Então ele pegou uma caixa no chão, que, por sinal, eu nem tinha reparado que estava lá, e me entregou. Eu murmurei um ‘valeu’ rapidamente e comecei a abrir meu presente cuidadosamente (leia-se: rasguei o papel de qualquer jeito e taquei em um canto qualquer do chão).

Dentro da caixa tinha um boné. De metal. Coloquei ele na cabeça. Ele era pesado. E quando eu digo pesado eu não estou exagerando. Mesmo. Forcei um sorriso.

– Bem, um dia desses eu vi você olhando o boné da Annie com um olhar de desejo. – Não sei se esse olhar era pro boné, mas acho melhor nem comentar. – Então resolvi fazer um boné pra você.

Fazer??? Porque ele não comprou, como alguém normal?

– Você deve estar se perguntando porque em vez de fazê-lo eu não comprei um. – Ele lê mentes!!! Eu estou falando! Só pode ser isso!!! – Mas eu acho que você não queria um boné comum. O da Annie por exemplo, deixa ela invisível. – Meu Zeus, será que isso é o que eu estou pensando? – Então tira esse boné da cabeça e aperta esse botão – disse apontando para um botão que tinha atrás do boné.

Ele. Fez. Um. Boné. Da. Invisibilidade. Pra. Mim??? Ou será que em vez disso ele se transforma em uma armadura completa? Explicaria o peso...

Morrendo de ansiedade segurei o boné com uma mão (e muito esforço) e com a outra apertei o botão. Esperei ansiosamente a transformação que estava acontecendo acabar.

– Tive essa ideia saindo do castelo do papai – ele disse de maneira animada.

Será que era um tridente então?

E então a transformação (finalmente) acabou.

Ai.

Meu.

Zeus.

Eu. Não. Acredito. Que. Era. Isso!!!

– Gostou?

– Unh... – Vocês não entendem a situação. Ele me deu um boné que se transforma em um peixe-pônei!! Ups... Convivência demais com o Tyson... O boné se transformava em um cavalo marinho! É!! UM CAVALO MARINHO!!!

Muito útil, realmente! No meio de uma luta meu adversário estaria com uma arma super poderosa, mas eu diria:

– Nada temerei! Eu tenho um boné... – nesse momento eu tiraria o boné (de 3204 toneladas) da minha cabeça – ...que se transforma em... – aí eu aperto o botão e nós ficamos uns 5 minutos em silêncio olhando para o boné/peixe-pônei esperando a transformação. E quando ela acabasse eu completaria - ... UM CAVALO MARINHO!!!!

Quem sabe meu adversário morre de tanto rir? É uma possibilidade plausível.

– Anh... brigado – digo, tentando soar grato (e falhando miseravelmente, só para constar).

Guardei a coisa no formato de peix-, CAVALO MARINHO, perto das minhas roupas e pegando uma camisa do acampamento e uma calça jeans.

Fui pro banheiro, escovei os dentes e tomei um banho, enquanto o Tyson fazia sabe-se lá o que.

Ao sair do banheiro (uns 45 minutos depois) o Tyson não estava mais no chalé. Ouvi umas batidas na porta. Ao abri-la vi Annie, só que dessa vez de cabelos presos e tênis. Ela me deu um selinho.

– Os campistas e eu fizemos uma surpresa para você, você vai gost-

Nessa hora ela foi interrompida por uma música que começou a tocar.

Annabeth ficou surpresa. Se ela não esperava isso, não fazia parte da surpresa só poderia significar uma coisa.

Esse aniversário será looooongo...



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Vou tentar postar o próximo o mais rápido que puder.
Beijos.